Paixão Extraterrestre escrita por Mrs Pattinson


Capítulo 2
Capítulo 1 - Caídos do Céu


Notas iniciais do capítulo

História bem louca que veio na minha mente durante as horas de insônia. Bom, espero que gostem e... Se gostarem:

Já sabem, é só COMENTAR. É tudo o que eu peço!

BOA LEITURA!


LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!



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Caídos do Céu  - POV Narrador:

-Olá, Mamãe! - cumprimentou Bella, assim que entrou pela porta do enorme laboratório que tanto amava - Olá, meus cientistas favoritos! - disse aos amigos de trabalho de Esme.

Encantados com a doçura da garota, era quase impossível não parar o que estavam fazendo e observar o sorriso alegre de Isabella, que caminhava elegantemente em direção á mãe.

-Olá, querida - respondeu Esme á filha, assim que a mesma se aproximou - Como foi a escola?

-Normal. Na verdade muito chata... - respondeu -  Não vejo a hora de terminar logo o último ano e partir para a Faculdade de Astronomia - explicou melhor, ao perceber o olhar reprovador da mãe, que tranquilizou-se logo em seguida.

Isabella Swan podia ter apenas seus 17 anos, mas ao contrário de muitos da sua idade, não era festeira, bebedeira e muito menos passava pela famosa "Fase da Rebeldia". Não, muito pelo contrário,era considerada por todos que realmente a conheciam como a garota perfeita: Amada, culta, educada e com um futuro, literalmente, radiante pela frente. Desde pequena sempre dizia:

"Quando eu crescer, quero ser a como a mamãe. Quero ser 'Dona do Céu', observar as estrelas e estudar os mundos."

E era esse o caminho que, com muito orgulho, ela pretendia seguir. Era a mais nova dos três filhos prodígio da famosa astrônoma e cientista Esme Swan. Alice, que tinha 25 e Emmett com 27, já haviam se formado e hoje trabalhavam com a mãe no laboratório secreto da Área 51, sim ela existe, se é isso que você está se perguntando.

A pequenina Alice trabalhava como cientista junto com Esme. Porém seu verdadeiro e maior sonho era ser da área forense, estudar o corpo de um "ser de outro mundo", mas desistiu disso a muito tempo, não queria ser tachada de louca mais uma vez. Já Emmett, aquele crianção em corpo de homem, era tenente-coronel e trabalhava num setor bem diferente do da mãe. A única que pretendia seguir os mesmos passos maternos era Bella. A Futura astrônoma.

-Então não devia estar aqui, e sim em casa.Estudando. No seu quarto - continuou Esme, sem tirar os olhos da prancheta amontoada de papéis que tinha em mãos.

-Sabe... a rotina: Casa, escola, casa, escola... Escola, casa, escola, casa não é muito legal. Portanto, sim eu pretendo ficar pelo menos um pouquinho aqui com a minha querida mãezinha - respondeu a morena, piscando teatralmente seus olhos castanhos para a mãe. Que riu, ao ver aquela mania que sua caçula nunca havia perdido.

-Se um dos militares te descobrir aqui provavelmente serei seriamente advertida. Ainda bem que todos aqui somos amigos - a astrônoma verbalizou os pensamentos que a preocupavam, ela sabia que sua filha era a garota mais responsável que conhecia, nunca precisou obrigá-la a estudar, fazia isso por si só.

-Afinal, como você sempre consegue entrar aqui com tanta facilidade? - perguntou uma voz de sinos bem atrás de si.

-Alice! - ela cantarolou, pulando no pescoço da irmã, que mesmo mais velha, era alguns centímetros mais baixa que Isabella.

No mesmo momento em que Bella ouviu a pergunta curiosa de sua irmã, lembrou-se de Jacob. Ele era jovem, talvez apenas 3 anos mais velho que ela, havia acabado de se tornar soldado da força militar americana. E para a sorte dela, ele era filho de Billy Black, um velho amigo do seu pai, o falecido Charlie. Costumavam brincar juntos quando eram menores, e ela sempre soube da "quedinha" que Jake nutria por ela.

Sempre que podia, ele quebrava um galho por sua querida amiga de infância. Que o retribuía com um beijo no rosto, um grande sorriso e um: "Fico te devendo essa".

-Tenho os meus contatos - foi tudo o que Bella respondeu, com pequeno sorriso sapeca no rosto, ato que não passou despercebido por sua atual interlocutora.

Por onde passava, Isabella Swan marcava presença. Não apenas por ser filha de uma das mulheres mais ricas e famosas de Carson City - Nevada, mas também por ter herdado grande parte da beleza da mãe e da irmã, por sua postura, educação e simpatia. Apenas ela própria não percebia o poder de sua beleza e o quão exótica sua aparência era. Pele alva, olhos castanhos que mais pareciam chocolate derretido, cabelos cor de mogno e o rubor natural de suas bochechas. Era de fazer qualquer um suspirar.

-Então, o que está fazendo? - indagou, após espiar, com um levantar de olhos e de modo nada discreto, a prancheta da mãe jogada em cima de um dos muitos balcões de mármore dali. 

Estranhou o fato de sua mãe não repreendê-la por sua curiosidade em excesso. Viu-a, na verdade, sentada em frente a uma mesa, encarando seriamente um grande monitor verde que mostrava uma linha girando dentro de um circulo. Um radar militar, percebeu ela.

Esme olhava para o radar com os olhos vidrados, como se fazendo aquilo sua preocupação com o que estava vendo se dissipasse ao menos um pouco. Vendo-a daquele jeito, Alice e Bella também se preocuparam.

-Mãe? - dessa vez quem a chamou foi a filha mais velha.

-Sim? - perguntou com a expressão ainda distraída.

-Você parece preocupada com algo... O que é? - perguntou Bella, sempre muito perceptiva.

Porém não ouve tempo para respostas. De repente, um alarme vermelho pendurado na parede da enorme sala começou a brilhar e tocar uma campainha ensurdecedora. Porém ao contrário do que Bella esperava acontecer, todos se mantiveram calmos e tudo o que fizeram foi sair á passos rápidos dali. Permanecendo apenas as três damas.

Alice sabia o que aquele alarme significava, porém também sabia que agora deveria se manter calma e fingir para a irmã que nada fora do comum estava acontecendo.

Esme logo tratou de correr até um botão instalado na parede e apertá-lo, fazendo imediatamente o alarme exagerado parar de tocar.

-Hum... não é nada - respondeu, dando um sorriso falso que não enganou em nada sua caçula - Bella vá indo para o seu carro, já estamos de saída. Alice vá chamar Emmett e pergunte se ele não vai querer uma carona conosco - comandou a mãe com a voz firme, nenhuma das duas se atreveu a fazer nenhuma outra pergunta, elas sabiam que a mãe na as responderia.

Porém antes de dar as costas e sair, Isabella não pode deixar de notar o olhar cúmplice que ambas as mulheres, Esme e Alice, trocaram, deixando-a ainda mais intrigada e um tanto ofendida por sua mãe estar excluindo-a de algo que ainda não sabia, mas que com toda certeza iria descobrir.

[...]

Emmett e Alice permaneciam calados e aparentemente calmos, sentados no banco traseiro do carro. Porém por dentro estavam uma pilha de nervos. Não era possível que aquilo estava realmente acontecendo!

-Mãe, por favor, eu preciso saber o que está acontecendo... - pediu Bella, mais uma vez, já perdendo quase toda a paciência que lhe restava. Estava prestes a chorar de tanta raiva que sentia, esse era um de seus defeitos.

-Acalme-se, minha filha - respondeu Esme calmamente, ignorando o fato de sua filha estar visivelmente alterada - Infelizmente, mesmo você fazendo toda essa birra, eu não posso te contar o que está acontecendo. Não é nada demais.

Toda a passividade de sua mãe só deixava a garota ainda mais impaciente.

-Certo... Então quer dizer que um alarme vermelho praticamente gritando "Perigo" significa que nada de mais está acontecendo?! - retrucou - Não vou cair nessa, sinto muito.

-Emmett, Alice... vocês sabem de algo? - apelou para seus irmãos, fazendo uma carinha que derretia os corações de manteiga de ambos.

-Nem pensem em falar algo - interrompeu Esme sem tirar os olhos da estrada, antes que algum dos dois pisasse na bola. Todos apenas deram de ombros. 

Já havia anoitecido e aquela estrada sempre dava um frio na espinha de Bella, não seria ela a continuar a discussão e adicionar mais um problema á sua cabeça, por isso apenas manteve-se calada.

O silêncio incômodo de uma pós-discussão fez-se presente no carro. Estavam quase no último quilômetro da estrada que isolava a "famosa" Área 51, quando uma luz de extremo brilho forçou Esme a pisar repentinamente no freio. Logo depois houve um estrondo, que na verdade mais pareceu um terremoto, e que provavelmente foi sentido á milhas dali. Sacudiu até mesmo o carro.

-Estão todos bem? - todos afirmaram com a cabeça, incapazes de proferir palavras.

-Oh, Meu Deus! - berrou Alice - O que é aquilo?! - a mesma apontou para o grande espaço livre coberto apenas por gramíneas à margem da pista.

Era um disco, um disco gigantesco, media provavelmente 50 metros de diâmetro, revestido totalmente por metal e em seu centro havia uma também gigantesca cabine em formato de um "U" achatado.

-Oh, Deus! - repetiu Bella - Então era isso que vocês escondiam. Uma invasão alienígena. Como conseguiram se manter tão calmos quando sabiam que a terra seria invadida?! Deus! Com toda certeza isso não é algo do nosso cotidiano!

-Fomos treinados especialmente para isso - respondeu Emmett - Eu só não sei é como você está tão calma...

-E eu só não sei o que ainda estou fazendo aqui. Vamos até lá, rápido! - sugeriu ela, estranhamente empolgada.

-Ficou maluca! - Esme que se até agora se mantinha calada, manifestou-se - Os militares são quem cuidam disso. Daremos meia volta e avisaremos á eles, se é que já não estão á caminho daqui...

-O que?! - berrou Bella - Você é a astrônoma, não devia estar tão curiosa quanto eu para saber o que há la dentro?

-Somos astrônoma, não suicida!

-Pode ser que eles não queiram fazer mal... - sugeriu Alice, também curiosa.

-Pois então eu serei a suicida - disse antes de abrir a porta e sair correndo em direção ao objeto. Pode ouvir os gritos de sua família atrás de si, mas não deu ouvidos. Sua curiosidade, que no momento estava mais para um defeito, falou mais alto e ela continuou a correr. Ela sabia que eles demorariam para alcançá-la, talvez Alice conseguisse, a baixinha corria como um guepardo. 

Quando chegou ainda mais perto, não conseguia acreditar... Era mesmo um ÓVNI, de tão perto parecia ainda maior. Sentiu suas mãos suarem, seu coração palpitar, suas pupilas dilatarem e uma gota de suor escorrer por sua testa. Seriam esses os efeitos de estar na presença de algo que poderia mudar toda a sua vida, ou seria algum aviso que essa era sua última chance para voltar atrás?

-Isabella Marie Swan! - reconheceu a voz raivosa do irmão - Nem pense em dar mais um único passo! Ouviu bem?!

-Bella! Volte já aqui, mocinha! - dessa vez foi sua mãe quem gritou.

Ela sabia que havia ido longe de mais e que, se sobrevivesse, estaria em sérios apuros. Mas... quem está na chuva é para se molhar, não é mesmo?

Deu apenas mais um passo. E no exato momento em que o fez uma grande porta se abriu bem em frente ao lugar onde ela estava em pé. Uma fumaça branca, que se assemelhava muito á gelo seco, espalhou-se á seus pés. Sentiu uma pequena vertigem a tomar, mas logo tratou de ignorá-la. Dentro da nave era um breu, tudo escuro. Tudo o que conseguiu ver foi uma forma negra destacada no escuro. O perfil se assemelhavam exatamente ao corpo de um homem adulto.

Porém o rosto do ser no pode ser revelado, ele apontou uma arma a pequena garota e, sem hesitar, atirou. Já Bella, sentiu uma dor aguda em seu pescoço, sua primeira reação foi tirar o objeto preso á seu pescoço. Como o restante de consciência que lhe restava, pode ver um pequeno frasco com uma minúscula agulha na ponta, de onde pingava um líquido transparente.

Sua visão ficou turva, sentiu seu coração vacilar uma batida e todo seu corpo se relaxar, fazendo-a cair em direção ao chão de terra.

Foi tudo o que sentiu antes de tudo apagar e braços frios e firmes pegarem-na no colo. Ela sabia apenas de uma coisa: não eram os braços de seu irmão.

 


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Mereço comentários??

Eu sei que ta bem curtinho, mas o próximo capítulo já está QUASE pronto e eu tentarei postar o mais rápido possível...

Lembrem-se: Uma escritora feliz é uma escritora inspirada :D

Bjinhos e até o próximo ♥