Under Heaven. escrita por Poodeem


Capítulo 1
Capítulo 1 - Oito pilares.




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" A mentira é a sua especialidade, irmão. "

Em uma era há muito tempo esquecida, começaria, o fim de uma das maiores guerras travadas até aqueles tempos remotos. Um dos nomes mais promissor seria o do clã Nashi, que junto com os Maskyamatesus, enfrentavam os resistentes Gekko’s. Após exatos dezoito anos de confrontos violentos que devastavam cenários por todo o continente, os Gekko’s, se pegavam perdidos, em uma situação na qual não teriam outra saída. Os oito lideres do clã se uniram em um momento de desespero, para poderem trazer Tsuki, a deusa da lua, e assim, juntos dela, foram capazes de derrotarem ambos os clãs que os enfrentavam, desse modo, conseguiram impor respeito, e virarem uma lenda temida por todos, porém, Tsuki, não poderia viver nesse mundo, com seu corpo espiritual, e deveria tomar um corpo humano, para se manter viva, seu trato, foi que eles descem o filho puro de alguma Jinsei, que são as mulheres que descendem de deuses. Desse modo, o conselho tomou a decisão de entregar o filho de um dos líderes do clã, porém, isso foi impedido pelos oitos líderes, que novamente, juntos, selaram a deusa em três colares, cada colar, com uma parte do poder da deusa. Esses colares foram primeiramente, entregues á Hangetsu, Mangetsu e Mikadzuki, que futuramente, morriam, deixando os colares para os três filhos do escolhido, que sempre caberia a ser chamado de “Mangetsu”, ou a reencarnação dele, assim se dizia.


Entretanto, Tamashi possuía uma mente mais aberta, ele via as coisas de uma forma diferente, tudo que ele temia... Ele destruía, no dia da reunião entre os oito líderes, para escolherem o Mangetsu , o escolhido entre os três, seria Heise, seu irmão mais velho, então, não conformado, Tamashi travou uma batalha feroz contra seu irmão, a luta se estendeu por quatro horas, até o irmão mais novo de ambos aparecer, Senshi, era o mais calmo e dócil entre os dois, forçou Tamashi a desistir da luta, se unindo junto de Heise. Vendo que já não teria mais chance contra dois terços do poder auge do clã, ele desistiu e se curvou perante Heise, mas, seu olhar não !
Heise – Tamashi ! ; Vociferava o garoto, sobre as escadas, vendo ambos seus irmãos, no salão do castelo, porém, um caído sobre o piso gélido.
Do lado do seu irmão caído, Tamashi olharia para Heise, com um olhar sereno e gentil, sua direita empunhava o colar do irmão, e dela escorria sangue. Em meio a um pequeno sorriso, o garoto de cabelos claros, ia se desfazendo como uma fumaça em meio ao extenso salão. 
Sem muito esperar e ligar para fuga do seu irmão, Heise desceu as escadas com enorme pressa, chegando a seu irmão, se ajoelhando em seu lado o pegando em seu colo, já morto com uma enorme ferida em seu peito. Em alguns minutos juntos a Senshi, Heise se levantaria olhando para o sangue do seu irmão em suas mãos, fechando o punho direito, o colocando em seu peito.

Lucano – Kuku, kukuku Você simplesmente arrancou o coração do seu próprio irmão? ; Em meio a alguns sorrisos insanos, o homem com a face enfaixada dizia sentado no gramado ralo, escorando em uma arvore qualquer, enquanto ouvia Tamashi contar a história do Clã Gekko.
Tamashi caminhava com calma para perto de uma pedra, vestia apenas sua calça e sua camisa, o restante estaria colocado no gramado próximo ao lago, pingaria água de suas mãos, e ele ficava a olhar para o colar que teria a algum tempo roubado, logo, o colocaria no pescoço, o colar parecia não reagir a ele, e ficaria escuro. – Kukuku, parece que não lhe serve para nada.
Tamashi – Por enquanto. ; O menino olhava para Lucano, com o mesmo olhar de sempre. – Agora, vá, por ora, faça o que lhe pedi.
Lucano – Com muito prazer, estarei de volta, ao entardecer, kukuku... ; Ele logo se levantaria, saltando para cima de uma arvore, pulando entre as mais próximas, em uma velocidade razoável. Após algumas horas, ele já estaria próximo a uma casa pequena, em meio a enorme floresta, pararia próximo a porta, ainda que de olhos vendados, conseguia se locomover muito bem. – Cras, preciso da sua ajuda !

Samui – Você é um idiota! ; Falaria dando um tapa em seu próprio rosto, negando com a cabeça,
Reddo – Eu idiota? Olha o que você fez, babaca! ; Seguraria o garoto pela gola de sua camisa, armando o braço, fechando o punho.
“Já chega !” Uma voz ecoava dentro do salão, a onde estariam os dois, Reddo soltaria seu irmão, olhando para a porta principal, faria o mesmo Samui, vendo elas se abrirem, e entra um jovem com um sobretudo negro, com diversos detalhes amarelados, em suas madeixas loiras, se exaltavam orelhas pontiagudas, mais pareciam duas antenas amareladas, seu rosto mostraria três riscos em cada bochecha, como se fossem marcas de bigodes de um gato.
Reddo – Ah, é o Shokku.
Denki – Bom dia, hehe.
Samui – Me assustou cara, achei que era alguém malvado e tal. ; Dizia brincando o garoto, e logo receberia o soco do lado da face, Reddo ria vendo o garoto cair no chão após acertar o soco.
Reddo – Há !
Denki ficaria fitando uma pilastra por alguns segundos, até dar um pequeno sorriso, voltando a interagir com os outros dois, que após alguns minutos, entraria na sala Heise.
Heise – Bom dia. ; Dizia ele caminhando para a enorme mesa, aonde todos os outros três iam acompanhando ele, e se sentavam próximos a ponta. – Bom, o Clã Yue, e o Clã Tenshi fizeram um tratado de união conosco e os... ; Heise era interrompido por Denki, que logo tomava a vez.
Denki – A onde estão todos os outros?
Heise – Não é importante, todos já estão a par dos assuntos.
Denki – Mas hoje faz sete meses então temos...
Heise – Eu já rezei pelo meu irmão, não se preocupe ; Ele se levantava voltando a caminhar para a porta na qual teria entrado – Você tem o dia livre, até mais.
Todos os três se levantavam, porém Denki prosseguia parado olhando para a mesma pilastra, enquanto os dois irmãos iam caminhando para a saída ele murmurava – Hum, interessante...

Após sete meses, a falta de Senshi dentro do clã, era apenas sentimental, porém, a falta de dois colares, era preocupante para os oitos líderes.
Diliges – Heise ! Os colares devem ser resgatados o quanto antes, foram setes meses, seu irmão já deve ter achado um modo de usa-lo ! ; Dizia a mulher com autoridade, ficando em pé, dando socos na mesa com os punhos fechados. Heise apenas a fitava, seu olhar rude era mantido sempre durante as reuniões.
Heise – Não, ele não encontrou, afinal, se o colar não reconhece a alma escolhida, ele não irá funcionar, existe apenas um modo, e ele não iria...
Coin – Espero que tenha razão, Heise, o conselho irá se retirar. Tome providencias.
Todos se levantavam, e iam caminhando para a porta principal, Heise, saia para a porta contrária, a de onde sempre viria.
Samui – Heise ! A lista, com o nome de todos os membros e especifica...
Heise – Deixe na mesa, eu logo irei ver. ; Falaria passando pela porta, enquanto Samui apenas obedeceria, colocando-as sobre a mesa, após a saída de todos do salão, entraria um dos guardas, ficando em pé próximo a saída.
Após alguns minutos de silêncio, ele ouviria uma pedra quicando no chão, até bater em uma das paredes, se viraria armando sua espada, olhando os lados com cuidado.
Guarda – Intrepidus ! ; Ele dizia, fazendo uma pequena aura subir a sua lâmina, inútil, por ser um pouco tarde, uma mão gélida tocava sua boca, e apertava a cabeça dele entre seu peito. Logo em seu ouvido, ele ouvia o sussurro – Não se mova. – Ele olharia apavorado para a mão que lhe afogava em medo, teria unhas cumpridas em um tom sangue, com calma, ele soltaria sua espada, do lado do seu pescoço roçaria uma unha, e novamente voltava a sussurrar – Eu poderia te matar agora, com calma, sem dor, e em silêncio, mas eu não irei... – O jovem guarda, suspirava entre os dedos macios dela, e logo arregalaria seus olhos, sentindo a unha da garota perfurar seu pescoço, tentaria soltar um grito, mas era abafado pela mão dela, ele apenas reviraria os olhos, escorrendo pelo corpo dela, até cair já sem vida no chão.
Kasai – Odeio mortes simples... ; Ela falaria caminhando para perto da mesa, aonde pegaria a lista, e sorriria – Não evitou a morte dele... – A ruiva ainda sorria e iria caminhando com calma para a porta da saída.
Denki - ... Acha que vou te deixar sair? ; Dizia o garoto sentado no lustre, a menina se viraria e logo negaria com a cabeça, enquanto os olhos dele iam embaçando aos pouco.
Kasai – Não, eu sei que não – Ela colocaria um de seus Tantos no pescoço dele, aproximando seus lábios da orelha pontiaguda do garoto, mordiscando ali. – Você é tão bonitinho! – Ela dizia rindo, enquanto girava o Tanto, se preparando para mata-lo em apenas um golpe. Denki forçaria seus braços, mas não conseguiria se mover muito menos falar, antes de conseguir soltar um pequeno gemido, a arma da menina, se cravaria no pescoço dele, e ele logo soltaria um enorme grito, de dor, abriria seus olhos, e levaria sua mão na ferida, que sequer existia, a menina já teria escapado.
Denki – Mas como... Esse truque, Brujah, você me paga !
 


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Notas finais do capítulo

Diliges: Líder do clã Scipione, é uma das Oito líderes dos Gekko, seu temperamento explosivo é um problema nas reuniões, mas em uma batalha, você jamais irá querer enfrenta-la, o poder cura dos Scipiones são excepcionalmente bons, pode ter certeza, para derrubar um desse, tem que realmente ter força.

Coin: Líder do clã Lupi, é um dos Oito líderes dos Gekko, calmo e compreensivo, mas em uma batalha, selvagem e brutal. Lupis em lutas são desorganizados, porém, caso ele te agarre, você certamente irá perder algum membro, torça para que não seja sua cabeça.

Intrepidus: (Sem medo) Essa técnica, é usada com facilidade, basta ter controle sobre a sua aura, e a colocar em sua arma, fazendo isso, aumenta a chance estraçalhar seu oponente no primeiro golpe.

Brujah: Uma raça de vampiros muito rara atualmente, são cautelosos e cuidados, suas especialidades são mortes silenciosas, suas habilidades são principalmente feitas para isso. Mais será descoberto ao decorrer da Ficção.



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