Uzumaki Narue - O Poder Do Conhecimento escrita por Yoru


Capítulo 11
Novo Inimigo Parte 2(FINAL)


Notas iniciais do capítulo

Yo! Gente, eu ia postar Ontem mas a Net aqui em casa nõ tava pegando. Sério. Quase surtei.
Enfim, desculpem pela luta que tá uma merda. Eu sou ruim mesmo em fazer isso. Mas, mesmo assim, espero que gostem ^^

Boa Leitura!



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Capitulo 10 – Novo Inimigo Parte 2

No capitulo anterior...

--KAIZA... SENSEI!

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Um riso ecoou pela clareira próxima ao rio. O riso era frio, e fez Narue ter um arrepio na espinha.

--Sim, Narue-chan?

A voz veio de trás deles. Narue se virou rapidamente, com os olhos faiscando de raiva para o sensei.

--Por que... –ela começou a dizer, com a voz tremendo pela raiva que ela tentava reprimir. –Por que você machucou o Kirito? Ele é seu aluno...

--Kirito... –ele olhou para o aluno com desgosto nos olhos castanhos. –Ele é seu amigo, não é? Amigo de um demônio...

A raiva de Narue rapidamente foi substituída pelo medo. Com os olhos arregalados, ela olhou para o sensei, suando frio.

--C... Cale a boca... –pediu, fracamente.

--Oh... Você ainda não contou para eles? Haha... –riu ele, com os olhos brilhando cinicamente. –Como será que eles reagirão, sabendo que você mentiu para eles esse tempo todo...?

--CALA A BOCA! –gritou Narue, sentindo o pânico.

--Mentindo...? Narue-chan... Do que ele está falando? –perguntou Aoi, preocupada.

--Ele... Ele... –Narue balbuciou, olhando para a amiga com medo. –Eu não... Posso falar...

Eu não quero que eles saibam... Pensou ela, fechando os olhos com força.

--Não feche os olhos em uma batalha! –exclamou Kaiza, aparecendo na frente de Narue dando um soco em seu abdômen.

Narue, pega de surpresa, sentiu o ar escapar de seus pulmões, e foi joga para pra trás. Para longe.

Ela tentou se levantar, mas apenas conseguiu ficar de joelhos, tentando respirando desregulamente. Tossiu uma massa de sangue no chão.

Mas esse era só o começo.

Sem esperar ela se recuperar, Kaiza desferiu um chute contra sua face, que a fez rolar para trás.

Estava caída de barriga no chão, tentando de levantar, tremendo, quando sentiu o pé de Kaiza em sua cabeça. Ele esfregou seu rosto no chão com a sola dos sapatos e riu.

--Eu vou matar você, então matar seus amigos. –seus olhos brilharam, alucinados. –Sua morte será a primeira... –ele tirou o pé de sua cabeça e se ajoelhou ao seu lado, fazendo com que sua voz chegasse só a seus ouvidos. –Pirralha Kyuubi.

Narue se enrijeceu com o apelido e fechou a mão em punho, tremendo de raiva.

--E você não pode fazer nada. Afinal, a morte deles será por sua culpa... Por que vocês falharam no meu teste. –ele sorriu, sadicamente. –Mas eu gostei. Sua falha significa que eu posso mata-los... Algo que quero fazer a anos. As doze anos atrás. Entende, pirralha?

Narue sentia o sangue latejar em sua cabeça, em quanto ouvia suas palavras. Kaiza-sensei a odiava, como todos os outros. Essa seria a causa da morte das pessoas que mais confiou. Lagrimas surgiram nos olhos de Narue.

Eu não posso deixar isso acontecer... Chorou ela. De jeito nenhum.

Ela começou a levantar, e Kaiza novamente a chutou. Ela caiu novamente, a alguns metros. Sua cabeça sangrava com um corte profundo, e sua boca parecia um mar de sangue. Suas roupas estavam surradas e um pouco rasgadas, mas, mesmo assim ela se levantou antes que Kaiza andasse até ela. Encarou-o, com os olhos brilhando de ódio.

Kirito e Aoi olhavam para aquilo com horror nos olhos, mas não podiam se mexer. Algo os impedia de fazer qualquer coisa. Um medo tão cortante de eles sentiam que iriam morrer se mexessem-se.

Kaiza, no entanto, sorriu e socou-a no queixo. Ela caiu – outra vez – e, novamente, se levantou.

Isso seguiu por algumas horas. Kaiza batia nela, e ela era jogada longe e se levantava, arfando, tossindo sangue e olhos brilhando de ódio.

Kaiza pegou-a pelo pescoço, sem paciência, e a ergueu acima dele.

--Por que continua levantando, hã? –ele jogou-a longe, quando ela não respondeu. Ela caiu em uma pilha de pedras, soltando um gemido de dor fraco. –Hã? Diga-me! –ele chutou-a no estomago, contra as pedras, ela trincou os dentes pela dor, mas não respondeu. –ME DIGA!

Ele puxou-a pela camisa e jogou para o outro lado, fazendo com que ela aterrissasse próxima a Kirito e Aoi.

Ele começou a andar na sua direção e ela se levantou, com o braço caído, provavelmente quebrado, encharcada de sangue, olhando-o com os olhos brilhando com ódio novamente.

--ME DIGA! –ele tentou soca-la, mas se surpreendeu quando sentiu um punho bloqueando o ataque. –O... O que?

--Eu me levanto... Porque em quanto eu estiver de pé, você não vai matar Aoi e Kirito. –a voz dela era fria como gelo. –Você não vai machucar aqueles com que me importo. Eu não vou deixar... Eu não vou deixar você machuca-los... Eu não vou deixar.

Em quanto ela dizia isso, um Chakra vermelho e estranho saia de seu corpo. Seus olhos brilharam vermelhos. Seus ‘bigodes’ se tornaram mais definidos. Suas garras cresceram. Uma intenção assassina percorreu todo o campo.

--Eu não vou deixar você machucar minha matilha. –a voz bestial da raposa soou. – Ninguém machuca meu kit.

(N/A: Não resisti. Eu sempre leio fanfics de Naruto em inglês, e Kurama chama ele de ‘kit’. Deve ser algo como ‘filhote’, eu não tenho ideia, mas acho Kawaii, então a Kyuubi vai chama-la assim, ok?)

No segundo seguinte, eles estavam do outro lado do campo. Kaiza tinha um braço  arrancado, isso sangrava muito. A boca vasava sangue. Narue enfiou o braço por seu peito num golpe rápido e ele caiu no chão.

Logo em seguida, virou uma poça de sangue.

--Eu devia saber. –murmurou Narue, voltando ao normal. –Um clone de sangue. Ele não usava seu montante...

Ela voltou andando, tremula, até seus parceiros.

--V... Você matou ele? –perguntou Kirito, com a voz tremendo.

--Não, era um clone de sangue. –falou a menina, também tremula.

--Narue-chan... Que poder foi aquele? –perguntou Aoi. Ela estava pálida. Seus olhos eram completamente assustados.

--Aquilo... –Narue hesitou, vendo o olhar assustado de Aoi. –Eu... Eu...

Ela abaixou o olhar. Ainda não conseguia dizer a eles.

--Tsc, tsc, tsc... Ainda não pode dizer, Narue-chan? –perguntou uma voz debochada atrás dela.

Narue se virou rápido, e deu de cara com Kaiza, que segurava seu montante apontado para a garganta da menina. Ela engoliu em seco, sentindo o medo se apossar dela. A dor já era algo em segundo plano, especialmente com seus ferimentos sendo curados tão rapidamente pela raposa.

--É por isso... –ele apertou mais o montante contra a garganta da menina, que recuou para não se cortar. –Que você vai morrer. É por sua causa que todos vocês falharam. Narue-chan, eu estou muito decepcionado. Você não pode falar para seus amigos, o que você é? Você precisa se preocupar tanto com a rejeição?

Narue sentiu que estava chorando.

As lagrimas caiam por seus olhos, até o chão. Ela tremia, soluçando.

Ela estava com medo.

Com medo de morrer.

Com medo de ser rejeitada.

Com medo que Aoi a odiasse.

Com medo que Kirito a odiasse.

Com medo que seus amigos morressem.

Ela tinha o mais puro medo. Essa era sua emoção principal. O medo ocupava totalmente sua mente.

--Adeus, Narue-chan. –falou Kaiza, levantando a espada para dar o golpe final. –Se ao menos você tivesse dito...

Narue fechou os olhos para não ver isso. Ouviu o metal cortar o ar e...

Ela esperou sentir a dor que terminaria sua vida. Mas ela não chegou. Ouviu os som do metal batendo no chão. Abriu os olhos e encontrou Kirito segurando a mão de Kaiza com o braço bom.  Ele tinha pressionado o ponto de circulação sanguínea, o que fez com que Kaiza soltasse a espada.

--Eu não ligo para o segredo de Narue-chan. –rosnou o ruivo, com um olhar de pura raiva. –Ela vai nos dizer quando estiver pronta.

--Isso mesmo. –concordou Aoi, abraçando a menina mais nova pelas costas. –Narue-chan é parte da nossa equipe. Ela vai nos dizer tudo o que for importante quando for a hora certa.

Kaiza olhou para os outros dois com um sorriso.

--Pretendem salvar essa garota, mesmo sabendo que ela tem um poder, um poder perigoso e nunca disse a vocês? Nobre. –zombou.

--Eu não vou perder outro companheiro. –declarou Kirito, para o choque de Kaiza. –Meu sensei e meu amigo morreram na nossa primeira missão fora da vila. –falou, com ador evidente na voz. Eu e Aoi conseguimos sobreviver e fugimos. Eu não vou perder outro companheiro.

Narue sentiu que estava chorando novamente. Agradecida por eles confiarem nela ainda sim.

--Obrigada... –falou Narue, com a voz baixa e fraca. –Eu não fui justa com vocês. Fiquei com medo que vocês me odiassem se eu falasse... –ela estremeceu. –Mas isso não foi justo. Eu vou falar.

--Tem certeza Narue-chan? –perguntou Aoi. –Não precisa, se for difícil pra você.

Narue assentiu.

--Lembram-se que a doze anos o Yondaime ‘matou’ a Kyuubi? –perguntou Narue, cautelosamente.

--Sim. Mas o que isso tem haver com o seu poder?

--Tudo. –respondeu a menina. –Ele na verdade não matou a Kyuubi. Ele a selou em uma criança recém-nascida. Eu.

Ela apontou para si mesma.

--Então quando você disse que ninguém nunca tinha agradecido a você antes... –o rosto de Aoi foi ao horror, entendendo.

--Algumas pessoas não me dão a chance. –murmurou Narue. –Eu não sou a pessoa mais popular do mundo...

Narue esperou a rejeição, mas o que sentiu foi um abraço apertado de Aoi, e Kirito, que soltou finalmente Kaiza.

--Isso é tão idiota! Você não é a Kyuubi. –falou Kirito, irritado. –Quando eu pegar um desses aldeões...

Ele começou a soltar palavrões e xingamentos.

Kaiza suspirou.

--Desculpe, Narue-chan. –Kaiza sorriu, envergonhado. –Isso era um teste. Mas eu não devia tê-la pressionado a falar.

--Não se desculpe, Kaiza-sensei. –murmurou a menina, corando. –Eu não teria coragem para falar de outra forma...

Kaiza então olhou para o relógio e sorriu.

--Parabéns. Vocês passaram no teste. Agora é exatamente meia noite e um segundo. Vocês sobreviveram até o sétimo dia.

Kirito olhou para o sensei animado.

--Isso significa que estamos na First Response?!

--Sim. –respondeu Kaiza. –Agora vamos sair para comemorar!

Narue tentou se levantar, mas fez uma careta.

--Seria muito incomodo se fossemos ao hospital primeiro? Minhas costelas não se sentem bem...

Kaiza sorriu, envergonhado.

--Desculpe. –repetiu. –Ok! Primeiro hospital, depois comemorar!

--Vamos comemorar aonde? –perguntou Aoi, curiosa.

--ICHIRAKU! –berrou Narue, com os olhos arregalados. –Eu fiquei sem lámen por DOIS MESES. Eu PRECISO de lámen!

Com esse comentário da sua companheira hiperativa, todos começaram a rir.

E assim o Genin First Response Team 5 foi criado.


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Notas finais do capítulo

Matta AOWZE!

PS: Reviews?