Drops to Live - Temporadas 3 escrita por Ana


Capítulo 3
Capítulo 2- Jassy?


Notas iniciais do capítulo

Jassy ainda existe?
O que será que aconteceu com a Possy?
Onde caralhos James está?
Spencer mudou?
Possy é uma vadia?
James vai ficar com a Danna?
Nick vai ser chifrado mais uma vez e vai ganhar prêmio de maior corno de Portland?
Sexta no Globo Repórter KKKK
Abigas, não sei quando vou postar porque vai começar minhas semanas de provas e no dia da prova de física vai ser meu aniversário. Muito animada. Amo física. (Odeio do fundo do meu ódio)
Boa leitura :**



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POV Possy

– Porque você participa desse clube de livros idiota?- Spencer perguntou por que eu estava falando ao celular sobre isso com a Katherine- ler é chato.

Só olhei fingindo estar com raiva e mostrei o dedo do meio.

Bruna, Ryan e Troy entraram na cozinha. Eles são os melhores amigos do Spencer e ela é só uma otária que faz tudo o que ele manda e me odeia.

– Precisamos planejar o nosso próximo roubo- Ryan abriu um mapa que ele tinha trazido e colocou em cima da bancada.

Nele, havia dois locais circulados e várias linhas vermelhas de pincel uniam esses lugares.

– Vão assaltar um banco?- perguntei dando uma mordida na minha maçã.

– Não é da sua conta- Bruna me olhou como se eu estivesse fazendo uma coisa nojenta.

– O meu namorado vai assaltar um lugar então é da minha conta sim- cruzei os braços e me aproximei dela.

– É um banco- Spencer segurou meu ombro, me impedindo de ir até a Bruna.

Os meninos começaram a discutir sobre a rota de fuga.

– Quando vai ser esse assalto?- perguntei.

– Daqui a duas horas- Ryan respondeu- vai ser legal se você for.

Ryan me adora. Tem os cabelos meio loiros cor de mel penteados para cima como um topete bagunçado, olhos cinza, algumas sardas e é um pouco forte e alto. É um gato com um sorriso lindo.

– Você quer participar?- Spencer perguntou.

– Eu não acredito que vão deixar ela vir- Bruna reclamou.

– Não acredito que ainda não enfiei a minha mão nessa sua cara nojenta.

– Quando vocês duas vão parar de infantilidade?- Troy perguntou sem paciência.

– Você vem ou não com a gente?- Spencer perguntou.

Lembrei do James. Ele nunca deixaria eu me arriscar assim indo assaltar um banco.

– Não. Preciso ir para a casa da Danna. Vou dormir lá.

Na verdade eu menti. Eu vou para a casa do Nathan, só que Spencer acha que me colocou contra o meu melhor amigo, o que nunca vai acontecer, mas decidimos manter nossa amizade em segredo por certos motivos.

Peguei a chave da Hilux em cima da bancada.

– Vê se não morre nesse assalto- falei sério com Spencer.

– Uau, você é bem otimista- ele me puxou pela cintura e me deu um beijo carinhoso.

– Sou realista, é diferente. Boa sorte, meninos- fiz questão de deixar a Burna de fora. Por mim ela pode explodir.

[...]

Antes de ir para a casa do Nathan, fui me encontrar com as meninas no ‘‘Café’’.

– Possy, precisa nos contar- Danna insistiu pela milésima vez- você mal nos fala sobre você e o Spencer.

– Perguntem- acabei cedendo.

Katy odeia esse relacionamento então só a Danna me interrogou.

– Ele beija bem?

– Muito.

– Melhor que o James?- ela levantou uma sobrancelha.

– Não.

Pegue uma batata frita e mergulhei no molho.

– Como é o corpo dele?- Danna continuou.

– Ele é gostoso- foi difícil admitir para ela- muito mesmo. Tem uma tatuagem na costela, uma frase em chinês. Não sei o que significa. Satisfeita?

– Não. Como é namorar seu pior e maior inimigo? Como é namorar Spencer Parker?

– Tem a parte ruim e a parte boa. Ele é muito diferente comigo. Nem parece com o Spencer vingativo maluco que eu odiava.

POV James

4 horas depois

– Jura que não vai me dedurar?- perguntei mais uma vez.

– Claro que não. Sou sua melhor amiga- Debby abriu um sorriso.

Peguei a lanterna que estava em cima da minha cama.

Já tinha passado da meia noite. Ninguém pode sair de madrugada, a não ser se for uma emergência.

Aqui é uma universidade cheia de regras chatas, provas e nerds. Ainda bem que fiz amigos que nem eu. Foram obrigados a vir, odeiam esse lugar e estão longe de serem inteligentes chatos que só pensam em livros, notas altas e formatura.

Meus amigos e eu íamos pela primeira vez, em quatro meses, respirar outro ar, mas somente se o plano for concluído com sucesso.

Saí do meu quarto escuro e desci a escada devagar para não fazer barulho.

No andar de baixo, Thomas estava roubando uma chave da cabine do segurança que estava dormindo. Quando terminou, a entregou para mim. Saímos do dormitório masculino e fomos para o prédio que chamamos de Inferno porque é onde acontecem as aulas. Tivemos que entrar por uma das janelas.

Liguei a lanterna e subimos até a sala da diretora. Destranquei a porta com a chave que Thomas pegou e liguei as luzes. No canto esquerdo estão empilhadas várias caixas brancas de plástico com letras de pincel azul no lado. Coloquei todas no chão. Peguei a com um ‘‘J’’ e comecei a procurar meu iPhone no meio daquele mar de celulares e fones de ouvido. Thomas pegou o dele e o da Isis.

Nós dois colocamos as caixas em seus devidos lugares e saímos correndo.

– Estou me sentindo com quinze anos de novo- falei, relembrando algumas coisas que aprontei com o Nathan. As lembranças passando como um filme.

Isis estava no lugar marcado, bem no meio entre os dois dormitórios.

– Onde estão os outros?- perguntei com medo do plano não dar certo.

– Relaxa, eles devem estar vindo. Vai se encontrar com o seu irmão que quando os outros virem, a gente pula o muro e se encontra no outro lado.

Fui correndo em direção ao muro e com três impulsos nele, consegui passar para o outro lado. Caí em cima do meu braço, mas na grama fofa, então não quebrou, apenas machucou.

Subi na árvore mais próxima. Eu tinha marcado ali com o Brunno quando ele veio me ver há uma semana.

– Eai, trouxe tudo?- perguntei.

Brunno tirou a mochila das costas e me entregou.

– Ta tudo aí- ele confirmou- muito dinheiro, iPod, iPad, fotos, muitas caixas de cigarros, dois isqueiros, a touca, um fone, um headphone, a pulseira e sua identidade.

– Valeu, cara- o abracei- quando você vai voltar para os Estados Unidos?

– Amanhã.

Ouvi meus amigos pulando o muro.

– Tenho que ir- falei- qual é a senha?

– 67jassy- ele falou me entregou um papel.

– O que é ‘‘jassy’’?- franzi a testa.

– James e Possy- ele abriu um sorriso, pulou da árvore e saiu.

Abri o papel. Era um mapa.

Coloquei a mochila nas costas e desci.

[...]

Depois de quinze minutos caminhando, chegamos até o lugar que Brunno tinha ‘’arranjado’.

Um cara pálido, ruivo, bem alto e magrelo abriu a porta.

– Mentira!- gritei.

Meus amigos me encararam sem entender.

– Mentira que é você!- continuei.

Gregory Tenner, amigo de infância.

– Caralho, quando o Brunno me disse que precisa de um lugar para uns amigos, não imaginei que tivesse você no meio! Senha?

– 67jassy- falei rindo- esses são meus amigos: Isis, Thomas, Claire, Christian e Josh. Estamos fugindo da universidade. Não vai ter aula por dois dias. Nem vão sentir a nossa falta.

Gregory deu espaço para que pudéssemos entrar.

– Fiquem à vontade- ele disse trancando a porta.

– O que está fazendo aqui?- perguntei dando uma olhada na casa- você não tinha voltado para a Inglaterra?

– Resolvi morar aqui por um tempo.

Ele nos mostrou nossos quartos. Eu dividi um com os meninos e as meninas, outro.

– Trouxe minha bolsa?- perguntei para o Chris.

Ele a jogou para mim.

Enchemos nossos colchões de ar e nos acomodamos.

– Temos que aproveitar esses dois dias como se fossem nossos últimos- Josh disse.

– Tem razão- Chris concordou.

– Finalmente internet!- Thomas falou, olhando as notificações no iPhone.

– Vocês não podem usar internet lá?- Gregory perguntou.

– Recebemos os celulares aos domingos. Mesmo que eu fique com meu celular nos outros dias, o sinal é bloqueado. Sem sinal, sem internet. To te dizendo, essa universidade está mais para uma prisão.

Peguei os cigarros e isqueiros e joguei para o Josh.

– Puta que pariu!- ele gritou- valeu, cara! Cigarros! Tem muitos cigarros aqui!

Todos rimos com a comemoração.

Coloquei a bolsa do Brunno em cima da mesa e tirei de dentro a pulseira e a touca.

Liguei a internet do meu iPhone e recebi várias notificações.

Bruno tinha pedido, por mim, a touca favorita e a pulseira da Possy. Ela tinha entregado e ele trouxe para mim. Tirei o pneuzinho de skate de prata da pulseira e coloquei no meu cordão. Guardei o bracelete no lugar mais seguro da bolsa. Coloquei a touca na cabeça. Ela é vermelha e tem um diamante bordado.

Voltei meu foco para o celular. Liguei várias vezes para a Possy, mas ela não atendeu. Deixei uma mensagem no telefone da minha casa.

– Oi, Possy, aqui é o seu príncipe- os meninos começaram a rir e eu mandei eles calarem a boca- estou morrendo de saudades. Quando ouvir essa mensagem, me liga o mais rápido possível. Preciso pelo menos ouvir sua voz. Te amo.

Ouvi o bipe final e desliguei.

– E então, vamos sair ou não?- perguntei- preciso encher a cara.


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Notas finais do capítulo

Let's go encher a cara babe
Não sei vocês, mas eu pegaria o Spencer huahaua



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