O Assassinato em Brosewood escrita por Tsukii


Capítulo 1
Último Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, como vão?
Eu sei que devem estar me odiando nesse momento. >.< Eu ensaiei o que iria escrever 500 mil vezes, mas, acabei decidindo dizer sem rodeios: vou tirar OAB do Nyah! O motivo é que inscrevi OAB em um concurso e entrei em contato com algumas editoras! / Muitos de vocês me disseram dezenas de vezes que eu deveria publicar, então, levei a sério. *O* Mas, para isso, não posso deixar OAB aqui. :/
Sobre ter que pagar pra terminar de ler, a gente dá um jeito. Quando publicar, todos vocês terão direito a um super desconto e uma surpresa diva.



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(continuando...)

♥ Para se manterem informados, curtam a fanpage de OAB e vigiem meu blog! ;)

Eu quero agradecer vocês, por todas as palavras lidas, por cada minuto das suas vidas que dedicaram para ler OAB, pelas recomendações, todos os reviews, as MPs e conversas no facebook! Muito obrigada por tudo, de verdade! ♥ Vocês me fizeram um bem que não imaginam. Cada um de vocês sempre terá um lugarzinho especial no meu coração!

Vamos sempre estar em contato, okay?

Espero que gostem desse capítulo. Muito obrigada, mais uma vez! Eu amo todos vocês! ♥ ^.~

~Tsukii´

**

Narração

Passam-se cinco dias. O ritmo no internato Brosewood continua o mesmo. Internos fazendo tarefas, os internos castigados com suas tarefas duplicadas, aulas, trabalhos, exercícios... E toda esse ritmo cansativo. O assassino continua a solta, mas, está quieto. Pode estar tirando uma folga das mortes, ou só vigiando sua próxima vítima.

POV Rachel

Aula de história. Eu amo história, só o professor que normalmente não colabora. Ele parece odiar o que faz.

–Turma, antes de saírem, vou passar um trabalho pra vocês.

Ouvimos as reclamações. Ninguém quer fazer trabalho. Faltam só dois dias pra semana de visitas!

– Antes de sortear os temas, vou formar as duplas.

–Não podemos escolher? – Joshephine pergunta.

–Não, não podem. Eu decido.

Urgh, que cara chato! Ele vai dizendo as duplas.

–Louise e... –Fecho os olhos, por favor, me coloque com a Louise. – Ian.

Droga. Ele diz mais alguns nomes.

– Benn e... – Não por favor, por favor, por favor. Não com esse garoto estúpido! – Rachel.

Sinto vontade de gritar.

–Professor, eu não posso fazer o trabalho sozinha?

–Não, não pode. O prazo pra entrega é de duas semanas. Não aceitarei depois. Sem discussões.

Olho pra Benn que pisca pra mim. Isso não pode estar acontecendo! Ainda faço tarefas duplicadas por causa dele.

Pego o tema. Pelo menos é algo que eu gosto. E conto os minutos pra terminar logo esse trabalho.

POV Safira

Ando por Brosewood procurando Sophia. A encontro no banheiro feminino que fica no bloco das salas de aula.

–Oi! Preciso falar com você! – A seguro pelo braço e saio arrastando.

–Ai. O que é? Me larga! – Solto seu braço.

–Vem comigo! Preciso te contar a ideia que eu tive.

–Okay. – Ela me segue. Sentamos num banco no jardim.

–Daqui á dois dias, teremos a semana de visitas, pensei que poderíamos aproveitar essa semana fora daqui pra procurar algo sobre o nosso pai.

–Boa ideia!

–Precisamos fingir que vamos pra nossa casa, pior se descobrirem que não estamos nem aqui e nem com eles.

–Não vão descobrir, a gente dá um jeito. Precisamos arriscar, é uma chance pra encontrar nosso pai. E eu sei alguém que podemos ver.

–Quem?

–Uma amiga, detetive. Ela vai conseguir nos ajudar.

–Será? – Me lembro da aula. – Tenho que ir! Depois combinamos direito, preciso ir pra aula. –Digo me levantando. E começando a andar.

–Tudo bem.

–Sophia? –Já andando, paro por um segundo. - Nem uma palavra sobre isso pra ninguém.

–Okay. Tchau!

–Tchau! –Digo correndo e sorrindo. Será que finalmente iremos conseguir?

POV Lucy

Me arrasto pra próxima aula, só mais dois dias e teremos a semana de visitas, só mais dois dias e não precisaremos mais fazer as tarefas duplicadas.

Ainda estou um pouco assustada com o episódio Elle e Trevor no meu quarto. Fugi deles o máximo que pude nesses dias. Mas, acho que está na hora de falar com Elle.

No mesmo instante a avisto indo para o laboratório.

–Elle! –Ela olha pra mim e sorri. Um sorriso fraco, um sorriso de uma pessoa que está envergonhada. Me dirijo até ela.

–Oi Lucy. Estava mesmo querendo falar com você. Mas, não te vi esses últimos dias.

–Ah, tudo bem. Olha, vim esclarecer uma coisa.

–Lucy...

–Não, deixa eu falar. Eu tive algo com o Trevor. Tive. Passado. Não tenho nada com ele agora. Aquilo que você viu no quarto foi... não sei como classificar, ele simplesmente me beijou. Mas, não temos nada. E isso não vai se repetir.

–Lucy, eu não tenho nada com o Trevor. Eu não sei o que aconteceu, não sei o que a Mad acha de tudo isso, mas, não temos nada! Eu sinto muito, sinto muito mesmo por tudo. Eu machuquei você, fui horrível. Me desculpe.

–Não, não é culpa sua, tudo bem. Mesmo que não tenha nada agora, se quiser ter futuramente não se preocupe, porque não tenho nada, absolutamente nada com o Trevor, okay?

Ela acena com a cabeça confirmando. Ficamos numa pausa incômoda.

–Lucy, preciso ir para o laboratório. Me desculpe mais uma vez.

–Não, não se desculpe. Até mais!

–Até. –Ela praticamente corre para o laboratório.

Dou mais alguns passos até ser atropelada por uma coisa fofa e branquinha. Blueberry. Me seguro na parede pra não cair no chão. Sebastian vem correndo logo atrás.

–Blueberry! Pare! Lucy, desculpe. – Ele logo acaba com a distância entre nós. -Está tudo bem? Ele te machucou?

–Estou bem.

–Desculpe, ele fugiu e estou o perseguindo pelo internato inteiro.

–Tudo bem. – Repito. Olho pra Sebastian enquanto ele se abaixa e prende uma corrente em Blueberry. Vai o levar pra fora daqui e colocá-lo no jardim que fica na parte dos fundos do internato. Onde é o ‘lar’ do cão.

Sebastian acaricia os pelos do cachorro. Vejo suas mãos fazendo carinho e penso nelas sendo usadas pra matar alguém. Será? Mas, se não, por que Dmitry mentiria?

–Lucy?

–Hã? Oi?

–Te fiz uma pergunta: você vai passar a semana de visitas na casa dos seus pais?

Fecho os olhos com força. Meus pais? Que pais? Se eu ainda tivesse pais, se eles não tivessem sido arrancados de mim, cada um a sua maneira.

–Não, vou ficar aqui. E você?

–Vou pro Alaska. – Ele faz uma carinha triste. –Na última semana de visitas eu acabei ficando e minha irmã nem pode vir me ver e na penúltima ela veio me visitar, então, agora eu realmente preciso ir lá.

–Ah sim, que legal!

–Nem tanto. Pelo menos eu vou vê-la, mas, tem o lugar, as pessoas, as lembranças... Enfim, preciso levar o Blueberry pro lugar dele. Vai comigo?

–Não, não posso. A gente se vê depois.

–Ok, até depois.

Ele vai andando lentamente. Por que eu não fui? Por que estou com medo? Ele é o Sebastian. Não preciso ter medo do Sebastian, preciso?

Okay, vou descobrir isso agora.

Me dirijo a sala do senhor Woods. Bato a porta, uma, duas vezes.

–Entre!

–Oi... Dmitry, eu posso falar contigo? –Digo enquanto adentro. Ele está sentado, se levanta e vem em minha direção.

–Claro, Lucy. Pode falar.

–Queria te perguntar sobre o que me disse sobre o Sebastian... Sobre ele ser um assassino. Isso é verdade?

–Claro. Por que eu mentiria pra você?

–Não sei, só que... o Sebastian não tem cara de assassino.

–Lucy querida, não está escrito na testa das pessoas ‘assassino’, ‘estuprador’, ‘ladrão’ e etc.

– Eu sei Dmitry, mas, ele parece ser tão legal, tão bom!

–Lucy, ninguém está aqui porque roubou uma bala. Há pessoas perigosas aqui, muito perigosas. Além dos alunos marcados. Não tire conclusões a respeito de ninguém só pelo o que vê. Ninguém aqui é o que diz. Isso de olhar pras pessoas e decidir se são boas ou ruins é totalmente falho, você sabe mais do que ninguém que as pessoas fazem coisas ruins, que jovens que parecem ser tão inofensivos podem ser assassinos.

Sinto meu mundo girar. Ele sabe? Como ele sabe?


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Notas finais do capítulo

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