About death and friendship escrita por Colorusagi


Capítulo 4
A friendship that will define you both


Notas iniciais do capítulo

EAE GENTE, finalmente saiu o último capítulo aeae
Mudei o nome da fanfic também, nesse meio tempo. Só mudei porque estava decidindo o nome da segunda história da série, e achei que não iria combinar muito com a primeira, então resolvi mudar. Acho que ficou melhor assim .-.
Então, espero que esse cap aqueça o coraçãozinho de vocês como fez comigo enquanto escrevia ♥
Boa leitura.



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O céu brilhava em diferentes tons de laranja naquele final de tarde. A luz que entrava pela janela aberta da sala de Kirk coloria quase todo o cômodo, dando-lhe uma atmosfera agradável. Ele fechou os olhos por um segundo, suspirando. Podia sentir o calor dos raios de sol tocando sua pele, quase como uma leve carícia que ele pensava nunca mais ter a chance de sentir. Qualquer coisa era agradável depois que acordara; qualquer brisa, aroma, sabor, calor, era tudo maravilhoso. Estar vivo era maravilhoso.

E mesmo com as maravilhas da vida, ele ainda se sentia quebrado. As lembranças da câmara ainda estavam vivas em sua mente, podia senti-las lá no fundo, apenas esperando os momentos mais oportunos para irromper por sua consciência, como um maldito pesadelo. Mas não poderia querer que fosse diferente; era a morte, e ninguém, por mais inocente e esperançoso que seja, espera que ela seja gentil.

 Agora ele tinha a certeza de que não era. 

Já fazia quase uma semana que tinha deixado o hospital. McCoy ainda o prendera por mais três dias lá depois que acordara antes de finalmente liberá-lo, sem esquecer de fazer uma bíblia de recomendações. Jim sabia que seu amigo estava apenas preocupado, mas não sentia a necessidade de tantos cuidados. Seu corpo estava perfeito, não sentia nada além de pequenas fraquezas esporádicas; o que ele tinha certeza ser completamente normal para uma pessoa que ficara em coma, que dirá pra uma que morrera.

Ainda estava de olhos fechados quando o som da porta o fez voltar à realidade. Desencostou-se da mesa, aproximando-se da porta, onde daria permissão para que seu convidado entrasse.

– Entre. – A porta se abriu logo depois, e a figura de seu primeiro oficial apareceu. Ele não entrou, apenas ficou ali, olhando-o com aquela expressão fleumática que Kirk conhecia bem.

– O que? Vai ficar parado ai fora? Convidei-te para entrar, venha. – A voz do loiro soava bem humorada, assim com o sorriso em seus lábios.

– Com licença, Capitão. – E entrou, deixando que a porta se fechasse atrás de si. Era a primeira vez que entrava na casa de alguém além de Nyota. Não conseguia evitar um certo...Constrangimento, como os humanos costumavam dizer.

Spock permitiu-se por um segundo analisar o ambiente, por mais pura curiosidade. As paredes da esquerda e da direita eram pintadas de um vermelho profundo, sendo a pintura feita com uma textura peculiar, enquanto as outras duas eram tingidas de um branco impecável. A sala era espaçosa, próximo ao fundo havia uma elevação de um degrau, criando quase um segundo ambiente. Na parte inferior do degrau era a sala propriamente dita, com dois sofás de couro de dois lugares ao centro, um direcionado para a grande tela presa a parede, e outro ao seu lado esquerdo, virado para a porta. Havia duas entradas para corredores, uma em cada lado da sala. Um carpete branco gelo felpudo ficava em frente aos sofás, com uma pequena mesinha de centro sobre ele. Algumas estantes foram distribuídas pelo local, onde diversos objetos eram guardados ordenadamente, incluindo um aparelho de som desnecessariamente grande. Na parte superior do degrau havia uma mesa de jantar de madeira escura, as quatro cadeiras distribuídas por ela eram do mesmo material, com estofado em couro tingido de uma cor que, aquela distância, parecia ser vinho. Havia uma estante de livros colada na parede, um vaso de plantas e uma tela de um metro de meio com alguma pintura expressionista. E ao fundo, na parede oposta à porta, havia uma janela que ocupada praticamente toda sua extensão, dando uma visão de boa parte da cidade de São Francisco, levando-se em conta que o apartamento era no 94º andar.

Quando seus olhos finalmente pararam sobre Kirk, ele estava de pé ao lado de um dos sofás, de frente para ele. Sua camisa era de manga curta, preta. Ele usava calças jeans comuns e seus pés estavam descalços

– Então... Soube que você vai para a colônia Vulcan amanhã. – O loiro interrompeu o silêncio, sem se mover.

– Sim, na primeira hora da manhã. Meu pai solicita minha presença para ajudá-lo com alguns assuntos da colônia.

– Imaginei que fosse algo assim. Por favor, sente-se Spock, me sinto desconfortável falando com você em pé ai desse jeito. – Spock ainda estava parado ao lado da porta de entrada, a postura completamente rígida, e isso era algo realmente incômodo enquanto tentava-se estabelecer uma conversa informal. Kirk indicou o sofá com as mãos, mas o moreno não pareceu dar muita atenção.

– Não vejo necessidade de me sentar, Capitão. Sinto-me confortável de pé, se é isso que lhe aflige. – Ele respondeu, com um pequeno movimento de cabeça, mantendo-se no mesmo lugar. Kirik olhou-o por um segundo e deu um pequeno suspiro, vencido.

– Ok, como quiser. – Deu de ombros, para então continuar – Chamei você aqui porque achei algo realmente interessante enquanto olhava os presentes que a tripulação deixou pra mim no hospital, e achei que você gostaria de estreiá-lo comigo. Espere um segundo, vou pegá-lo lá dentro. – E antes que Spock pudesse falar qualquer coisa, Kirk desapareceu pelo corredor da esquerda.

Ele voltou menos de 2 minutos depois com um grande tabuleiro de xadrez de 3 dimensões nos braços. O tabuleiro era esteticamente muito bonito, seus tampos eram em acrílico transparente com os detalhes das casas em azul, o suporte era dourado, com detalhes em prata perto da parte de apoio. Kirk colocou-o na mesa da sala, e ao lado a bolsa que carregava suas peças. Virou-se para Spock, o sorriso ainda brincado em seus lábios.

– O mais intrigante sobre esse presente é que não dizia quem o havia mandado. Tinha um cartão preso no papel de presente, mas estava em branco. Você faz ideia de quem pode ter me dado, Spock?

O Vulcan estava em completo silêncio, e assim ele continuou. Seus olhos foram de Kirk para o tabuleiro, depois novamente para Kirk. Ele chegou a abrir a boca para falar algo, mas fechou-a novamente e o loiro teve a impressão de ter um Déjà vu.

Kirk sorriu um pouco mais. A reação de seu oficial de ciências era, no mínimo, cômica. Aproximou-se dele, parando a menos de um metro de distância. Ainda encarou-o por mais alguns segundos antes de finalmente deixar de torturá-lo.

– Esse presente é tão a sua cara que eu soube na hora que abri, só não sei porque não escreveu seu nome no cartão. – Ele tinha uma vaga noção dos porquês, mas não era muito necessário, o simples fato de ser Spock já era uma justificativa por si só. Sabia que o moreno tinha dificuldade com demonstrações de afeto, e o que um presente era, se não uma demonstração de afeto?

 – Obrigado, senhor anônimo. Eu adorei o presente. – Pousou a mão direita no ombro de Spock, apertando apenas um pouco. Por um minuto pensou que Spock evitaria o toque, mas ele continuou ali.

– Não há de que, Capitão. – Ele confessou, com algo que parecia ser uma sobra de sorriso em seus lábios, mas provavelmente era só impressão de Jim.

– Jim. Não estamos de serviço, lembra? – Ele estava se segurando para não consertá-lo desde a primeira vez que o chamara de “Capitão” naquela noite, mas não conseguiu evitar dessa vez.

–Peço que me desculpe, Jim. Temo que seja difícil perder certos hábitos.

– Sei que você consegue. – Ele sorriu, depositando um singelo tapinha no braço do moreno, antes de afastar sua mão. – Então, vamos jogar? – Spock concordou com a cabeça e eles seguiram para a mesa onde Jim tinha deixado o tabuleiro.

As luzes do apartamento de Kirk já estavam acesas quando eles se sentaram. A noite havia caído rápido, e agora já era possível ver a cidade se iluminando de lado de fora da janela. Jim pegou a bolsa onde estavam às peças e as despejou delicadamente em cima da mesa. Elas também eram de cores personalizadas; as que normalmente eram pretas eram de um dourado escuro, quase cobre, e as outras, que costumavam ser brancas, eram de um prateado delicado.

– Quer as peças douradas ou as prateadas? – Kirk ainda estava arrumando as peças no tabuleiro quando fez essa pergunta, sem desviar o olhar o que fazia.

– Não tenho preferências quanto a isso.

– Ok, ficarei com as douradas. Não gosto de começar o jogo.

As peças não demoraram muito a serem arrumadas, e logo o jogo teve início.  Spock começou movendo um de seus peões duas casas a frente, sendo seguido pela vez de Jim, que inesperadamente usou um de seus cavalos. O Vulcan ergueu uma de suas sobrancelhas com a ousadia do movimento, mas não se surpreendeu; afinal, era Jim, e ele exalava ousadia.   

O jogo se seguiu por mais alguns minutos em completo silêncio, com ambos os homens inteiramente compenetrados em seus movimentos. Spock sempre metódico, observando todos os pontos do jogo, enquanto Kirk era intuitivo e ousado, mas de forma incrivelmente inteligente. Várias peças de ambos os lados já jaziam fora do tabuleiro quando o capitão quebrou o silêncio.

– Spock, posso te fazer uma pergunta? – Jim estava com o cotovelo esquerdo apoiado na mesa, seu rosto repousando sobre a palma da mão de forma que seus dedos quase cobriam toda a bochecha. Era sua vez, e ele até mesmo já segurava a peça que iria jogar com a mão livre, mais a curiosidade estava ficando difícil de controlar.

– Claro. – Spock desviou os olhos do tabuleiro para fitar o rosto do loiro, esperando pela pergunta. Diferente de Kirk, o moreno estava com as mãos apoiadas sobre suas coxas, enquanto suas costas mantinham sua impecável postura, quase sem tocar o encosto da cadeira.

– Como sabia que eu gostava de xadrez? Digo, não é um jogo muito popular hoje em dia, e eu não me lembro de tê-lo mencionado para você. – Ele estava realmente curioso. Poucas pessoas sabiam de seu apreço por esse jogo, e menos tinham contato com Spock para que ele pudesse ter essa informação. Sem falar que Jim realmente não acreditava que ele tinha perguntado pra alguém, o que torna ainda mais difícil o acesso a informação.

– Eu o vi jogando uma vez, ainda na época da Academia, quando ainda mantinham um tabuleiro na sala de recreação.

– Mas eles retiraram o tabuleiro no meio do meu primeiro ano. Eu não te conhecia ainda, como poderia saber disso? – Agora eram as sobrancelhas de Jim que estavam arqueadas em curiosidade.

– Nós não havíamos sido apresentados oficialmente, mas eu tinha perfeita noção de quem você era. – Aquela poderia ter sido uma frase extremamente agradável de se ouvir em  circunstâncias diferentes, mas naquele contexto teve o efeito contrário. Não era apenas Spock que sabia quem Jim era mesmo antes de conhecê-lo, todos sabiam quem era o filho do heróico George Kirk.

– Ah, sim, esqueci que eu era uma celebridade por lá. – Ele riu, mas não foi um riso divertido; era seco, e com um fundo de sarcasmo. As sobrancelhas se Spock moveram-se com a reação de seu parceiro de jogo, mas o assunto morreu depois que Jim moveu sua peça, dando continuidade à partida.

Algumas jogadas já haviam se passado, mas a cabeça de Jim ainda não estava completamente focada no que fazia. Ele ainda lembrava do incômodo que sentia em relação a sua “fama” na época da Academia; do quanto ele odiava ser sempre comparado ao pai, sempre uma sombra do que ele fora. Depois que conseguiu seu posto como capitão, já não era mais uma sombra de seu pai, mas o sentimento incômodo ainda estava lá. As expectativas ainda estavam lá, e o medo de frustrá-las era como um abismo, bem a frente de seus pés, só esperando um passo em falso.

Era sua vez de jogar, e enquanto tentava pensar com clareza em seu próximo movimento, notou que Spock o olhava. As íris chocolate do Vulcan o fitavam diretamente, enigmáticas. O loiro se moveu na cadeira, ligeiramente incomodado com o olhar, depois pigarreou, na esperança que isso fizesse o outro perceber seu incômodo. Não adiantou.

– O que foi? – Perguntou, finalmente.

– Algo o incomoda. – Era quase impercebível, mas as pálpebras do moreno estavam levemente pressionadas enquanto ele analisava a expressão de seu capitão.

– Você me olhando desse jeito estranho me incomoda.

– Peço perdão pela insistência, mas estou certo de que algo o incomoda. Suas reações são demasiadamente claras; seu olhar está perdido, observei que suspirou duas vezes em um curto período de tempo e você não tem prestado devida atenção no jogo, pois se estivesse teria percebido que darei cheque mate em duas jogadas, no máximo. – Jim olhou para o tabuleiro e, realmente, estava encurralado. Ele piscou algumas vezes, surpreso. Spock percebendo comportamentos emocionais, e os reconhecendo, era algo que ele não esperava ver.

– Está ficando difícil mentir pra você, credo. – Kirk riu, recostando-se na cadeira. Seus olhos estavam fixos no tabuleiro, os lábios levemente curvados em um sorriso vazio enquanto dava um peteleco em uma das peças descartadas do jogo. – Não se preocupe com essas coisas, não é nada de mais. – Sua voz estava firme, apesar da mentira.

– Preocupar-me com o bem estar físico e emocional do meu capitão é minha função como primeiro oficial... – O Vulcan deu uma pausa, e quando completou seu tom estava ligeiramente mais baixo que o habitual. – E como seu amigo.

Jim ergueu seus olhos azuis do tabuleiro somente para encontrar os castanhos de Spock, não conseguindo evitar lembrar-se da última, e primeira vez, em que ouvira aquela palavra dos lábios dele. Mas mesmo em circunstâncias tremendamente diferentes, a sensação de conforto que ela lhe causava ainda era quase tão forte como na primeira vez.

– Juro que não é nada de mais, de verdade. É que, bem, eu morri, né? Supostamente as pessoas não voltam da morte, então é só...Estranho. – Tentava fazer sua voz soar o mais casual e descontraída possível, mas algumas lembranças intrusas estavam começando a dificultar seu trabalho. – A certeza da morte faz você sentir coisas que nunca pensou que fosse sentir, e é tudo tão forte, tão intenso... Não é nada fácil esquecer depois. – Seu olhar escapou para algum lugar do lado de fora da janela, e ele sentiu seu rosto contrair minimamente. Ele sentira tantas coisas de que se envergonhava que doía de se lembrar.

– Eu também senti coisas naquela ocasião que, por mais que eu tente, não consigo explicar. – A voz de Spock atraiu a atenção de Kirk de volta, e ele se surpreendeu com a intensidade do olhar do Vulcan. Toda expressividade que lhe faltava no resto do rosto, Spock compensava em seus olhos. Jim não conseguia entender como um dia pôde pensar que ele não tinha emoções. 

– Eu não queria que você tivesse passado por aquilo, ainda mais depois de tudo que contou em Kronos sobre o vulcão, e a morte de Pike... – Jim deu uma pausa, desviando o olhar momentaneamente para uma das mãos de Spock, que repousava sobre a mesa a pouco mais de 20 centímetros da sua. Engoliu discretamente a saliva, e então continuou. – Mas, ao mesmo tempo, sei que aquilo teria sido mais do que insuportável se você não estivesse lá comigo.

O moreno ouviu aquelas palavras em silêncio, e em silêncio ele permaneceu. Kirk ainda sentiu por mais alguns segundos o olhar de Spock sobre ele, depois notou, com sua visão periférica, ele desviar o olhar para algum lugar na mesa. Nenhum dos dois se encarava, e o silêncio parecia engoli-los. O capitão já começava a se arrepender de ter dito aquelas palavras e de, sem querer, ter deixado Spock constrangido, quando ouviu a voz do outro.

– Aquela foi a experiência emocional mais intensa a que fui submetido desde a explosão de Vulcan, e mesmo assim, eu tenho a ilógica sensação de que não queria estar em nenhum outro lugar naquele momento.

 Kirk ergueu os olhos com aquelas palavras, a boca levemente entreaberta, surpreso. Nunca ouvira Spock falar algo assim para ninguém, nem mesmo para Uhura.  Ele reparou que o moreno ainda olhava para algo na mesa, suas costas estavam rígidas, suas mãos contraídas e, apesar de seu rosto estar aparentemente impassível, a ponta de suas orelhas assumia uma coloração ligeiramente esverdeada. O loiro foi acometido por uma onda de algo que ele não sabia ao certo o que era, só sabia que era absurdamente confortável.

– Nossa, Spock, eu não sabia que você podia dizer esse tipo de coisa. – O Vulcan voltou seus olhos para ele, franzindo as sobrancelhas, parecendo levemente contrariado. Kirk riu, e o sorriso não o largou enquanto continuava fitando o outro com a cabeça ligeiramente inclinada. – Obrigado, de verdade. Eu sei que já falei isso, mas por mais que eu agradeça nunca será o suficiente por tudo que você fez por mim.

– Não há de que, Jim. – Spock repetiu as exatas palavras que dissera na primeira vez em que o loiro o agradecera, logo depois de acordar de seu coma. Ele também moveu quase imperceptivelmente o canto dos lábios, formando o que parecia ser o mais próximo de um sorriso que um Vulcan poderia dar.

 Ele ficou um tempo observando a expressão do outro, quase hipnotizado por aquele sorriso sutil. Kirk não conseguia evitar pensar se mais alguém já tivera o prazer de vislumbrar aquela expressão no rosto de seu primeiro oficial, ou se aquele privilégio pertencia somente a ele.

Estranhamente, gostaria de pensar que era a segunda opção.

Eles se despediram apenas uns minutos mais tarde, com a promessa de mais partidas de xadrez quando Spock retornasse de sua viagem à colônia Vulcan. Mesmo depois da porta do apartamento ter se fechado, o loiro ainda permaneceu parado em frente a ela. As cenas das últimas horas se repetiam ininterruptamente na sua cabeça, e ele simplesmente não conseguia parar de sorrir. 

Enquanto isso, do outro lado da porta, Spock permitiu-se suspirar para o corredor vazio. Apertou os olhos, pensando nas muitas horas de meditação que com certeza teria de fazer para apaziguar o turbilhão de emoções que o assolaram naquela sala, e que ainda deixavam seu interior anormalmente inquieto.

E a parte mais inquietante de tudo isso era que Spock sabia que nunca conseguiria expurgar suas emoções quando se tratava de James T. Kirk.  


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Notas finais do capítulo

Vou aproveitar o clima de amorzinho desse final pra declarar todo meu amor por vocês que acompanharam a história desde o início, sempre mandando esses reviews maravilhoso que eu amo tanto ♥
Queria agradecer a minha beta também, que teve tanta paciência comigo e com meus erros idiotas rs
Obrigada de verdade, vocês são muito importantes pra mim e ;3;

Não fiquem tristes porque acabou, porque a segunda fanfic já está no forno e não demora a sair ;D



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