The World Can Be Wonderful escrita por Miyuki Yagami


Capítulo 14
Chapter 13


Notas iniciais do capítulo

Yo minna ;=;! Não consegui esperar até o meu aniversário para postar, afinal, dois dias demora pra passar e.e
Bem, eu vou agradecer aqui mesmo à todos vocês. Se esquecer de alguém, perdão, por favor. Eu coloco.
Primeiramente à Sofia (Kuro Assassin), minha primeira leitora *--*, Sofs, o que seria da Miyuki aqui sem você? Maria (AmuTheKiller), kkkkk, não teve um review seu que eu não ri. Miyuki-chan (Koneko), eu adoro você ♥, pode me perturbar porque adoro ser pertubada por você! Inuka, os seus pensamentos são de uma lógica incrível, me serviu de inspiração sabia? Letícia (Winnie Shion), você é tão kawaii *---*!! Adorei conversar com todas vocês, garotas, sério mesmo, me deixaram muito feliz *-*!
Outras pessoas que eu queria agradecer são: Ichigo Puddi, Harriet Waldorf, RachelBriscoe. Muito obrigada por lerem!!
Aos leitores fantasmas também o/
Ahh, e por último, mas não menos importante, à Amanda, que é minha amiga há tanto tempo e quem tentou me fazer escutar vocaloid, mas eu recusei porque sou do contra u.u. E à Yas, que indiretamente me fez escutar vocaloid. Pois é, eu tenho uma longa história de como comecei a gostar de vocaloid.
Bem, é isso, sou muito grata à vocês!!!
E por último: Boa leitura o/



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Um ano.

Um ano tem 365 dias e seis horas. Em um ano você pode ganhar tudo ou pode perder tudo. Em um ano você pode dar a luz a uma pessoa. Em um ano essa pessoa pode morrer. Um ano é muito tempo.

O meu ano no internato foi o pior ano pelo qual passei. E o mais lento também.

No internato eu voltei a ser o que era. Primeira aluna em tudo, não falava com ninguém, e se falava era rude. Parei de cantar e tocar. Aquele lugar era infeliz demais.

Porém, minha sentença passou.

Desembarquei do avião e olhei para o aeroporto. Tudo tinha mudado. Eu mudei também, pelo menos o meu modo de vestir e o meu cabelo. Agora eu deixava meu cabelo solto e até estava usando mais vestidos, igual o preto que estava usando.

Peguei minhas malas e desci. Vi Leonard, Yuki e todos que trabalhavam em casa, segurando uma faixa enorme com os dizeres: Bem vinda de volta, Miku-hime!

Meu pai não estava entre eles. Fiquei feliz por isso. Não falei com meu pai durante esse ano. No internato, pela primeira vez, ele se lembrou do meu aniversário. A diretora me chamou para atender a ligação (meu pai confiscara todos os meus aparelhos). Não atendi. Começara uma guerra contra meu pai.

Leonard me entregou uma sacola. A abri e vi todas as minhas coisas lá dentro. Peguei meu celular e o liguei. Tinha umas trezentas, não, deveria ter mais, mil mensagens dos meus amigos. Decidi não ler nenhuma. Antes de vê-los, ou falar com eles, até mesmo com Kaito, eu precisava fazer algo antes.

No correi de voz ouvi só uma mensagem. De meu pai.

– Olá, Miku. Estou desapontado com você por não ter me atendido. Acredito ter sido muito duro com você. Desculpe-me.

Desliguei o celular.

Quem sabe um dia, pai.

Todos eles foram embora depois de eu contar o que precisava fazer. Peguei um táxi e ele parou na frente do cemitério. Paguei e desci.

Corri até o túmulo de minha mãe. Vi o vaso que comprara, permanecera intacto todo esse tempo.

“- Ei, Miku, por que me arrastou até aqui? – Kaito perguntou.

Revirei os olhos.

– Já te expliquei duas vezes. – Era verdade. – Eu estou procurando alguma coisa pra deixar lá no túmulo de mamãe.

– E o que eu tenho a ver com isso? – questionou.

– Eu quero ver sua ajuda para escolher. – murmurei. Começamos a procurar.

Quinze minutos depois e Kaito apareceu segurando um vaso.

– Ei, o que é essa cara? – perguntou ao ver minha cara de espanto. – É um ótimo vaso, além do mais poderíamos colocar cartinhas um para o outro.

Segurei o vaso, que era todo decorado com instrumentos e notas musicais.

– É perfeito.”

Segurei o vaso. Eu estava com tanta saudade que sufocava. Tirei a tampa e procurei um bilhete.

Realmente tinha algo ali dentro. Uma carta.

Eu abri a carta.


Oi Miku. Você acabou de sair daqui e estou com saudades. O cheiro do seu perfume está espalhado pelo quarto e é estonteante, de um jeito muito bom!

Estou aqui para te contar uma história.

Era uma vez um menino. Ele nasceu junto de uma menina. Eles sempre foram muito unidos, não só porque eram gêmeos, mas também porque ele a amava muito. Ela era como ele.

Os dois sempre foram frágeis, viviam doentes, mas eram felizes. Só que, quando completaram cinco anos, a garota morreu, devido a uma parada respiratória.

Isso devastou a todos. Os pais desse menino esqueceram que ele existia. Só ficavam lamentando a morte da menina. E o menino se odiou. Por que a garota morrera ao invés dele?

Porém um dia, esse garoto conheceu uma menina linda, que tinha uma voz excelente mesmo não conhecendo muito a música. Ele amou a menina, pois ela era forte, e tudo que ele não conseguia suportar, ela suportava e ainda por cima, ela sorria.

O menino, então, decidiu que, quando crescesse, iria encontrá-la.

Esse virou o objetivo dele.

Depois de tudo ele cresceu, e decidiu que encontraria a menina.

Só que, ocorreu um pequeno imprevisto. O garoto foi diagnosticado com algo muito ruim.

Mesmo assim, ele persistiu em busca da garota.

Quando a encontrou, viu que ela perdera muito do seu brilho. Ela construía barreiras. Não tinha ninguém, assim como ele, mas ela estava sendo forte. Sabia lidar com isso.

E de um jeito muito estranho, os dois ficaram amigos e fizeram amigos, para a felicidade dos dois. A garota recuperou todo o seu brilho novamente.

Os dois começaram a se amar. Mesmo destruídos, eles começaram a se reconstruir, pouco a pouco. Juntos. E apesar do futuro empecilho, ele amou isso.

Então os dois se beijaram, um dia, em um momento esplêndido. Porém o garoto desmaiou, sem querer. Ele se aproximava do fim.

Todos, menos a garota, sabiam que dali a dois dias, o garoto morreria. Ele tinha cardiopatia isquêmica. Quando o coração do garoto parou, as células começaram a morrer. Ele estava morrendo. Não quis contar para a menina, e impediu todos que quiseram. Ela estava enfrentando o maior desafio pelo qual passaria de cabeça erguida.

Essa menina não precisava se preocupar, ou ficar triste.

Mesmo que, depois de dois dias, o garoto desabite esse mundo, ele sempre a observará. Como stalker ou algo pior. Porque essa menina foi sua luz, foi ela quem deu esperança a ele. Foi ela quem o ensinou a amar, e o ensinou a ser amado. E acima de tudo, foi ela quem ensinou ao menino que o mundo pode sim ser maravilhoso.


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