Werewolf escrita por Mrs Black


Capítulo 4
Holy lycanthropy


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpem a demora, mas eu estive viajando e fiquei doente, então foi difícil escrever com a cabeça doendo hahahaha mas tá aí o capítulo e espero que vocês gostem do mesmo tanto que eu gostei. Enjoy it, babies!



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Os dias se passaram rapidamente, assim como o verão, que aos poucos foi dando lugar a uma paisagem mais leve e não demorou muito, nós já estávamos em pleno outono.

Enfim, essa semana tinha sido muito atarefada para os alunos do 7º ano. Nós tivemos que treinar muitos feitiços e poções e fazer deveres que era de assustar de tão grandes. Portanto, quando o fim de semana chegou, a gente ficou extremamente feliz, porque assim teríamos um tempo para descansar.

Estávamos eu, Alice, Lily, Dorcas, Remo, Sirius, James e Frank sentados em roda sob a sombra de uma árvore que ficava de frente para o lago.

– Eu ainda não acredito que é sábado. Sério, é sábado. GENTE, É SÁBADO! – Sirius estava com uma expressão de felicidade tão genuína que daria até para pensar que ele era fofinho, inocente e nhonhonho. Mas não.

– Já entendemos isso, Padfoot. – James revirou os olhos e bagunçou os cabelos. E apenas eu percebi que a Lily suspirou. Hmmmm.

Me levantei em um pulo e pude perceber Sirius me analisando com um sorriso malicioso. Sei que sou irresistível, c’mon.

– O que foi, Lene? – Dorcas perguntou, enquanto encostava a cabeça no ombro de Remo, que apenas acariciou o cabelo dela.

– Não sei, não consigo ficar sem nada pra fazer. TO NO TÉDIOOOOOO! – suspirei e me sentei de novo.

A verdade era que eu estive bastante inquieta durante essa semana que passou. Talvez fosse porque a lua cheia estava se aproximando. E eu ainda não tinha nenhuma noção do que eu iria fazer em relação a isso.

– Posso te tirar do tédio rapidinho, Marley. – Sirius disse e foi se aproximando de mim e então ele me deu um selinho e saiu correndo.

Demorei alguns segundos para absorver a coisa toda, então quando a ficha caiu, eu me levantei e gritei:

– BLACK!!!

E sai correndo atrás dele, que de vez em quando olhava pra trás e ria.

E como eu já disse antes, agora eu sou rápida. MUITO rápida. Ênfase no muito, por favor.

Eu o alcancei rapidinho e o derrubei no chão, ficando por cima dele. Ele me olhou malicioso e em um movimento rápido, inverteu as nossas posições e quando eu percebi, eu estava debaixo dele, com uma perna do indivíduo de cada lado do meu corpo.

Posição constrangedora, não é? Eu sei. Mas é gostosa e... NÃO, NÃO, NÃO. ACORDA MARLENE.

– Sirius... – eu disse, apoiando minhas mãos no peito dele.

– Oi.

– A gente está em uma posição esquisita, sabe. E ta todo mundo olhando.

– E você está incomodada com a posição ou com o fato de todos estarem olhando? – ele sorriu maroto.

Sorri maliciosa para ele e aproximei meu rosto de seu ouvido.

– Você sabe que não estou incomodada com isso. Só estava me perguntando quando é que você deixaria de ser frouxo e me beijaria pra valer.

Pude ver um brilho perpassar os olhos dele, enquanto ele se aproximava vagarosamente do meu rosto. Então, como num pulo de um gato, ou no caso seria mais adequado dizer, pulo de um lobo, eu o joguei ao meu lado e me levantei, olhando em sua direção.

– Eu já falei e vou repetir, Sirius. Se você realmente quiser ficar comigo, você vai ter que fazer por merecer. E você sabe que eu não sou como as outras, não sabe? Eu tenho um pouco de massa cinzenta funcionando no meu cérebro.

E, dizendo isso, eu o deixei pra trás com a cara de tacho que ele sempre ficava quando eu o rejeitava.

A verdade era que eu queria. Queria muito me render aos encantos daquele maldito garoto que tinha o melhor perfume amadeirado do mundo. Mas eu não podia. Eu não podia porque eu era um monstro e porque eu tinha medo. Medo do que Victor faria com ele se eu continuasse com esse relacionamento maluco que nós tínhamos. Ele iria contar a verdade para o Sirius. E, o pior de tudo, ele era o meu alfa. Eu não podia simplesmente dizer não.

E Sirius não entenderia. Sabe como é. Um lobisomem a gente até aguenta, mas dois são demais. Ainda mais um lobisomem capaz de controlar as vontades e ações daquele que tem em sua forma animaga um grande e peludo cachorro preto.

Foi com esses pensamentos que eu voltei aos meu amigos e me sentei ao lado de Alice, encostando a cabeça na árvore e respirando profundamente.

– Aconteceu alguma coisa? – ela perguntou, franzindo a testa.

– Sirius fez alguma coisa? – Lily perguntou, sentando ao meu lado.

– Ele te obrigou a fazer aquilo? – Dorcas arregalou os olhos. – ELE TE ESTUPROU?

Eu revirei os olhos e me permiti sorrir, mas antes que pudesse responder, Sirius apareceu.

– Óbvio que eu não fiz nada. Ela nunca deixa. – e dizendo isso, sentou, bufando, entre James e Remus, que me olhava com piedade.

Foi então que aquela voz grossa, que não estava em nenhum lugar por perto e sim, dentro da floresta, me chamou.

“A lua cheia está próxima, McKinnon. Sei que sua cabeça está latejando e que você está com dificuldade pra controlar a raiva. Também sei que você sabe que apenas eu posso te ajudar. Qualquer coisa, sabe onde me achar, Marley.”

“Para de me chamar de Marley.” Pensei, ou pelo menos achei que tinha pensado.

Lily me encarou confusa.

– Ninguém ta te chamando de Marley.

Abri os olhos e vi todos me encarando confusos.

– Tá tudo bem? – James perguntou, se aproximando e espalmando as mãos na minha testa. Ele sempre fora preocupado comigo, nós fomos praticamente criados juntos e ele era como um irmão pra mim.

– Tá sim, eu só preciso descansar. – forcei um sorriso fraco e me levantei.

Estava ajeitando a minha blusa, quando senti algo forte e gelado atravessar o meu braço. Algum imbecil tacou um galho em mim e meu braço se abriu em um corte.

– AUCH!

Todos se levantarem em um pulo e Sirius veio até mim, dando uma olhada no corte.

Droga. A porra toda iria se curar e eu iria ter que inventar uma desculpa esfarrapada para o meu corte ter magicamente se fundido e minha pele voltado ao normal.

E, bem como eu pensei, antes que Sirius pudesse se manifestar e sugerir que eu fosse até a enfermaria, o corte se cicatrizou.

Ele arregalou os olhos e deu um passo para trás.

– Que diabos ta acontecendo com você, Marlene?

Eu fiquei em choque. O que eu iria dizer? “Ah, então né, Sirius, é que aquele Victor me mordeu nas férias e me passou licantropia e agora eu sou uma droga de uma lobisomem, mas nada demais. Reparou como o dia está bonito hoje?”

Então eu simplesmente olhei pra ele e abaixei a cabeça. Não podia dizer nada e esperava que, mesmo que ele não entendesse, ele apenas aceitasse.

E então, dei uma olhada em todos, que me olhavam com a sobrancelha erguida e sai correndo. Correndo em direção a floresta proibida. Correndo em direção a algum lugar em que fosse aceita. Correndo em direção a última pessoa que eu queria ver no momento, mas meu instinto era mais forte.

Estava correndo em direção ao meu alfa e, assim, em direção a minha terrível realidade licantrópica.



Lily Evans:


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Notas finais do capítulo

Oi todo mundo! (de novo) enfim, espero que tenham gostado e como amanhã é sexta e o fim de semana tá chegando, o próximo capítulo não deve demorar a sair! (aeeeee o/) Obrigada por lerem e não se esqueçam de comentarem e deixarem uma autora muito feliz e animada pra continuar com a fic! ♥ até a próxima! xoxo



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