Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 11
Envenenado.




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Quíron tinha levado Percy para o chalé três. Depois de ter tomado banho o menino deitou na cama e ficou olhando para o teto, sem dizer uma só palavra.

– Quer falar sobre isso? – Quíron perguntou.

– Não. – respondeu sem olhar para ele. – Posso dormi? Estou cansado. – falou.

– Claro. Gover estar ocupado ajudando os campistas que chegaram agora, e eu vou estar na casa grande caso você precise de alguma coisa.

– Boa noite. – Percy disse e se virou para o lado.

Ele escutou quando Quíron saiu. Percy ficou um tempo olhando para o chifre do minotauro que Dédalo tinha mandado para ele, até que pegou no sono.

.........................

Percy sonhou que estava novamente no reino do pai. Poseidon estava sentado em seu trono de coral, com seu tridente na mão. Tritão andava de um lado para o outro na sua frente. Percy viu que a madastra estava em um canto.

– Como você pode preferir ele há mim? Eu estive sempre ao seu lado, sempre que tem uma guerra quem luta do seu lado sou eu. – Tritão falava sem parar. – Ai do nada chega um pirralho que nem deveria ter nascido e o senhor fica todo derretido por ele.

– Tritão eu não estou derretido por ninguém. Percy é meu filho, assim como você. Ele pode ser o fruto de uma traição, mas isso é um assunto que só diz a respeito a mim. Este ainda é meu reino e que eu sabia posso trazer quem eu quiser.

– Zeus sabe disso? – perguntou olhando para o pai.

– Sabe. E ele deixou.

– Pai esse garoto é um problema. Desde que nasceu. O senhor e a mamãe brigaram, o oceano ficou em desarmonia por um bom tempo e...

– Chega. – Poseidon disse baixou, mas sua voz estava perigosamente irritada. – Você é meu filho não meu pai ou tutor. – Poseidon se levantou. – Eu estou te avisando Tritão, não tente se meter em um assunto que não tem nada ave com você. A única pessoa que poderia ficar irritada e falar alguma coisa é a sua mãe, mas ela não disse. – Poseidon chegou perto dele. – Anfitrite pode fazer suas vontades, mas eu não.

Poseidon saiu da sala do trono deixando Tritão e Anfitrite sozinhos. Eles ficaram um tempo em silêncio, até que ela falou:

– Eu te avisei para não trata o menino com mal educação.

– Não é justo mãe. Eu sou o herdeiro dele, deveria ser eu a andar com ele pelo reino, não aquele moleque. – falou olhando para a mãe.

– Tritão seu pai estar certo. Esse é o reino dele e ele pode trazer quem ele quiser. Percy é apenas uma criança e seu pai estava mostrando o reino para ele, assim como fez com você.

– Tudo seria mais fácil se ele não existisse. Se houvesse um jeito, se Zeus ficasse com raiva dele, ele já estaria morto. Se aquele fedelho morresse...

– Tritão o que disse?

– Nada, estou pensando alto.

– Filho, espero que isso que você disse fique apenas em sua mente. Pois se seu pai descobri...

– Mãe eu acho que tive uma ideia. – falou sorrindo.

O sonho mudou. Percy agora se via em uma enorme sala. Tinha pessoas indo para todos os lados. Pessoas corriam levando embrulhos enormes. Percy olhava tudo aquilo sem entender nada. Até que viu o homem brigando com um menino.

– Já falei que não é assim que faz. – o homem disse e depois suspirou. – Vá descansar criança. Antes que eu te bata. – O menino saiu correndo. O homem pegou uma grande caixa do chão e depois olhou para Percy. – Hoje em dia é quase impossível arrumar bons funcionários, primo.

– Ele é só uma criança. – Percy disse.

– Ele é mais velho que eu. – ele respondeu. – Apenas a aparência é de criança e a mentalidade.

– Sei. – Percy disse.

– Você não me conhece Percy, mas eu sei tudo sobre você. Zeus não ficou nada contente quando descobriu que seu pai traiu o acordo. – o homem sorriu. – Sou Hermes.

– O deus dos viajantes. – Percy disse olhando para ele.

– Isso é uma supressa, geralmente é o deus dos ladrões ou dos mensageiros. – Hermes disse colocando a caixa em um dos cantos da sala.

– Minha mãe me disse que não é educado chamar os outros de ladrão, não sabemos o que aconteceu com a pessoa para ela viver assim.

– Sua mãe subiu no meu conceito. Mas não é por isso que estou aqui. Vim te avisar.

– Me avisar?

– Sim. Uma das minhas irmãs gostada de você, mas não pode admiti disso, então ela me pediu para falar para você tomar cuidado. Querem te ver morto e não vão parar assim tão fácil.

– Quem quer me ver morto?

– Boa sorte Percy. E mande um oi para meus filhos.

.............................

Percy acordou e ficou um tempo deitado. Olhando para o nada. Ele desconfiava de quem o queria morto, mas quem era a deusa que mandou Hermes avisa-lo? Para não quer aparecer só sendo uma deusa que não gosta de seu pai, ou que ache homens repugnantes. E ele só sabia duas deusas que se escachava nessas alternativas.

Ele levantou-se e foi em direção ao banheiro. Passou água no rosto e saiu. Ele foi andando calmamente até o lago de canoagem, como filho de Poseidon, era ele quem dava aula, para os novos campistas. Tudo bem que essa era a primeira vez que daria aula.

– Oi gente. – falou quando chegou perto deles. – Estão prontos para a aula?

– Não sei por que deixa um menino mais novo que eu me ensinar. – John um filho de Hefesto disse brincando.

– Quando se é filho de Poseidon, você pode. – Percy disse e começou a sua aula.

Já era umas seis horas quando Percy terminou sua aula. Ele estava cansado mais como não tinha mais nada para fazer decidiu dá uma volta pela praia. Como já estava escurecendo e fazia tempo que ele não brincava com a Sra. O’Leary, ele foi até a arena e a chamou. Juntos os dois foram para a praia. Sra. O’Leary ia mais a frente. Enquanto Percy ficou para trás. Ele olhava para as ondas, o mar estava agitado, como se seu pai estivesse irritado. Percy continuou olhando para as ondas tentando adivinhar o que tinha irritado seu pai quando ele sentiu uma dor muito forte no abraço. Ele gritou e caiu de joelhos no chão.

– Você achou mesmo que eu ia deixar você roubar meu pai de mim? – Tritão perguntou do lado dele. – Nunca.

– O que é isso? – perguntou segurando o braço.

– Veneno. Sabe um humano quando contaminado com esse veneno leva em media um dia, um dia e meio para morrer. Isso se o veneno for atraído da forma normal e ele não for socorrido. Mas se injetados mais do que a minha pequena água-viva libera, a morte é mais rápida. O que eu injete em você é o equivalente ha o que um pequeno cardume de águas-vivas liberariam juntas, então você deve ter... Vejamos... Cinco minutos? Meia hora? Bom, não sei.

– Por que isso? Nunca fiz nada pra você. – Percy disse tentando pensa. Ele olhou para o mar e fez uma prece silenciosa.

– Nunca me fez nada? O que você acha de rouba meu pai? Eu sempre foi quem esteve do lado dele, mas isso ele parou de ver quando você nasceu. E por que? Porque ele tem um novo favorito. Mas assim que você morrer ele voltará ao normal.

– Você acha que ele vai te perdoa por te matado seu irmão? – Percy perguntou forçando os olhos a fica abertos.

– Ele nunca saberá que fui eu. – disse sorrindo. – Só quem sabe disso somos nos dois. Eu não vou conta para ninguém e você vai estar morto.

– Ele não desconfiará do veneno? Afinal não são todos capazes de conseguir veneno de água viva nessa proporção sem ser envenenado.

– Temos contra bando em Atlântica. – Tritão deu de ombros, mas não parecia tão certo assim. – Morra bem, maninho.

Percy viu quando ele desapareceu. Mas não faz nada e nem podia. Ele estava se sentindo péssimo, estava com falta de ar e via vários pontos pretos na sua frente.

– Eu tenho que conseguir ajuda. – sussurrou.

Ele foi se arrastando até onde a cachorra tinha ido. Ele sabia que tinha que chegar nela logo. Como se sentisse que o dono estava precisando dela, a cadela apareceu e correu até ele. Ela choramingou um pouco depois mordeu a camisa de e o pegou na melhor maneira que podia. Ela disparou em direção à casa grande. Enquanto ela corria, Percy sentia com se seu estomago fosse pular para fora do corpo, e seus braços e pernas já estavam dormente.

Quando ela finalmente parou estava na frente de Quíron, que olhou para Percy assustado e correu para pegá-lo.

– O que aconteceu? – Perguntou pegando ele no colo.

– Tritão... braço... veneno... – Percy tentou falar.

Quíron o levou para a enfermaria e começou a cuida do braço dele. Ele passou água e depois deu um antídoto para ele. A Sra. O’Leary choramingava lá fora. Querendo entrar e ver seu dono, mais ela não passava pela porta e tinha alguns semideuses na sua frente.

Quíron estava em uma corrida contra o tempo. Ele conseguiu descobri qual veneno estava na circulação de Percy e estava tratando. Percy estava pálido e ainda não respirava direito. Estava com febre e não parava de suar. Quíron preparava o antídoto o mais rápido que podia.

Depois de algumas horas Quíron saiu da enfermaria. Quando chegou lá fora viu que o acampamento todo estava ali parado, esperando noticia.

– Ele ficará bem. Já está fora de perigo, está apenas dormindo. – Disse para acalmar todos. – Agora todos vão para o refeitório, esta na hora do janta.


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