Ensina-me escrita por LilizIris


Capítulo 1
Ensina-me


Notas iniciais do capítulo

*Oie...

*Eu sei que eu desapareci, mas foi por uma boa causa... Eu estava escrevendo essa One para vocês! A ideia veio do nada, fiquei o dia inteiro escutando RBD (sim, eu adoro essa banda, mesmo sendo antiguinha kk) e quando começou a tocar "Ensenãme" BOOM!!! a ideia veio na minha mente e eu não pude deixar de escreve-la.

*É a minha primeira one, então dão uma chance para mim e para historia, ela está bem legal ^^

*Bom chega de papo e vamos para a historia.

*Espero que gostem

*Boa leitura!



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Ensina-me – Capítulo Único


“O doloroso é saber que, o que é nosso

Pode terminar

Porque simplesmente

Nunca soube agir”

-Temos que terminar – Disse meu futuro ex-namorado, Finn.

-Por quê? – Disse com a boca seca.

-Me apaixonei por outra – Meus olhos se encheram de lágrimas.

Era a segunda vez que algum namorado meu me trocava por outra. Parece que eu nunca sou o suficiente... Que não sou o bastante.

-Quem é ela?

-Minha colega de faculdade, Rachel – Trinquei os dentes – Eu sei que ela é sua amiga – “Ex-amiga” – Mas, eu não pude fazer nada...

Ele começou com a mesma desculpa que eu já escutei e já conheço.

-Eu não tenho culpa, Tânia – Me olhou com cara de inocente – Eu só peço que me perdoe – O encarei.

-Já perdoei demais... Não é primeira vez que isso me acontece. Eu já ouvi tudo que você me disse – Ele abaixou os olhos – E você sabia disso, e fez o mesmo – Me permiti chorar – Isso doe Finn. Parece que eu nunca sou o suficiente, o bastante para alguém – Limpei as lágrimas – Mas, sinceramente, eu espero que você seja feliz com a Rachel – Sorri.

Levantei-me da cadeira e sai do restaurante, mais uma vez enxotada e sozinha. Entrei no carro e chorei tudo que precisava me senti a adolescente que eu sou, pois sempre tentei ser mais madura do que eu sou.

Só tenho 17 anos e me sinto um lixo, no 3° ano do ensino médio e me sinto sem utilidade... Que merda que eu sou.

Liguei o carro e fui para casa, ouvindo a música mais depressiva que eu tinha. Estacionei na frente de casa e pude ver Edward Cullen, meu melhor amigo e que... È completamente apaixonado por mim. Lembro até hoje de quando ele se declarou para mim.


“Eu se que morres por mim, e vives por mim.

E nunca me deixou para trás.

Mesmo que saiba que às vezes.

Eu só estou com medo”


Flash back on

Estava na frente de casa, quando Edward veio falar comigo.

-Oi – Me deu uma rosa amarela.

Toda vez que ele vinha falar comigo, ele sempre me dava uma rosa amarela. Por quê?

Ele dizia que eu brilhava mais que o sol, por isso a cor amarela, e que a rosa é uma flor linda, assim como eu.

-Oi – Cheirei a rosa e sorri – Assim você me acostuma mal – Sorriu.

-Não ligo. Garotas bonitas merecem flores bonitas – Corei – E se você permiti, eu te daria flores pelo resto da sua vida.

-Como assim? – Olhei confusa.

-Tânia, eu não sei como falar isso, mas... – Segurou minhas mãos – Eu te amo – Engoli seco – Er... – Sorriu envergonhado – Acho que eu te amo desde que eu te conheci. Quando se mudou para cá que se perdeu no bairro e foi parar na minha casa – Sorri com a lembrança.

-Maldito condomínio com casas iguais.

-Então foi ali, quando eu abri a porta para você eu fiquei tipo ‘puxa! É ela!’. Você é a certa para mim – Olhou nos meus olhos – Se você permiti eu te faria feliz.

Fechei os olhos. “Isso vai partir o meu coração e o dele”.

-Ed, eu... – Suspirei – Eu estou namorando o Finn.

Ver o rosto de Edward se desmanchar em um semblante triste é a pior coisa que aconteceu.

-Ah! – Disse simplesmente.

-Espero que isso não estrague a nossa amizade – Mordi o lábio inferior.

-Não – Sorriu”.

Flash back off


“Mas você vive em mim, junto mim no interior,

Neste coração confundido.

Por isso, te peço, por favor”


Edward é um garoto lindo, com cabelos acobreados, e olho azul-piscina e com a personalidade mais perfeita que eu já vi. O tipo de cara que todas sonham ter ao lado.

E eu o dispensei por causa do Finn.

Revirei os olhos e entrei em casa, minha mãe tentou falar comigo, mas hoje eu não quero papo com ninguém.

Deitei-me na cama e fechei os olhos... Definitivamente eu não sei nada sobre o amor. Não podia desacreditar no amor, pois isso é burrice. Não vou desacreditar no amor só por que um idiota partiu meu coração.

Bem que alguém podia me ensinar o que é o amor.

(...)


“Ensina-me

A querer-te um pouco mais

E a sentir contigo

O amor que tu me dá

O frio desaparece, quero te ver já”


O sábado mais triste da minha vida. Ficar de fossa no dia em que as pessoas estão sorrindo e se divertindo é horrível.

Fiquei olhando os garotos do condomínio jogando bola, mas especificamente olhando Edward. Agora que eu estou solteira posso olha-lo com outros olhos.

E só agora eu reparei o quanto ele é gostoso. Sorri com esse pensamento.

Os garotos deram uma pausa e Edward me viu olhando para ele, sorriu e veio na minha direção.

-As garotas não vão ao shopping no sábado? – Sorriu.

-Não depois do que me aconteceu ontem – Suspirei pesadamente.

-O que houve?

-Nada. Deixa pra lá.

Edward iria deixar pra lá, mas os meus malditos olhos me acusaram. As lágrimas começaram a escorrer.

-Hey, o que aconteceu? – Disse me fazendo carinho na bochecha.

-O Finn terminou comigo – Franziu o cenho – Me trocou pela Rachel.

Sentou-se ao meu lado.

-Ele não merece você – Me olhou – O que aconteceu só prova isso.

Encostei a cabeça no ombro dele e me permiti a chorar mais uma vez, Edward me abraçou pelos ombros.

-Parece que eu nunca sou o suficiente.

-Você é incrível, mais que suficiente.

Levantei o rosto e o olhei, tentei sorrir, mas parecia uma careta.

-Eu vou entrar. Aparece lá em casa – Ele assentiu.

Quando fui dar um beijo na bochecha dele, ele virou o rosto e acabei dando o beijo no canto da boca dele.

-Um dia você vai encontrar o cara certo e você vai ser mais que suficiente.

(...)

Quase meia noite e eu aqui olhando pro teto, pro nada, tentando tirar o ‘tudo’ que está se passando na minha cabeça, chega ser irônico.

Ouvi um barulho na minha janela e do nada me aparece Edward dentro do meu quarto.

-Meu Deus, Edward. Quer me matar de susto?!

-Desculpa – Disse envergonhado – E que... Você disse para eu aparecer na sua casa e...

-É! Eu disse, mas não me referindo a você no meio da noite pular a minha janela.

-Desculpa... Se você quiser eu posso ir embora... Eu só queria te ver, mas...

-Não! – Levantei-me – Fica – O abracei – Você é a pessoa que eu mais quero aqui e agora.

-Isso é bom de ouvir – Suspirou – Você quer me contar o que aconteceu?

Mordi o lábio inferior e o olhei.

-Você quer mesmo saber?

-Eu quero saber tudo que é desrespeito a você – Sorriu e fez um carinho na minha bochecha.

Sentamos na cama.

-A maior parte você já sabe. O Finn terminou comigo, por causa da Rachel e eu estou mal com isso.

-Me parece que tem um por que por trás disso tudo.

-Você sabe... Foi parecido com o meu outro termino, e isso mexeu comigo.

-Só isso? Ou, tem mais coisas? – O olhei.

-Parece que eu não sei amar – Ele me olhou confuso – Tipo, eu só gosto de quem não gosta de mim, ou futuramente vai me trocar por outra... Definitivamente, eu não sei amar.

Ficou tudo em silencio, Edward estava muito pensativo, fitando o nada.

-Se você fosse gostar de alguém, quem seria? – Fiquei confusa com a pergunta, mas mesmo assim respondi.

-De quem gosta de mim e nunca vai me trocar por outra.

-Você sabe que eu gosto muito de você – Assenti – Se você pudesse escolher, teria a possibilidade de você gostar de mim?

-Edward, eu não estou...

-Só me responde, por favor.

-Tudo bem – Respirei fundo – Sim. Na verdade, eu queria gostar de você como você gosta de mim.

-Tânia.

-Sim?

-Se você permiti, eu te ensino amar – Franzi o cenho – Eu te ensino a me amar... Como você deseja.

-Er...

Ia começar a falar às bobeiras que sempre falo quando fico confusa, mas eu parei para pensar. Se fosse para gostar de alguém, eu escolheria gostar de Edward como ele gosta de mim e eu sei que ele nunca faria o mesmo que o Finn... Por que não permiti que ele me ensine a ama-lo?

-Eu...

-Eu sei que parece loucura, mas Tânia eu te amo. E eu sei que se permiti você também vai me amar... È só você saber agir.

Respirei fundo. A vida te ensina, mas quando ela não dá conta... Alguém se propõe, e era isso que Edward estava fazendo e eu só tinha que agir.

-Tudo bem. Eu quero aprender a te amar – Ele sorriu tão grande que parecia uma criança na loja de doce.

-Eu prometo que vou fazer de tudo para te deixar feliz.

-Devia ser ao contrario – Sorriu.

-Então, juramos os dois.

-Eu juro, juradinho.

-Eu também.


“Ensina-me.

A querer-te um pouco mais.

E a viver contigo, não aguento se ansiedade.

De saber que você é meu, quero ir aonde você vai”


A luz batia tímida nas costas nua de Edward. Essas semanas foram as melhores da minha vida, Edward é perfeito.

O beijo dele é perfeito, o perfume dele é perfeito e o jeito que ele faz amor é perfeito... Ele por inteiro é perfeito.

Não me arrependo de dado essa chance para ele, e para mim também.

Aproximei-me dele e distribui beijos por todo o pescoço dele, o fazendo se arrepiar.

-Não acha que está na hora de acordar?

-Hum... – Se virou para mim, com uma carinha de sono muito fofa – Mas, já?! Nem dormi direito – Ri.

-Ed você dormiu igual a uma pedra, como assim não dormiu direito?

-Tá, tá... A minha desculpa para ficar mais tempo com você não deu certo, ok.

-Você não precisa inventar desculpas para ficar perto de mim – Sorriu – Mas, agora você tem que ir antes que a minha mãe suba aqui.

-Tenho que ir mesmo?

-Tem – O empurrei da cama.

-Nunca mais durmo aqui – Fez bico.

-Eu sei que você volta – Disse metida.

-Pior que é mesmo – Sorriu.

O vi levantar da cama... “Cara, ele muito gostoso”. Mordi o lábio inferior, ele terminou de vestir a cueca e se virou para mim, sorriu quando me viu o admirando.

-O que foi? – Perguntou, ficando vermelho por causa da forma que eu o olhava.

-Nada – Sorri.

Ele deu de ombros e continuou a se vestir, de costas para mim. Já disse que sou louca por costas? Não? Então, eu sou louca por costas, eu sei que é estranho, mas vai por mim existem loucuras piores que a minha. Mas, as costas de Edward são as únicas que me fazem ‘pirar’ e confesso que algumas marcas que ele tem são mordidas que eu dou.

Levantei-me, ignorando o fato de estar despida, e dei um beijo na nuca dele, e como sempre, ele se arrepiou com o meu toque.

Confesso que me viciei em Edward, sempre que ele não está por perto sinto falta do perfume, do cheiro, do sorriso e como um simples olhar dele me deixa feliz e me arrepia ao mesmo tempo.

-É assim que você quer que eu vá embora? Provocando-me?

-Se eu te dizer que eu estou completamente viciada em você – Ele se virou com um sorriso magnífico, me abraçou pela cintura – Isso vai ser bom, ou ruim?

-Isso vai ser, e é incrível – Suspirei.

-Eu sou completamente viciada em você, Edward – Corei.

Ele acariciou minhas bochechas e me beijou. Não havia coisa melhor do que beijar Edward, arranhar suas costas e ouvir o gemido baixo.

-Filha, você vai se atrasar – Disse minha mãe, tentando abrir a porta, mas por sorte estava trancada.

Separamos-nos assustados, então Edward pegou o resto das roupas dele e saiu pela janela, enquanto eu gargalhava.


“Longe de pensar que

Estou me fazendo o mal.

Tenho que reconhecer.

Que tudo isso, me saiu mal”.


Desde que o meu termino com o Finn e o meu “namorado misterioso” virou noticia na escola toda, eu não tenho paz.

Bem, eu era, e sou a única garota do 3° ano que namorou um cara da faculdade, e isso faz você ficar ‘popular’ de certa forma. E quando se é popular você não pode respirar que isso já vira noticia, e quando descobriram (não sei como) que eu estava saindo com alguém a pouca paz que eu tinha acabou.

Todos queriam saber com quem eu estava saindo.

Eu sei que eu poderia falar que estava saindo com Edward, mas sei que se o que estamos tendo não der certo iríamos sair machucados e deixar isso no anonimato não ia machucar tanto quanto já machuca.

Vi Edward de longe falado com um grupo de lideres de torcida, não posso dizer que eu gostei de ver isso. Então, percebi que eu sentia ciúmes de Edward com outras garotas, me lembrei de uma vez que Edward me falou sobre isso... Que sentir ciúmes de alguém é uma forma de presar pela pessoa amada, mas isso só é bom quando é um ciúme saudável.

Mas, o ciúme que estou sentindo e saudável?

(...)

Sabe quando você tem um pressentimento ruim? Era o que eu estava sentindo... E eu não estava errada de me sentir assim.

Enquanto estava indo para casa encontro com Finn, sorridente e... Estranho.

-Oi.

-Er... Oi – Olhei em volta, procurando por Rachel.

-Você não vai acha-la – O olhei confusa – Ela está em NY, mas especificamente em NYADA.

-Oh! Então, ela fez isso mesmo?

-Eh! Ela largou a faculdade de direito e entrou para NYADA, finalmente vai ser a estrela que ela tanto quer ser – Sorriu.

-Fico feliz por ela – Tentei seguir meu caminho, mas ele me segurou.

-Faz muito tempo que não nos vemos que não nos falamos. Sinto sua falta – Me virei e o encarei.

-E eu com isso? – Disse irônica – Sinceramente, eu não ligo pro que você sente Finn. Terminamos, se você não sabe.

-Sim, mas poderíamos continuar amigos, não acha?

-Sim, poderíamos... Mas, não podemos. Sabe por quê?

-Por quê?

-Por que terminamos da pior maneira possível e eu não tenho estomago para continuar olhando pra sua cara.

-Você diz isso da boca pra fora – Franzi o cenho – Eu ainda mexo com você Tânia – Revirei os olhos.

Então, ele se aproximou de mim... E isso foi à confirmação de que eu sou uma tremenda idiota. Pois no mesmo instante que se aproximou de mim, eu me vi me derretendo em seus braços e deixando que colasse nossos lábios, em um selinho casto.

O pior de tudo foi ver que Edward estava assistindo tudo... Tudo isso me saiu mal.


“Por isso vou prender, vou a viver.

Vou te abraçar mais e mais.

E não quero, e não devo

E não posso deixar de te ver”


Edward não falava comigo a mais de uma semana, e eu entendo, pois se fosse comigo eu faria a mesma coisa, se não pior. Mas, nesses dias eu percebi algumas coisas...

*Eu sinto muito ciúme de Edward, e sim, esse ciúme é saudável;

*Meu vicio em Edward é maior do que eu pensava;

*E a ultima e importante, eu sinto algo por ele que vai além da nossa amizade, só não sei se é o que estou pensando... E sinceramente, espero que seja.

Não aguentando mais essa dor que eu sentia em meu coração, pulei minha janela e fui até a casa de Edward. E na forma mais clichê que eu podia ser, comecei a jogar pedrinhas na janela do quarto dele.

Ele apareceu na janela, com cara de poucos amigos.

-Eu preciso falar com você.

Pude vê-lo suspirando e balançando a cabeça, depois ele saiu do meu campo de visão.

“Pelo jeito ele não quer me ver mesmo”.

Já ia embora, mas Edward apareceu na porta e disse:

-Vai para a porta dos fundos – E saiu.

Sorri e sai correndo para os fundos, onde Edward já estava.

-Entra.

Entrei e seguimos direto para o quarto dele, sem dizer uma palavra.

Não sentia o ar entrar nos meus pulmões, minha boca secou e meu coração disparou, e pelo o que sei isso é um bom sinal... Não é assim que nos sentimos perto da pessoa que gostamos?

Entramos no quarto dele e ele trancou a porta.

-Pode falar Tânia. O que você quer?

-Você.

Ele me olhou confuso, mas eu pude ver um brilho no olhar dele.

-Eu sei que você está com raiva de mim e eu entendo, pois estaria da mesma forma se fosse comigo, mas, por favor, me perdoa. Você sabe que, infelizmente, o Finn ainda mexe comigo, mas esses dias que estávamos separados eu percebi uma coisa... Eu preciso de você, Edward. Como eu preciso do ar para respirar – Sorri, que coisa mais idiota para dizer.

-Isso é muito brega, Tânia – Disse sorrindo.

-Eu sei – Escondi o rosto entre as mãos, envergonhada.

-Mas, eu gostei – O olhei – Meu Deus, eu gostei – Disse indignado.

Não pude deixar de rir.


“Por que você vive em mim, junto a mim

No interior

Neste coração confundido

Por isso, te peço, por favor,”


Acordei já distribuindo beijos na nuca de Edward, eu precisava dele, eu necessitava dele. Parecia que a noite que passamos juntos não tinha matado nem 1% da saudade que eu sentia.

Ele acabou acordado e se virou para mim, não esperei e já lhe dei um beijo, precisava sentir o gosto dele. As mãos dele passavam levemente nas minhas costas me fazendo arrepiar, e eu confesso... Nunca senti isso antes, por mais que eu estivesse “apaixonada” por algum ex meu nunca que nenhum deles me fizeram sentir um arrepio só por me tocar, sem alguma malicia.

Separamos-nos ofegantes.

-Nós ainda precisamos respirar – Disse sorrindo.

-Infelizmente – O abracei.

(...)

Resolvemos sair como um casal. Assistimos a um filme e depois seguimos para um restaurante.

Como em toda cidade pequena, a noticia de que saímos juntos iria se espalhar, igual gripe, pela cidade. As pessoas iriam dizer que estávamos namorando, então fizemos um trato.

Quem perguntasse se nós estávamos namorando iríamos dizer que não, e quem não perguntasse, mas deduzisse isso, iríamos deixar pra lá... Não devemos satisfação sobre a nossa vida para ninguém.

Depois de jantarmos, seguimos para o apartamento de Emmett – irmão de Edward – que estava fora do país.

-Aqui podemos ficar a sós, sem ninguém para nos atrapalhar – Disse assim que entramos.

Ele fechou a porta, a trancando e se virou para mim. Ver Edward sorrindo para mim, com aquele terno cinza e com os cabelos bagunçados, do jeito que só ele sabe fazer, despertou alguma coisa em mim.

O agarrei e o prensei contra a porta, o beijando loucamente.

-Não sei o que acontece, mas você me faz perder o juízo – Ele sorriu.

-Talvez seja porque você pertence a mim e eu pertenço a você – Disse no ouvindo, me fazendo arrepiar inteira e perder o resto do juízo que eu ainda tinha.

O agarrei novamente e o levei para o quarto, onde passamos a noite.


“Ensina-me.

A querer-te um pouco mais.

E a sentir com você o amor que tu me dá.

O frio desaparece, quero te ver já”.


Nunca iria me enjoar de acordar ao lado de Edward. Sentir seu corpo próximo do meu, me esquentando do frio matinal, era a melhor coisa que existia... A melhor sensação já inventada.

Ele já estava acordado, pois passava o dedo indicador pelas minhas costas, me arrepiando inteira. Sorri, aquele toque singelo e inocente era algo tão dele que parecia sua assinatura. E por alguma ironia, eu o senti escrevendo nome dele nas minhas costas.

-Não precisa escrever seu nome, eu já sou sua – Disse ainda meio sonolenta.

-É só para ter certeza – Beijou minha nuca.

Virei-me para ele.

-Então, me faça sua.

Ele sorriu, me fazendo sorrir também. E com toda a delicadeza, passou para cima de mim.

-Mais uma vez? – Sorri, mordendo o lábio inferior.

-Sempre – O puxei para um beijo.


“Ensina-me a querer-te um pouco mais.

E a viver contigo não aguento de ansiedade.

De saber que você é meu, quero ir aonde você vai”


Estava tão feliz que nada poderia estragar meu dia, pelo menos era o que eu achava até Finn aparecer na porta de minha escola.

-Cada dia mais bonita – Disse sorrindo – O que anda fazendo para ficar assim? – Reprimi o sorriso, quando a lembrança da noite com Edward passou pela minha mente.

-Segredos de mulher – Dei de ombros.

-Hum... Devo informar que está dando certo.

-O que você quer Finn? – O cortei.

-Não posso elogia-la?

-Nós já namoramos, eu te conheço muito bem... Quando você elogia é por que você quer algo – Cruzei os braços.

-Ok – Deu de ombros – Às vezes eu esqueço que você é muito desconfiada.

-Tanto faz.

-Eu só queria te fazer um convite – Não sei por que, mas congelei quando ele disse isso – Sabe? Vai ter uma festa da faculdade e eu sei que você está sem ninguém, então eu pensei em te levar. Quer ir? – Sorriu.

O ar me faltou. Respirar estava difícil.

-E a Rachel? Por que não convida ela?

-Nós terminamos – Meu coração deu um pulo – Estava meio difícil de manter um namoro a distancia.

Uma vontade de sorrir tomou conta de mim, mas eu não sei se era de felicidade ou pelo fato deles terem terminado com nem duas semanas de namoro.

-Ah! Puxa, sinto muito por vocês.

-Eu não sinto – Se aproximou de mim – Isso tudo me fez percebe o que eu perdi – Passou o braço pele minha cintura e me puxou para perto – O que realmente me faz falta.

-Er... Finn... Er – “Ele não pode ter todo esse efeito sobre você. Você não precisa dele. Você tem Edward agora” disse minha consciência.

-Tânia – Colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha – Por que reprimi esse sentimento? Eu sei que ainda mexo com você... Você ainda me quer.

Iria discordar negar com todas as minhas forças, até a morte, mas ele se aproximou e foi distribuindo beijos do meu pescoço até a minha boca, então logo o agarrei e o beijei com todo o desejo que estava reprimido em mim.

-Isso quer dizer um ‘sim’?

Iria me odiar pelo resto da vida, como já estava me odiando agora, mas estava fora de mim... Ou estava em Sá consciência?

-Sim. Eu vou com você – Ele sorriu.

Sorri timidamente.

-Eu te busco as oito na sua casa, ok? – Assenti. Se abrisse a boca era capaz de gritar feita louca e chorar... “Odeio-me” – Então, até sábado – Me deu um selinho e saiu.

Será que alguém podia me matar agora?

(...)

Nunca cansaria de sentir a textura da pele de Edward, de sentir seus lábios contra a minha pele ou lábios, de escutar seus gemidos ao pé do meu ouvido e sentir suas investidas que levam a loucura. Logo nós dois chegamos ao ápice.

-Nunca vou me cansar de ser sua – Me beijou e deitou ao meu lado.

-Da mesa forma que eu nunca vou me cansar de fazer você ser minha – Sorri envergonhada.

Encostei-me em seu peito e ficamos em silencio durante alguns minutos, e percebi que mesmo depois de todo esse tempo juntos, Edward ainda ficava com o coração disparado sempre que eu estava ao seu lado.

-Por que você ainda fica nervoso perto de mim? Seu coração está batendo muito rápido – Sorri.

-É assim que ficamos quando estamos perto de quem se amamos, não importa quanto tempo passe sempre vou ficar com coração disparado perto de você – Aproximou o rosto do meu – Por que eu te amo, e sempre vou amar – Me beijou.

Eu me senti a mulher mais feliz do mundo e uma vaca ao mesmo tempo, por quê?

Por que ouvi o ‘eu te amo’ de Edward despertou uma sensação nova em mim, a sensação de que talvez eu sinta a mesma coisa por ele, mas também me sinto uma vaca porque eu aceitei sair com Finn sábado, o mesmo cara que me trocou por outra, e que tem um efeito sobrenatural sobre mim, mas que nunca me disse um ‘eu te amo’... Não um que mexesse tanto comigo quanto o de Edward.

-Eu sei que você não sente o mesmo, mas...

-Eu posso sentir – O interrompi – Eu não sei quando, como ou onde isso pode acontecer, mas eu posso sentir – Abri os olhos e o vi sorrindo. O sorriso mais lindo do mundo – O que foi? – O abracei – Você é um ótimo professor – Encostei minha testa na dele – Sabe ensina como ninguém.

-Namora comigo – Engoli seco – Vamos assumir que estamos juntos.

-Edward. Eu ainda não estou preparada para assumir uma relação – Ele suspirou pesadamente – Eu ainda tenho medo.

-Você sabe que eu nunca te trocaria por ninguém.

-Eu sei disso, mas tenho medo de mim mesma – ele franziu o cenho – Eu não confio em mim... – A lembrança de Finn me convidando e eu aceitando sair com ele passou pela minha mente – Eu nem te mereço Edward.

-Tânia...

-Shiu! – O calei com um beijo – Esquece isso, ok?

-Então, vai ao baile comigo? – Sorri.

-Quando?

-Esse sábado – Congelei – Não precisamos ir juntos, só nos encontramos lá.

“Droga!”.

E ali seria a escolha mais importante da minha vida, escolher entre Edward e Finn. Teria que escolher um dos dois, mas como eu sou idiota eu fiz isso:

-Eu vou com você, nos encontramos no baile – Sorriu.

(...)

Sábado. O maldito sábado, o sábado que arruinaria a minha vida, e eu estava me arrumando para isso, pois a idiota aqui estava se arrumando para ir... A festa com o Finn, sim. Eu escolhi acompanhar Finn a tal festa, e sinceramente, nem sei o porquê.

Eu deveria estava me ‘produzindo’ para encontrar com Edward no baile, mas algo gritou dentro de mim e lá estava eu me ‘produzindo’ para a festa.

Às vezes nem eu me entendo.

Terminei de passar o batom, a ultima coisa que faltava, a buzina do carro de Finn tocou e a esperança dele se atrasar ou esquecer foi embora pelo ralo.

Desci as escadas e encontrei minha mãe.

-Conheço essa buzina – Mordi o lábio inferior – Filha, se você não se lembra, eu me lembro do que ele fez com você. Fiquei tão feliz quando você começou a andar com Edward, até pensei que poderiam ficar juntos – “A senhora nem sabe o quanto estávamos juntos” – Por que voltou atrás?

-Mãe, é que... – A buzina tocou novamente – Eu tenho que ir.

-Espero que tenha um bom motivo para isso.

Assenti e sai.

Tranquei porta, respirei fundo e fui até Finn.

-Uau! Tinha me esquecido o quanto você é linda – A lembrança de Edward sussurrando ao meu ouvido o quanto eu era bonita, em uma das vezes que dormimos juntos, passou pela minha mente. Tentei disfarça o arrepiou que percorreu pelo meu corpo – Não vai entrar?

Com uma cautela exagerada entrei no carro.

-O que foi? – Perguntou Finn – Você está estranha.

Repirei fundo.

-Você é bipolar? – Ele franziu o cenho – Uma hora fala que eu tom bonita e na outra diz que eu estou estranha – Disse com tom de brincadeira.

Ele sorriu, aliviado.

-Com o seu senso de humor de sempre.

-Eu tento – Dei de ombros.

-Bom já podemos ir, né?

Assenti, tentando ao maximo não olhar par trás, e partimos.

O caminho todo foi estranho. Lembro-me de todas as vezes que andamos de carro, quando namorávamos, e só de estar ao lado dele já sentia vontade de ataca-lo e beija-lo desesperadamente, mas agora não.

Agora só sinto vontade de pular do carro e sai correndo... E essa vontade ficava cada vez mais gritante.

-Está tão calada, está tudo bem? – Assenti, acho que era capaz de gritar se eu abrisse a boca.

Ficamos em silencio até chegarmos ao lugar onde estava acontecendo à festa. Era um lugar muito bonito, bem iluminado e muito chique. Com paredes beges e vários lustres espalhados pelo teto, com varias mesas com belos arranjos e com pessoas bem vestidas por todo o canto.

Enquanto admirava o lugar, meu olhar se encontrou com dela... Rachel. Com um belo vestido magenta de renda, com os cabelos soltos que resaltava sua beleza judaica, então a ficha caiu.

“Não acredito que ele fez isso comigo”.

E tudo foi confirmado quando ele a olhou de forma provocativa segurou minha mão e sorriu cínico.

Soltei minha mão da dele, o olhei indignada e sai correndo. Acabei entrando em uma sala da parte dos fundos, que estava vazia. Sentei no sofá e desabei.

Eu devia ter imaginado, ele não ia deixar Rachel assim tão facilmente... Ele realmente a amava e isso destruiu algo dentro de mim, que pelo alivio que eu senti não iria sentir falta.

-Tânia...

-Você é um monstro! – Gritei me levantando – Como você pode fazer algo tão baixo comigo? Algo tão sujo? Usar-me dessa forma – As lágrimas já molhavam o meu rosto.

-Tânia, eu não sei do que está falando – Me puxou ela cintura – eu não sabia que ela estaria aqui – Secou minhas lágrimas – Eu trouxe você a festa, não ela – Beijou meu pescoço.

-Você me usou para fazer ciúmes na Rachel – Disse entre dentes.

-Nunca faria isso com você – Me beijou.

E algo estranho aconteceu, eu não o queria perto de mim. Não queria acreditar no que ele disse... E não acreditei. Ele aprofundou o beijo e pela primeira vez eu não me derreti em braços, não senti o desejo sobrenatural por ele, na verdade senti nojo... Nojo do seu toque, nojo do deu beijo, nojo dele.

-Me solta – O empurrei – Você é nojento – Limpei minha boca, mas ainda sentia o gosto dele, isso fez meu estomago embrulhar – Saiba que você nunca mexeu comigo, não dá forma que... –“Edward”, algo em minha mente gritou o nome dele.

Paralisei. Nesse exato momento Edward está no baile me esperando, então por que estou perdendo tempo aqui? E não no baile dizendo que o amo, que como uma tremenda idiota que sou só percebi agora!

-Que? – Perguntou Finn – Quem Tânia? Claro que como uma boa vadia que você é já encontrou outro para ficar entre suas pernas – O encarei irritada.

-Você não tem o direito de me chamar de vadia – Disse entre dentes.

-E como não? Você nem bem tinha terminado com o seu antigo namorado e já correu para mim – Sorriu cínico – Você é vadia.

Não sei da onde tirei forças, mas dei um tapa no rosto dele que o fez cair no chão.

-Sabe por que é muito fácil te trocar por outro Finn? Por que você não é homem suficiente para fazer uma mulher gritar de prazer na cama, ao contrario de Edward que eu já perdi as contas de quantas vezes me gritei o nome dele! – Gritei entre dentes.

Olhei para porta e vi Rachel agarrada ao braço de um rapaz baixo de moreno, com olhos claros e musculoso. Sorri irônica, então não era só que já tinha ido trocada.

-Aprecie o feitiço indo contra o feiticeiro, Finn.

Ele olhou para trás e viu o mesmo que eu... Rachel com outro cara. Pude ver a mesma dor que eu tinha sentido quando ele me trocou por ele, poderia ficar com dó dele... Poderia, pois não fiquei ele merecia isso.

-Tânia, eu... – Começou Rachel.

-Tenho que ir – A cortei. Não podia ficar perdendo tempo com desculpas bobas, o baile estava acontecendo e não iria parar por minha causa.

Sai correndo para fora da festa e segui até o ponto de ônibus próximo, todo me olhavam estranho, acho que com razão. Devia está parecendo um zumbi, por conta da maquiagem borrada.

Subi para o ônibus e no caminho fui me retocando.

Passaram-se algumas horas e a mesma frase se passava pela minha mente.

“-Você sabe que eu nunca te trocaria por ninguém”.

Ter retocado a maquiagem não adiantou nada, pois cada vez mais lágrimas escorriam pelos meus olhos. Cada vez mais um ódio de mim mesma crescia dentro de mim, como eu fui capaz de trocar a única pessoa que me amaria de verdade, que nunca me trocaria por mais ninguém, mais um soluço escapou dos meus lábios. Sentia vontade de gritar... Doía muito, doía saber que por uma burrice eu perderia a pessoa mais importante da minha vida.

Meu celular tocou me dando um susto.

-Alo – Seguei minhas lágrimas.

-Edward acabou de ligar aqui em casa, desesperado perguntando por você – Acho que meu coração parou de bater, estava completamente congelada. A voz da minha mãe não era nada amigável – Por que você prometeu que encontraria Edward no baile e saiu com o Finn? – Nunca ouvi minha mãe tão nervosa.

-Mãe, só me reponde uma coisa – Respirei fundo – O que você respondeu?

-A verdade Tânia – Comecei a chorar desesperadamente.

-Ele ainda está no baile?

-Não sei filha. Eu só quero saber onde você está.

-Estou em um estado deplorável – Desliguei o telefone.

(...)

Abri a porta do ginásio, aos prantos, me odiando por ter feito o que eu fiz... Mas, uma vez não sabendo agir.

O ginásio já estava vazio, bagunçado e meio sujo, típico de fim de festa.

As lágrimas aumentaram quando vi Edward ali, sentado em uma das mesas, desolado e segurando o corsage*. Não pude conter o soluço que escapou.

Então ele olhou para mim, vi seus olhos vermelhos e seu rosto molhado pelas lágrimas... Por minha culpa.

Fui até uma mesa próxima e me sentei um pouco distante dele, onde desabei em lágrimas, mas não por causa do ocorrido com o Finn, mas sim por causa do que eu fiz com Edward.

Tive a “coragem” de fazer com ele o que sempre fazem comigo... O trocar por outra pessoa.

Respirei fundo, limpei as lágrimas e engoli o choro, levou alguns minutos, depois levantei os olhos e encontrei o olhar de Edward, nos olhamos por alguns minutos.

Ali tive uma confirmação. Se fosse para escolher o olhar de alguém, eu escolheria o Edward por que eu... Amo o olhar dele, não só o olhar dele como ele por inteiro.

Perdi o ar. Finalmente meu coração não estava mais confuso, eu amo o Edward e mais ninguém... Por isso não posso perdê-lo. Mas eu queria que nossa historia começasse de uma forma só nossa e não depois de uma historia que terminou da pior forma possível... E se fosse para começar teria que ser do zero.

Levantei-me e sai do ginásio seguindo para sala onde ficavam os figurinos das aulas de teatro. Ali achei a roupa que eu queria.

Por que trocar de roupa? Por que eu estava toda arrumada não por causa de Edward, ou por Edward, mas sim por causa de alguém que não merece.

Coloquei o vestido, mas especificamente o figurino de uma peça que eu fiz o figurino perfeito para a minha ideia.

A peça contava a historia da garota que foi trocada varias vezes por outras pelos sues ex-namorados, mas ela tinha um amigo que era completamente apaixonado por ela. E nessa peça tinha uma cena, onde a garota deixa de ir ao baile com o amigo para ir com o garoto errado, mas no final ela se arrepende e volta para o baile, mas o mesmo já tinha acabado e ai que começa a cena.

Parei em frente à porta do ginásio, onde eu iria recomeçar com Edward e nada melhor do que começar a partir de uma peça de teatro.

Abri a porta do ginásio, Edward estava do mesmo jeito de quando eu sai, respirei fundo e comecei a cena.

-“Eu sei que pedir perdão é pouco para o que eu fiz” - Eu sabia que Edward iria saber as falas, pois ele tinha feito o teste para o papel principal, o amigo da garota, mas acabou perdendo para o meu namorado da época – “Mas, estou aqui para dizer que sinto muito e que me arrependo”.

-“Mesmo assim dói”.

Segurei o sorriso, Edward entendeu o que eu estou fazendo.

-“Cabe a nós escolhermos se convivemos com a dor ou a superamos”.

-“Depois do que você me fez, está tentando me dar conselhos?” – Disse com ironia.

Todo o sentimento que os personagens deviam demonstrar era os mesmo que nós sentíamos naquele momento, então era tudo muito real.

-“Não. Quero te ensinar a superar a dor como você me ensinou a te amar”.

-”Você me machucou muito” – Se levantou e ficou de costas para mim.

-“Eu sei. Eu também me machuquei fazendo o que eu fiz”.

-“Você está machucada?” – Virou-se.

-“Sim”.

-“Não tanto quanto eu” – Abaixou a cabeça.

-“Eu sei, mas eu estou aqui para pedir perdão” – Me aproximei dele – “Só me perdoa”.

-”Então, é assim? Você me troca por outro e eu te perdoou” – Disse indignado.

-Não. Pois, se fosse para te trocar... Eu te roçaria pela morte, pois sem você eu não vivo – Percebi que ele ficou mexido, pois essa não era uma fala da peça – “Não. Eu nunca mais irei te trocar por ninguém”.

Ele não disse mais nada, só me olhou por alguns minutos. “Por favor, que tenha dado certo” disse mentalmente. Ele suspirou e saiu às lágrimas aumentaram. Fechei os olhos com força... Edward me deixou, e eu mereço.


“O doloroso é saber que o nosso

Pode terminar

Porque simplesmente

Eu nunca soube agir”


Então, uma musica começou a tocar. Olhei para mesa do DJ e Edward estava lá. Logo ele desceu e eu percebi que eu conhecia a musica que estava tocando. Ela era toda em espanhol, mas tinha uma versão em português e era de uma banda que eu não me lembrava do nome. Edward vivia dizendo que era a nossa musica e que um dia iríamos ficar juntos ao som dela.

-Sei que não somos a Ally e o Tyler, mas merecemos um recomeço – Estendeu a mão – E nada melhor do que ao som da nossa musica.

Aceitei sua mão e nos alinhamos, segurei uma de suas mãos e coloquei minha outra mão em seu ombro, ele segurou uma mão minha e a outra colocou em minha cintura.

-Não quer terminar a cena?

-O ‘nosso’ um dia vai acabar?

-Não – Sorri.

-Então, por que terminar o nosso recomeço – Sorri satisfeita.


“Ensina-me...

E a sentir com você...

O frio desaparece, quero te ver já...”


Agora eu tinha certeza de que nunca mais seria trocada, ou iria troca-lo, pois eu tenho certeza de que eu amo Edward e Edward me ama e nunca vou me arrepender do “curso” que eu fiz, onde aprender a amar Edward era a matéria principal.


“Ensina-me a querer-te um pouco mais

E a viver com você, não aguento a ansiedade.

De saber que você é meu, quero ir aonde você vai”


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Notas finais do capítulo

*CORSAGE é a flor que se coloca no pulso das garotas no baile.

.

*Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar...

Bjuss, LilizIris^^



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