Passionné escrita por Anitha Tunner


Capítulo 8
Cora


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente : MIL DESCULPAS PELO LONGO ATRASO!
Desculpa! Sem delongas... Boa leitura! E comentem! Beijos.



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Cora

Dois.

Dois dias.

Faz dois dias que eu talvez tenha começado a melhorar do abandono de Edward. Kelly depois do café anda vindo aqui em casa todo dia, de vez em quando ela vem me buscar para me levar a escola e de vez em quando me pega na escola.

De qualquer forma, eu me sinto melhor, certas vezes chego a pensar que nasci novamente. A minha pessoa continua a mesma, mas agora eu estou viva. Não sou mais aquele zumbi robótico que comia, estudava, dormia e chorava.

Ultimamente Charlie também tem recebido muitas as visitas de Billy e Jacob aqui em casa. Nada contra eles, de forma alguma, mas Jacob parece diferente. Não é mais o garoto de pele bronzeada que eu conheci, ele realmente parece um armário de tão grande que está. Realmente, me surpreendi quando o vi.

-Então... Bella, você gostaria... – Mike se enrolou para falar enquanto tirava-me de meus devaneios, neguei aquilo tudo a mim mesma voltando à realidade e olhando Mike com um sorriso constrangido. Essa não era primeira vez que não prestava atenção na monopolização dele.

Talvez eu pudesse prestar atenção no dialogo de Mike mas minha atenção estava sendo tomada por um grande e forte sol que se anunciava no céu chuvoso de Forks. Ele era brilhoso e atirava raios para todos os lados, queimando a minha de tão quente.

-Isso me pegou de surpresa... – até mesmo Mike havia se distraído com o sol que acabara de dar as caras, deixando o clima mais gostoso na minúscula cidade. Mas minha atenção foi pega por outra coisa. O motor de um carro. Não parecia um carro comum, ele rugia alto, parecia novíssimo apenas pelo barulho.

Isabella...

Tremi quando ouvi a voz de Erika em minha cabeça. Maldita Sirena!

Ela pareceu rir na minha cabeça, e então o rugido do carro ficou mais forte e mais alto.

Erika estacionou, manobrando perfeitamente ao meu lado sua Ferrari vermelha conversível. Ela sorriu me encarando com os óculos de sol.

-Oi lindinha! – vibrou ela sorrindo longamente. Eu ainda estava congelada – Quem é esse? – questionou enquanto tirava os óculos e exibia os olhos totalmente violeta. Estavam tão profundos que chegavam a assustar se os encarasse profundamente.

-Erika? – eu não conseguia falar nada, além disso, ela concordou.

-Achei que não lembrasse mais de mim amiga! – pude sentir como um amargo na minha boca o sarcasmo na palavra amiga. Semicerrei os olhos desconfiada.

-O que você quer?

-Que grosseira!

-Erika, por favor... – realmente eu me sentia Kelly xingando Erika, Erika me olhou mordendo o carnudo lábio inferior.

-Ah, lindinha, não seja má! Entra aí, vamos dar uma volta! – ofereceu, neguei – Por favor, você vai gostar.

-Acho que não – Talvez Erika me matasse e me atirasse em um rio.

-Eu não quero ser grosseira com você Isabella... – seu olhar era levemente ameaçador.

[...]

-Ainda bem que você aceitou meu convite Isabella... – Erika parecia divertida enquanto tirava os óculos e os colocava dentro do porta-luvas. Talvez eu pudesse comentar algo, mas estava enjoada e tonta demais pela alta velocidade que Erika havia dirigido. – Gostou do presentinho que eu te dei?

Neguei confusamente.

-Presente? – neguei ainda sem entender, Erika me olhou enjoada e revirou os olhos.

-O sol naquele buraco de mofo! – Então, Erika havia feito o sol aparecer? – Viu? Mais um motivo para você aprender sobre Sirenas...

-Sabe que eu estou faltando nas minhas aulas? – a cortei, Erika riu.

-Claro que sei!

-Sabe que vai ter que se explicar ao meu pai?- talvez ela desistisse disso e eu pudesse voltar para a aula.

-Hmmm... Papai? Ele é bonito? – Erika gemeu se remexendo no banco do carro.

-Erika! – a cortei mais uma vez. Ela riu passando a língua avermelhada pelos lábios rosados.

Em nossa frente estava à casa de Jack, mas com a visão da frente. Ela era bonita. Dois andares com uma arquitetura da Grécia antiga, mas não era branca, e sim pintada em um castanho escuro. Repleto de janelas, na frente deveria ter umas cinco a cada lado e entre as janelas uma grande porta castanha clara de madeira velha. Aos lados da casa ela era cercada de árvores velhas, secas e sem vida. Totalmente negras pelo abandono.

Dentro, depois da porta a casa era bonita. Jamais havia passado ali na primeira vez que fora na casa. Era amarelada e com sofás que pareciam levitar, mas na realidade eles estavam levitando.

Cinco sofás de couro marrom. Um estava quase no teto, outro estava levantando-se preguiçosamente do chão. Outros dois estavam no meio, nem muito no céu nem muito no chão, em uma altura mediana, flutuando. E o ultimo basicamente voava pela sala, ele parecia dançar, voando entre os outros dois.

-Ah! Que garota insuportável! – Erika parecia incomodada enquanto gritava. –Cora, pare com isso sua pirralha insuportável!

-Mas mãe... – a voz da garota era delicada e parecia decepcionada com o ato de Erika. Erika tinha filhos? Ouve silêncio. – Por quê?

-Temos visitas, e devemos mostrar o máximo de educação... – senti novamente a ironia sutil de Erika – Saia desse canto, e venha dar um olá para nossa amiga Isabella... – pela primeira vez pude notar muito bem escondida embaixo das escadas uma garota, mas só via suas pernas e seu par de sapatilhas lilás. Vi os pés dela se firmarem no chão, havia se levantado. Continuei prestando atenção até quando a garota saiu de trás das escadas.

Ela era parecida com Carlisle? Não, eu tinha certeza. Ela era igual a ele.

Os olhos, o nariz e os lábios no mesmo formato, mas com detalhes femininos e delicados. Os cabelos dela eram ruivos, tão ruivos que eram um vermelho brilhante, ele brilhava e caía liso pelas costas. Os olhos eram verdes claros, bordavam o azul. Mas tinham um leve toque violeta. A pele era branca como papel e os dentes totalmente parelhos e brancos, brilhantes de tão limpos e claros.

A garota era alta e magra. Talvez tivesse um metro e setenta e cinco. Não era maior que Erika, talvez fosse da mesma altura. Talvez tivesse quinze anos.

-Cora, essa é Isabella, lindinha essa é minha filha, Cora – a garota sorriu longamente me olhando; Cora parecia curiosa enquanto me olhava.

-É um prazer lhe conhecer Isabella... – Cora colocou as mãos atrás das costas parecendo desconfortável, concordei.

-Igualmente – disse e ela sorriu.


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Notas finais do capítulo

E aí, amanhã eu posto mais! Palavra de honra! Comentem hein lindos? Beijos e obrigado.