A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 122
Capítulo 05


Notas iniciais do capítulo

Olá amores'
Não consegui postar no sábado, sorry!

Boa leitura !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/385207/chapter/122

POV por Lina

Entrei no casarão e como sempre todos estavam de bobeira jogados por todo o hall de entrada. Fiquei frustada por causa do Henrik com essa insistência dele em querer minha humanidade de volta. Não sei porquê insiste em querer aquela garota inútil e fraca de volta. Eu me acho muito melhor agora que eu posso fazer o que quiser, com quem quiser, a hora que eu quiser.

E nesse momento eu só quero curtir a minha vida e um pouco do meu novo gato, Kai Parker. Não sei onde ele se escondeu por tanto tempo, não estou apaixonada por ele, até porque não tenho sentimentos, mas ele me chama a atenção, além de ser lindo é inteligente e o seu senso de humor me incentiva a não querer matar-lo quando me canso.

—Você demorou gata... — Ele disse assim que eu cheguei, me deu um beijo apertando a minha cintura sendo um pouco ousado.

— Vão para um quarto…— Alguns híbridos disseram rindo.

— Eu adoraria. — Ele mordeu os lábios, aquilo me dava arrepios.

—O quarto pode esperar um pouco por vocês, ele tem algumas coisas para conversar com você, tampinha. — Tio Kol apareceu e encarou ele.

—Ah é verdade, precisamos conversar.— Ele disse quando me roubou um selinho.

— Kai, se for para ir ao quarto a última coisa que eu vou querer fazer é conversar com você. — Ergui a sobrancelha pra ele já mostrando que não estava pra brincadeira.— Anda logo e me falem o que está acontecendo.

—Aqui não, as paredes tem ouvidos.— Tio Kol insistiu.

—E eu arranco todos eles antes que saiam daqui. O que está acontecendo? Não vou perguntar outra vez.

— Tampinha, já vou começar dizendo que você não vai gostar muito…

—Pelo tom da sua voz eu já não estou gostando nada tio, vamos ao meu quarto.

—Eu tenho outros assuntos a resolver agora, Kai vai te contar o que ele sabe. — Kol disse dando um beijo no meu rosto. — Entro em contato com você quando já tiver o seu plano preparado.

Se vou precisar de plano, não era nada bom e pra Kai querer “conversar” coisa boa não era. Peguei sua mão e na velocidade o levei ao meu quarto, fiquei surpresa com a sua lealdade em me contar tudo e iria fazer algo a respeito.

 

POV por Henrik 

 

Já estava de noite e meus pais estavam se preparando para sair assim como o resto da minha família. Minha mãe veio me chamar mais disse a ela que eu não estava pronto ainda e avisei que iria mais tarde, ainda bem que ela acreditou e todos foram embora me deixando ali.

Terminei de me arrumar quando pra minha surpresa minha irmã estava na porta do meu quarto.

—Você vai precisar de um bom motivo pra eu não tirar você daqui, Lina.— Disse olhando ela pelo espelho onde eu terminava de abotoar os botões da camisa.

—Relaxa Rik, eu só vim me desculpar com você, como vai a patinha?— Ela entrou no quarto e se jogou na minha cama deitando.

—Sério que está preocupada comigo? —Levantei uma sobrancelha.

Ela olhou pra mim e deu uma gargalhada.

—Claro que não, idiota. — Ela se levantou e ficou andando pelo meu quarto olhando algumas coisas nele e abaixou um quadro onde continha uma foto nossa — Eu só queria saber como você faria isso sem mim…

—Faria o que?

Ela parou olhando pra mim e sorriu. Já estava esperando qualquer coisa dela a essa altura e estava bem atencioso.

—Eu acho que você sabe que eu e o Kai...Bem... nós estamos curtindo um ao outro…

Revirei os olhos e voltei a arrumar minha gravata.

—Se está aqui para ter a minha benção a sua viagem foi perdida, não vou com a cara daquele sujeitinho traidor de merda e como você não se importa com isso...Podem ir para o inferno juntinhos, vocês se combinam os dois traem a própria família.— Fui em direção á porta e a abri.

—Com certeza é o lugar onde eu adoraria ir e faria uma grande festa lá…—Ela veio até a mim, mas deu um passo pra trás e se sentou na minha cama cruzando as pernas —Eu não terminei, como você sabe Kai é o primo da Larissa e está hospedado na casa deles…E ele sabe aonde fica cada coisa em cada cantinho daquela mansão...E saberia se algo sumisse…

Ela piscou ainda olhando pra mim, revirei os olhos e fechei a porta. Passei as mãos pela cabeça e peguei meu celular mandando uma mensagem curta e precisa para o meu pai me virei e encarei ela, claro que não ia demorar até ela descobrir.

—Então você descobriu.

—Obvio que eu ia descobrir o tio Kol sentiu o cheiro do Marcel e do Seth, que por um acaso vai pagar pela traição. E Kai só confirmou o que faltava...

—E o que você quer?

—E o que eu quero? Bem, é simples eu quero aquilo que toda garota depois de fim no relacionamento quer, eu quero seguir em frente.— Ela se levantou e ficou de frente pra mim —Eu já avisei a vocês para me deixar em paz, trazer ou não Stefan não vai fazer com que eu ligue a minha maldita humanidade.

—Você não sabe o que está falando Lina, Stefan ligou a humanidade dele porque começou a ter sentimentos por você. E talvez se tiver ele de volta você sinta amor de novo, volta ao normal e passamos por cima de tudo isso, qual é, eu sei que você pode.

Ela olhou e deu uma risada sarcástica.

—Não se iluda com isso idiota eu não pedi pra ele me amar e não quero ele de volta, agora vou te dar a chance de pensar na minha proposta de nem se atrever a fazer qualquer coisa pra que isso ocorra.

—Desculpa, mas isso não vai rolar. —Disse sério pra ela.

—Argh! A vontade que eu tenho é de arrancar o seu coração por ser tão estupido em acreditar que pode me trazer de volta. Ninguém vai e se conforme com isso ok? E já chega. Já que não quer aceitar minha proposta, não vou gastar mais o meu tempo com você — Lina segurou na fechadura da porta e eu senti cheiro dos híbridos dela subindo —Mas não vou me sujar mais com você irmãozinho eu tenho um velório para ir.

Ela mandou um beijo pelo ar, abriu a porta e se virou para sair, mas parou ao ouvir minha voz eu estava indo de encontro a ela.

—Você pode me ferir com palavras e com facas ou com o que for mas eu sou o teu irmão Lina e eu não vou desistir de você, e sabe por que ? Porque eu te amo. —Segurei em seu ombro.

—Pena que isso não é mais recíproco.—Ela disse ainda de costas e tirou minhas mão de cima dela. O cheiro estava mais forte eles entraram e ela falou com eles.— Ele não pode ser morto, mas pode ser ferido.

Ao sair Dyllan, Nate e Tommy entraram com seus olhos sombrios e suas presas a mostra, olhei no relógio e vi que não tinha tempo.

—Rapazes, eu não tenho tempo pra isso. —Deixei meus olhos sombrios— Serei rápido com vocês.

Estralei meu pescoço e Dyllan rugiu avançando em mim. Me jogou janela a fora, com a nossa caída o coloquei por baixo para amortecer a minha queda, Tommy e Nate pularam e eu já estava de pé.

—Que merda, Caroline vai implicar comigo a vida inteira por essa maldita janela! —Disse limpando meu terno, levantei as mãos e as mexi provocando  para eles virem.

E de fato sem perca de tempo Tommy avançou até mim e tentou me dar um soco, por ele ser pequeno desviei e o acertei em suas costas em cheio que o fez cair, ouvi o estralo de ossos se quebrando e o grito dele.

Nate veio em seguida com muita força e se esqueceu de usar sua agilidade de hibrido e ser mais rápido. Ele resolveu me dar um tipo de voadora e eu agachei, acertei no ultimo lugar que ele gostaria, senti a dor dele.

Dyllan se levantou e me pegou de surpresa atrás tentando quebrar meu pescoço, bufei com a tentativa ridícula dele e quebrei suas duas mãos, ele gritou e com sua vulnerabilidade o coloquei na minha frente e segurei o pescoço dele com uma mão.

—Eu só preciso de uma. — Quebrei o pescoço dele com uma mão e ele caiu desacordado, o joguei para o lado e olhei para Tommy e Nate — Agora vocês dois... Eu disse que seria rápido.

Com magia fiz Nate e Tommy levitar e quebrei seus pescoços. Eles vão ficar desacordado por algum tempo, o tempo que eu preciso pra chegar até o cemitério.

Mandei outra mensagem para meu pai dizendo que estava á caminho.

Eu só não posso ter mais distrações e nada melhor do que ser um bruxo nessa horas.

—Invisiqué.—Fiquei invisível.

Ajeitei minha gravata e fui para o cemitério.

 

POV por Klaus

Chegamos ao velório e nem preciso dizer que todos os olhares foram para nós e não foram olhares bons. Cumprimentamos algumas pessoas por encenação mesmo, pois ao que parecem querem nossas cabeças. Davina estava ali com as bruxas ela nos olhava de canto e tenho certeza que ela mordeu a isca. Preciso estar pronto a qualquer momento, meu celular vibrou e recebi uma mensagem do Henrik.

—Droga. — Eu disse e Elijah me olhou — Lina descobriu e vai atrasar o Henrik.

—Eu vou até lá.

—Não — Segurei meu irmão —Ele é meu filho, vai dar um jeito nela, precisamos ficar aqui e manter o plano.

Ele deu de ombro e pegamos uma dose de um uísque barato, a vontade que tive foi de vomitar. Caroline foi conversar com a Larissa, pelo menos ela conseguiu conversar com a garota. Fico pensando quando Lina voltar, o arrependimento e a culpa vai acabar com ela e isso é o que me faz pensar se eu quero mesmo trazer minha filha de volta. Tentei lidar com ela desse jeito, mas realmente ela passou do limites. Tenho meus planos com meu irmão  porém sempre bom ter o plano B.

—Nik, isso tá muito estranho — Rebekah disse preocupada— Não estou com um pressentimento bom, não devíamos ter vindo pra cá.

—Fique calma irmãzinha, estamos apenas mostrando solidariedade.

—Sei não e se a Lina aparecer aqui…

Meu celular vibrou mais uma vez e era Henrik, estava na hora. Olhei para Elijah e acenei. Ele falou com Hayley no seu ouvido e ela concordou em ir embora.

—Você tem razão irmãzinha, vamos embora daqui.—Rebekah ergueu uma sobrancelha.

—Você concordando comigo? Acho que esse era o tal pressentimento.—Ela rio e eu a puxei para sair — Espera e a Caroline?

Eu não queria que Car se machucasse. Não que eu não me importe com minha irmã e com Hayley, mas Caroline bem...ela é minha Caroline. Contei a ela todo o plano e ela não concordou é claro, ela queria estar junto, mas entendeu depois de pestanejar muito e concordou em ir embora antes que algo terminasse mal.

Enfim saímos pela porta da frente escoltados por olhares maldosos. Recebi a mensagem que Henrik estava a caminho, sabia que ele daria um jeito, agora é só esperar.

—Eu acho que preciso de uma dose no Rousseau’s antes de irmos pra casa.— Eu disse.

— Ótima ideia, o que eles estavam servindo era horrível.

Hayley reclamou e eu parei refletindo desse comentário excepcionalmente dela  sobre a bebida ser ruim. Ela não reclamaria tão cedo. E então, ela se sentiu tonta e caiu no chão de joelhos. Elijah foi até ela e me senti tonto também assim como meus irmãos.

—Mas que porr* é essa? — Rebekah disse quando colocou a mão no seu nariz que saía sangue.

Me virei e vi três bruxas vindo ao nosso encontro.

As luzes que iluminavam a rua estava saindo faíscas e os alarmes dos carros que estavam parados começaram a acionar. Uma ventania começou e coisas foram arremessadas ao ar. Hayley ainda sentia a dor e Rebekah foi até seu lado para que Elijah viesse até mim e então Davina apareceu.

—Acho tinha alguma coisa naquela bebida.— Rebekah disse.

—Você acha? —Falei com ironia pra ela.

—Acho que chegou a hora irmão. — Elijah disse e deixou seus olhos sombrios, deixei os meus também.

Mais bruxas começaram a chegar de todos os lados, elas estavam em pares e de mãos dadas.

— Isso só pode ser brincadeira né.—  Hayley disse nervosa.

—A noite pode ser um pouco longa, estão preparadas? — Perguntei.

Me virei e os olhos delas já estava sombrios, não precisava de respostas. Elas foram em direção opostas da minha e do Elijah, não foi possível chegar tão perto delas antes que nossa cabeça fritasse. A força das bruxas duplicaram ainda mais juntas.

Olhei para Elijah, sabíamos que precisávamos suportar o máximo de tempo. O que não estava nos planos era atacar e Rebekah faria isso com certeza, ela chegou perto de uma garota loira assim como ela e arrancou o coração e a outra perdeu forças.  Hayley terminou o serviço. Rebekah nos olhou incrédulas que não íamos revidar, não poderia deixar ela desconfiar de nada, revirei os olhos mesmo com dor para Elijah que acenou e juntou forças e atacamos.

Conforme o ataque ficava mais forte estávamos enfraquecendo até que em um momento elas nos juntaram e ficaram em nossa volta, até que não conseguimos continuar. Puro fingimento, mas parecia que Rebekah e Hayley não estava nada confortáveis com a situação e era ótimo.

—Esse não é o lugar de vocês! — Davina apareceu gritando — Vamos acabar com vocês!

Uma tontura tomou conta do meu corpo e eu passei a ver tudo embaçado e duas Davinas.

—Eu estava ansioso por isso…—Disse pra ela.

—O que foi Klaus? A bebida não caiu muito bem? —Ela disse chegando mais próxima a mim  e levantou a minha cabeça. —Agora eu vou ter o prazer de...

Ela não terminou de falar e algo levou a sua voz e seu corpo para longe e alguém pegou a minha mão.

—Desculpa, o que você estava falando mesmo?— Kol apareceu e me ajudou a levantar —Desculpa a demora, ninguém vai tirar o prazer de machucar o meu irmão se não for eu mesmo.

Ele sorriu pra mim o que me fez desconfiar, porque ele estaria aqui e agora? A dúvida acabou quando as outras bruxas continuaram e a dor ainda mais forte e o alcançou também.

De repente um senti o vento frio e gelado subir. As bruxas  ficara confusas com o que estava acontecendo pois não eram elas. E uma a uma olhavam perdidas uma para as outras sem saber o que fazer.

Quando menos esperamos um sopro de vento nos jogou forte para longe, meu irmão e eu fomos jogados até um carro. Devo  ter quebrado alguma coisa. Fui me levantando devagar e olhei em volta vi que a rua estava destruída. Algumas bruxas teve seu corpo jogado nas paredes, umas não sobreviveram outras estava inconsciente, outras dentro de casas, outras não consegui ver para onde foram parar e nem meus outros irmãos.

—Uau! E eu achando que seria um velório triste, quando na verdade  é uma super festa e nem me convidaram!— Foi minha filha Lina que fez tudo aquilo, ela estava abaixando a sua mão com um sorriso no rosto. — Mas ainda dá tempo de participar né?

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, será que houve lacração sim ou claro? Henrik ou Lina? hahaha'
Espero que tenha gostado e esteja curtindo bastante, a intenção é agradar.
Comentem o que acharam e sugestões para próximos capítulos!
Beijos meus amores♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha de Klaus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.