Com dois minutos faltando, ele entrou no elevador de vidro que agora lentamente subia até a arena. Ficando nas pontas dos pés ele conseguiu vê-la pela primeira vez: era uma planície verde com flores de todos os tipos, haviam poucas árvores e o clima era ameno. O que mais chamou a atenção de Haymitch foi um esquilo, que, em uma das únicas árvores dali, encarava todos os competidores com olhos vermelhos e espuma caindo de sua boca.

00:01:00 – A cada segundo que se passava, um alto bipe tocava, aumentando ainda mais a ansiedade dos tributos

00:00:52 – O perfume das flores era estonteante

00:00:48 – Os olhos de Haymitch focaram cada um dos tributos, tentando adivinhar suas idades e marcar os que aparentavam ser mais perigosos.

00:00:25 – O perfume das flores era realmente estonteante, Haymitch se sentiu tonto e suas pernas estavam bambas, faixas vermelhas cruzavam sua visão, cores se misturavam e seu estômago estava embrulhado. Tudo isso acabou quando algo explodiu logo ao lado e algo gelado caiu em seu rosto, era um tributo, ou pelo menos, um pedaço de um. Haymitch já estava sujo de sangue antes mesmo dos jogos começarem.

00:00:11 – E ele olhou mais uma vez para os tributos, nenhum estava em posição de correr, talvez dois ou três no máximo, todos pereciam hipnotizados, olhavam para cima e bamboleavam em cima das plataformas como se suas vidas não dependessem daquele jogo.

00:00:05 – E mais um tributo caiu, uma menina dessa vez. Eu mentiria se dissesse que Haymitch se abalou com isso, pelo contrário, a adrenalina de Haymitch subiu e quando a campainha soou ele disparou na frente, olhou para trás e a maioria ainda estava em suas plataformas. Ele se perguntou se fez algo errado, olhou novamente o cronômetro zerado e os outros tributos que conseguiram sair das plataformas. Ele sorriu, do jeito de sempre, pegou três mochilas e algumas facas e simplesmente andou para fora da cornucópia.