Assassinos & Detetives escrita por ToxicPunk Angel


Capítulo 3
Um caso antigo,parte 1


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, enjoy it! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/384792/chapter/3

Dias haviam se passado desde a resolução do crime. Joan Hannagan estava dormindo calma e tranquilamente no sofá da sala com um pote de pipoca em cima do peito, o controle da tv jazia em algum lugar no chão da sala, quando o celular desta tocara, acordando-a fazendo o balde de pipoca voar para o chão. Ao ver o número de Kevin, Joan estranhara.

- Alô? Oi Kevin... - pausa - é estou bem - um bocejo - crime? Que crime? - pausa - Ah! Claro... Não, eu aceito. - pausa - Onde nos encontramos? - ela parou para ouvi-lo responder - QUE? Você esta na frente da minha casa?

A campainha tocara, Joan engasgara e desligara o celular bufando e levantara para abrir a porta, sem se lembrar de que não estava plenamente vestida para tal.

Ao vê-la Kevin ficara vermelho e engasgou ao reparar nas curvas da mulher.

- Caramba você já está pronta? Mas eu acho que se você for assim as pessoas não vão reparar muito no caso.

Joan fechara a porta na cara de Kevin e saíra correndo para se trocar.

- Ué! O que foi que eu disse? - Kevin dissera sem entender o que havia ocorrido.

Depois de 15 minutos Joan voltara já vestida com sua tradicional jaqueta de couro e calça jeans e os cabelos úmidos fora abrir a porta e deparou-se com Kevin encostado no carro.

- Poxa! Pela demora achei que você ia sair com um vestido de noiva dai. - Kevin dissera.

- Você é muito engraçadinho né? - Joan dissera fuzilando-o com os olhos.

- Vamos, nós estamos atrasados já.

A jovem seguiu até o carro do detetive em silêncio e durante 10 minutos assim permanecera. Até que percebera a velocidade em que Connor dirigia.

- Kevin da para ir mais devagar?

- Olha até daria, mas se você não tivesse se aprontando para o casamento não precisaria correr nessa velocidade.

- Ahh! Agora a culpa é minha? - ela bufara.

Mais 15 minutos foram necessários para chegarem a cena do crime na cidade de Chicago.

- Você sabe alguma coisa sobre o caso Kevin?

- Que foi uma vitima e que é mulher Joan.

Seguiram para cena do crime cercada com faixas amarelas, Joan avistara um senhor com as roupas características da polícia de lá. Kevin fora falar com ele diretamente.

- Capitão Harold - o detetive o cumprimentou.

- Detetive Connor - dissera apertando de Kevin e observando a sua companheira - Quem é? É sua mulher?

- Hahaha! Nem em sonho a não ser que ela queira ai já é outra história. - Kevin respondera.

Joan dera um tapa na cabeça de Kevin.

 - Ei! Por que você me bateu? - Kevin perguntara.

- Eu sou a detetive Joan Hannagan e não, não sou a mulher dele. - Joan respondera o capitão.

- Huum! E de onde vocês se conhecem? - o capitão perguntara.

- Do caso de Venice. - Kevin respondera.

- Ahhh sim! Eu ouvi falar desse caso.

Ambos seguiram até a cena do crime na porta da casa da vítima que encontrava-se sentada com os pés esticados e a cabeça tombada com vestígios de sangue e com buraco de bala em sua cabeça. Joan abaixara-se e pegara a bolsa da mulher, ao encontrar a carteira dela ficou surpresa ao ler o nome Merry Armstrong, encarou Kevin como se procurasse uma resposta.

- Que foi até parece que viu um fantasma. - Kevin dissera.

- Praticamente. - ela sussurrara. - Por que alguém atiraria nela?

- E eu é que sei Joan?- kevin perguntara. - Nós vamos descobrir...

- Harold, você sabe onde ela trabalhava?

- Sim, numa lanchonete aqui perto, acho que o nome é Starburguer.

Joan e Kevin seguiram para a lanchonete.

- Gostaríamos de falar com o gerente daqui, por favor. - Kevin dissera.

- Eu sou o gerente. Por quê? E quem são vocês?

- Somos detetives meu nome é Kevin e o da minha parceira é Joan. Estamos aqui para falar sobre uma das suas empregadas Merry Armstrong.

- Ouuu sim, ela não chegou ainda, na verdade ela está atrasada.

- É porque ela morreu. - Kevin falara diretamente ao ponto.

- Sério? O MEU DEUS! Mas em que eu posso ajudar?

- Para começar o senhor poderia dizer se ela tinha inimigos... - Joan dissera encarando-o.

- Não, na verdade ela era amiga de todo mundo, ela era muito simpática, e era a minha melhor funcionaria. - O homem ficara cabisbaixo por alguns segundos antes de encarar os detetives novamente.

- O senhor poderia nos dizer se ela morava com alguém, ou se tinha família?- Joan perguntara sentindo o nó se formando na garganta.

- Não, ela morava sozinha no pequeno flat.

- Humm! Por enquanto acho que é só senhor...

- Richards, meu nome é Richards.

- Então obrigada senhor Richards.

Kevin e Joan foram para a delegacia na qual a autópsia era realizada. Médicos legistas eram tudo que se podia ver na sala. Analisando o corpo da jovem.

Joan fora pegar um copo de café na cantina da delegacia, sentia-se sem energia, quando voltou, Kevin estava em uma conversa com uma das médicas legistas.

- Sim, Jane, espero que vocês consigam retirar a bala. - ele fora sincero ao ver Joan, resolveu apresenta-la. - Jane essa é a Joan, a detetive de Venice, ela resolveu me ajudar, depois do caso de lá.

Joan apenas sorrira para a loira a sua frente.

- Bom, eu vou voltar para o meu trabalho!- ela sorrira e se retirara.

-Joan, temos que voltar a cena do crime, ver se achamos alguma coisa por lá enquanto eles procuram no corpo.

Joan assentira e seguira com Kevin de volta ao local do crime, entraram no apartamento de Merry, havia pouca louça na pia, as luzes apagadas. Joan sentiu seu estomago revirar ao passar pela porta do banheiro. Decidiram voltar após terem constatado que nada havia ali dentro.

Joan e Kevin encontravam-se na casa de Merry quando o detetive recebera uma ligação de Jane avisando que a bala já havia sido retirada e havia um resultado.

Imediatamente eles seguiram de volta para a delegacia.

- Jane, diga o que você tem pra mim. – Kevin perguntara assim que avistara a loira.

-Joan, Kevin... Bom eu achei o projetil e parece ser de um revolver calibre 38, o que você acha Kevin ?

Kevin olhara o projétil, assentindo com a cabeça, e o mostrando a Joan que confirmara com um sussurro : Sim!

-Parece ser de uma Smith&Welsson Modelo 36 eu já tive uma dessas, e olha eu não sei como esse assassino arranjou dinheiro pra compra essa arma, ela é meio carinha, bom de qualquer maneira, bom trabalho Jane, nós vamos até a loja de armas local. Obrigada! – Kevin dissera retirando-se com Joan em seu encalço.

Assim que chagaram  à loja, foram em direção  à balconista.

-Olá! como posso ajuda-los ?

- Eu sou o detetive Kevin e ela é a detetive Joan, nós gostariamos de dar uma olhada no seus registros e ver quem comprou uma Smith & Welsson Modelo 36.

-È do senhor Huston, ela dissera, Ele mora a duas quadras daqui. Bem, este é o endereço. – ela lhes entregou um papel pequeno.

-Obrigada!

Saíram da loja em direção  ao endereço escrito no papel. A casa era grande e de madeira, o jardim era bem cuidado. Respiraram fundo, e seguiram até a porta da casa. Joan tocara a campainha, mas ninguém atendera, ela encostara na maçaneta, a porta encontrava-se aberta. Ao observarem a casa e não encontrarem nada, Kevin sentira seu celular vibrando.

-Detetive Connor falando, ah sim Capitão. – ele engasgou-  O que? Outro assassinato?- Onde? Estamos indo.

Ele disparara porta a fora em direção a seu carro com Joan atrás de si.

O que houve, Kevin?

- Outro assassinato.

Eles se calaram, a mulher se assustara ao perceber a velocidade na qual o parceiro dirigia. Rapidamente chegaram ao local, um estacionamento cercado por faixas amarelas e carro de policia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Caso alguém leia e goste, comente u_u' e obrigada por ler ♥
Kisses :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassinos & Detetives" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.