Assassinos & Detetives escrita por ToxicPunk Angel


Capítulo 1
Venice pt 1.


Notas iniciais do capítulo

E aqui vai a primeira parte :) espero que gostem!



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A pequena cidade de Venice era cercada por altas montanhas, que pareciam proteger a pacata vida dos cidadãos desta. A cidade em geral encontrava-se em paz, mesmo nas noites frias e cortantes de inverno. Esta parecia em silencio total aquele dia. Pessoas de luto pelas mortes recentes.

No departamento de autópsias encontravam-se uma jovem de longos cabelos negros, olhos de cor castanha e vestida com um jaleco branco e um homem gordinho de bigode acinzentado, que observavam o corpo de uma menina.

- Lennin, acho que devemos subir. - a moça dissera, indicando o caminho.

O homem olhara para trás antes de finalmente segui-la. Entraram no escritório de Joan, que se sentou confortavelmente.

-Joan, quer me contar o que houve dessa vez?- Lennin perguntara instigando-a.

Ela fechara os olhos antes de começar a falar.

- "Eu andava pela cidade, como costumo fazer quando estou irritada com alguma coisa, você sabe, e quando passei pelo beco entre as ruas Norton e Kellau senti cheiro de sangue. E vi marcas no chão, e estendiam-se. Segui-as e me deparei com o corpo dela, caído no chão. Em cima de uma poça de sangue. Suspeitei de escoriações apenas, mas havia sangue de mais. Dai, eu chamei vocês." - ela suspirara, havia doído em sua alma , ver a pequena banhada em sangue.

-Esta piorando não está?- o homem perguntara cabisbaixo.

- Lennin, piorando? Foram  cinco assassinatos contando com este em menos de três semanas. - ela se irritara - Eu não sei o que vamos fazer, o pior de tudo é que são assassinatos sem nenhuma ligação.

- Discordo! Todo assassinato tem uma ligação. - uma voz autoritária cortara a jovem que o fuzilara.

- Quem diabos é você?

- Connor, Kevin Connor, sou detetive. - ele sorrira.

- E quem te chamou? - ela perguntara seca.

- Eu acho que vocês tão precisando de ajuda, me mandaram pra ajudar. E você deve ser a srta Hannagan. - ele a olhou de cima a baixo, tentando descobrir algo sobre a jovem de formas sutis.

- Sim, sou Joan Hannagan, detetive do departamento de autopcia.. - ela encarara os olhos castanhos escuros e sem querer deixara seu olhar passear pelo corpo do recém-chegado, não era musculoso, no entanto devia admitir, ele tinha um belo porte.

Lennin olhara confuso os dois e se levantara murmurando um "licença".

- Sente-se, senhor Connor.

- Eu estou meio a par dos acontecimentos, senhorita Hannagam. Mas quero ver as evidencias.

-Claro. Siga-me, por favor. 

Joan levara-o até a sala de autópsia, mostrando os cinco corpos. O detetive os analisara, percebendo logo de cara a semelhança entre todos.

- Srta. Hannagan, eu vejo pontos em comum entre todas essas vitimas, todas tem os cabelos negros, são fisicamente parecidas e  tem 3 facadas no peito...- ele dizia apontando as semelhanças, e Joan pareceu compreende-las.

-Sim, eu já havia percebido isso, caro. - ela suspirou- Mas isso está me encomodando, todas essas mulheres, mortas sem motivo sem ligação...

-Há alguma ligação, Srta. Hannagan.- Ele suspirara- Eu quero ver o local do ultimo assassinato.

- Ok, venha comigo. Não sei se ainda está interditado, mas conseguimos entrar de ambos os jeitos.

Colocando a jaqueta de couro, Joan saíra com Kevin em seu encalço, em silêncio eles seguiram até o Beco da Rua Norton.

- Foi aqui... - ela sussurrara se lembrando de como achara o corpo caído e ensanguentado.

Vasculhando o local, Kevin direcionara-se para  a parte direita do beco e Joan seguira para a parte dos fundos, que dava em um muro alto. Ao olhar atentamente conseguiu ver uma pegada que se dirigia para o muro.

-Connor, venha ver isso... - ela dissera já se abaixando.

-Uma pegada? Vamos segui-la!

- Como, a frente só tem um muro, Connor - ela dissera sem entender.

-Bom, e o que há depois do muro?

- Uma casa.

Kevin olhara para o muro e se esgueirara por ele até conseguir achar um ponto para subir.

- O que você tá fazendo, Connor?- Joan perguntara.

-Pulando o muro, oras!- ele respondera rindo.

- Ahh! Eu acho que vou ficar por aqui mesmo, é mais seguro.

-Por quê? Está com medo, Srta. Hannagan?

-Não, é claro que eu não estou com medo!

-Aham, sei! Bom, vou voltar a pular o muro- ele a encarou- Você não vem mesmo?

-Não.

Joan o vira pular o muro e sorrira inconscientemente.

Do muro, Kevin caíra nos fundo de uma casa. A casa era aparentemente simples e antiga. Um pomar no fundo e a entrada de um possível porão era o que encontrava-se no fundo da casa. Ao andar pela área, deparara-se com o corpo de uma mulher morena, parecida com as outras vitimas, e com as características três facadas no peito. Cautelosamente com a arma em mãos, seguira pela porta dos fundos. E não havia nada em lugar algum. Nem vestígios da estadia de algum ser humano ali. Ao sair na porta da frente que também se encontrava aberta, pode ver um homem alto correr. Sem pestanejar, saíra correndo, tentando alcança-lo.

Joan que se encontrava um pouco distraída, ao ver a cena, começara a correr atrás dos dois. Da Rua Norton o seguiram até três ruas depois quando o perderam. Com as imagens da pegada, ambos voltaram ao departamento de autópsias.

Chegando ao departamento, Joan e Kevin levaram a foto da pegado para o cientista forense, Larry:

- Larry, tem como você descobrir o tamanho dessa pegada, e de qual marca ela é?

- Claro Joan, e esse quem é?

- É o detetive Kevin Connor.

- Prazer em conhecê-lo Larry. Joan que tal a gente ir almoçar enquanto não sai o resultado, eu estou morrendo de fome.

- Claro, também estou com fome.

Seguiram para a lanchonete do Bobby, Joan sentira seu estomago roncar ao adentrar a lanchonete. Sentaram-se juntos na mesa próxima a janela.

-Boa tarde, em que posso ajuda-los?- a garçonete perguntara.

Joan e Kevin encararam a garçonete e pediram, enquanto esperavam deixaram seus olhos vagando pela vista que tinha. A comida chegara. Ambos comiam em silêncio quando um sujeito de botas pretas adentrara o local. Ao vê-lo Kevin batera na mão de Joan e apontara-o. Ao mesmo tempo o celular de Joan tocara.

-Larry?- ela ficou calada por um instante - Sim, Larry... - ela engasgara ao ouvir a informação- Obrigada, só um segundo Larry. - ela afastara o telefone do ouvido. - Temos novidades, Connor. O numero da pegada é 40, é de uma das bostas da marca Line Boots.

-Deixe-me falar com ele - ele pegara o celular- Larry, é o Kevin, eu preciso de um favor seu.  Procure pelos registros de compras dessas botas com essa numeração.

Kevin e Joan observaram o loiro recém-chegado enquanto comiam, quando o celular tocara novamente.

-Sim, é ele, Larry- pausa - Apenas um resultado? Como é o sujeito?- pausa longa - Cabelos loiros, alto, robusto? Ok, Larry. Obrigada!

Joan o encarava sem entender nada.

-É ele! - sussurrou para Joan- Seu nome é Henry Carter. Mas vamos esperar...


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Notas finais do capítulo

amanhã posto o resto. Desde já, obrigada aos que lerem :)
Beijos! :*



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