Forget Me In October escrita por Fernanda Lopes


Capítulo 6
Sonhos muito estranhos.




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De manhã cedo quando acordei, mandei uma mensagem para Anna.

“BOM DIA FOFA, QUANDO PODEMOS NOS VER? PODE SER HOJE?”.

AMO-TE, BEIJOS “.

Demorou uns minutos para ela responder, mas a mensagem veio assim:

“BOM DIA FOFA? KKKKKKKKKKKKKKK O.K, PODEMOS NOS ENCONTRAR DEPOIS DO MEU EXPEDIENTE, QUANDO ELE ACABAR DOU UM TOQUE NO TEU CELULAR, FOFO.”

Eu ri, e comecei a me arrumar para trabalhar, dessa vez eu não estava com preguiça de dirigir, peguei minha chave do carro e saí de casa.

Estava chovendo muito, entrei no carro correndo, dei a partida e saí.

Chegando lá, como não tinha nada para resolver, esperei a chuva passar e fui de carro até o prédio da Seattle Weekly e liguei para Anna.

Alô? – ela atendeu.

–Anna, você já pode sair? Sou eu Peter.

Oi Peter, já posso sim, já terminei todos os artigos e tudo o mais. Estou saindo daqui, quando eu chegar de táxi lá no teu trabalho, te ligo.

–Ah não precisa. Já estou aqui!

Como assim? – ela perguntou surpresa.

–Eu já cheguei, vem logo.

Ok, estou descendo. Tchau.

Tchau.


Ela desligou o telefone e minutinhos depois ela chegou, reconheceu o carro e entrou.

–Caramba! Choveu muito hoje.

Concordo com você, Anna. – eu disse já andando com o carro

Vamos aonde?

Sei lá, vamos lá em casa? Minha mãe está louca para rever minha namorada.

Ela ficou como? – ela perguntou rindo.

Feliz. – respondi

Que ótimo. – ela se aproximou e beijou meu rosto gelado – espero não ter que aturar os assédios do teu irmão.

Ele vai querer ver você me beijando, então se prepare.

Porque ele queria ver uma aberração da natureza dessas? – ela perguntou intrigada.

Meu irmão é louco.

Disso eu sei. – e ela riu.



Quando nós chegamos lá, mamãe deu um abraço tão forte em Anna que quando eu olhei depois que mamãe soltou Anna, Anna estava vermelha. Segurei-me para não rir da situação, e parecia que Anna também estava segurando a gargalhada fofa que ela sempre dava nessas ocasiões. Meu pai nos ofereceu uma cerveja, mas só eu aceitei, menos Anna que preferiu beber um café bem quente. A tarde foi resumida em: Café, planos para casamento, filhos e remédios na gravidez.

Eu estava quase dormindo quando Emmett abriu a porta junto com Rosalie, trazendo pizza e um engradado de Heineken.

–Cheguei! – disse meu irmão gaiato. – e olá... Anna.

–Oi Emmett, Oi Rosalie.

–Papai você demorou tanto que eu caí no sono! – disse Bob furioso com apenas 10 anos de idade.

–Oh desculpa, filhinho – disse Rosalie – eu e o papai estávamos resolvendo coisas importantes depois do trabalho.

–Só se for coisas importantes de orgasmos. – soltou sem querer Emmett.

–O que é orgasmo, papai?

He-he-he

–EMMETT! – gritou Rosalie enquanto todos da sala davam gargalhadas, exceto mamãe.

–Emmett, filho, isso é coisa de se falar na frente de uma criança de 10 anos? – brigou mamãe com Emmett, enquanto Anna se engasgou com o café.

–Ta tudo bem? – sussurrei enquanto mamãe e Rose gritavam com Emmett.

–Tudo sim, eu só me engasguei. – disse ela – a sua família é muito engraçada – e eu sorri.

–OK, EU PROMETO NÃO FALAR MAIS ESSA PALAVRA OBCENA NA FRENTE DO BOB, GENTE! EU TROUXE PIZZA! – exclamou Emmett se desviando do assunto.

–EBA! Pizza! Eu A-M-O pizza! – comemorou Bob pulando.

–E eu amo Heineken! – comemorei rindo.

–Vou levar as princesas para geladeira, maninho. – disse Emmett piscando para mim.

–Ah! estou exausta! – reclamou Rosalie

–Rose! Quanto tempo que não a vejo! – exclamou Anna.

–É verdade, Anna. Que bom que você está com Peter! Fico muito feliz por vocês! – sorriu Rosalie.

–E a sua mãe vai bem? – perguntou Anna

–Vai ótima! – disse Rosalie – aquela mulher não para nunca!

–Que bom! E o teu irmão? Muito tempo que não vejo o Jake!

–Aquele lá só me arruma confusão, minha filha. – disse Rosalie rindo – ele o meu primo Jasper, conhece Jasper né?

–Conheço sim, tanto o Jacob quanto ao Jasper são melhores amigos de Bora.

–Ah são sim, eles foram à festa dela e tudo o mais.

–É verdade.


Enquanto as duas estavam conversando, levantei-me do sofá e me dirigi até a cozinha para comer as rodelas de calabresa por cima da pizza junto com o Bob e Emmett. Na hora de comer a pizza, Rosalie e Anna fizeram cara de entediadas ao olhar a pizza sem a calabresa.

–Vocês três só pensam em vocês. – reclamou Anna.

–Homens – disse Rosalie bufando ao comer a fatia da pizza.

–Filhos e noras, eu e o pai de vocês iremos dormir. – disse minha mãe animada.

–Dormir ou transar? – perguntou Emmett de boca cheia.

–Quer ir a merda agora ou depois, Emmett? – perguntou mamãe.

–Depois mamãe, estou comendo pizza. – ele respondeu rindo.

–Até mais, pessoal. – despediu-se Carlisle.

–Até mais, Carlisle! – respondi Carlisle com um aceno de mão.

–Até amanhã de manhã, sogrão! – disse Rosalie que tinha mais intimidade,

–Esses velhos não param de usar a cama nunca. – reclamei rindo.

Bob perguntou se podia dormir no quarto de hóspedes da casa e Rosalie deixou, Emmett comemorou, pois a casa ia ficar só para os dois.

–É hoje que eu ando pelado. – disse Emmett

Ficamos rindo e bebendo enquanto assistíamos futebol, e Anna e Rosalie cochichavam sobre uma triologia de livros quentes.

Isso foi até umas 2h00 da manhã, Anna decidiu dormir lá em casa mesmo, Rosalie se despediu da gente, e Emmett foi direto para o carro gritando que hoje tinha sacanagem.

–É uma criança mesmo. – reclamou Rosalie para Anna, e Anna riu.

–VEM LOGO AMOR!

–Já vou, macaquinho. – disse Rosalie – até amanhã então, vamos aproveitar que é sexta-feira e podemos sair para uma chopperia, o que acham?

–Por mim tudo bem. – concordei.

–Por mim tudo bem, também. – concordou Anna rindo.

–Então ótimo. – sorriu Rosalie e entrou no carro acenando.


Anna e eu lavamos os pratos e arrumamos a sala, quando subimos, escutamos os gemidos da minha mãe da porta do quarto.

–Coitado do Bob. – sussurrou Anna pelo corredor.

–Ele já está acostumado, coitado. – eu disse.

Quando entramos no meu quarto, Anna arrumou a cama dela no chão junto com os cobertores.

–Ah, que pena, não vamos transar. – eu disse rindo.

–Não vou nem falar nada, me empresta uma blusa grande sua?

–Toma. – peguei da gaveta e joguei para Anna, que tirou a blusa dela na hora.

–Você está olhando o que?

–Seus peitos. – eu disse fitando os mesmos.

–Olha para lá, agora. – ela disse apontando para a parede.

–Ah, ta bom. – eu me virei – não sei porque essa palhaçada de virar para parede, te conheço desde pequena, eu fui um dos primeiros a saber, que você menstruou.

–Pára de drama. – ela disse rindo – já pode virar.


Quando eu virei ela estava com a minha camisa preta que atrás estava escrito: “Get off my dick” era uma das minhas favoritas. Anna se deitou na cama no chão e se cobriu, logo tirando a sua calça jeans por de baixo das cobertas, eu fingi que não vi e fui deitar.

Quando eu peguei no sono, sonhei que eu estava deitado com ela, agarrando-a para perto de mim.

Acordei assustado com a capacidade do meu cérebro me fazer sonhar comendo minha melhor amiga, isso me dava uma náusea porque ela era minha irmã, quase.

Virei para o outro lado e caí no sono, desta vez eu não sonhei com a minha melhor amiga nua e nem eu pegando ela, que bom.


Acordei a mesma hora de sempre, só que dessa vez, junto com Anna, ela colocou a mesma roupa que estava antes e disse que ia para a casa dela. Como nós estávamos na frente da minha mãe, ela colou os lábios dela nos meus, riu e foi embora para casa.



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