Byakuya estava esperando.

Pacientemente aguardando que Renji voltasse de sua missão. Não era algo difícil, ele devia chegar em breve. Teria que aguardar alguns minutos, mas não via problema. Sua natureza era paciente.

Abriu-se a porta e o tenente ofegou um tantinho, parecendo cansado. A missão não fora difícil, mas teve que correr muito.

– Okaerinasai, Renji.

O mais alto olhou surpreso a recepção tão afetuosa do capitão. Isso não acontecia com frequência.

– Sentiu minha falta, taichou? – A voz do ruivo soou divertida, quase descrente, parecendo mais um marido voltando para casa do que um bom tenente. Que bobagem Byakuya estava dizendo— nunca agia assim, afinal. Talvez ele estivesse de bom-humor por causa da bela alvorada que surgia através das janelas de guilhotina da sala.

– Talvez...

– S-sério? – O silêncio seguiu do estúpido gaguejo de Renji, que se viu confuso. O rosto do capitão era incompreensível. – Isso é uma piada?

– Sou do tipo que faz piadas, Renji?

Claro que não era. O tenente meneou suavemente a cabeça, trazendo um sorriso a seus lábios.

– Verdade... – Respirou fundo e satisfeito. – Tadaima, taichou.