A Jóia Perdida escrita por ShoryHadouken


Capítulo 8
A vitória e a derrota?


Notas iniciais do capítulo

Fala aí pessoal, beleza? Bom, voltei! Eu simplesmente me esqueci de escrever xD Gomen! Mas enfim, me veio inspiração e eu pensei: "Véi! Minha fic!" Então escrevi esse capítulo xD Eu gostei pra caramba de escrevê-lo. Espero que gostem e Boa Leitura =D Ah, e antes que eu me esqueça, eu gostaria de agradecer àqueles que deixaram seu comentário nos outros capítulos. Eu li a todos, mas sou meio anti-social e resolvi não responder xD Valeu Falow! xD



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“- Eu perdi para um de vocês há algum tempo atrás, mas agora eu não perderei! – empunhei a espada e parti pra cima”.

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Link:

Assim que cheguei na fileira de esqueletos, o do meio baixou a espada muito rapidamente, mas eu rolei para o lado esquerdo. O que foi um erro, pois havia outro esqueleto ali. Com sorte, rolei um pouco pro lado de onde o esqueleto da esquerda acertou com sua espada.

Espere. Eu fui mais rápido? Não tinha como ser. Levantei e pulei para trás na hora em que o esqueleto mais próximo havia feito um corte horizontal. Eles saíram de sua formação e começaram a me cercar. Eu não podia ser cercado! Mesmo sem ser cercado eu havia sido quase morto uma vez. Imagine com três agora me cercando! Decerto, morrerei.

Mas aqueles meses me mudaram. Comecei a ver algumas perspectivas. Pulei pra cima do esqueleto à minha esquerda, pois se este fosse ser protegido, seria por apenas um outro. O esqueleto não pareceu surpreso com a minha tentativa suicida. Ele defendeu e me jogou um pouco pra trás, onde o esqueleto que ainda estava no meio tentou me atacar, mas eu sabia que ele tentaria isso. Rolei para o lado onde não havia nenhum deles, mas ainda com certo alcance de minha espada.

Assim que o do meio atacou e acertou apenas o chão, eu cortei suas pernas. Isso bastou para que ele caísse com um barulho estranho de ossos separados caindo. Assim, o primeiro havia sumido.

Vou chamar o da esquerda de Primeiro e o da direita de Segundo.

Ambos, assim que viram que seu “amigo” havia sido derrotado, bateram seus dentes e começaram a vir lentamente. Mas eu sabia do que eram capazes. Pulei para trás e fiquei em pé. Assim que foquei minha visão em ambos, estes começaram a correr. Mas... Não é possível. Eu os vejo! Da primeira vez eu não consegui nem vê-lo, mas agora...

Defendi o ataque do Primeiro e do Segundo, para certa surpresa de ambos. Troquei golpes com o Primeiro e logo que o Segundo veio me atacar, eu aparei o golpe dele, forcei a espada e fiz ele soltá-la. Assim que ele a soltou, eu o cortei no meio e já pulei para o lado, para que o golpe do Primeiro não me acertasse. Assim, o Segundo havia sumido.

– Só sobrou você! Viu como eu melhorei? Se quiser, fuja, mas não estrague a vida de mais ninguém! – gritei para o Primeiro. Ele bateu os dentes e continuou a vir para cima de mim. É. Minha tentativa de parecer ser intimidador não resultou em nada. Ele bateu os dentes com mais força. Ok. Talvez para deixá-lo mais irritado.

Ele veio correndo com ainda mais velocidade. Eu quase não o via, mas o que eu via, estava ótimo para me defender apenas. Defendi a todos os golpes da primeira “rodada”, mas isso me deixou cansado. O esqueleto parecia rir de meu cansaço e veio lentamente pra cima de mim. Exatamente o que eu queria. Era impossível derrotá-lo em meu estado, a não ser que eu desferisse apenas poucos golpes e precisos.

Assim que ele ficou contra o Sol e fez sombra em cima de mim, levantou a espada. Eu estava caído na frente dele, cansado. Uma presa fácil.

Com a última força que me restava, forcei um pulo e enfiei a espada na parte de baixo do crânio. A espada caiu e passou por dentro dele enquanto ele se desmontava.

– Você e seus amigos perderam. E com esta espada, eu vencerei os próximos também! – ergui a espada contra o Sol. Lá estava o crânio. Eu me assustei e deixei a espada cair. Assim, o último havia sumido, junto com seu crânio. Peguei a espada e a embainhei. Era hora de partir numa aventura. Mas eu sabia que nunca alcançaria aquele porco. Eu devia avisar o que tinha acontecido. Mas nem toda a verdade. Ainda.

Zelda:

Eu, uma princesa, sendo carregada por um porco! Que ultraje! Já havia perdido as forças de tanto que tentei me libertar. Eu queria que Link chegasse logo. Mas não chegou.

O porco me levou por uma estrada que havia na floresta, e depois saiu dela e começou a andar ao que parecia às cegas. Parou em um lugar onde havia duas árvores juntas, tirou um saquinho do bolso e jogou um pó brilhante nas duas árvores. Logo depois, disse umas palavras que eu não entendi nada e Puf! Apareceu um redemoinho roxo no meio das duas árvores.

– O que está fazendo? Para onde está me levando? – gritei.

– Você nunca saberá, “princesinha” – disse ele rindo enquanto entrava no portal.

Tudo girava ali dentro. O que estava acontecendo? Não aguentei e desmaiei.

Link:

– Qual é! Me deixem entrar! Eu preciso falar com o Rei! – falei com certa raiva.

– Não podemos deixar ninguém entrar no momento. Desculpe. – disse um dos guardas do portão.

– Mesmo se for sobre a princesa? – disse meio desesperado.

– A Princesa? Onde ela está? O que fizeste com ela? – gritaram os guardas e puseram suas lanças na minha garganta.

– Bem, eu nada. Um porco estranho, bípede e falante talvez tenha feito.

– Você vai falar com o Rei. Para ver o que ele acha desta história ridícula! – disse um dos guardas.

Eles me levaram, mas levaram a minha espada com eles.

– Eu vou precisar dela depois – falei.

– Depois você pensa nisso – disse o guarda.

Chegamos ao palácio. Era a primeira vez que tinha entrado ali. Era bem amplo e bonito. Então era ali que Zelda morava... Um dos guardas entrou e me deixou lá fora esperando com o outro. Assim que ele voltou, disse para entrarmos.

A Sala do Trono era maior do que qualquer lugar que eu tinha entrado. Tinha tochas em toda a sua extensão e um tapete enorme. O trono tinha um espaldar alto, que, por um acaso, seu ocupante não conseguia alcançar. O Rei estava com um olhar nervoso...

– O que você tem a dizer, pivete? – disse o Rei, nervoso.

– Hã... Bem... Meu nome é Link, senhor – comecei.

– Eu não quero saber seu nome. Eu quero saber de minha filha! – gritou o Rei.

– Certo, desculpe. Bem, um porco bípede invadiu a minha casa. Destruiu uma das paredes e parecia procurar algo. Mas como não encontrou nada, foi embora. Fui atrás dele porque queria satisfação pelo que tinha feito, mas ele riu da minha cara e invocou três esqueletos, os quais eu tive de derrotar.

– E o que isso tem a ver com a minha filha? – gritou.

– Bem, eu imaginei que sua filha fosse a coisa que ele estava carregando no ombro, igual a um saco de batatas que gritava por socorro. Quando parti para ajudá-la, o porco me derrotou. Foi então que preferi vir avisá-lo que ele foi pela floresta.

– Guarda! Chame o pelotão! Mande-os ir para a floresta! – gritou ele para o guarda que não estava me segurando.

– Sim, senhor!

– E você... Hm... Guarda, jogue-o numa das celas. Verei o que farei com ele. Deixe esta espada longe dele, entendeu?

– Sim, senhor!

– E-ei! Eu quero ajudá-lo! Não pode me jogar numa cela!

– Eu sou o Rei. Eu posso. – disse ele.

O guarda me arrastou pra fora da Sala do Trono e começou a descer umas escadas em espiral. Chegou num corredor com várias celas, onde havia alguns bandidos que eu nunca havia visto na vida. Ele me jogou numa cela vazia, trancou e foi embora com a minha espada.

– Eu tento ajudar o Rei, e olha onde venho parar. Numa cela! – disse para mim mesmo, sarcástico. – Agora só falta ele me condenar à morte! Fantástico!


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Digam o que acharam aí nos comentários. Até o próximo capítulo! xD