A Jóia Perdida escrita por ShoryHadouken


Capítulo 13
Sombras


Notas iniciais do capítulo

Fala aí pessoal, beleza? Estou de volta com mais um capítulo! Espero que gostem xD Obrigado a todos que comentaram e talz xD Aproveito pra dizer que o número de acessos estão aumentando xD Me gusta escrever esta história xD Bem, então, Boa Leitura =D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/384363/chapter/13

Guardei minha espada, peguei meu Super Escudo, e saí da arena e do estádio. Eu estava pronto para achar o resto dos elementos e criar a minha Four Sword!

–------------------------------------------- / / ------------------------------- / / ---------------------------

Link:

Pela cidade, eu fui encontrando comida. O que eu tinha trazido de casa e acabado, agora tinha o dobro! Com um dinheirinho que me entregaram também por causa de umas apostas feitas. Mas eu ia acabar com ele se continuasse assim. Então, apenas comprei umas bombas. Elas iam me ajudar caso eu encontrasse escombros que bloqueassem meu caminho. Comprei apenas cinco e o saco de bombas. Eu ouvi uma pessoa na loja dizer que, em uma ilha distante, uma bolsa dessas estava custando mais de dez milhões de Rupees (que é o nosso dinheiro, se eu não tivesse falado antes, agora sabem). Fiquei assustado com a informação e o lojista também. Quem, em sã sanidade mental, venderia algo feito de couro e pano, por dez milhões?

Enfim. Comprei bem barato e ainda tive que ir à loja de conveniência mais próxima, pois o maldito mercador de bombas me dera trocados. Muitos trocados. Vários cristais verdes e pequenos que valiam um Rupee. Fui lá para comprar um saco de Rupees maior. O maior que ele tinha cabia apenas 500 Rupees. Apenas não. 500 Rupees é muito! Mas eu tinha quase isso graças ao torneio que venci. Mas não teve prêmio em dinheiro. Foi que apenas uma mulher que apostou em mim, enquanto muitos homens apostaram na garota e perderam. A mulher que apostou em mim ganhou todo o dinheiro das apostas e me deu uns 300 ou 400 Rupees. Eu aceitei, muito sem graça, pois eu tinha que comprar comida e sobreviver por aí.

Então, depois de ter comprado tudo, eu saí da cidade e me aventurei pelas florestas. Olhei para o mapa depois de um tempo e vi que tinha algo piscando. Aí eu pisquei. Como algo poderia piscar num mapa de papel? Olhei para trás do mapa e nada. O que era aquilo? Olhei. Estava piscando acima das montanhas. Oh. Devia ser outro elemento. Como tudo aquilo era mágico, com certeza tinha alguma magia neste mapa. Como sou bobo. Olhei de onde eu estava para as montanhas ao longe. Com certeza demoraria uns cinco dias até chegar lá...

???:

Droga! Aquele maldito garoto! Ele só podia estar de brincadeira comigo! Pena que naquela arena não se podia usar magia. Qualquer tipo estava anulada. Mas se não fosse por isso, com certeza estaria morto! Hmpf! Estou irritada! Aquele maldito garoto mesmo eu tendo usado veneno de paralisia que eu havia deixado na boca e tinha tomado um antídoto, ele conseguiu se arrastar para lá. E ainda, com tudo aquilo, quando sem pensar direito por causa da raiva, acabei tirando o sangue dele, e consequentemente, o veneno. E pelo esforço que ele fez até chegar à arena e lutar contra mim, quando o veneno foi retirado, ele ficou mais forte. Mas ele não perde por esperar... Hahahahahahaha!

– Venham a mim, esqueletos fracassados. Aqueles que antigamente se opuseram a mim, agora vão me obedecer. Pois morreram por minhas mãos. Venham! – assim, eu havia conjurado pelo menos uma legião de esqueletos. Mais ou menos, uns 200. – Vão atrás dele. Não posso lhes ajudar a mover agora. Então vão. Encontrem-no. Finjam-se de cidadãos da cidade e encontrem-no! E assim que encontrarem, matem-no!

Link:

Ah Meus Deuses! Este Sol! Cadê a chuva milagrosa neste momento? Está completamente difícil de andar por qualquer lugar. Nem por baixo das árvores melhora. O Sol queima minha nuca e me cega com sua enorme luminosidade. Tenho que andar com meu lindo chapéu um pouco mais nos olhos do que de costume. Não ajudava muito, mas realmente diminuía a sensação de cegueira. Mesmo que fosse apenas um pouco.

Muito a frente, eu vi uma sombra. Ela se aproximava a galope e eu fiquei olhando. E não consegui andar mais. Onde estavam minhas forças? Onde eu estava?

A paisagem à minha volta começou a mudar aos poucos e eu já não estava na floresta. Estava em casa. Onde o calor da fornalha e o som da bigorna eram confortáveis. Onde eu tinha água em todo lugar. Onde eu tinha meu avô...

A sombra parecia ter se aproximado mais. Já dava pra ver seu longo cabelo ao vento. Seria Zelda? Ela estava vindo me resgatar e não eu a ela? Então, eu não queria que me visse neste estado deplorável. Assim que dei um passo, caí de cara no chão e tudo à minha volta voltou ao normal. Eu estava sendo frito pelo chão de terra e pela grama. Mas aí a sombra chegou mais perto. Estava quase ao meu lado. Mas minha visão já estava girando, como se eu fosse alguém que tivesse bebido demais.

– Ei! Ei! Não percebe que deitar no chão, com este Sol faz mal? – disse uma voz feminina acima de mim. Mas eu já não conseguia falar. Minha visão escurecia...

Sombra:

– Argh! Que garoto mais problemático! Desmaiou em pleno relento com este Sol de matar. Eu diria que mamãe me faria ajudá-lo, então, por mais que eu não queira, eu vou fazer.

Levantei o garoto, coloquei sua mochila na bolsa de bagagem pequena que meu cavalo levava e coloquei sua espada em minha cintura e seu escudo em minhas próprias costas. Então, finalmente, o coloquei em cima do cavalo. Eu não sei se eu tinha ficado mais forte, ou se o garoto fosse muito leve. Bem... Até que ele tinha um rostinho bonito. E provavelmente tínhamos a mesma idade. Cheguei mais perto do rosto dele e o olhei. Mas senti o Sol novamente forte e me forcei a subir no cavalo, dar meia volta e seguir para a minha casa. O Sol sumiu por trás de uma nuvem que parecia de chuva. Se eu colocasse esse garoto direto numa chuva gelada logo após de fritar neste calor, com certeza morreria com o choque térmico. Fiz o meu cavalo ir mais rápido.

– Vamos, vamos! – falei, quando já via a minha casa ao longe. A nuvem se aproximava rapidamente, cobrindo quase todo o céu. Assim que chegamos, fiz o cavalo parar, mas ele ficou nervoso e acabou jogando o garoto longe. Me senti culpada. – Vamos, Silver! Por que fez isso? O pobre do garoto não te fez nada! – falei enquanto tirava rapidamente as rédeas dele e o deixava ir para o celeiro.

Peguei o garoto e suas coisas e levei tudo para dentro de casa. Fechei a porta atrás de mim e olhei para a casa. A minha casa. As janelas abertas, que deviam ser fechadas devido à iminente chuva. Segui até o cômodo no final da casa. O coloquei em minha cama, suas coisas ao lado e saí correndo para fechar as janelas. Não eram muitas, e nem a casa era grande. Fechei primeiro as do meu quarto. Depois, saí do quarto e logo entrei no corredor que a ele levava. Neste corredor havia o banheiro. Entrei lá e fechei a janela também. Junto com as cortinas. Logo de frente com o banheiro, havia um quarto. Que eu mantia trancado e nem sequer entrava. Mais à frente havia a sala e a cozinha. Eles ficavam separados por apenas uma parede e no meio dela, um buraco com um balcão. Na sala havia apenas um sofá de três lugares, duas poltronas e uma mesa de centro com um vaso. Fechei as janelas que lá havia e voltei ao quarto.

O garoto estava com uma febre horrível e tive que buscar uma toalha de rosto e uma bacia com água. Tive que vê-lo sofrer, dormindo e soando por causa da febre. Mas eu iria cuidar dele. Eu juro para mim mesma.

A chuva batia pesadamente na janela. Era estranho. Quando foi sequer a última vez que choveu assim? Então, algo bate à minha porta. Mas não fraquinho. Com força. Muita força. Como se estivesse tentando derrubá-la. E de novo. Até que na terceira vez ela cai. Havia esqueletos ali, em pé, na porta, “olhando” para mim e entrando na casa. Eram cerca de cinco ou seis. Eu fiquei paralisada de medo. Mas eles vinham até mim. Olhei novamente para a porta. Tinha mais esqueletos entrando.

Ah meu Deus! E agora? Com o garoto doente e eu paralisada de medo, o que farei?

Foi então que uma sombra passou por mim. Mas sombra, eu quis dizer vulto. Foi algo que passou em alta velocidade. Quando me dei conta, os esqueletos já eram apenas fumaça saindo pela porta. E algo. Não. Alguém. Lá fora, caindo com a espada de lado. Alguém loiro e com túnica verde. Olhei para o meu lado. O garoto já não estava mais na cama. E agora estava tomando uma chuva! Ele é louco? Corri para a porta, o peguei, trouxe para dentro de casa e fechei a porta. O despi e coloquei uma roupa minha nele até que a roupa dele secasse num varal improvisado no banheiro. Enquanto isso, eu cuidava dele.

Mesmo estando dormindo, com febre, ele sentiu o perigo, acabou com ele e ainda me protegeu inconscientemente. Esse garoto não é normal... Mas com certeza está pior do que antes. A chuva apenas piorou a antiga situação na qual se encontrava.

Será que ele vai melhorar? Eu espero que sim. Quero ver, nem que seja uma vez, o sorriso em seu rosto lindo...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? O que acham que vai acontecer? xD Comentem aí =D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Jóia Perdida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.