Poderoso Chefão! escrita por AthenaMariabelly


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

História feita em uma tarde sem net e de tédio!
Desculpem os erros!
E comentem por favor!



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Eu nunca pensei que o mundo pudesse parar, mais parou! Estranho não?! E o pior é que não passa de realidade, uma conturbada realidade. Ninguém merece acordar em uma bela manhã e descobrir que todo mundo resolveu entrar em greve, isso é claro, quando eu preciso chegar rápido ao meu trabalho. O senhor tirano, não nos deixaria faltar nem se chovesse elefantes em trabalho de parto.

Ah, esqueci de me apresentar, como sou tola, me chamo Lucy, Lucy Heartfilia, trabalho em uma editora famosa a Fairy Tail! Minha editora pessoal se chama Levy Macgarden, ela é ótima e apesar da aparência ela é uma verdadeira enciclopédia ambulante! Meu chefe, filho do dono da editora, é o lindo e não menos gostoso que qualquer ator de novela: Natsu Dragneel. Ele vem infernizando minha vida desde o dia em que eu deixei minha língua trabalhar mais que meu cérebro e perguntei o porquê de o cabelo dele ser rosa... Mais veja, um cara no auge dos 20 anos com o cabelo tingido (nunca que eu vou aceitar o fato daquela juba fofa e macia ser naturalmente daquela cor!) de rosa é algo questionável, né?!

A Fairy Tail é o sonho de todo escritor, trabalhar nela é o mesmo que chegar no paraíso, mas no momento meu lar nas nuvens esta sendo atormentado por aquele não tão perfeito anjo rosa... E pensar que eu sou a mais nova escritora de lá. Eu escrevi um conto que venceu um concurso nacional, ano passado, e agora escrevo meu próprio livro “A Vida de Uma Estrela”, meu manuscrito fez muito sucesso entre os caras lá de cima.

Por falar nisso, hoje eu vou andando para o trabalho, aposto meus dedos que o desgraçado cor de rosa sabia da greve e por isso mesmo insistiu tanto que eu viesse hoje. Mais oque eu posso fazer, ele leu as últimas alterações que fiz na historia e do nada disse que precisava me ver, com uma expressão mais séria que o normal e menos sínica também. Então aqui estou, muito curiosa e claro, com calos nos pés de tanto andar e morrendo de medo de ser despedida. Acho que devia ter pego um táxi...

Já falei como o prédio executivo da FT é lindo? Se não, agora digo, é um verdadeiro sonho! Pena que o causador de meus recentes pesadelos está me esperando lá dentro, impecável em seu terno – provavelmente preto – e parecendo o poderoso chefão de algum filme de quinta. Ao adentrar o prédio noto - bem conformada por sinal - oque já imaginava, o local estava bem vazio para uma segunda-feira. Se eu fosse um pouquinho mais esperta, teria ficado dormindo em casa, mas não cá estou, e se o filho da mãe não veio ai sim eu me esgano.

- Bom dia senhorita Heartfilia! – pronunciou uma voz gentil. Lisanna Strauss, irmã mais nova da modelo mais famosa de Fiore: Mirajane! Não entendo o porquê de uma mulher como ela, tão bonita como a irmã, trabalhar com aquele filhinho de papai que se acha – com todo direito – a ultima coca cola do deserto. Se bem, que do jeito que o desgraçado é bonito, o motivo deve ser óbvio, já ouvi muitas vezes eles se tratarem pelo primeiro nome, não duvido nadinha dos dois terem um caso... – Você esperou muito?

- Ah não, acabei de chegar – informei cansada, não é como se eu quisesse ter algo com aquele pedaço de mau caminho roseado, só acho que eles não combinam. - Senhor Dragneel poderá me atender?

- Sim, ele está lhe esperando! – informou sorridente e eu suspirei. Não estou com um bom pressentimento... – Sabe, ele pode parecer autoritário, mas é uma boa pessoa. – disse do nada me assustando. Rá, sabia que eles tinham algo, se bem que nunca foi algo certo antes. Ela passou na minha frente e entrou em uma sala, disse algo em baixo tom e me permitiu a passagem. Dentro da sala – bem luxuosa por sinal – estava meu adorado chefe, de preto como suspeitei.

- Está atrasada! – sútil, não?!

- Estamos em meio a uma greve total de ônibus – soltei, em tom de acusação.

- E eu achando que nossa garota promissora teria um carro – sorriu irônico.

- Sou de menor, como sei que o senhor sabe – revirei os olhos indignada enquanto me sentava em uma das poltronas da sala.

- É difícil ouvir isso de quem se sustenta já tão nova. Não foi você que terminou o período escolar dois anos mais cedo que o considerado normal? – sibilou despreocupado.

- Sim, foi! Assim como consegui um ótimo emprego de carteira assinada antes dos 18 anos. Não me leve a mal, eu gosto de minha independência, só que com isso eu também preciso lidar com tudo que as leis acham que não sou apta a me envolver, dirigir é uma delas... No entanto, eu achei que estaríamos aqui para discutir sobre minha historia...

- Escritores têm o habito de achar demais! – disse me olhando categoricamente – eu li seu manuscrito novamente. A principio, não vi nada nele de tão espetacular, que a fizesse merecer trabalhar aqui. Mas, de alguma forma, sua escrita subiu de nível incrivelmente rápido, como o esperado...

- Esperado?

- Claro, você cresceu lindamente aos olhos de nossa diretoria, até de nossos sócios! – afirmou levemente me fazendo arfar de surpresa – Se bem, que no começo, eu imaginei que isso seria pelo fato de você usar sutiã 46!

- Se fosse assim, eu trabalharia como manequim – filho da... Eu uso 44!

- Para gordas, não? Já que esse número não é tão comum... – Completou risonho. Calma Lucy, respire fundo e conte até 10.

- A não ser que você use silicone... – mexeu os ombros.

10! Filho da mãe...

- Ou esse é um grande bojo... Onde você encomenda?

9! Eu vou encomenda a sua morte, seu cretino...

- Por que você é muito magrinha, para esses peitões!

8! Não é da sua conta... Pera, como eu faço ele calar a boca?

- A não ser que você já tenha feito uma lipor!

7! Lipor você deveria fazer, pra diminuir essa sua língua afiada!

- Ou talvez seja uma cinta...

6! Ele nunca cala a boca?

- Sabe, daquelas que apertam até as costelas...

5! Eu vou apertar seu pescoço se continuar falando merda!

- Se bem, que agora existe aquelas cirurgias, onde se pode colocar tudo que tirou de um lugar em outro...

4! Porque ele não se muda pro quinto dos infernos?

- Mais você deveria ser uma verdadeira baleia para acabar com esses dois air-bags...

3! Eu ainda tenho a sorte de poder te matar!

- Se bem que você não aparenta ser alguém que tenha dinheiro para isso...

2! Aumente meu salário, que ai eu contrato alguém pra te matar!

- Você parece ser do tipo que sofre para pagar o aluguel...

1! Quando sair daqui, eu vou visitar meu psicólogo!

- Oque eu quero dizer, é que sua história evoluiu, por isso você não precisa mais da minha fiscalização – QUE DROGA DE MUDANÇA BRUSCA DE ASSUNTO, É ESSA?! Espera, essa foi uma boa noticia... – Então você pode se considerar um membro permanente dessa família!

- Oque? Sério?! – sorri feliz, ignorando tudo que ele tinha dito antes e minha vontade de pular no pescoço dele e esgana-lo!

- Claro, eu estava me perguntando como aquela criança chorona poderia lidar com esse tipo de trabalho, mas você se saiu bem!

- Criança chorona?

- Ué, você é órfã, não?! – deu de ombros relaxado!

- Sou, mas oque isso tem haver com a FT?

- Lucy, você tem um caso com nosso diretor?– oque?

- Como?

- Loke? Você tem um caso com ele? – repetiu do nada se endireitando na cadeira!

- Sinto muito, mas isso não tem nada haver com você – de onde ele tirou isso?

- Apenas responda!

- Eu não tenho nada haver com ele! E poxa, eu nunca perguntei nada constrangedor, do tipo: qual a marca da tinta que você usa? Então pare, por favor – suspirei indignada!

- Meu cabelo é natural! – se exaltou ao responder.

- Ok, ok, já entendi, só foi uma comparação – respondi com um tom rendido. – Posso ir embora agora? Espero chegar em casa, antes que comece qualquer tipo de revolução maluca lá fora. – disse me levantando, tentando sair à francesa em quanto mantenho alguma postura digna.

- Ei, ei, não disse que podia sair! – se apressou em dizer, enquanto vinha em minha direção me impedindo de sair.

- Temos mais algum assunto pendente? – tentei ser formal, pra ver se me livro logo disso.

- Temos! – disse por fim me imprensando na parede de leve. Arfei assustada com essa nova atitude. Ele aproximou o rosto do meu, e eu senti minhas bochechas esquentarem fortemente. Droga, eu estava ignorando tão bem sua postura de Deus Grego...

- Não consigo entender oque poderia ser esse assunto!

- Não se faça de sonsa... – riu com gosto, me fazendo sentir seu hálito quente e com cheiro de... Vinho? Ele bebeu?! Droga!

- Olha, eu acho que você esta agindo de um modo bem atípico hoje! – o empurrei de leve, sem muito efeito, claro! Ele, em compensação, me apertou mais contra si passando sua mão quente em minha perna, enviando arrepios prazerosos pela minha espinha.

- Estou completamente normal, só lhe ajudando a comemorar sua atual liberdade. – sorriu de lado, enquanto aspirava o perfume de meu pescoço.

- Eu realmente preciso ir embora, sabe?! – suspirei nervosa, vou ser demitida, se souberem disso.

- Então... – me beijou, fazendo sua língua vasculhar minha boca de uma forma que me fez gemer. Me soltou, e sorriu mostrando todos os dentes perfeitamente brancos, me fazendo corar! Estendeu sua mão em minha direção e continuou – Eu lhe levo, já que tenho carro.

- Certo! – sorri de leve, muito corada e impressionada com esse novo sorriso, enquanto apertava sua mão. E que seja o que Deus quiser!


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Notas finais do capítulo

Espero que todos tenham gostado, e que comentem!



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