Let Me Love You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 5
Capítulo 5 - Primeiro ato


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Obrigada a todos pelos comentários!! Fico feliz que tenham gostado!!
Agora mais um capítulo quentinho!!
Bora ler?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/384146/chapter/5

Aquele selvagem tentou me despir e rasgou minha camisa por trás. Eu ainda gritava por ajuda, mas ninguém, nenhuma alma viva passava para me ajudar.

Suas frias e pesadas mãos passaram por minhas costas. Novamente estava prestes a gritar quando escutei uma voz nervosa e o selvagem foi arrancado de mim a força.

- Tenha cuidado, amigo. Essa não é a forma de tratar uma dama!

Quando virei-me para trás, segurando minha camisa em meus peitos, assustei vendo Klaus socando aquele homem, até o mesmo cair no chão. Ele lhe deu um chute no estomago, fazendo o mesmo gritar agoniado.

- E não ouse se aproximar dela novamente. - Klaus avisou se erguendo. Aquele selvagem tinha seu rosto banhado em sangue. Saia sangue não apenas de seu nariz quanto de sua boca - Caroline, você está bem? Ele lhe fez algo?

Tentei lhe dizer algo, porém meu choro tomou conta de mim. Klaus imediatamente veio até a mim e abraçou-me. Escondi meu rosto em seu peito e fechei meus olhos. Eu me sentia suja, mesma sabendo que aquele imundo não tinha tocado-me, mesmo sabendo que Klaus tinha me salvado. Mas eu me sentia suja apenas de lembrar de seus lábios me tocando, suas mãos em meu corpo... Meu estomago se revirou e tremi.

- Está tudo bem agora, não se preocupe.

Klaus tirou sua jaqueta escura e a vestiu em mim. E em silencio, ele nos levou para fora do beco. Percebi aquele belo carro um pouco distante e caminhamos até lá. Klaus colocou-me no banco traseiro e deu a volta no carro. Logo que entrou também, deu a partida rumo o caminho que eu fazia antes.

Quando finalmente me senti mais calma, respirei fundo e sequei meu rosto. Klaus olhou-me por breves segundos e depois voltou a prestar atenção na estrada.

- Klaus. - lhe chamei num sussurro. Ele olhou-me novamente - Obrigada.

Ele deu-me um pequeno sorriso, logo voltando a prestar atenção na estrada.

PDV KLAUS

Eu ainda me controlava para não parar o carro, voltar até aquele beco e matar aquele cara. Mas agora eu estava em meu carro, com Caroline. A mesma já tinha parado de chorar há alguns minutos, e apenas olhava para a estrada, com um olhar distante e triste.

Claramente, aquilo lhe foi horrível, não consigo entender o que se passa na cabeça de um ser humano cometer tal barbaridade. Se é que podemos chamá-lo de ser humano ou dizer que tem cabeça para pensar. Minhas mãos apertavam o volante com força, sinal que ainda estava furioso. Então tentei esfriar minha cabeça, pensando em outras coisas. Comecei a pensar em meu encontro com Caroline amanhã a noite, claro, se ela estiver bem para isso.

Inumeras vezes eu tinha olhado no papel que ela tinha me dado esta tarde, já tinha decorado seu endereço. Era sim distante do Grill. Demoramos para chegar, cerca de 10 minutos. Sei que então andando, ela demoraria para mais de vinte minutos. O carro parou a frente daquela casa. Tinha poucas casas naquela rua, e sabia eu que aqui era o lugar mais distante de Mystic Falls, um lugar mais reservado e calmo.

- Quer que eu lhe acompanhe até lá? - pergunto receoso. Ela suspira alto e vira seu rosto para mim.

- Eu já passei por coisas piores, não se preocupa. - diz sorrindo de lado - Eu ficarei bem.

- Tem certeza?Não quero que esteja ruim amanhã. - digo soando divertido. Ela ri de leve e acena com a cabeça.

- Estou bem. - murmurou e destravei a porta do carro - Obrigada novamente.

Caroline desceu dando-me um aceno rápido, e se encolhendo em minha jaqueta. Sorri lembrando que era minha segunda peça de roupa que deixava com ela. Isso era estranho. Quando constei que a loira já tinha entrado em sua pequena e simples casa, parti de volta para minha casa.

Aparentemente, eu nunca fazia aquele caminho, esta noite, quando voltei do jantar na casa dos Salvatore, eu resolvi mudar meu caminho, por um mais vazio e tranquilo. E por sorte de Caroline eu a encontrei com aquele asqueroso.

PDV CAROLINE

Deixei a agua morna cair em meu corpo, como se eliminasse toda a sujeira que aquele monstro tinha deixado em mim. Não conseguia deixar de pensar em tamanha barbaridade que quase ele me fez. Eu devia muito a Klaus. Muito mesmo. Ter alguém lhe tocando a força é a pior sensação de todas, eu simplesmente não desejo isso a ninguém.

Quando sai do banho, já colocando uma roupa mais confortável, eu olhei para a jaqueta de Klaus que tinha ficado comigo. Já era a segunda roupa dele que ficara comigo. Ri de leve e caminhei até minha cama. Fui dormir lembrando da maneira gentil que ele tinha me tratado. E assim não tive nenhum pesadelo, ou lembranças ruins.

- Caroline! Mesa 4! - Matt avisou-me. Já passava da hora do almoço e o dia aqui estava bem movimentado.

De manhã eu tinha ido a casa de Sheila, ver Camille, que surpreendentemente já estava acordada. Matei a saudade de minha filha e depois vim ao trabalho. Por breves segundos eu conseguia me esquecer de que teria um encontro essa noite com Klaus. Mas sempre que eu me lembrava, um nervosismo tomava conta de mim, junto com o medo. Eu pouco conhecia Niklaus, e não sabia nada sobre ele. Muito menos ele sobre mim. Será que estava disposta a me aproximar dele?

- Caroline?

- Oh, meu Deus! - assustei-me saindo de meus pensamentos e peguei a bandeja sobre o balcão - Matt, me perdoe, estou um pouco distraída.

- Tudo bem, sem problemas... Mas você está bem? - ele perguntou-me um pouco preocupado.

- Sim, claro. - afirmei e sai em direção a mesa 4 - Desculpem-me pela demora.

O casal na mesa não reclamaram. Logo me pagaram, sem me dar nenhuma gorjeta, mas nem prestei atenção, apenas depois de alguns minutos. Hoje Elena quem comandava na cozinha junto com Vickie, e apenas eu e Jordan ficamos atendendo. Pouco antes das sete eu já estava suando frio dentro daquela cozinha, Elena sempre me perguntava se estava tudo bem, mentia dizendo que sim. Como lhe diria que fazia quase dois anos que eu não me relacionava com alguém? Como lhe diria que quando imagino Klaus, um frio enorme tomava conta de minha barriga? É... Aquilo era constrangedor.

- Caroline... - Elena me chamou novamente naquela hora. Eu virei-me para ela, fazia alguns minutos que eu estava aqui na cozinha descansando um pouco. Ela me olhou um pouco animada - Semana que vem é o aniversário de Damon, eu e o irmão dele Stefan, estamos planejando algo normal... Eu gostaria que você fosse, você e Camille, claro. - ela disse tudo com certa animação.

- Nossa. - fiquei surpresa. Eu já tinha conhecido o Damon, e era um cara muito legal, aliás. Ele não tinha nada a ver com Elena, mas sentia que ambos se amavam. Tínhamos conversado um pouco, ele até tinha me dado carona certa vez. E apelidou-me de barbie. Elena disse que era comum Damon apelidar as pessoas pela primeira impressão que ele tirava, e eu achava engraçado até - Claro, Elena. - sorri também animada - Eu ficarei muito feliz de ir. - ela sorriu abertamente.

- Damon vai adorar! - abriu um grande sorriso e ri de leve - Será na sexta a noite, depois do expediente. - sorriu de lado - No apartamento dele.

- Claro, pode deixar que irei. - afirmei.

- Até que em fim! - ela disse de repente - Sete horas, já podemos ir. - sorriu alegre e ri.

Sete horas. Em menos de uma hora e meia estarei com Klaus Mikaelson. Respirei fundo querendo me manter calma e então fui para o estoque e peguei minhas coisas. Assim que sai, Elena conversava com alguém no telefone, e pelo seu sorriso só podia ser Damon. Lhe murmurei um tchau para não lhe atrapalhar na chamada e ela fez o mesmo junto com um leve aceno. Então logo que saio da cozinha, minhas pernas ficam fracas quando vejo tal homem encostado no balcão e tomando algo. Ele, logo que me viu, abriu um grande sorriso.

- Klaus. - aproximei-me dele - O que faz aqui? Pensei que seria oito e meia. - digo confusa e ele deixa o copo sobre o balcão.

- Imaginei que você não quisesse ir sozinha para sua casa, então vim te buscar. - ele deu de ombros gentilmente.

Sorri surpresa não sabendo o que lhe responder, mas Klaus tinha um olhar que não aceitaria não como resposta. Eu também nem queria recusar, por mais estranho que pareça, eu queria muito passar um tempo mais com ele.

Klaus sorria em me contar sobre a peça que veríamos. Seria algo engraçado, segundo ele. E algo novo em Mystic Falls, já que geralmente, segundo ele também, as coisas por aqui eram sempre sérias e sem animação.

- Não repare! - digo entrando na frente - Não deve ser nada comparado com que você deve estar acostumado em ver. - referi a minha pequena casa com poucos móveis e comodos.

- Não é tão ruim assim. - ele disse examinando a sua volta.

- Sem duvidas de que minha casa deve ser do tamanho de seu quarto. - digo revirando meus olhos e fecho a porta.

- Quanto exagero. - ele diz revirando os olhos e negando com a cabeça.

- Ok, fique a vontade, eu vou me trocar. - digo apontando para a sala.

Ele concorda e então senta-se no unico sofá alí. Sorri de leve e caminhei apressadamente até meu quarto. Encostei a porta e quando estava preste a tirar minhas roupas, lembrei-me de algo.

- Quanta indelicadeza de minha parte! Klaus, você não quer nada para beber? Ou comer? - disse voltando para a sala, fazendo-o se assustar com minha volta repentina. Ele riu baixo e negou - Tem certeza? Acho que devo ter algum suco aqui...

- Querida, vá se arrumar, ou chegaremos atrasados. - ele disse atencioso e senti meu rosto esquentar de leve.

- Ok. - sorri de lado e voltei para meu quarto.

Tomei um rápido banho, enquanto deixava Klaus a minha espera. Não demorei muito e já estava procurando algo para vestir. Optei então por uma vestido simples, o mais elegante que pude encontrar aqui. Calcei meus sapatos e procurei por uma bolsa.

Poucos minutos depois que deixei Klaus, eu voltei para a sala onde Klaus estava olhando para uma unica foto que continha aqui. Era Camille e eu.

- E então? - chamei-lhe a atenção e ele ficou surpreso com minha presença.

- Você foi rápida. - ele diz surpreso e levanta-se - E está linda. - sorri e novamente sinto meu rosto ruborizar.

- Obrigada.

Reparo como Klaus está vestido. Nada muito exagerado. Uma camiseta cinza com os três unicos borões abertos, calça jeans escura e coturnos pretos. Seus cabelos estavam de uma maneira desarrumadas, mas com um belo de charme.

No caminho, quem falava era eu, ele perguntava sobre o que eu mais gostava de fazer e os lugares que eu já tinha conhecido.

- Então você é de Boston? - ele fica surpreso e o carro para num estacionamento um pouco movimentado.

- Na verdade eu sou mesmo de Miami. - digo sorrindo de leve. Klaus desce do carro e vem abrir a porta para mim. Agradeço descendo do carro e ele fecha a porta.

- Mas passou boa parte da vida em Boston? - ele indaga. Caminhávamos em direção onde tinha uma fila na entrada de um prédio.

- Apenas por quase três anos. - digo dando de ombros levemente.

- Mas você tem parentes ou conhecidos aqui em Mystic Falls? Pois cá entre nós, essa não é uma excelente escolha de se viver. - ele disse soando divertido e ri negando. Paramos no final daquela pequena fila.

- Não, eu apenas escolhi essa cidade por ela ser assim, desse jeito. - disse sorrindo levemente e ele concordou. Ficamos em silencio até chegarmos no pequeno balcão para Niklaus entregar os ingressos e eles dizerem nossos lugares.

Klaus e eu fomos em silencio até o salão. O lugar nos dado, era na quarta fileira bem no meio. Teríamos uma ótima visão da peça.

PDV BONNIE

Minha vó e eu ríamos da careta que Camille fizera quando experimentou o suco que vovó tinha feito. Eu adorava ficar com Camille, ela era uma garota fantástica e muito inteligente. Desde quando Caroline chegou na cidade com a pequena em seus braços, eu já tinha adorado a garota. As vezes eu até queria sair mais cedo da faculdade para ficar um pouco mais com a pequena loirinha, cópia fiel de Caroline.

A campainha tocou, deixando-me um pouco surpresa. Caroline tinha dito que possivelmente demoraria um pouco para chegar, e agora veio mais cedo. Deixei vovó e Camille na cozinha e fui em passos rápidos abrir a porta.

- Surpresa! - fui surpreendida por aquela mulher morena vindo me abraçar.

- Hey! - ri abraçando Elena de volta - O que fazem aqui?

- Elena quase destruiu minha cozinha e estamos sem ter onde jantar. - Damon disse entrando em minha casa - Espero que ainda tenha janta.

- Damon! - Elena o repreendeu quando nos soltamos do abraço. Ri revirando meus olhos e fechei a porta.

- Vovó e eu estamos preparando ainda. - disse rindo de leve - Mas fiquem à vontade.

- Quem é a pirralha? - Damon pergunta vendo Camille entrando na sala com um grande sorriso por ver Elena.

- Damon, não fale assim! - Elena diz incrédula e abaixa-se abrindo seus braços - Hey, pequena! - chamou por Camille, que não hesitou em ir correndo até os braços de minha amiga.

- Arranjou uma filha, bruxinha? - Damon olhou-me sarcástico e revirei meus olhos.

Há dois anos houve uma festa do Halloween. Eu fui fantasiada de bruxa, e nesta noite que conheci a Damon. Elena e ele já se conheciam, claro. Foi naquele dia que eu tinha voltado a cidade, depois de alguns anos. Damon de inicio deu em cima de mim na cara dura, porém ele tinha Elena, que era minha amiga. Desde aquela noite, Damon chama-me de bruxa ou bruxinha. As vezes eu fico incomodada, porém já me acostumei.

- É a filha de Caroline. - Elena disse levantando-se com Camille nos braços - Cami, este é Damon, o noivo da tia Elena. - apontou para Damon.

- Uh, tia Elena. - Damon debochou irônico e rimos - Então essa gracinha é a filhinha da Barbie. - ele disse sorrindo para Caroline.

- Barbie? - Camille indagou confusa e Elena riu.

- Vou ver se o jantar já está pronto. - disse indo para cozinha - No flagra! - alertei quando vi vovó com uma taça de vinho em mãos. Ela olhou-me e rimos - Elena e Damon chegaram, teremos que colocar mais dois lugares na mesa. - disse aproximando-me do fogão.

- Tudo bem, você termina aí? Vou banhar Camille, serei rápida.

Concordei quando ela largou sua taça sobre a pia e foi para sala. Dei uma olhada no que vovó preparava, não era nada muito 'espetacular'. Apenas macarronada e frango assado.

Comecei a arrumar a mesa de jantar e senti a presença de alguém.

- Acho que fui abandonado. - Damon disse entrando na cozinha com um biquinho de criança. Ri rolando meus olhos - Sua avó e Elena me trocaram pela mini Barbie.

- Que pena. - disse irônica e terminei de colocar os pratos na mesa. Damon foi até o fogão e começou a mexer nas panelas - Nada de mexer, Salvatore! - disse lhe dando um tapa na sua mão e ele revirou seus olhos, lhe dei um leve empurrão com meu ombro quando estávamos bem próximos.

- Eu tenho que confessar que amo tudo que você faz, Bonnie. - ele disse dando-me um sorrisinho sacana e rolei meus olhos novamente - E não digo apenas da comida. - deu-me uma piscadela.

- Sério, você não presta! - disse negando com a cabeça e ele riu. Damon rodeou seu braço sobre meus ombros e senti um grande arrepio em minha coluna.

- Sabe, é que eu não resisto ao seu charme. - ele disse irônico de uma maneira maliciosa, senti meu rosto esquentar com tal piadinha. Damon sempre teve esses tipos de brincadeiras, e eu sempre ficava mexida com isso. Mas eu sabia o quanto era errado de minha parte me sentir assim, afinal, Damon era noivo de minha melhor amiga.

Afastei-me um pouco de Damon, retirando seu braço de meu ombro. Respirei fundo voltando a arrumar a mesa. Senti Damon me olhando um pouco confuso.

- Então, bruxa, o que você me dará de presente? - ele pareceu querer mudar o clima que ficara presente no lugar. Aliviei a tensão em meus ombros, agradecendo por ele ter mudado o assunto.

- Acho que nada, você não anda merecendo. - disse divertida e ele aproximou-se de mim, novamente com aquele biquinho.

- Como não? Eu sou um bom menino. - ele deu-me novamente aquele sorrisinho sacana e neguei rindo.

- O que você acha de um relógio? - perguntei sorrindo de leve. Eu já tinha comprado um relógio para Damon no seu ultimo aniversário, ele adorou. Mas esse ano eu tinha comprado algo diferente; um livro. O chamado da selva. Sabia que esse era o livro preferido dele, porém ele nunca encontrou a primeira edição, e eu consegui. Foi meio dificil mas eu consegui.

- Outro relógio? Precisa ser mais original, Bruxa! - ele disse incrédulo e ri divertida.

- Um cachorro? Acho que você iria amar. - sorri de lado e ele fez uma careta negando com a cabeça - Damon, seja lá o que eu for lhe dar, eu tenho toda a certeza de que você irá amar.

- Hum... - ele sorriu meio surpreso - Eu estou com um pressentimento de que vou gostar mesmo. - ele segurou meu rosto e deu-me um sorriso malicioso.

- Olha só quem voltou e banhada! - Damon e eu viramos ao mesmo tempo para Elena que entrava na cozinha segurando Camille. Soltei um suspiro e tentei sorrir.

PDV CAROLINE

- Como assim acabou? - disse descrente e Klaus ao meu lado riu - Sério que acaba assim?

- Não acabou, querida, deram apenas uma pausa. Digo, acabou apenas o primeiro ato. - Klaus explicou e me senti uma completa idiota. Ri envergonhada, compreendendo melhor aquilo - Vamos comer algo? O que acha? - ele sugeriu e concordei.

- Sim. - sorri e nos levantamos.

Klaus e eu saimos da sala e fomos até o saguão onde se encontrava um pequeno bar com algumas mesas a volta. Pegamos algo simples e rápido, para logos sentarmos num lugar mais perto.

- Eu me senti uma idiota quando pensei que tinha acabado daquele jeito. - disse meio envergonhada e ele riu negando.

- É a primeira vez que está indo numa peça de longa duração. É normal. - ele disse dando de ombros e sorrimos.

- obrigada, Klaus. - disse sincera e ele sorriu de leve - Obrigada por tudo. Eu estou me divertindo muito, há anos que eu não me sentia assim. Eu... eu estou feliz. Muito obriga...

Klaus calou-me quando selou seus lábios nos meus. Eu fiquei surpresa e um frio percorreu pela minha espinha. Há anos que eu não beijava alguém, e da ultima vez não tinha me sido nada agradável. Mas ter os lábios de Klaus nos meus, era uma sensação diferente, eu não compreendia, mas eu gostava. Klaus afastou seus lábios e abri meus olhos, vendo-o me olhar um pouco ressentido.

- Me desculpe... - ele sussurrou. Não o deixei terminar e colei meus lábios nos seus. Klaus ficou claramente surpreso e correspondeu na mesma ansiedade. Sua mão direita segurou minha cintura enquanto a outra subiu para meus cabelos. Eu não me senti mal por fazer isso, me senti definitivamente bem. E esta estava sendo a melhor peça de teatro que já fui em toda minha vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Klaus super heroi! hehehe
Quem gostou? Comenta? Recomenda? Esperarei pelas reações de vocês.
Volto o mais rápido se houver comentários.
Mil beijous e abraçous!
XOXO