Let Me Love You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 11
Capítulo 10 - O papai


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero que fiquem vivas até o fim do capítulo!!
Boua leitura!!



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Capítulo narrado em terceira pessoa

Mesmo o horário tardar da noite, a movimentação era presente dentro da pequena estação de Mystic Falls. Compras de passagens rodoviárias, pessoas embarcando e desembarcando e famílias a espera, enquanto Caroline Forbes arrastava consigo a pequena garotinha e duas malas já pesadas. Camille carregava em suas costas sua mochila rosa que sempre levava consigo ao ficar na casa da Senhora Sheila. E pensar na sua babá querida, fez com que mais uma lágrima triste rolasse pelo rosto da garota. Ela apertou um pouco mais o desenho de sua família e novamente implorou à mãe para ficarem.

– Nós não podemos, meu amor. – repetiu Caroline, com olhos vermelhos e molhados.

O carro estacionou um pouco distante da casa velha e distante. O homem vestido de negro cambaleou ao descer do carro, foram tantas horas de viagem que ele sentia-se exausto, mas não pararia um segundo sequer enquanto não a encontrasse. Um sorriso amargurado passou pelo seu rosto e lembrou-se do momento que encontrou aquele bar onde Caroline Forbes trabalhava registrada. O bar estava fechando-se, mas a morena que cuidava do caixa, lhe foi educada, mesmo um pouco desconfiada.

– Você conhece Caroline Vaughn? Eu sou o irmão dela e estou a procura dela.

A pergunta não teve a resposta que ele desejou no momento que perguntou aquilo a garota morena. Ele pensou por um breve instante e sentiu-se um pouco burro.

– Me desculpe, eu me esqueci que Care já não é mais casada. Caroline Forbes. Você a conhece?

Então, sorrindo de ponta a ponta, Bonnie Bennett lhe deu o endereço de onde vivia a irmã do novo rapaz presente em Mystic Falls. Galen surpreendeu-se quando tudo lhe foi tão rápido, mas logo lembrou-se: sua esposa era burra. Era o que ele sempre dizia. Mas ele iria perdoá-la, iria levá-la para casa e lhe castigar para que nunca mais o deixe sozinho. A casa estava imunda, o lar deles estava desconhecido e Galen sentia nojo de ver tanta louça suja. Caroline precisava limpar, lavar e secar. Se fosse preciso, colocaria aquela garotinha irritante num internato, assim ela não atrapalharia mais o casal num segundo sequer.

Galen olhou a casa de ponta a ponta e fez uma careta. Como Caroline teve coragem de abandonar aquela linda casa que viviam para morar numa cabana velha? Balançou a cabeça rindo e colocou a garrafa de uísque em seus lábios. Sua cabeça ainda latejava enquanto caminhava na direção da casa. Parte si tremia por imaginar que outro homem estaria deitado na cama, junto com sua mulher. Galen prendeu um rosnado e segurou na ponta de sua arma, presa em sua cintura.

Abrindo a porta e imaginando a cena daquele homem morto por tocar no que lhe pertence, Galen ficou quieto, querendo pegá-los no flagra. Silêncio e escuridão, ele prosseguiu pela sala tão minúscula. Caroline era uma idiota, abandonou sua casa grande por aquilo? A madeira do chão rangiu quando em uma passada mais firme. Galen pegou sua arma e largou a bebida sobre a mesa de centro da sala. Caminhou pé com pé, o mais silencioso possível e encontrou o quarto vazio, abandonado.


Mais vinte minutos, era apenas esse o tempo que Caroline precisava para fugir de lá o mais rápido possível. Seu coração se espremia no peito e ela sentia-se a pior pessoa da terra. Estava deixando Klaus para trás. Ela jamais rinha sentido algo em relação ao que ela sentia ao britânico. Suspirou profundo, encarando suas mãos, enquanto sua pequena filha estava encolhida na cadeira ao lado. Ela sabia que Camille estava magoada, mas a garota ainda era jovem, em breve se esqueceria daquilo. Mas Caroline jamais se esqueceria, como poderia? Klaus foi o único que a fez sentir-se amada verdadeiramente. Ao contrário do que ela sentia-se ao lado de Galen, ela era simplesmente a propriedade dele.

– Mamãe. – sussurrou a garotinha, manhosa e dispersou a mãe dos pensamentos tristes.

– Oi, docinho! – Caroline lhe respondeu imediatamente e segurou nas mãos geladas da filha – Você está com frio, meu amor? Vou pegar mais um agasalho...

– Não, mamãe. – Camille disse rapidamente – Eu... Eu só quero ir pra casa. Vamos pra casa, mamãe. – implorou e aquilo apertou fundo no peito de Caroline Forbes.

Caroline sabia que não deveria ter se envolvido com Klaus, sabia que aquilo seria tão ruim para sua filha do que para ela.

– Oh, meu amor, nós vamos para uma outra casa, você sabe como isso funciona, você é uma garota esperta e aposto que vai adorar... – ela olhou brevemente para o passagem em sua mãos trêmula – Aposto que vai adorar Cleveland... É em Ohio, meu amor. Fica bem longe daqui.

– Mamãe... – Camille chorava em silencio – Eu quero o Nik, mamãe. Me leva para ele, não quero ir, mamãe. Não quero.

Caroline chorou. Aquilo lhe magoou tanto. Não o fato de sua filha querer Klaus, mas o fato de que Caroline estava negando um pedido tão sincero e urgente de sua filha. Olhou no relógio no alto da estação rodoviária. Mais quinze minutos. Seus olhos desceram lentamente, encontrando a entrada um pouco movimentada e algo lhe chamou a atenção.

Num impulso, Caroline quis gritar, seu pior pesadelo estava acontecendo. Depois de dois anos, seu pesadelo estava mais perto do que ela poderia imaginar. Ela estava sem saída. Seu onibus só partiria em quinze minutos, era o tempo necessário que Galen tinha para encontrá-la naquela rodoviária. Sua mente não pensou muito bem, simplesmente agiu no impulso.

Seus braços agarraram sua filha, precisava protegê-la a cima de tudo. Camille era o que mais importava naquele momento.

– Mamãe... – a garotinha se assustou com a atitude da mãe, mas ficou calada, enquanto sua mãe lhe levava no colo e as pernas as arrastavam para algum lugar.

Caroline escondeu o rosto de sua filha no seu ombro e implorou que fosse o mais discreta possível no meio das pessoas. Seu corpo por inteiro tremia e ela tinha medo de desmaiar naquele momento. Olhou em volta, no saguão. Não havia muitas escolhas, o banheiro era o mais óbvio, mas ela não tinha escolha.

Distante, mas atento, Galen notou uma mulher loira andando as pressas e um sorriso se formou nos seus lábios, ignorando pela mulher que lhe dava informações anteriormente se a mulher da foto que ele trazia por acaso esteve por lá. Mesmo que a resposta foi positiva para o policial, Galen não teria precisado, a partir do momento que Caroline correu em direção ao banheiro. Dois anos. Dois anos tinha se passado e finalmente sua mulher voltaria para casa.


– Mamãe, o que estamos...

– Shii! – Caroline pressionou as mãos nos lábios da filha – A mamãe precisa que você fique quietinha, está bem, meu amor?

As duas entraram numa das pequenas cabines de um banheiro feminino e Caroline trancou a porta de imediato. Havia mais algumas duas ou três mulheres no banheiro e Camille tratou de se aquietar, da maneira que a mãe lhe mandou. Seus pequenos olhos azuis avermelhados, inchados e molhados agora também estavam arregalados de medo. Não sabia o que estava acontecendo, mas era esperta o suficiente para saber que havia algo de errado.

Um estrondo do outro lado, como se alguém chutasse a porta com força. As mulheres gritaram assustadas e o coração de Caroline parecia que sairia do peito a qualquer momento. A pequena garotinha chorou baixinho e a mãe lhe apertou nos braços.

– Tudo bem! Polícia de Boston! Preciso que vocês saiam já daqui! É uma ordem! – gritou Galen, mostrando seu distintivo.

Caroline sentiu sua filha estremecer ao escutar a voz daquele que um dia tanto lhe causou dor e a única coisa que Camille queria naquele momento era Klaus. Ele a protegeria de qualquer coisa e Camille confiava nele.

– Mamã...

Caroline pressionou os lábios da filha novamente, quando uma porta da cabine foi arrombada.

– Ei, Care! Eu sei que você está aqui, meu amor. – ditou Galen, contente.

Caroline escutou de que lado ele vinha. Em sua mente, sabia que ainda faltavam cinco cabines para ele chegar até ela. Mais uma porta arrombada. Quatro cabines. Camille chorava em silencio nos seus braços. Caroline beijou o topo de sua cabeça loira e implorou para que tudo desse certo.

Outro arrombo. Três cabines.

– Quando a mamãe falar , você vai passar por aqui de baixo e vai correr o mais rápido que conseguir, está bem? – sussurrou Caroline, gesticulando seus dedos para baixo da divisa da cabine que elas estavam com outra cabine a direita.

Mais uma porta aberta ao chute. Duas cabines.

– Mas, mamãe...

– A mamãe vai logo atrás de você. Faremos de conta que é uma brincadeira, está bem? A mamãe terá que te pegar. Então você tem que correr bastante para não ser pega, ok? – Caroline sussurrou – Só faça isso, meu amor! Por favor!

Camille concordou desesperada e prendeu um grito quando a cabine ao lado foi arrombada.

Caroline abaixou a filha no chão. Mal conseguia ter sua própria respiração. Um... dois... contava mentalmente.

– Já! – sussurrou o mais audível que poderia.

Sua filha passou pela divisória sem dificuldade e a porta da cabine onde a mãe estava foi aberta ao chute. Caroline puxou a lata de lixo e a arremessou contra a face daquele homem. Galen cambaleou, ela o puxou para dentro da cabine e tentou fugir. Viu a imagem de sua filha correndo, mas parou olhando para trás.

– Vá! – Caroline gritou, desesperada – Corre!

Camille olhou triste para a mãe, mas sabia que tinha de escutá-la, além do mais, ela precisava ir atrás de seu Nik.

Caroline gritou assustada quando sentiu seu corpo sendo arrastado para fora do lugar e suas costas batendo na parede fria da cabine onde estava ha pouco tempo. O hálito era o mesmo hálito de alcool que Caroline estava acostumada, aquilo lhe revirou o estômago.

– Já está na hora de voltarmos para casa, Care.


Camille correu, suas pequenas pernas já estavam cansadas, mas ela precisava sair de lá e ajudar sua mãe. Seu rostinho estava molhado e sentia o seu peito inflando ofegante. De repente seu corpo foi puxado e ela gritou assustada. Galen lhe machucaria, ele não a deixava correr, ela levaria outro machucado.

– Ei, queridinha, onde estão seus pais? – perguntou a moça, segurando Camille o mais gentil possível. A essa hora, uma criança tão pequena não deveria estar correndo numa rodoviária sozinha – Está tudo bem, meu amor, você se perdeu?

Camille olhou para a mulher que lhe segurava e imediatamente deixou de se debater nos braços dela. Sentiu-se segura.

– Cadê sua mamãe? Ou o seu papai? – perguntou ela, preocupada.

– Eu... Preciso... Nik! Eu preciso encontrar o Nik! – falou a garota, ofegando e olhando em volta, esperava que sua mamãe estivesse atrás de si, mas tinha medo de que Galen estivesse junto.

– Quem é Nik, meu amor? – perguntou a mulher, confusa.

Camille choramingou baixinho, ela só queria sua mamãe bem.

– É meu papai. – sussurrou a garotinha, envergonhada e triste. Ela sabia que Niklaus não era seu pai, sabia que aquele homem mal sim era seu pai, mas isso a deixava triste.

– E onde ele está?

– Ele está na casa dele. – sussurrou a garotinha, chorando – Me leva pra ele? Por favor?


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Notas finais do capítulo

ohh meu deus!! Será que a Camille conseguirá encontrar o seu Nik antes de ser pega pelo Galen? Ou será que ela será pega por ele..? Ai meu Deus! Tremendo forevah!!
Quem ainda está viva levanta a mão o/
kkkk Gente, o que acharam do capítulo? espero que tenha deixado todas ansiosas por mais, juro que dei o melhor de mim nesse capítulo. Vamos lá, comentários? Curto muitos comentários! kkkk
Espero que tenham realmente gostado, estarei de volta em breve!! Espero por vocês, meninas!!
XOXO