Brinquedo Torto escrita por Ani Chie Lee


Capítulo 3
The lunatic is on the grass


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos, é bom estar de volta -QQ ( nem faz tanto tempo assim)Bom, primeiramente: eu realmente pensei em postar antes, mas fiquei enrolada com algumas lições de casa e algumas coisas que eu tinha que passar a limpo em um caderno... O cap não ta tãoo legal ( eu acho) mas meus instintos dizem para posta-lo assim mesmo .Ao escrever esse cap eu acho que tava sob um efeito tipo " dorgas", tipo "pôneis, unicórnios e arco-iris em formato de jogo 3D tudo psicodélicamente psicodélico" ( tava ouvindo the wall [o album do Pink Floyd ] e " brisando)♦O titulo do cap. é um verso da musica Brain Damage - Pink Floyd.



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A luz preencheu minha visão de forma violenta fazendo com que meus olhos ardessem e protestassem, tudo girava e minha cabeça doía como nunca. Tentei distinguir os sons ao meu redor e eles se resumiam a alguém gritando, e eu acho que era comigo. Ao olhar em direção ao ser exaltado e irritante me deparei com uma senhora de idade. Fiquei encarando-a, pois não conseguia entender uma palavra do que ela dizia aparentemente meu cérebro não estava processando as informações direito, tanto é que permaneci deitado enquanto ela reclamava. Quem era ela?

Ao perceber que eu não me levantaria ela começou a me dar bengaladas, e caramba! Eu não sabia que velhinhas tinham tanta força, mas que droga!

– Saia logo de cima do meu gramado! Aqui não é hospedaria de bêbado, vamos! Saia!

Sentei Fechando os olhos rapidamente tentando controlar a náusea que sentia para então me levantar em um impulso rápido e começar a me retirar da propriedade com um esforço sobre-humano. Depois de estar longe daquela senhora maluca encostei-me a uma parede tentando ignorar todas as dores que sentia com certeza minha cara deveria estar horrível. Eu precisava de um banho urgentemente! O cheiro de álcool impregnado em minhas roupas me incomodava, sem contar o quão sujo eu não estaria após ter passado a noite dormindo em um jardim. Mas o que aconteceu? É a primeira vez que chego a um estado tão deprimente. Dormir no gramado alheio! Oras Sasuke! Mas o que diabos te fez chegar a esse ponto?

Foi então que os problemas pesaram novamente e lembrei o motivo de minha ressaca: Karin e Naruto.

Passei a observar meus pés. Onde foi que eu perdi a perna da minha calça? Juntei as sobrancelhas, e isso fez com que minha cabeça doesse mais ainda. Não me faltava mais nada!

Desisti da difícil tarefa que era tentar sustentar meu próprio peso e me sentei ali mesmo fechando os olhos novamente e suspirando cansado, esperando pelo menos um pequeno alivio que não veio. Minha cabeça parecia pesar toneladas.

Não sei quanto tempo permaneci assim, me concentrando apenas na dor física, só sei que despertei ao ouvir duas desprezíveis palavras dirigidas a mim em um tom odioso:

– Pobre coitado – A jovem disse depositando algumas moedas no bolço de minha camisa . Coitado? Eu? Quem ela pensa que é para sentir pena de mim? Eu sou Sasuke Uchiha! Não preciso da pena de ninguém!

– Não preciso de esmola, muito menos de pena. – disse com amargura tirando aqueles trocados que ela havia depositado no meu bolço e devolvendo-os.

– Oh! Claro que não – disse ironicamente e saiu sem olhar para trás. Oras mais! Quem ela pensa que é? Ela quem merecia pena com aquele cabelo estupido e roupas de pobre. Pergunto-me por que diabos alguém pintaria o cabelo de rosa.

Fechei os olhos me acalmando e jogando aquela esmola no chão. Eu precisava voltar para casa imediatamente. Levantei tentando me localizar, porem não obtendo sucesso voltei à frente da casa da senhora maluca. Apalpei os bolsos e por sorte não havia sido roubado então continuei andando em busca de algum ponto de referencia ou de taxi.

Eu estava praticamente me arrastando pelas ruas até que ao virar uma esquina encontrei o pote de ouro no fim do arco- íris (porem sem o duende): meu lindo e amado carrinho estacionado do outro lado da rua.

Hesitei por um momento. Por um lado tudo o que mais queria era voltar para casa, tomar analgésicos e dormir até não aguentar mais, mas por outro ficar sozinho me faria continuar no quebra-cabeça inquietante que aqueles dois tinham me dado.

Optei por não pensar muito sobre para onde iria e apenas entrei no carro guiando-o para o único endereço que me veio à mente naquele momento. Iria para um lugar do qual sei que me arrependeria por ter ido, mas um lugar no qual eu sabia que poderia ignorar a questão impertinente que me perseguia e descansar por algumas horas em paz.


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Notas finais do capítulo

É o que tem para hoje!bjs e até o proximo cap.! ( o qual prometo me esforçar pra deixar melhorzinho -QQ)



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