Impossível escrita por Livia Cullen


Capítulo 27
Capítulo 25 - Quase final


Notas iniciais do capítulo

Leitores amados do meu coração.
Milhões de desculpas pela imensa demora.
Estou com milhões de provas para estudar, trabalhos.
Estive doente... Melhorei.
Agora eu quebrei o pé... ¬¬
Enfim, tirei o dia para escrever o último capítulo da fic.
Espero que gostem meus amores.
Beijões.
;*



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Pov Gaby

- Tem medo de que, minha filha?! – seu rosto estava coberto por uma máscara de preocupação, mas algo em seus olhos me dizia que ele tinha escutado parte da conversa... Eles estavam furiosos.

Apenas duas palavras para o momento: Agora Fudeu!

- De nada em particular, pai. – falei com o maior desprezo possível. Peter percebeu e estreitou ainda mais o braço à minha volta.

- Você sabe que qualquer coisa que você precisar, é só me falar que eu resolvo, não é minha querida? – ele falou naquele tom sentimental e paternalista que sempre me confortou. Como eu queria que ele fosse o pai que eu sempre pensei ter. Já estava me segurando para não chorar novamente.

- Sim, pai. – tive que me concentrar muito para conseguir olhar naquele rosto cínico e não jogar todas as acusações na sua cara, mas eu consegui. E eu tinha uma pergunta mais premente a fazer. – Onde está a tia Bel?

- Ela está vindo com a sua mãe. Logo, logo elas estão aqui.

O braço de Peter ficou ainda mais apertado, e pela minha visão periférica, vi que seu maxilar endureceu. Ele deve ter percebido algo estranho nas palavras que eu não identifiquei. Olhei em seus olhos e eles estavam em pânico.

- Onde o David está? – meu pai perguntou a nós dois. Não respondemos. Doutor Matheus estava vindo em nossa direção.

- Crianças, o David está fora de risco. – eu nem me importei com ele ter me chamado de criança. As únicas palavras que eu captei foram “fora de risco”. – Ele já está em um quarto individual.

- Podemos vê-lo? – Peter perguntou antes que eu conseguisse fazê-lo.

- Por enquanto, apenas os responsáveis. Ele está em repouso. – Ele respondeu, olhando especulativamente para o meu pai. – O senhor é o pai do David?

- Não, sou tio dele. Mas faço muita questão de lhe fazer uma visita. – quando ele nos olhou, eu vi em seus olhos seus planos. Ele mataria David. De que maneira eu não sei, mas ninguém conseguiria salvá-lo. A não ser que...

Pov Ryan

O meu objetivo aqui estava perto de se concretizar. Esse garoto não pode mais poluir o meu ar com a sua vidinha medíocre. É aí que entra essa pequena injeção. Pequena, mas vai resolver.

Pov Peter

Eu posso ser morto. Ou pior, preso. Mas não vou deixar que o David morra. De jeito nenhum.

Pov Gaby

Agora meus olhos ecoavam o pânico de Peter. Eu não ia deixar meu pai entrar no quarto de David sozinho. Não depois de tudo o que ele fez. Por isso eu tive uma idéia.  Tudo bem que a minha idéia não era das melhores, mas poderia atrasá-lo um pouco.

- Peter, liga pra ele. Inventa alguma coisa, sei lá. Isso com certeza vai atrasá-lo pelo menos um pouco.

- Tive uma idéia. – ele pegou o celular no bolso e discou o numero. De repente ouvi um barulho de telefone tocando. Fiquei internamente feliz por meu pai não saber usar o modo silencioso. Pela sua cara, ele sabia que celulares eram estritamente proibidos em hospitais. Ele pediu licença ao médico, que seguiu seu caminho, apenas informando o número do quarto do David, e meu pai entrou em uma sala, sem nem ao menos bater na porta. Na sala havia o nome: Doação de Sangue.

- Alô?

- Poderia falar com o Dino? – NOSSA! Essa é muito velha. Mesmo com toda a situação, eu não consegui deixar de rir.

- Dino? Aqui não tem Dino nenhum.

- Mas esse telefone não é da família Sauro? – Ele estava sério no telefone, enquanto eu não parava de rir do absurdo da situação.

- Não. Não tem ninguém da família Sauro aqui. Muito menos um Dino Sauro... Dinossauro?! QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA ME LIGAR...

Peter desligou o telefone e começou a rir junto comigo. Umas enfermeiras fizeram cara feia, mas nem ligamos. Cara feia para mim é fome.

Ao invés de ter saído da sala de doação o mais rápido possível para por seu plano maléfico em prática, meu pai nada fez. Ninguém saiu de lá. Isso significa que ele deveria estar realmente doando sangue. Por que ele não aproveita e doa logo os órgãos? Tem pessoas que precisam de um coração muito mais que ele. Ah, é. Esqueci. Ele não tem coração.

Minha tia e minha mãe estavam demorando a chegar. Por que será?! Peguei o telefone e liguei para a tia Bel, mas ninguém atendeu. Liguei para o da minha mãe, e nada. Liguei para casa, novamente sem resposta. Eu sabia que ele tinha aprontado alguma.

- Peter, liga para a polícia. Ele fez mal à minha mãe e à minha tia.

- Como você sabe? – ele me parecia preocupado.

- Elas nunca deixam de atender ao telefone. Nem o celular e muito menos o residencial. – Eu estava controlando o tom de voz para não gritar, mas o pânico era facilmente percebido.

Peter ligou para a polícia, explicando todo o ocorrido resumidamente. Passou o endereço da minha casa e passamos o endereço do hospital. Eles nos encontrariam aqui.

Alguns minutos depois, entraram quatro policiais à paisana. Peter os chamou e se identificou como o autor da denúncia. Um dos policiais, que se apresentou com Stevens, foi até a recepção e pediu autorização para entrar nos quartos dos pacientes, como uma visita de rotina. Foi prontamente entregue.

- Vamos. Vocês precisam nos acompanhar. – o policial Stevens nos liderou rapidamente até o quarto.

 Entramos no quarto rapidamente e eu nem vi como estava o meu amor. Fui direto me esconder, junto com os outros.

Pov David

Estava tudo muito claro. Eu mal conseguia abrir os olhos. Não conseguia me mexer. Tudo doía. Ouvi um barulho de porta se abrindo e fechando. Vários passos. Algum tempo depois, novamente de porta se abrindo. Onde eu estou? A última coisa que me lembro é de um carro e de meu anjo. Gaby.

Pov Gaby

A espera foi angustiante. Eu ouvi, mesmo estando no banheiro, quando a porta se abriu e fechou. Uma voz, conhecida por mim desde sempre começou a falar.

Pov Ryan

Maldita hora em que eu fui para aquela maldita sala de doação de sangue atender aquele estúpido telefonema. Ele me atrasou apenas alguns minutos a matar aquele moleque desprezível. Claro que depois dele, precisarei matar aqueles outros dois, mas isso é o de menos.

Abri a porta rapidamente, antes que aquele doutorzinho aparecesse por aqui.

Cheguei bem perto de seu leito para ver se ele estava acordado. Afinal, que graça teria em acabar com a vida de uma pessoa que não visse quem estava o matando? Ele estava acordado e o susto que levou quando me viu fez com que seus batimentos cardíacos, aparentes nos monitores, aumentassem consideravelmente.

- Então, moleque desprezível. Como se sente ao saber que eu ganhei? – vi em seu rosto uma expressão de choque que me alegrou profundamente. – Como se sente ao saber que sua morte está prestes a ocorrer? Que seu querido amiguinho, Peter, está prestes a ter o mesmo destino que o seu? E que sua doce e amada Gabrielly, está tomando o mesmo caminho, tudo por sua culpa? – Seus olhos estavam transbordando lágrimas, mas ele nada falou. – Você deveria ter ficado na sua depois que aquela intrometida da Ana morreu. A menina tinha coragem, tenho que admitir. Foi na minha própria casa contar a minha família sobre meus pequenos delitos. Mas chega de papo. Está vendo essa seringa aqui? – peguei a seringa e retirei o plástico que a envolvia. – É a sua morte que escoará lentamente pelas suas veias. Eu se fosse você, ficaria de olhos fechados, e morreria em paz.

Pov David

Nada mais me resta a fazer. Adeus Gaby. Meu amor. Eu te amo.

Pov Gaby

- Larga essa seringa agora ou eu atiro. – o policial Stevens gritou, saindo da onde estava escondido, seguido pelos outros policiais. – Você está preso por tentativa de homicídio. Tem o direito de permanecer calado.

Não ouvi meu pai dizer coisa alguma. Corri para onde David estava, seguida de Peter, e lhe abracei com o maior cuidado, mas com toda a minha força.

- Você está bem meu amor. Todos estamos. Pode dormir agora. – Deixei as lágrimas caírem enquanto beijava a sua mão.

 

2 semanas depois...

 

Pov Gaby

Hoje é o dia da alta de David. Depois de toda aquela confusão, ele teve que ficar mais um tempo internado. Meu pai está preso e seu julgamento é daqui alguns meses. Até lá, ele está trancafiado em um presídio de segurança máxima, nem vendo o sol nascer. Minha mãe e tia Bel estavam em casa quando a policia chegou. Ambas amordaçadas e acorrentadas em cadeiras. As ajudantes do meu pai durante o seqüestro tentaram fugir, mas foram pegas. Peter deu o maior depoimento de todos nós, dando todas as informações possíveis. Todos os dias eu visitei David no hospital, passando horas por lá, levando filmes e livros para ele se distrair.

- Olha só quem está em casa! – tia Bel entrou em casa com Peter apoiando David.

- David! – eu só não fui junto buscar ele pois estava retirando o gesso numa clínica aqui perto, e depois fui preparar um café especial para todos nós. Corri em sua direção, lhe dei um abraço e um selinho. Todos já sabiam que eu sou louca por ele.

- Gaby! – ele estava tão emocionado que começou a chorar.

- Não chore meu amor. Eu estou aqui.

- Eu sei. É que eu te amo tanto pequena.

- Eu também te amo.

 


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Notas finais do capítulo

Genteeeeee do meu coração.
Eu vou postar o prólogo em breve...
Mas quero saber da opinião de vocês!
Gostaram da fic?
Espero que sim.
Se tiverem ideias, pretendo continuar com a fic, fazendo uma segunda temporada...
Deixem reviews!!
Nada me deixa mais feliz do que saber da opinião de vocês!
Beijoooooos ;*

PS: Agradecimento especial a todos aqueles que aguentaram meu atraso e não desistiram de ler a fic! =)