Impossível escrita por Livia Cullen


Capítulo 23
Capítulo 22 - Carcereiro bonzinho


Notas iniciais do capítulo

Genteeee... que demora para postar, não acham?!
Milhões de desculpas, mas eu estava viajando, cheguei ontem do Rio, e só consegui postar agora.
Nesse mês eu não vou postar com muita regularidade... Mas o mais breve possível vocês terão um capítulo novinho.
Beijões e boa leitura!!



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Impressionante como uma pessoa pode ser tão irritante. E só agora é que o David me diz que a ex dele é uma psicopata.

Agora realmente não me importa. Estou morrendo de vontade de tomar um banho e um copo de leite quente. Mas adivinha só?! A psicopata nos prendeu novamente. Antes que você comece a se perguntar como uma pessoa conseguiu prender outras duas, eu explico: Tinham três outras pessoas com ela. Duas estavam encapuzadas, a outra era uma menina rejeitada pelo David. Ah! Antes que eu me esqueça, também havia a arma. Não apenas uma arma, mas casa um tinha uma em mãos. E eles se juntaram e nos apagaram, colocando alguma coisa para nós cheirarmos. E pior de tudo: Meu pé está coçando. E eu não posso coçar. Adivinha o por que... É o pé engessado e minhas mãos estão amarradas.

Não tem como ficar pior...

Estava redondamente enganada.

 

Escutei passos e vozes se aproximando. Uma se destacava e me era familiar.

- Eu não a quero machucada, chefe.

- Eu só quero que ela leve um susto. – respondeu o tal do “chefe”. – Ela dar mais valor a vida boa que tem. Ela e aquela mãe dela.

- E quanto ao garoto? – perguntou a voz familiar.

- Você decide. Ele está em suas mãos.

- Então eu acho que a banda precisará de um novo guitarrista.

Ele não vai consegui encostar em sequer um fio de cabelo do David.

- Eu acho que ela está acordada. Vai lá falar com ela. Vou resolver algumas coisas.

- Claro. Mas acha que eu devo mostrar o meu rosto ou não?

- Acho que não. Não consigo imaginar a reação dela. É melhor continuar disfarçado. Tenho certeza de que depois que tudo isso acabar, e o David não estiver mais aqui, para atrapalhar, ela será sua.

- Assim espero.

Nem em um milhão de anos.

Ouvi passos calmos vindo em minha direção. Olhei em volta e David estava desmaiado longe de mim. Segurei o impulso de chorar e gritar e me agarrei a minha única esperança: a voz me queria. Eu poderia convencê-lo a deixar o David ir. Eu posso suportar qualquer coisa, desde que o David esteja são e salvo.

- Vejo que finalmente acordou. – Essa voz... Eu tenho certeza... – Está com fome? – Perguntou ele docemente.

- Não. – respondi asperamente, mas logo me arrependi. Preciso convencê-lo a libertar o David e desse jeito eu não vou conseguir nada. – Mas estou com um pouco de sede. Será que você poderia me arrumar um copo de água? – perguntei com a voz mais leve, sem conseguir olhar em seu rosto, já que ele estava usando uma máscara preta e óculos escuros.

- Claro que sim. – Ele se levantou e pegou um cantil. Aproveitei e olhei ao redor. O tal do “chefe” não estava mais ali. – Aqui está.

- Obrigada. – Bebi rapidamente. Realmente estava sedenta.- Há quanto tempo eu estou aqui?

- Fazem algumas horas. Talvez umas dez ou doze.

Quase metade do dia?! Será que já começaram a procurar por mim ou nem sentiram a minha falta?! O que me lembra... Cadê a psicopata da ex do David?!

- Onde estão os outros? – perguntei, olhando ao redor.

- O “chefe” levou a Marina e a Ellen com ele. Nem queira saber o que eles estão fazendo. – Ele respondeu, olhando para a porta.

Que injustiça! O tal do “chefe” fica com as duas enquanto o carcereiro bonzinho não fica com nenhuma?!

- Por que ele fica com as duas e você sem nenhuma? – Não consegui conter a minha língua.

- Bem, eu não as quero. Caso você ainda não tenha percebido, o “chefe” disse que você será minha. – Ele falou, passando a mão em meu rosto. Reprimi a vontade de tirar o rosto de sua mão e de fazer careta, apenas fechei os olhos. Ele deve ter entendido isso como uma aceitação, pois quando olhei para ele, um sorriso estava estampado em seu rosto.

- Eu só preciso saber de uma coisa.

- O que quiser.

- O que irá acontecer com o David?

Ele retirou a mão do meu rosto e falou baixinho.

- Ele está em minhas mãos... E contando com tudo que ele te fez, ele merecia morrer. Mas eu não posso matá-lo. Ele é, sempre foi, mais do que um irmão para mim, mesmo depois de tudo que ele fez de errado. Eu irei deixá-lo ir quando for a hora. – ele olhou para o meu gesso o tempo todo enquanto falava.

Mais do que um irmão?! Só uma pessoa era assim para o David. Essa pessoa era o...

- Peter?! – eu e minha maldita língua. Eu podia ter ficado quieta, mas não... Eu tinha que abrir a boca.

Ele sorriu, mas nada falou.

Levantou-se e me jogou um beijo e uma piscadinha de longe.

Eu acho que estou em estado de choque.

- Onde você pensa que vai? O chefe já está voltando, e você está deixando os prisioneiros sizinhos?! Eles vão fugir de novo, seu idiota. – era a ex do David quem estava falando.

- Igual você fez?! Claro que não. Estou indo buscar mais água.

- Então, deixe que ela vá buscar mais água. Sua responsabilidade é cuidar dos prisioneiros. – respondeu a voz do chefe.

- tudo bem. E, querida, você poderia me trazer um sanduíche bem caprichado? Estou faminto. – Peter, tenho certeza absoluta que o carcereiro bonzinho é ele, estava zombando da psicopata. Pena que eu não conseguia ver a cena...

- Vou te dizer onde é que você deve enfiar esse seu sanduíche. – Ouvi passos saindo do celeiro e uma gargalhada altíssima.

- Volte ao trabalho garoto. Vou em casa ver como estão as coisas por lá.

- Sim, senhor. – ouvi passos vindo em minha direção. – Então, pequena. Tem certeza de que eu sou esse tal de Peter?!

Essa era a minha chance de jogar charme.

- Certeza eu não tenho, mas eu queria muito que fosse. Eu gosto muito dele, e se fosse ele, esse pesadelo ficaria muito suportável.- falei com a cabeça baixa e depois olhei para ele, acrescentando um sorriso discreto.

- Garota, não faça isso comigo. Meu coração é frágil! – Ele tirou a máscara e sorriu abertamente para mim.

Eu sabia!

- Peter, como você pode fazer isso com o seu melhor amigo?! Ele nunca faria uma coisa dessas com você! – falei, olhando em seus olhos e vendo um pouco de culpa aparecer neles.

- Você não me entende. Eu aceitei ser parte disso só para conseguir protegê-lo. Eu nunca poderia nem conseguiria matá-lo. Eu também não vou te fazer minha. Você é minha amiga. Eu libertarei vocês dois quando der. Sei que você o ama, ou não estaria aqui, e ele é absolutamente louco por você. Nunca estragaria isso. Nem mesmo se eu gostasse metade do que ele gosta de você, você sempre o amará. – Ele estava com lágrimas nos olhos enquanto eu já estava chorando.

Depois de saber a verdade, o que eu mais queria era confortá-lo. Tentei mexer minhas mãos, mas elas estavam completamente amarradas. Ele viu meu esforço e pediu que eu ficasse calada. Em pouco tempo ele conseguiu soltar as minhas mãos. Antes dele se afastar, eu o abracei fortemente.

Ele retribuiu o abraço e choramos juntos.

Nos separamos e ele foi para onde o David estava caído. Deu-lhe um pouco de água para ver se ele acordava. Ele começou a tossir e rapidamente bebeu todo o conteúdo do cantil.

 

 

 

 

 

Peter: Viu?! Eu sou uma boa pessoa.

Gaby: Eu sempre soube. ^^

David: ZZzzzzzz...

Peter: Logo quando eu dou uma de bom moço, ele não está consciente para ver. ¬¬

Gaby: Mas quando ele acordar, eu conto tudo para ele.

Peter: *-*

David: ZZzzzzzz...

Livia: Pelo menos nesse capítulo não teve nenhum derramamento de sangue... Não posso dizer o mesmo do próximo... xD

Gaby e David: O.o

 

 


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!!!

Ah!! Povo do meu coração...
Estou pensando em fazer uma segunda temporada da fic...
O que vocês acham?!
Beijoooos ;*