Cursed escrita por NessCN


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá a gente bonita, e ai como vocês vão? Eu queria agradecer a mô do horan e Bruna Black, pelo comentários e bem-vida Bruna Black.
E quero conhecer os meus doze leitores, gente linda comentem pelo menos um "oi", eu vou amar :D.
Espero que gostem do capitulo e Beijous.



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Estava sobre minha cama, em Hogwarts. Jogados sobre a cama tinha alguns livros da Sessão reservada da biblioteca. O Teddy havia conseguido uma autorização para mim. E apesar de eu não está falando muito direito com ele, eu agradeci de uma forma meio Ivy. Só com um abraço.

- Há oi. – Alissa, entrou no quarto e se jogou na cama dela.

Eu levantei os olhos do livro e disse um rápido oi para ela.

- A professora McGonagall, está chamando você na sala dela. – Alissa avisou. – A senha é Caldeirão Dourado.

Merda!

- Obrigado. – Fechei o livro e outros que estavam na minha cama, guardei em baixo da mesma. Ninguém poderia pegar aqueles, e ter uma ideia do que eu estava procurando.

Corri ate o sétimo andar. Quando me aproximei da gárgula, disse a senha e uma escada se formou a minha frente. Eu já havia muitas vezes entrado no Gabinete da diretora, principalmente, quando eu era mais nova e vivia aprontando com meu irmão e Albus. Depois de um tempo eu fui cessando as brincadeiras, e quando fazia não era pega, que fazia algum tempo que eu não entrava ali. A não ser no dia que fui sorteada no Torneio Tribuxo.

Enquanto subia a escadas, bati na minha testa. Havia um grande ovo dourado na cabeceira da minha cama, eu não havia me importado em abri, para vê a próxima tarefa. Como sou idiota!

Mas minha mente parou de pensar nisso, assim que vi a professora McGonagall e sentada na frente dela o Teddy.

- Professa McGonagall e professor Lupin. – Falei entrando no gabinete.

- Acho que você não precisa dessa formalidade, srta.Malfoy. – Disse McGonagall, assim que me sentei na cadeira.

Eu não atrevi a olhar para Teddy, só olhei de canto de olho.

- Não intendi professa. – Falei por fim.

- Acho que entendeu. Eu vi os dois se beijando. – McGonagall se mexeu desconfortável na cadeira. – Não tenho nada contra uma aluna namorar um professor. Só peço para que vocês pensem a respeito, pois os dois como bem sabem o professor Lupin, está noivo. E também peço que não fiquem juntos nas dependências da escola.

- Foi só um mal intendido. – Falou Teddy.

Sabe quando tudo já não importa mais, ai você resolve jogar o resto pra cima e diz que se dane. Então, eu estava pensando em fazer o mesmo e fiz.

- Mal entendido? Muito hilário você Teddy. – Falei o fuzilando com os olhos. Enquanto ele pedia entre sussurros um: “cala a boca!”. – Ele tem certeza professora, foi um grande mal entendido.  Licença.

Levantei-me da cadeira e me retirei da sala, sem nem ao menos olhar para os dois. Enquanto descia a escadas, Teddy vinha atrás de mim. Terminei de descer e o Teddy também, o que fez a gárgula volta ao lugar dela e o Teddy segura meu ombro.

- O que você quer? – Perguntei um pouco alto demais.

- Que você fale comigo. Será que pelo menos uma vez, podemos ter uma conversa civilizada. – Ele pediu.

- Não. Sabe por que eu sou um grande mal entendido seu. Por que será? Quando você estava me beijando, quando quis me beija, eu era parecida com sua noiva? Grande mal entendido. – Gritei e fiz com que ele soltasse meu braço.

- Claro que não é isso. Só não quero que a McGonagall, saiba de alguma coisa. – Ele tentou explica.

- E faz diferença? Claro que não! Eu estou cansada de você, Teddy Lupin, querer manter o bom exemplo! Você não é o bom exemplo e você não conseguira mantê-lo. Sabe por quê? Por que agora você acaba de magoa uma pessoa e vai magoa muitas outras. – Aquela frase eu havia começado com toda a minha raiva, com meu coração explodindo e eu gritando, mas ao final dela eu terminei no sussurro e com a voz embargada.

Corri. Corri sem ao menos olhar por onde andava, sem ao menos sabe em que esbarra e em pedi desculpa. Ate que esbarrei em alguém que me segurou.

- Amélia. – Identifiquei a voz. Era Al. – O que foi que aconteceu?

- Nada. – Falei entre lagrimas que caiam.

- Está na cara que algo aconteceu. Fala. Que eu juro que vou matar o garoto que fez isso com a minha querida Amy. – Albus sorriu e conseguiu puxar uma risada de mim.

- O que aconteceu que fui idiota. Idiota a ponto de pensar que um amor daria certo. – Falei com a voz chorosa e me joguei no braço de Albus. Ele me abraçou forte e disse que iria jogar um Crucio, no cara que havia feito àquilo comigo.

- Está melhor? – Eu ele havíamos nos sentado no pé da escada.

- Estou. – Sorri e apoiei minha cabeça no ombro de Albus.

 - Posso conversa com você? – Teddy apareceu na minha frente.

- Não. – Falei secamente, limpando meus olhos.

- Por favor, Amélia. – Ele pediu, sem nem se importa com as maneiras de que um professor deve falar com um aluno. Ele estava pouco ligando.

- Fala o que comigo? O quanto você se arrepende do que disse? Não obrigado, não estou a fim de ouvir suas desculpas. – Me levantei e comecei a subir as escadas. Enquanto o Al ficava olhando atônito para nos dois.

- Para de fazer drama e pelo menos uma vez. Me escuta! – Teddy subiu atrás de mim e ficou na minha frente.

- Eu te escutei, e olha onde fui parar? Na sala da diretora, para ouvir de você que eu fui um mal entendido. – Sorri, e empurrei-o para sair da minha frente. Por pouco ele não caiu.

- Amélia! – Ele gritou o meu nome. Mas eu ignorei e continuei a subir as escadas.

Para ser sincera, nem eu sabia para que subia aquelas escadas. Só queria sair o mais de perto ainda do Teddy.  Entrei em um corredor qualquer e encostei-me a parede, e deslizei sobre ela ate sentar no chão. Quando olhei de onde vinha o Al estava lá.

- O que foi aquilo? Uma discursão de relacionamento? – Al sentou a minha frente.

- Acho que foi. – Falei rindo comigo mesma.

- Amélia, quero que entenda- me. Não posso joga um Crucio, no professor. Dá próxima você arruma um aluno, tá?

- Pode deixar, na próxima, que eu espero que não aja, eu arrumo um aluno. – Sorri e baguncei o cabelo dele.

No final eu e o Al, ficamos ali conversando sobre um monte de baboseira. Ele conseguiu entender o meu não relacionamento com o Teddy e graças a minha Morgana, ele não perguntou nada sobre a noiva dele. Pois eu sabia que o Teddy, era afilhado do Harry Potter, pai do Albus.

Descemos e fomo para o Salão Principal. O jantar estava sendo servido, eu acabei deixando o Albus, por lá e fui para biblioteca. Durante muitos minutos, eu fiquei andando entre as varias prateleiras de livro, sem muito interesse de pegar algum, só com vontade de fugir de qualquer barulho e a biblioteca era o lugar perfeito. Olhei para o chão, algo havia batido no meu pé. No chão havia um pequeno livro de capa laranja, com uma menina na capa. No livro havia escrito: “Alice nos País das Maravilhas”. Eu sabia muito bem que o livro era trouxa, pois eu já ouvira falar dele por alto.

Algo estranho estava no ar. O que um livro de trouxa, faz numa biblioteca cheia de livros mágicos? Eu segurei o livro na ponta e esperei que ele fosse para prateleira onde pertencia, mais nada ocorreu. Então alguém havia deixado o cair, mas não havia ninguém na biblioteca. Fui ate o final daquele corredor, e olhado para outros dois corredores seguia ao lado, não havia ninguém.

Eu guardei o livro nas minhas vestes e desci para masmorras. Ao chegar no Salão Comunal, todos estavam reunidos ali perto da lareira, eu fui para meu quarto, que estava vazio e tirei o livro das vestes. Eu acabei lendo um pouco do livro e enquanto folheava o livro, o cheiro de menta, entrava pelo meu nariz. Sabia muito bem quem havia deixado o livro cair.

Levantei-me da cama no pulo, atravessei o Salão Comunal e subi as escadas o mais rápido que pude. Ao entra no Salão dos Professores, todos olharam para mim, ignorei os olhares, quem eu queria não estava ali no meio. Parei em frente à porta do quarto do Teddy, bati na porta.

- Entra. – Uma voz abafada disse.

Abri a porta e dei de cara com um, Teddy sentado perto da escrivaninha e escrevendo algo em um pergaminho.

-Amélia?!- Ele olhou para mim surpreso.

- Não preciso da droga do seu livro. – Joguei o livro sobre a escrivaninha e quando ia abri a porta para sair, o Teddy segurou meu pulso.

- O livro é seu. – Ele, pois o livro na minha mão.

- Mais eu não quero. – Tornei a jogar o livro sobre a escrivaninha. E ao fazer isso pude vê o que Teddy escrevia, era uma carta para noiva dele, V., que era Victorie.

- Como você consegue? Está encenando tão bem para mim e para sua noiva. – Falei as palavras com repulsa.

- Não julgue sem ter intendido direito. A carta diz que preciso conversa com a Victorie, algo importante. – Ele falou se levantando da cadeira.

- Bom para você. Só não acabe com seu noivado para algo incerto. – Sorri e pus a mão na maçaneta da porta.

Junto com a minha mão veio a do Teddy. O toque dele, por algum motivo causou arrepios na minha nuca e um sorriso discreto. Virei-me para ele, e percebi que estávamos muito próximo. Eu sentia a respiração dele bate no meu rosto. E não pude controla o desejo que subiu pelo meu corpo, eu e ele nos beijamos. O beijo foi um pouco mais selvagem, as nossas mãos não sabiam para quietas em algum lugar, ate que a mão dele foi para embaixo da minha blusa e eu cessei o beijo.

- Não mesmo. – Sorri e empurrei ele para trás. Abri a porta e sair do Salão correndo.

Eu não sabia se minhas roupas estavam desarrumadas. Mas assim que entrei no meu quarto e me olhei no espelho, elas estavam. Eu espero que professores, não sejam de causar fofocas.

Aquilo já estava me deixando louca. Uma hora eu estava morrendo de ódio do Teddy e outra eu já estava o beijando. Eu tenho que me manter equilibrada, se não ficarei louca. Tenho que me decidi.


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