Cursed escrita por NessCN


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Olá povinho lindo e ai está o penúltimo capitulo de Cursed, está acabando :/. Isso dá um aperto no coração.
Desculpa se demorei e desculpa também qualquer erro de português. E escutem essa musica, para entra mais no clima.
http://www.youtube.com/watch?v=-onQcF95pfs
Beijous



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A casa do Sr. Potter havia virado, meio, que uma base militar. Pessoas saim e entravam ali logo após de ir vê o local onde Voldemort atacava e para ir para o local que diziam que ele ia. Já havia se passado uma semana, e Voldemort havia atacada varias vilas e famílias, algumas famílias bruxas mais principalmente famílias trouxas. Minha vontade era de se enfiar dentro de um buraco e só sair daqui dez anos, eu sentia como se aquilo fosse tudo minha culpa. Se talvez eu tivesse resistido, me matado antes, nada disso estaria acontecendo. 

Meus pais continuavam em casa, apenas eu e meu irmão havíamos nos “mudado” para casa do Sr. Potter, bem nos havíamos vindo e metade da família Weasley. Sky estava em algum canto com o pai dela, aquela cena na frente de varias pessoas havia se tornada constrangedora, mas depois de alguns dias foi passado. Quem parece que não gostou nada foi Victorie e sua mãe, acho que elas estavam na razão.

- Amélia. – A voz do Sr. Potter.

Levantei-me com receio do sofá e segui a voz, que estava na cozinha em volta de uma mesa reunida com varias outras pessoas.

- O seu pai... Mas a sua mãe... – Começou o Sr. Potter.

- Diz logo. – Falou um ruivo perto dele.

- Eles morreram. – Contou o Sr. Potter.

Fiquei sem chão. Era como... Era... Eu não tinha palavras, não havia palavras para descrever a sensação que é perder quem você ama. Aquela noticia foi como baque para mim. Meus olhos começaram a se encher de lagrimas, eu não resisti, chorei ali mesmo, chorei o mais alto que pude, solucei e me joguei ao chão. Não queria ter cerimonias, todos ali iam vê o meu sofrimento, por que eu não me importava com mais nada.

- Scorpius. – Ouvi alguém chamar meu irmão ao longe.

Ele veio e ficou olhando incrédulo para mim.

- O que aconteceu? – Ele perguntou.

- Seus pais morreram. Sinto muito. – Disse a voz.

- O que? – Falou Scorpius.

Ele, como eu, estava surpreso, sem chão.

- Se levanta Amy. – Ele puxou meu braço, abraçou meu ombro e me tirou dali.

Ele foi me levando para longe da casa, ate que paramos perto de um parque que havia ali. Sentamos no banco, e o Scorpius me abraçou. Eu deitei minha cabeça no ombro dele e comecei a chorar ainda mais, ele apenas beijou meu cabelo eu pude sentir as lagrimas dele também caindo.

- Vai ficar tudo bem. – Ele sussurrou.

- Só vai quando aquele bruxo paga por tudo. Ele não tinha o direito de matar nossos pais, ele vai pagar caro pelo que fez. – Levantei minha cabeça do ombro dele, limpei as lagrimas e falei com ferocidade.

- Com certeza ele vai pagar caro. Mas não faça nenhuma besteira, Amy. – Scorpius me abraçou.

- Vou tentar. – Murmurei.

- Amy. – Teddy me chamou ao longe.

Levantei minha cabeça do ombro do Scorpius e vi-o com Sky no colo.

- Vou deixar você a sós. – Disse Scorpius e saiu.

- Eu sinto muito. – Teddy me encarou e me deu um leve abraço.

- Ele vai pagar caro pelo que fez. – Disse.

- Amélia não faça nenhuma besteira. – Pediu Teddy, me encarando com aqueles olhos.

- Não posso prometer nada. – Respondi fria.

Baixei o olhar para não ter que encara o Teddy. Comecei a brincar com Sky, ela sorria para mim, e aquilo me manteve em pé. Peguei minha filha no colo.

- Olha para mim. – Teddy segurou meu queixo e fez-me olhar para ele. – Você tem uma filha, nem pense em fazer alguma besteira.  E tem a mim, eu não suportaria...

- Prometo que não volto morta. – Falei secamente. – Não me proíba de fazer algo. – Sorri.

- E adianta? – Ele soltou uma risada pelo nariz.

- Acho que não muito. – Sorri.

 Depois de ter ficado algum tempo no parque com a Sky e o Teddy, nos voltamos. O pessoal na casa do Sr. Potter estavam pensando no que fariam. Estavam dizendo que Voldemort iria atacar Godric's Hollow, local onde nos estávamos. As mães com criança iriam sair daquele local e ir para outro, chamado A Toca. Eu não iria então Sky ia com a Sra. Potter, pessoa que gostou muito de Sky e vice-versa.

- Posso falar com você. – Teddy sussurrou no meu ouvido.

Eu o segui, ate ele ia para um quarto que havia no andar de cima da casa.

- O que foi? – Perguntei assim que cheguei à porta.

- Você tem mesmo certeza que quer ir? Temos a Sky. – Ele falou. A Sky era a forma de ele pedi para eu ficar, ele não queria de jeito algum que eu fosse.

- Eu vou e ponto final. – Falei. – Fique você e cuide da Sky.

- Que bela mãe você é. – Ironizou.

- Sou ótima tá. Mas aquele bruxo matou minha família, ele pagar bem caro pelo que fez. – Já estava começando a ficar com raiva.

- E você acha que vai fazer o que? – Ele perguntou um tom mais alto.

- Não começa, eu não vou discutir com você. – Disse e sair do quarto.

- Calma. – Ele puxou meu braço e meu corpo foi de encontro ao dele. – Também não quero discutir.

- Ok. – Sorri e encarei os olhos dele.

Não tivemos cerimonias nos beijamos. Ele colocou a mão na minha nunca e me puxava cada vez mais pra perto. Fazia tempo que eu e o Teddy não tínhamos um tempo só para nos. Eu não resistir, pulei e entrelacei minhas pernas no corpo dele. Ele fechou a porta atrás de nos e me jogou na cama. Interrompemos o beijo e ficamos um olhando para outro, ate que nos beijamos novamente, um beijo selvagem que fez ele descer a mão ate os botões da minha blusa e ir descendo com a boca pelo meu pescoço.

Mas alguém bateu na porta e bateu insistentemente.

O Teddy saiu de cima de mim e colocou à camisa dele, eu fechei os botões da minha blusa e arrumei meus cabelos no coque mal feito.  Assim que ele abriu a porta nos demos de cara com a Victorie.

- O Sr. Potter está chamando você, Teddy. – Ela disse me fuzilando com os olhos. 

- Estou indo. – Ele saiu apressado.

Isso acabou resultando em me deixar só com a Victorie, com uma Victorie não muito feliz e com um olhar assassino. Mas ela não fez nada ou disse, apenas me olhou, empinou o nariz e saiu da porta. Por um momento eu pensei que ela pularia em cima de mim e me mataria.

Deixei aquilo para lá e fui atrás da Sky. A encontrei no colo do Albus, a peguei e subir para meu quarto o Albus veio atrás de mim.

- Como você está? – Ele perguntou.

E de repente a imagem dos meus pais mortos me veio a cabeça, não como se eu tivesse esquecido, apenas estava tentando não ficar lembrando daquilo vinte quatro horas.

- Não sei bem a resposta. Sentindo-me um lixo, como se faltasse algo de mim e com a dor de uma perda sobre os ombros. – Sorri fracamente.

- A culpa não é sua. – Ele disse se sentado na cama.

- Não é por isso, é por outra coisa. – Respirei fundo e comecei a ninar a Sky.

- Tudo vai acaba ficando bem. – Ele sorriu fraco.

- Com certeza, quando eu ver o Voldemort morto. – Disse friamente.

- Não faça nenhuma besteira, ele é um grande bruxo. – Disse Albus,

- Todos deram para pedir, não faça nenhuma besteira. – Disse com a voz enjoada.

Albus riu eu acabei rindo junto.

- Meu pai está lhe chamando. – A pareceu na porta James Potter. Ele era o filho mais velho do Sr. Potter, e se parecia muito com o pai, só que mais desleixado.

- Estou indo. Fica com ela. – Entreguei Sky quase adormecendo para Albus.

- Fico. – Ele sorriu e continuou a ninar a Sky.

Desci. Todos que estavam reunidos em volta da mesa já estavam prontos, com mochilas nas costas e com cara de poucos amigos.

- Amélia, se apronte você mais o Teddy, Jorge, James e Dominique, eles partiram daqui a pouco. – Disse o Sr. Potter.

Eu subi para o quarto, disse para o Albus que já ia e ele se retirou do quarto depois de me dá um abraço e boa sorte. Acabei trocando de roupa e colocando qualquer coisa na mochila. Havia conseguido comprar uma varinha nova, de novo, e aquela havia se ajustado a mim.

Peguei a Sky no colo, olhei para ela, comecei a chorar. Ela continuava dormindo, mas mesmo assim que abracei.

- Vingarei seus avôs. – Sorri e abracei mais forte ainda. – Prometo que volto viva, minha filha.

Uma lagrima desceu e foi para nas bochechas rosada dela.





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