“Splash" e alguém havia caído."

Olho desesperada para trás conto as pessoas dentro do barco Alvo, Rose e ai meus Deus o Scorpius vai ter um ataque. Vejo o Alvo se preparando para pular atrás dele, Scorpius não vai gostar nada se for salvo pelo “Potter” .Enquanto isso Rose fica abanando os braços como um babuíno, tentando chamar a atenção de Hagrid. Mas antes que qualquer um de nós faça algo um tentáculo arremessou Scorpius de volta para o barco. Ele começa a xingar baixo todo molhado, e não pude conter um riso ele parecia um gato molhado. Ele se dirigiu ao Potter, parecia que ia bater nele, mas então o barco passou por um túneo subterâneo e todos desembarcaram subindo em pisos de terra, pedras e seixos. Hagrid passou verificando a medida que as pessoas deixavam seus barcos vazios,ajudei Scorpius a desembarcar para que ele não escorre. Passamos por uma passagem aberta na rocha e finalmente demos em um gramado úmido a sombra do castelo, Hagrid se adiantou e bateu seus punhos na enorme porta. Um homem rechonchudo, com enormes bochechas cabelos pretos e uma cara contente escancarou a porta. O saguão era gigantesco vi uma grande escadaria que levava à outro cômodo.O homem limpou a garganta e disse em uma surpreendente voz :

– Boa noite, sou o Professor Longbottom.Alunos do primeiro ano , a seleção das casas já irá começar. As quatro casas são: Grifinória, Lufa - Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua própria fama, enquanto estiverem em Hogwats sua casa será como sua família, suas obras resultaram em pontos mas não se assustem, um chapéu irá decidir onde ficaram se estiverem prontos podemos começar já.

“Um chapéu?” penso, mas que beleza, como se eu não estivesse preocupada o bastante com a sanidade mental de Scorpius parece que esse professor pirou de vez . Seguimos ele pela escadaria, olhei para lado pensando em perguntar à Scorpius para onde iríamos, mas quando vejo ele havia sumido, penso que ele deve ter ficado para trás. Em compensação Alvo está ao meu lado, ele dá um sorrisinho nervoso não sei se devo falar com ele, parece que ele e Scorpius não se dão muito bem. Mas quando vou respondê-lo percebo que todos os olhos de um enorme salão me encarando. Será que esqueci minhas calças? Mas percebo que não estão me encarando, estão olhando para todos os alunos do primeiro ano, e é claro eu e minha inteligência tínhamos que ficar na frente .O Professor Longbottom estava à frente e colocou um baquinhos de três pernas e um chapéu velho empoeirado e cheio de farrapos em cima.

– O que agente vai ter que fazer? – pergunto para o Potter

– Acho que é só colocar. – Ele percebe meu nervosismo e acrescenta

– Talvez a gente tenha que dançar alguma dança estranha – entro na brincadeira e digo:

– E fazer uma dança da chuva – Damos gargalhadas quando...

– Há ha você é tão engraçado Potter – Scorpius se materializou do nada ao meu lado e fez uma cara de deboche para Alvo, quando ele chama Alvo de Potter lembro o motivo de não querer falar com ele e faço uma cara séria enquanto o professor Longbottom tenta abrir um pergaminho frouxo. Bom, a tentativa falha ele começa a se atrapalhar e de alguma forma o pergaminho pula de sua mão e rola pelo salão. Perco-o de vista e penso que o pergaminho devia estar cansado de ser amassado e resolveu fazer um protesto. O professor parou por um momento sem saber o que fazer até que a Diretora Minerva dá um suspiro e falo em bom tom:

– Accio pergaminho.

O pergaminho voa pelo salão e vai parar nas mãos dela, que entrega de volta para o Professor Longbottom, mas acho que pensa duas vezes e começa ela mesma a ler os nomes fazendo o professor corar e sentar-se no lugar.

– Anelli Parkinson – O chapéu mal tocou em sua cabeça e anunciou

– Sonserina – A mesa no canto do salão vibrou e aplaudiu a menina. Minerva chamou Alvo Severo Potter – Ele caminhou hesitante em direção ao banquinho o chapéu igualmente com Anelli mal tocou em sua cabeça e disparou

– Grifinória! - Foi à vez da mesa do meio irromper em aplausos, as pessoas gritavam e pulavam contentes. Algumas diziam:

– Ganhamos o Potter.

– Toma essa Sonserina.

– Viva à Grifinória.

– Purê de batata.

Chamaram mais dois meninos e finalmente – Belatrice Riddle – meu coração quase parou mas tentei manter uma expressão neutra. O chapéu foi colocado em minha cabeça e uma vozinha disse

– O que temos aqui? Muito interessante sabia disso? Como eu queria que esse dia não chegasse sabe, mas pelo o que vejo sua mente não funciona muito bem. Tem maldade, tem sim, mas escondida muito bem em camadas e camadas de outras coisas. Aonde irei colocá-la? Se eu coloca-la na Sonserina seu mau só irá crescer, vamos tentar

– GRIFINÓRIA-Ele anunciou para todo o salão. Não vejo a mesa comemorando, o silêncio reina no salão a mesa da Sonserina começa a protestar e os alunas da Grifinória a murmurar entre si. Dirijo-me à mesa do meio, entre um garoto de olhos azuis e um moreno e volto minha atenção para a seleção.

– Carl Finch Fletchley – Passou uns segundos e disse:

– Corvinal – A mesa do outro cantou rompeu em aplausos, depois disso foi Grabrielli para Lufa-Lufa, Diana para Grifinória , Max Bulstrode para Sonserina, Hanna Patil Grifinoria, Rose Wesley para Corvinal e quando estava quase no final da lista chamou

– Scorpius Malfoy – Ele caminha todo molhado, porém mesmo assim com uma cara de convencido. Senta-se todo pomposo no banquinho e o chapéu demora um segundo e grita

– Grifinória !! – Scorpius faz uma cara de quem engoliu um rato morto, olha apavorado para a mesa dos professores como se estivesse esperando um deles levantar e gritar que estava na hora do chapéu se aposentar.Como ninguém veio em seu auxilio ele caminha devagar em minha direção como se estivesse indo em direção de seu funeral. Vejo os alunos da Sonserina fazerem uma cara de dó pra o Malfoy.Ele senta ao meu lado e enterra as mãos na cabeça.A Professora McGonagall se colocou na frente e quando penso que ela irá falar algo realmente importante ela diz:

– Pateta! Chorão! Destabocado! Beliscão! Muito Obrigada. – Ela diz com um sorriso como se fosse uma velha e gostosa tradição.

Olho para a minha frente e um enorme banquete está à mesa, olho para Scorpius que ainda está com uma cara como se fosse vomitar. Comecei a me servir de uma grande quantidade de tudo, talvez as cozinheiras do castelo possam dar umas dicas as irmãs do orfanato penso com bom humor. Quando estou na metade do prato observo as pessoas do salão me encarando, dessa fez eu noto que estavam encarando a mim mesma, pois estavam me olhando e sussurando entre si. Vejo um garoto muito parecido com Alvo sentado ao meu lado com uma cara divertida, como se tudo aquilo não se passa de uma brincadeira ele estende a mão para mim e diz:

– Sou Thiago Potter – vou respondê-lo, mas vejo que ainda estou segurando uma coxa, limpo minha e mão e aperto a dele. Quando ele fala que seu nome é Potter, faço uma cara azeda e ele ri de mim e continua.

– Sei que você não deve gostar muito de mim Lady das Trevas mas, ei vamos falar a verdade eu sou um cara legal pelo menos não vou derramar suco de abóbora em você como todo mundo quer. – Dou um sorriso para ele. Thiago Potter heim? Isso vai ser interessante.

Depois do que pareceu um segundo os pratos foram limpos e a Professora McGonagall tomou a palavra

–Pois bem, em primeiramente quero dar as boas vindas aos alunos novos espero que Hogwats seja acolhedora e suas casas sejam suas famílias – ouço Scorpius bufar – alguns avisos devem ser lembrados, não se deve ir à floresta proibida sem a companhação de um Professor, é proibido os alunos fora da cama depois do horário, não se deve fazer mágicas no corredor durante os intervalos de aula e por fim ostestes de quadribol serão realizados na segundas semana de aulas.

Depois de cantarmos uma música da escola McGonagall nos dispensou e mandou com aqueles olhos severos para irmos direto para a cama e sem fazer pausas essa ultima parte pelo oque percebi era para Thiago ele deu uma risadinho como se disse se como posso resistir?

–Alunos da Grifinória por aqui – um garoto alto com cabelos negros arrepiados e óculos com um estanho aro estava reunindo os alunos do primeiro ano ele nos conduziu através de inúmeras escadas a um retrato

– Senha – o quadro pediu

–Rabo de Manticore – o monitor disse ao quadro meu deu essa noite não pode ficar mais estranha, o quadro estranhamente se abriu se inclinando para a frente demos em um aposento redondo cheio de poltronas uma lareira acesa em um canto o que deixou a sala deliciosamente quente, o monitor se apresentou :

–Sou Derick Winchotter monitor da grifinória – ele indicou a porta do dormitório das meninas e dos meninos e acrescentou - tomem cuidado com pirraça é um Poltergeist muito impertinente se precisarem perguntar algo podem me procurar ficarei feliz em ajudar – depois disso a noite foi meio imbaçada lembro de me despedir de Scorpius que ainda parecia deprimido ao subir os degraus, fiquei tentada a bater um papo com minhas colegas de quarto mais elas não vão desaparecer podem esperar até amanhã, adormeci e fiquei espantada de como não me fundi com a cama.