A Vingança Ainda Não Acabou escrita por Liselotte Swan


Capítulo 11
Capítulo 11 - O começo do fim (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Esse é o penúltimo capitulo, espero que gostem.



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Em uma fumaça branca foi em direção a Bellatrix a pegou e atravessou a porta, queria algumas respostas daquela bruxa, Isabelly cuidaria do resto, ela tinha causado tudo aquilo, nada mais justo que ela resolve-se. Não se importava com nada daquilo só queria viver com a irmã, mas a mesma gostava de jogar e seus jogos eram muito problemáticos.

— Você reclama dele, mas é igualzinha – comentou Aria em seus pensamentos.

Quando saiu da mansão Malfoy, aparatou para um lugar distante, perfeito para uma conversa entre duas bruxas, o local era cercado por um rio, distante de qualquer civilização trouxa ou bruxa, tinha erguido uma barreira forte naquele pequeno pedaço do Grand Canyon. Esperava pacientemente que a Bellatrix acorda-se, o feitiço que tinha usado nos comensais era forte, os deixava inconscientes e incapacitados de agir por horas, mas tinha removido esse efeito daquela comensal, queria que ela tivesse em perfeito estado para a conversa que se seguiria.

Não tardou para Bellatrix dar sinal que estava para acordar, Aria estava de costas para a mãe, observava a bela paisagem a sua frente. Já a comensal que estava deitada no chão olhava a sua volta confusa, não sabia como tinha parado naquele local, tentava fazer sua mente lembrar mas nada vinha.

— Confusão faz parte do efeito colateral do feitiço que usei para deixar os comensais inativos – comentou Aria se virando para encarar a Bellatrix.

Bellatrix viu que a garota não tinha ar de ingenuidade ou de qualquer emoção, ela estava seria e controlada, já tinha visto aquela postura antes, em alguns comensais que não ligavam para quem matariam que vissem aquilo como mais um trabalho a ser feito. Esse tipo de comensal era os piores, eram verdadeiros assassinos.

— Estou começando a me lembrar – disse Bellatrix em quanto se levantava cuidadosamente, observando a garota a sua frente – Você é a pirralha que estava acompanhando a outra pirralha.

— Você fala da Isabelly, a minha irmã – comentou Aria sem qualquer emoção em suas palavras – Vejo que não se lembra, sei que passou muitos anos desde então mas no fundo esperava que nos reconhece-se, estou desapontada.

Bellatrix segurava sua varinha com força, àquela pirralha tinha cometido um erro em não ter tirado sua varinha.

— Avada Kedavra! – gritou apontando sua varinha para Aria.

O feitiço foi rapidamente em direção da loira, mas a mesma não o via como uma ameaça, o feitiço foi congelado no ar antes mesmo de chegar perto dela.

— Inútil – comentou Aria um pouco irritada, mostrando um pouco de emoção. O feitiço da morte foi descongelado e desviado para que colidisse com a barreira. – Esperava conversar primeiro, mas já que insiste – em um piscar de olhos Aria estava atrás de Bellatrix, à bruxa virou a sustada, como ela tinha chegado ali?

— Pensamentos inúteis passam pela sua cabeça – comentou Aria friamente – Você deve pensar que eu serei que nem os mocinhos da Ordem da Fênix, que não usarei feitiços negros como você, mas esta enganada. Gosto de variar. – sem mesmo pronunciar ou apontar a varinha, Aria lançou um feitiço em sua mãe, era um feitiço de tortura, originado da maldição cruciatus, mas mil vezes pior, a dor sentida era imaginável, cada célula de seu corpo era atingida causando uma dor insuportável. – Talvez chacoalhando um pouco sua cabeça você lembre. – esperou alguns segundos, ouvindo os gritos de Bellatrix antes de cessar o feitiço.

— Isso.. Não f-foi nada – disse Bellatrix com um pouco de dificuldade, seu corpo ainda sentia suas células vibrarem.

— Ainda a quem dizer que os Sonserinos não são corajosos – comentou Aria dando um sorriso de arrepiar a espinha – Tente se lembrar dos seus erros – disse se abaixando ao lado do corpo de Bellatrix, tirando a varinha de seu alcance – Há muitos anos você enfeitiçou seu primo, antes de ficar noiva do seu atual marido, lembra-se do que fez? – perguntou

A comensal olhava para a pirralha assombrada, como ela poderia saber daquilo? Era impossível, tinha até removido as lembranças daquele dia de seu primo.

— Não lembra? Tudo bem, eu lhe digo. Você enfeitiçou Sirius para que ele fosse se deitar com você, na esperança de que ele fosse para o lado das trevas quando repara-se o que você fez, lavagem cerebral não faz o seu estilo Bella, acabou dando errado, no final quem foi usado foi você, que deixou informações valiosas escaparem mas conseguiu reparar esse pequeno erros, mas não contava com a gravidez, Sirius acabou descobrindo o que você fez com ele e no que acabou resultando daquela relação e a ameaçou a espalhar para seus amiguinhos comensais sobre o seu fracasso caso você não leva-se a gravidez adiante. Sem escolha você fez o que ele pediu mas não deixou que ele ficasse com as gêmeas, levou elas para um hospital trouxa para que elas jamais fossem achadas por Sirius.

— Como você sabe? – perguntou Bellatrix horrorizada com o que Aria tinha dito

— Pensei que Sonserinos fossem espertos em ligar os pontos – comentou Aria observando a expressão de horror da mãe – As gêmeas foram adotadas por um bruxo, não, um bruxo não, um feiticeiro extremamente poderoso adotou essas meninas e as treinou separadamente e as tornou bruxas poderosas com seus ensinamentos. Consequentemente uma delas foi atrás de seu passado, descobrindo quem eram seus pais e no que eles tinham se metido. Tudo o que você fez não valeu de nada Bellatrix, Isabelly resgatou Sirius da morte, e lhe contou que ela era filha dele, agora nos três vivemos sob o mesmo teto.

— Você! – mesmo sem dizer Aria já sabia que a ficha tinha caído.

— Isabelly puxou um pouco você, ela é egoísta e só se importa com ela mesma, eu sinceramente não ligo para esse lado dela – disse Aria se levantando e se afastando – Graças aos caprichos dela eu acabo me divertindo, algo que eu puxei de você, adoro uma boa vingança. – disse caindo em uma gargalhada sombria.

A barreira que Aria tinha erguido não era somente para garantir que Bellatrix não fugisse era também para manter os dementadores de fora, mas agora ela queria que eles entrassem assim ela baixou a barreira, deixando-os visíveis e indo de encontro com Bellatrix.

— Os chamei para recuperar uma prisioneira, mas creio que eles aplicaram a sentença mesmo sem o veredito, adeus mamãe, morra sabendo que sua filha a deixou para morrer – disse Aria desaparecendo em uma fumaça branca.

— MALDITA!! – gritou Bellatrix antes que os dementadores a atacassem.

***

Isabelly e Voldemort se encaravam, as brincadeiras ficaram de lado, agora eram dois bruxos querendo eliminar o outro.

— Eu soube da profecia que o liga ao Harry Potter – comentou Isabelly – Eu fiz questão de que ela não me impedisse de te matar, dessa vez você não vai voltar Voldemort.

— Impossível – comentou o Lorde das Trevas

— Você verá que comigo o impossível se torna possível – disse Isabelly dando um sorriso – Agora morra, AVADA KEDAVRA! – gritou o nome da maldição da morte.

Voldemort tinha a pronunciado junto, mas sua varinha foi destruída com a magia densa e forte de Isabelly e a maldição o pegou, o destruindo.

— Quando as brincadeiras acabam e as cortinas se fecham, somente o silencio da morte reina – disse Isabelly ficando no meio da sala, envolta dos comensais adormecidos. Olhou para o jovem Malfoy no chão e colocou um anel em seu dedo, um anel dourado, era uma chave de portal, o levaria para longe dali.

Deixou a sala e caminhou em direção à saída, com sua varinha lançou um patrono que tomava a forma de uma fênix e mandou uma mensagem “Voldemort esta morto, o mundo bruxo esta salvo.” Estava já no jardim quando sentiu a presença dos inomináveis, dessa vez não fugiria deles, até por que não conseguiria, seu corpo estava no limite, quando lançou a maldição da morte algo dentro de si mudou, a magia que lançou foi muito mais forte que esperava, esse tinha sido o resultado do poder da profecia, naquele momento o resquício da alma de Voldemort que tirou de Harry Potter e que tinha ficado dentro dela, foi evaporada, completamente eliminada mas toda magia tem seu preço. Seu corpo estava entrando em colapso, ele não suportava uma magia tão poderosa, conseguia sentir seu sangue saindo pelos seus olhos, orelhas, nariz e pela boca. Os inomináveis a rodearam e ela parou de andar. No meio deles estava uma pessoa familiar, alguém que a muito tempo lhe deu um lar e que foi sua família.

— Merlin – conseguiu dizer.

— Droga Isabelly! – disse o feiticeiro irritado – Você tinha que provar que conseguia, não é?

— Eu disse que podia – confirmou a bruxa caindo e joelhos

— Eu disse que isso lhe custaria um preço alto, e que não valia o risco – disse Merlin com uma expressão contida, queria mostrar sua preocupação, mas não podia.

— E eu não o ouvi, isso não é nenhuma novidade, mestre – disse Isabelly dando um ultimo sorriso antes de cair na inconsciência.


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