Mericcup escrita por Carol M


Capítulo 5
Fazendo Inimigos


Notas iniciais do capítulo

O.K sei que sumi por um tempão, mas voltei e pretendo escrever muito!!



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POV Merida

Estava levando a maior bronca dos meus pais por ter sumido esse tempo todo, acho até que eles tinham razão. Do outro lado da sala Soluço e o pai dele estavam conversando e pude ver Harris, Hubert e Hamish andando sorrateiramente pela sala, com certeza iam aprontar alguma, bem que estava demorando.

–Merida você está me ouvindo?- minha mãe chamou minha atenção, mal deu tempo de responder, ouvi um barulho de algo pesado caindo no chão seguido de um grito. Não sei se aquilo foi bem um grito. Pode ter sido um gemido alto. Um urro talvez?

Me virei e vi que os meninos tinham derrubado (de proposito) um escudo enorme no pé de um garoto forte usando um capacete de chifres (deve ser alguma moda por aqui). Vi minha mãe ficar vermelha de raiva ou de vergonha, não sei direito, e meu pai parecia estar se esforçando ao máximo para não rir (oque deve ter deixado minha mãe mais brava ainda).

–Melequento você está bem?- uma garota loira usando um capacete (também) perguntou para ele.

–Argh pestes!!- ele gritou ignorando a garota e pegando um tipo de machado gigante e apontado na direção dos meus irmãos. Nem pensei direito peguei uma flecha coloquei no meu arco e atirei. Por sorte a flecha não acertou ninguém, mas chegou bem perto.

–Merida!!!!!!- minha mãe gritou assim que viu a flecha a centímetros de distancia do menino.

Ignorei ela e fui até onde Harris, Hubert e Hamish estavam. Puxei minha flecha que tinha se fincado na parede e encarei Melequento, pelo canto do olho vi meu pai sorrindo, acho que ele estava orgulhoso deu ter "defendido meus irmãos" da fúria de um viking (que tem fama de serem durões).

–Se você tentar machucar meus irmãos de novo- eu disse em um tom de voz ameaçador apontando a flecha para ele- Não vai existir ninguém no céu ou na terra que te proteja dessa flecha.

–Crianças, já está tarde- disse Stoick se colocando entra nós e olhando feio para o Melequento, que bufou e saiu andando, a menina loira seguiu ele, sendo seguida por um garoto magricelo (os dois eram bem parecidos).

Ótimo mal cheguei já fiz um inimigo, mas oque eu podia fazer? Deixar ele atirar aquele machado enorme nos meus irmãos? Pensando bem, talvez ele não fosse atirar, mas vamos dizer que eu tenho reflexos involuntários. Olhei para o Soluço ele estava me olhando, parecia estar surpreso.

–Acho que devem estar cansados- Stoick falou para minha família- Bocão vai acomodar vocês, e amanhã Soluço irá levar as crianças para conhecer a ilha.- Sério crianças? Ele achava que eu tinha oque? Cinco anos?

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Nos acomodaram em uma das casinhas engraçadas. Minha mãe colocou Harris, Hubert, Hamish de castigo pelo que eles fizeram, acredite em mim depois do castigo ele iam aprontar de novo. Ela não disse nada sobre a história da flecha, oque foi um alivio para mim, mas ela me disse que os meninos não iam poder sair oque significava que amanhã eu ia sozinha com Soluço para conhecer a ilha.

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Soluço já estava esperando para me mostrar a ilha, acho que dormi demais essa noite.

–Onde estão seus irmãos?- ele perguntou curioso.

–De castigo- respondi.

–Ah- ele disse surpreso- Foi muito louco oque você fez ontem- nessa hora eu fiquei vermelha. Não sabia dizer se de vergonha ou raiva.

–Hum... er obrigada- agradeci.

–Vamos?

–Vamos!

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–Aqui é onde costumamos treinar- ele disse apontando para uma arena enorme.

–Treinar?- perguntei confusa.

–Sim, treinar os dragões.

–E onde estão os dragões?

–Eles não estão aqui, por que meu pai pediu para eu leva-los para longe da aldeia enquanto vocês estivessem aqui- agora acho que estava tudo claro, na verdade nem tudo.

–E quem treina esses dragões?- parecia que quanto mais ele explicava mais curiosa eu ficava.

–Eu.

–Ah.

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Soluço me levou até a mesma floresta que eu tinha ido ontem.

–Oi Banguela amigão- ele disse acariciando a cabeça do dragão que veio correndo quando viu ele. Dei risada.

–Oi Banguela- eu disse ainda rindo- Soluço não tínhamos que estar conhecendo a ilha- perguntei... acusei ele na verdade.

–Sim- ele disse sorrindo e arrumando uma sela que estava no Banguela.

–E porque não vamos logo?- perguntei meio nervosa.

–Vamos conhecer a ilha do meu jeito- ele disse sorrindo de um jeito misterioso.

–Como assim?- perguntei (infelizmente acho que já sabia a resposta).

Ele me puxou pelo braço e me ajudou a montar no Banguela (contra minha vontade). Montando logo em seguida.

–Se segure- ele disse sorrindo mais ainda.

–Onde?- perguntei olhando em volta, procurando algo para me segurar. Tarde demais, o dragão levantou voo e eu me segurei, me agarrei é mais realista, no Soluço, ele estava sorrindo.

Banguela subiu fazendo vários rodopios no ar, e nessa hora eu me senti enjoada, achei que ele não ia parar de girar nunca e fechei os olhos.

–Pode abrir os olhos agora- Soluço falou rindo.

Abri os olhos, estávamos planando acima do oceano, dava para ver a ilha ao longe, era tudo tão maravilhoso. Estiquei minha mão e toquei a água, varias gotinhas se espalharam para todos os lados. Tirei a mão da água e abracei o Soluço, ele pareceu surpreso, na verdade não foi bem um abraço, estava mais para "agora não corro mais risco de vida, posso me acalmar agora".

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Depois de várias voltas pela ilha, Banguela finalmente desceu ao solo, Soluço desmontou do dragão com facilidade me ajudando em seguida.

–E ai?- ele perguntou.

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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram?



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