Literally Falling From A Parachute escrita por Paul Everett


Capítulo 25
Capítulo 25: Voltando aos eixos


Notas iniciais do capítulo

Leitores!
Estou aqui para mais uma capítulo novo. Essa semana foi tão agitada, nem sei por onde começar, ainda teve o maldito clipe do The Killers com a Dianna, tivemos Blee, enfim...

Escrevi esse capítulo várias vezes e meu notebook dava pau e não salvava os rascunhos. Mas, Blaine comandara um pouco, quem sabe no próximo será o Kurt, assim vai. A canção do capítulo será "Young Volcanoes", da banda Fall Out Boy. Queria agradecer os comentários e as favoritações, sejam bem-vindos para esses tipos de coisas e uma boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/383166/chapter/25

— Blaine, você pegou o seu lanche?

— Tem biscoitos lá?

Sam revirou os olhos enquanto via Blaine voltar correndo para dentro do apartamento. Os dois estavam atrasados para a universidade, na verdade, Blaine era quem estava, ele havia sido acordado por um Sam totalmente desesperado. O loiro prometeu acordar Blaine no horário que havia planejado com Kurt, mas ele acabou caindo no sono e esquecendo tudo. O professor já havia enviado várias mensagens perguntando do namorado, mas Sam não as respondia e nem aceitava as ligações. Ele não queria que Kurt pensasse que seu lado irresponsável tinha voltado. Agora, ele pensava em alguma justificativa pelo atraso.

O barulho alto da porta sendo fechada assustou Sam. Ele enfrentou Blaine que segurava um pacote de papel com um sorriso tímido nos lábios.

— Estamos muito atrasados? — Blaine perguntou, ajeitando a alça da bolsa.

— Deixe-me ver... — Sam consultou o relógio de pulso e fez uma careta. Merda. Era exatamente nove horas da manhã. — Nah, quer dizer, podemos chegar antes da última aula.

— Isso é bom? — Blaine riu.

Sam abriu a boca, mas calou-se ao ouvir novamente um estrondo de porta fechando. Ele e Blaine se viraram para o outro lado do corredor e pegaram o vislumbre de uma mulher loira, usando um grande casaco preto, correndo para as escadas de emergência rapidamente. A porta novamente abriu, e Quinn apareceu totalmente descabelada com uma das piores expressões no rosto.

— O que foi isso? — Sam indagou.

— Hoje não é quinta-feira. — Blaine murmurou, totalmente confuso.

— O quê? — Quinn franziu a testa.

Sam olhou para os dois amigos, mais confusos que antes.

— Quem era aquela mulher? — Ele questionou.

— Ninguém! — Quinn gritou, entrando e fechando a porta com força.

Sam suspirou e olhou diretamente para Blaine, que deu de ombros. O loiro demorou um pouco para absorver tudo que havia acontecimento naqueles poucos minutos. Num momento ele estava andando apressadamente pelo apartamento do Hummel tentando acordar um Blaine dorminhoco, outro ele estavam vendo uma confusão no corredor se desenrolar. Ele poderia apenas sentar ali no corredor e pensar sobre tudo, mas, eles estavam atrasados.

Oh meu Deus, eles estavam mais atrasados que antes.

Rapidamente, os dois correram em direção as escadas, pedindo desculpas para quem trombasse ou derrubasse pelo caminho. Eles chegaram à recepção, ofegantes, e atravessaram as portas duplas do prédio sendo chamados de loucos. Sam corria um pouco mais na frente, Blaine acabou se distraindo ao perceber que a loira, que havia saído do apartamento de Quinn, estava fazendo sinal para um táxi parar. Ele parou no meio da calçada para observar a mulher entrar no carro amarelo, seu rosto estava escondido pela grande armação de óculos escuros e os fios loiros estavam caídos ao rosto. Blaine não sabia quem era, mas era a mesma morena das noites de quinta-feira, só que loira agora, ou talvez fosse uma peruca, ele nunca saberia.

— Blaine, vamos! Precisamos pegar o ônibus! — Sam gritou, ao perceber o amigo parado.

— Ok...

Blaine olhou de soslaio para o táxi antes de começar a correr atrás de Sam.

Eles chegaram a NYU, cansados e suados. O ponto de ônibus estava lotado, eles ficaram de pé todo o percurso, quase foram pisoteados ao entrar e quando saíram parecia ter sido o melhor momento daquele dia. O penteado cheio de gel de Blaine havia sido estragado entre um esbarrão e outro. Ele corria rapidamente pelo campus, com Sam no reboque, quase caindo no chão pela dor no seu abdômen que estava incomodando. Ambos recebiam olhares curiosos e assustados de quem estava apenas conversando e caminhando pelo campus.

Quando, finalmente, Blaine estava na entrada da universidade, ele percebeu que sua bolsa estava com Sam, que estava rastejando logo atrás, rapidamente ele pegou sua bolsa do loiro e sorriu em agradecimento. Blaine se recompôs e entrou na universidade, dando seu melhor sorriso para os seguranças que trabalhavam lá. Ele correu em direção a sua sala de aula e abriu a porta, assustando todos que estavam dentro.

— Pois não?                        

O moreno olhou rapidamente para o seu professor e sorriu timidamente, mas logo tratou de tirar aquele sorriso do rosto. A sala acompanhava a troca de olhares entre o professor e aluno, alguns murmuravam entre si, começando com os comentários maldosos.

— Desculpa a demora, Sr. Hummel. — Blaine disse, seriamente. Ele olhou rapidamente para o restante dos alunos antes de olhar para o professor. — E-eu... Me perdi no banheiro.

Risadas encheram a sala de aula, mesmo Kurt teve que conter sua risada. Ele pediu silêncio da turma e voltou sua atenção para Blaine.

— Você pode entrar e assistir a aula, apenas não tente faltar tanto e nem se atrasar, ok?  — Kurt pediu e Blaine assentiu. — Agora, pegue seu lugar, darei continuidade ao assunto da aula.

Blaine caminhou para o seu lugar e sentou-se, pondo sua bolsa sobre a mesa. Ele sentiu o olhar de Tina queimando suas costas, mas ignorou. O quanto mais longe de Tina mais ele estaria longe de confusão. Kurt logo percebeu o nervosismo do namorado e tratou de chamar atenção da turma, batendo palmas e mandando todos começarem a anotar o esquema na lousa. Os dois trocaram um olhar de agradecimento. Logo Kurt começou a explicar o assunto. Eles tinham o restante daquela aula para enfrentar juntos.

O restante do dia foi calmo, os comentários foram cessando, até mesmo Kurt evitou ficar no refeitório com os outros alunos. Ele percebeu o mau humor de Quinn e preferiu ficar num canto da sala dos professores, tomando seu café e escrevendo algumas anotações. Enquanto Blaine comeu seu lanche sozinho, ele reparou que Tina e Calvin tinham voltado a se falar, mas tentou levar aquilo como algo positivo. Ao final de todas as aulas, Kurt estava esperando alguns alunos terminarem uma prova quando seu olhar foi diretamente para janela, um sorriso preencheu sua face ao ver Blaine e Sam andando pelo campus. Os dois estavam se atacando num pacote de biscoitos, que Kurt havia deixado para Blaine naquela manhã.

As coisas estavam começando a dar certo para todos. Blaine havia conseguido mais do que amigos, eles eram uma família. Cada um se completava e se amava, mesmo que fosse de um jeito torto ou não.

***

Blaine terminou de embalar uma cesta cheia de flores e pôs na bancada de madeira. Ele riu ao ouvir as vozes de Ryder e Kitty numa discussão no estoque da loja. Logo Ryder apareceu, ele tinha o mesmo avental e as luvas sujas de terra, o suor escorria livremente pela sua testa.

— Nosso estoque está empilhado de flores. — Ryder disse, tristemente. Ele tirou o avental e luvas, jogando-as em cima da bancada. — Algumas delas estão começando a murchar, eu não quero jogá-las fora.

— Mas deveríamos, aquele estoque está um desastre. — Kitty reclamou, segurando algumas rosas e cravos na mão. — Sem querer ofender, mas esta loja está indo para o fundo do poço.

— Kitty! — Blaine a repreendeu.

— Relaxa, Blaine... — Ryder disse, sentando numa cadeira de metal. Blaine olhou confuso para o amigo, que deu apenas de ombros. — Kitty está certa, ninguém compra mais flores, nem mesmo no dia de São Valentim.

— O quê? — Blaine perguntou, incrédulo.

— Pois é, pequeno Polegar, hoje em dia o romantismo sumiu. As pessoas só pensam em sexo. — Kitty disse, observando as unhas. Blaine engasgou com sua saliva e Ryder riu. — Temos que vender essa loja.

— Não! — Blaine e Ryder gritaram juntos.

— Ei, tudo bem! — Kitty riu, levantando as mãos em rendição.

— Temos que pensar num plano para salvar a loja. — Ryder disse, pensativo.

Blaine olhou para Kitty, que estava mais interessada no seu celular do que ajudar a salvar seu emprego. De repente, uma lâmpada se acendeu na cabeça de Blaine.

— Eu acho que tenho uma ideia. — Blaine declarou, sorridente.

Ryder olhou esperançoso para Blaine, enquanto Kitty o achava totalmente louco.

***

— Por que estamos aqui? — Quinn perguntou, revirando os olhos.

— Eu não sei, Blaine me mandou uma mensagem para estar aqui nesse horário. — Kurt disse, olhando para o celular na sua mão. — Alguma coisa deve acontecer.

Ambos olharam em direção a floricultura de Ryder, a loja estava numa escuridão só, parecia fechada, mas se ouvia alguns barulhos vindos de dentro. Algumas pessoas pareciam curiosas e se aproximaram. Alguns minutos depois, Unique chegou totalmente perdida no que acontecia. Rachel veio acompanhada de Finn, que parecia ter grudado na noiva. Sam estava comendo os biscoitos que eram de Blaine, mas pela demora, bateu aquela fome e ele não resistiu. Ninguém parecia saber o que aconteceria ali, não tinha um cúmplice presente.

Kurt bufou impaciente e pegou o celular, discando o número de Blaine. O celular chamava e chamava, mas ninguém atendia. Aquilo estava começando a preocupar o professor. Um rapaz de cabelos negros se aproximou de Sam, rapidamente o loiro o puxou para um abraço. Aquele afeto fez Kurt arquear a sobrancelha e cruzar os braços. Quem era aquele garoto? Sam parecia tão feliz, que Kurt nem se importou pelo pequeno ciúme bobo.

A porta da loja foi aberta chamando a atenção de todos. Ryder foi o primeiro a aparecer, seguido por Blaine e Kitty. Eles vestiam um avental verde com o nome da loja, com sorrisos nervosos nos lábios. A surpresa ao ver o público era bastante evidente em suas expressões, havia no máximo mais de 20 pessoas, apenas paradas ali e observando.

— Bem — Ryder limpou a garganta, seriamente. — A loja Flor de Lynn está fazendo uma campanha para ajudar a Instituição de Crianças e Desabrigados de Nova York para o Natal deste ano. Grande parte do lucro das vendas será encaminhada diretamente para a instituição, para aqueles mais necessitados e para os órfãos. Este é um projeto criado pelo nosso amigo, Blaine Anderson, um grande artista.

Blaine sorriu timidamente para as pessoas e Kurt arqueou a sobrancelha com o “grande artista”. Aquilo só demonstrava que aquela ideia de vender suas pinturas não havia saído da cabeça de Blaine, ele insistiria nisso até o fim.

— Para aqueles que querem ajudar, vocês podem comprar arranjos simples de flores da nossa loja. Queríamos que todos pensassem mais sobre o futuro das nossas gerações, ajudando pouco será muito para aqueles que realmente precisam. — Ryder sorriu.

— Ok, chega dessa baboseira. — Kitty sussurrou para os amigos. — Agora é com você, pequeno Polegar.

Blaine engoliu em seco e olhou nervosamente para o público. Ele podia ver Kurt sorrindo orgulhosamente em sua direção, Quinn estava logo ao lado, com uma expressão entediada. Sam compartilhava biscoitos com Oliver... Espera, aqueles eram os seus biscoitos! Maldito ladrão de biscoitos. O casal Finchel lhe direcionou os polegares levantados e Unique olhava apaixonada para Ryder, que sorria timidamente.

Por que ele estava nervoso? Aquela ideia era sua. Cantar para o público deveria ser fácil, Rachel fazia aquilo todos os dias e Sam surfava altas ondas, com certeza, aquilo era mais perigoso que cantar.

Ryder olhou para Blaine, antes de começar a bater palmas com Kitty, incentivando o público que rapidamente também começou a bater palmas. Puxando todo seu fôlego, Blaine começou a cantar.

When Rome's in ruins

We are the lions

Free of the coliseums

 

In poison places

We are anti-venom

We're the beginning of the end

 

Tonight the foxes hunt the hounds

And it's all over now before it has begun

We've already won

Blaine começou a bater palmas e sorria abertamente. Deixando aquele nervosismo de lado e cantando com todo seu fôlego. Aquilo não parecia tão díficil, pois Blaine amava cantar.

We are wild, we are like young volcanoes

We are wild, Americana, exotica

Do you wanna feel a little beautiful baby? Yeah!

Oh!

O público parecia feliz com a pequena apresentação. Kitty e Ryder se entreolharam e começaram a cantar suas partes:

Come on

Make it easy, say I never mattered

Run it up the flagpole

We will teach you how to make boys next door

Out of assholes

(Ha Ha)

 

Tonight the foxes hunt the hounds

And it's all over now before it has begun

We've already won

 

We are wild, we are like young volcanoes

We are wild, Americana, exotica

Do you wanna feel a little beautiful baby? Yeah!

Oh!

As palmas se misturavam com as vozes. Ryder e Blaine cantavam enquanto Kitty abriu a porta para as pessoas, algumas começaram a entrar e se interessar nas flores e arranjos. Mais pessoas foram se aproximando para ver os amigos cantando. Dando mais ânimo para os cantores que estavam em frente a loja, sorridentes.

We are wild, we are like young volcanoes

We are wild, Americana, exotica

Do you wanna feel a little beautiful baby? Yeah!

Oh!

Assim que a música deu-se por terminada, uma salva de palmas foi ouvida. Os sorrisos de Ryder e Blaine quase não cabiam no rosto ao ver uma Kitty perdida no meio daquela multidão de compradores. Eles haviam conseguido, a loja voltaria aos eixos graças a Blaine. Kurt aproximou-se de Blaine, puxando-o para um abraço fazendo que o moreno risse.

— Isso foi maravilhoso, meu amor! — Kurt exclamou, sorrindo.

— Você gostou? — os olhos de Blaine brilhavam.

— Claro que sim! Mas, por que você não avisou? — Kurt perguntou, confuso.

— Queríamos que fosse uma surpresa para todos! — Blaine deu de ombros.

— E realmente foi, Elfo. — Quinn disse, aparecendo ao lado de Kurt.

— Quinn, você veio! Então, está melhor? — Blaine ficou preocupado.

— Sobre...? — Quinn riu, confusa.

— Você sabe, aquele lance que aconteceu no corredor mais cedo. — Blaine disse, gesticulando nervosamente com as mãos. Kurt franziu a testa e olhou entre namorado e amiga. — Quando eu e Sam estávamos conversando no corredor e fomos interrompidos pela...

Blaine foi interrompido pelo grito agudo de Unique, ao abraçar fortemente o namorado floriculturista. Kurt olhou para Quinn, que deu de ombros e sorriu para o casal ao lado.

— Oh meu Deus! Eu adorei tudo! — Unique comentou, batendo palmas animadamente.

— Concordo com Unique, tudo estava maravilhoso e Blaine você canta muito bem! — Rachel disse, abraçada a Finn.

— Verdade, Blaine. — Finn sorriu.

— Obrigado pela presença, pessoal. — Blaine agradeceu, sorrindo para os amigos. — Isso significa tanto para mim! Para Ryder e Kitty também!

— Oh meu Deus! Parem de conversar e venham me ajudar! — Kitty gritou, dentro da loja, enquanto empurrava um vaso de flores num senhor.

— Caramba, ela vai acabar todo o esquema que conseguimos. — Ryder choramingou, ganhando um afago da namorada, que riu. — Precisamos ajudá-la, senão Kitty vai acabar pirando e expulsando todos daqui.

— Então, podemos ajudar em alguma coisa? — Quinn perguntou, arqueando a sobrancelha.

— Toda ajuda é bem-vinda no momento, senhorita Fabray! — Ryder disse.

— Então, todos irão ajudar vocês! — Kurt declarou.

A cada minuto mais pessoas pareciam chegar para ajudar no projeto, os arranjos estavam sendo vendidos a todo instante. Ryder nunca viu tanta gente entrar na sua simples loja de flores, ele estava agradecendo aos céus pela ajuda que estava recebendo dos amigos de Blaine. Quinn e Rachel ajudavam a Kitty com os interessados em comprar algum arranjo, Finn e Ryder estavam trazendo as coisas do estoque para loja. Blaine e Unique ficavam recebendo o pessoal na porta enquanto Sam ainda comia os biscoitos e conversava com Oliver.

A noite terminou com todos dentro da loja, cada uma tinha puxado uma cadeira para si e tinha uma fatia de pizza na mão. Rachel comia sua pizza vegana e insistia que Finn deveria provar, dizendo ela, parecia melhor do que a pizza de calabresa.

— Obrigado pela ajuda. — Blaine disse, afagando a coxa do namorado.

— Blaine, você sabe que pode sempre contar comigo e com todos os presentes aqui. — Kurt deu de ombros, mordendo sua fatia de pizza.

— Essa pizza está ótima! — Blaine disse, pegando mais uma fatia da caixa.

— Ei, essa é a quinta fatia dele! — Finn gritou, indignado.

— Relaxa, Blaine, o problema é que Finn não quer ter com quem disputar comida. — Quinn zombou, revirando os olhos. — Vou indo, tenho algumas coisas pendentes para cuidar.

— Já? — Rachel questionou.

— Pois é, Rachel Berry, algumas pessoas aqui precisam agir um pouco. — Quinn respondeu, sorrindo ironicamente.

Blaine e Kurt se entreolharam, ambos dando uma mordida nas suas pizzas. Quinn terminou de se despedir, deixando alguns confusos e outros "tanto faz".

— Conversamos sobre ela mais tarde... — Kurt disse e Blaine assentiu. — O que aconteceu com Cooper que ele não veio?

— Alguma coisa no seu trabalho deu errado e ele teve que ficar até tarde. — Blaine disse, dando um gole do seu refrigerante.

Kurt sorriu para o namorado, pondo sua mão no pescoço bronzeado e inclinando sua cabeça para selar seus lábios juntos. Alguns gritinhos felizes e múrmuros foram direcionados para o casal, que se separou aos risos.

— Que isso hein, jovens! — Ryder exclamou, gargalhando.

— Isso é o amor! — Unique revirou os olhos de brincadeira.

Finn trouxe Rachel para mais perto do seu corpo, fazendo que a morena relaxasse contra seu peito. Sam sorriu para a cena dos amigos, sentindo uma pontada quase insignificante no peito, mas logo seu foco foi tirado do casal ao sentir seus dedos se entrelaçarem aos de Oliver, que também olhava para o casal.

— O que foi isso?

— Não sei, talvez Sam esteja dando alguns passos de bebês com aquele garoto.

— Não, digo, desse beijo, por que isso agora?

— Porque eu te amo, e essas palavras não parecem o suficiente para descrever meu amor por você, mas talvez esses gestos sim. — Kurt sorriu, encostado sua testa com a do namorado. — Estou tão orgulhoso de tudo que você fez hoje, baixinho.

— Eu também te amo, Kurt.

— Sortudo, não?

Blaine riu e puxou o namorado para mais um beijo, mais demorado que o último. Sim, mas, ambos ali eram sortudos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Alguém assistiu o episódio desses dias? Foi apenas um estopim para Blee, hein.

E... No próximo capítulo teremos mais sobre a vida de Kurt, nosso querido Burt irá aparecer em algum momento. Teremos momentos importantes para a fanfic daqui pra frente! Realmente! Espero que tenham gostado e comentários, elogios e críticas? Tudo isso e muito mais são bem-vindas.