Literally Falling From A Parachute escrita por Paul Everett


Capítulo 15
Capítulo 15: Amigos


Notas iniciais do capítulo

Atualizando aqui rapidinho... Desculpa pela demora, tive pouco tempo para escrever esse capítulo, quase fui assaltada esses dias, foi tenso. Sério, se levassem meu celular, lá ia a maioria das minhas anotações para a fic.
Esquecendo esse momento agitado da minha vida, queria agradecer aos comentários e especialmente a Alice Hummel, que recomendou a fanfic. Esse capítulo é dedicado a ela! Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/383166/chapter/15

Kurt não lembra última vez que sorriu tanto como esses dias que esteve ao lado de Blaine. O garoto parecia ter uma alegria infinita apesar de tudo que passou, talvez fosse o açúcar dos doces. Lá estava Blaine, andando com a toalha xadrez sobre os ombros como se fosse uma manta, ao seu lado estava Quinn, os dois pareciam discutir sobre qual lugar no Central Park eles não podiam ser vistos. Era um Blaine confuso contra uma Quinn irritada, segurando uma cesta.

O professor bufou uma risada com a interação e caminhou logo atrás dos dois. Apesar de toda alegria, a última coisa que Kurt queria naquele momento era ser visto por um conhecido. Principalmente se esse conhecido fosse um aluno seu. Mesmo que ele forçasse para os outros que seu contato com Blaine era apenas uma amizade, isso seria questionado.

Ele não queria problemas agora que tudo estava indo bem. Cooper estava levando as coisas entre o professor e irmão na boa, visitava quase todo dia o apartamento e parecia se acostumar com ideia. Os pais de Blaine não haviam dado nenhum sinal de fumaça, seria bom continuar assim. Tudo estava tão bom, que qualquer hora poderia estragar.

Kurt suspirou e ajeitou os óculos escuros no rosto, perguntando:

— Então, vocês se decidiram?

— Eu acho que devíamos ficar perto de alguma árvore, algo discreto. — Quinn disse, analisando o local com os olhos semicerrados.

— Devíamos ficar perto da fonte. — Blaine sugeriu, dando de ombros.

— Duh, Blaine! — Quinn zombou. — Seria uma boa ideia se não tivesse tanta gente ao redor da fonte.

— Mas...

— Fique quieto, por favor! — Quinn gemeu. — Vamos lá, Kurt! Decida qual o melhor lugar.

Blaine e Quinn olharam diretamente para Kurt, que engoliu em seco.

— Bem... — Kurt olhou de Quinn para Blaine, este tinha os seus grandes olhos castanhos atentos em qualquer movimento do professor. Kurt mordeu o lábio, totalmente pressionado a parede naquele momento. — Acho que o argumento de Quinn sobre a árvore é ótimo, mas assim como o de Blaine, eu adoro ficar perto da ponte...

— Então...?

— Seria justo achar um lugar perto da fonte. — Kurt explicou e Quinn revirou os olhos, com uma carranca se formando no rosto. — Mas precisa ter uma árvore perto.

— Que mer... Feito! — Quinn disse, contragosto.

Eles conseguiram achar o lugar, não era nem perto nem longe da fonte, havia uma árvore. Kurt estava com as costas descansando sobre o tronco, ele observava Blaine tirando algumas coisas da cesta enquanto Quinn havia ido comprar algumas bebidas. Algo que eles se esqueceram de trazer pela pressa de Blaine.

Kurt rastejou até o encontro do namorado e sentou ao seu lado, havia sanduíches de todos os tipos, frutas, bolo e biscoitos... E mais biscoitos. Talvez tivesse um estoque de biscoitos depois de chegada de Blaine.

— Blaine, temos que conversar sobre a sua alimentação. — Kurt disse seriamente.

— Existe algum problema? — Blaine perguntou, franzindo a testa.

— Não e sim. — Kurt disse tranquilamente, tirando seus óculos escuros. — Não, porque você pode comer esses doces quando quiser e sim, porque preciso que você seja saudável. Comer biscoitos, chocolate, amendoins todos os dias não é uma alimentação aceitável.

— Mas, tudo isso é muito bom. — Blaine sorriu.

— Sim, isso tudo é muito bom! — Kurt concordou. — Mas tudo tem limite.

— Kurt, eu amo biscoitos!

— Eu também!

— Então, tudo está certo! — Blaine exclamou, sorrindo.

— Assim como amo biscoitos, eu amo os vegetais e verduras!

Blaine estava frustrado.

 — Eu vejo que você gosta de batata e cenouras, vamos fazer um trato, você começa uma alimentação saudável e tem direito a comer pelo menos um pacote de biscoito por semana. — Kurt sugeriu.

— O quê? — Blaine gemeu.

— É isso ou nada!

Blaine suspirou e olhou para a mão estendida do namorado. Ele preferia comer apenas um pacote de biscoitos por semana do que não comer nada.

— Tudo bem. — Blaine aceitou, apertando a mão de Kurt. O professor arqueou a sobrancelha com um sorriso. — Eu prometo comer essas coisas por apenas um pacote de biscoito por semana.

— Por isso, eu te amo! — Kurt disse, inclinando-se e depositando um beijo molhado na bochecha de Blaine, que corou. — Agora, vamos esperar Quinn chegar para comer.

Quando finalmente Quinn chegou, eles começaram a comer em paz. Comeram enquanto estavam entretidos numa conversinha boba. Às vezes Kurt esquecia um pouco das pessoas ao redor e se aproximava de Blaine, dando alguns beijos na bochecha corada e acariciando sua mão. Suas mãos se separaram quando Blaine correu em direção da fonte como uma criança feliz, aliás, Blaine era uma. Só havia crescido um pouco. Quinn estava fielmente ao seu lado, segurando uma câmera fotográfica na mão ao mesmo tempo em que tentava desviar da água jogada na sua direção.

Kurt gargalhou quando a câmera fotográfica quase caiu dentro da fonte e Quinn começou a xingar para todos os lados enquanto Blaine tinha seus olhos arregalados, pedindo desculpas pela falta de equilíbrio que a loira não tinha. Os olhos azuis desviaram da cena ao ouvir o toque do seu celular, rapidamente ele pegou o celular e franziu o cenho com o número desconhecido na tela. Sem hesitar, Kurt atendeu a ligação.

— Alô?

— Porcelana! Estamos plantadas na frente do seu prédio mequetrefe e você não está aqui!— Santana gritou do outro lado da linha. O professor gemeu e afastou o aparelho da orelha, amaldiçoando-se por esquecer a chegada das amigas. — Minha Britt está cansada e ela precisa repousar por causa do bebê! Se algo acontecer com ela...

— Santana, menos! — Kurt a cortou, revirando os olhos. — Eu pensei que vocês não viriam mais, pois Sam já voltou para Florida.

—Dane-se o boca de truta, estamos aqui por você e Quinn! Inclusive, o que Sam faz na Florida enquanto você está em Nova York? — Santana questionou e Kurt engoliu em seco. Ele olhou rapidamente para Blaine, que mexia animadamente na câmera com Quinn.

— Bem... Santana algumas coisas mudaram, eu e Sam queríamos conversar com você e Britt pessoalmente para dar algumas explicações...

— Espera aí, por acaso vocês vão adotar um filho? — Santana perguntou.

— Oh meu Deus, não! — Kurt exclamou, com os olhos arregalados.

— Algum problema, Kurt? — Blaine perguntou, aproximando-se do professor ao lado de Quinn.

— Não! — Kurt exclamou novamente, olhando diretamente para os dois a sua frente, totalmente confusos. — Fica calma Santana, estamos indo o mais depressa para aí!

—Venha logo Lady Hummel ou você vai perder seu lugar como padrinho!

Kurt suspirou quando a ligação foi encerrada, ele pôs o celular no bolso traseiro da calça e levantou, começando a recolher as coisas do piquenique. Quinn e Blaine se entreolharam, ainda confusos, eles estavam prestigiando o furação Hummel.

— Santana está aqui em Nova York, é isso mesmo? — Quinn perguntou.

— Sim, ela e Brittany estão no nosso prédio. — Kurt explicou, empurrando alguns talheres e toalhas para dentro da cesta. Ele respirou fundo e ergueu o olhar para Blaine e Quinn. — Aparentemente, Brittany parece cansada por causa do bebê...

— Bebê? — Blaine franziu a testa.

— Sim, sabe, é um feto que mulheres carregam na sua barriga. — Quinn zombou, revirando os olhos.

— Mas... Elas são mulheres? — Blaine parecia completamente confuso.

— Já ouviu falar sobre cegonha, pequeno Frodo?

— Quinn!

Quinn riu e ergueu as mãos em rendição, começando a ajudar o melhor amigo, que agradeceu internamente por isso. Blaine fez uma careta e coçou levemente a cabeça, pensando como Brittany estava grávida.

— Eu preciso de explicações aqui! — Blaine exclamou, chamando a atenção de Kurt e Quinn, que se entreolharam e gargalharam. — Não riam de mim!

***

Santana revirou os olhos quando viu Kurt caminhando ao lado de Quinn, segurando uma cesta. Logo atrás estava Blaine, com a manta xadrez. Por um momento Santana riu pensando ser um dos sete anões ou um parente de Rachel.

— Lady Hummel e Quinn Fabgay! — Santana gritou, tentando transparecer a felicidade. — Como vocês podem fazer isso comigo e com Britt-Britt?

— Pobre Santana. — Quinn zombou, revirando os olhos. — Olá Brittany!

— Quinn! — Brittany exclamou, puxando a outra loira para um abraço de urso. Quinn sufocou uma risada e devolveu o abraço. — Sentimos saudades!

— Tenho certeza que sim. — Quinn riu, olhando para Santana.

Santana ignorou completamente a loira e olhou curiosamente para Blaine.

— Que ser é esse? — Santana arqueou a sobrancelha e Blaine encolheu os ombros. — Seu novo bichinho de estimação, Hummel?

— Santana... — Kurt repreendeu a latina.

— Você está traindo Sam?

— O quê?

— Quem é ele?

— Blaine!

— Seu amante?

— Oh meu Deus, Santana, ele é meu aluno!

— Pior ainda, criatura!

Blaine acompanhava a interação com os olhos arregalados e a boca entreaberta, tudo parecia uma partida de pingue-pongue. Ele nem soube o que comentar quando Santana se jogou nos braços de Kurt, que começou a gargalhar. Eu hein... Povo estranho. Os dois amigos se separaram do abraço e sorriram um para o outro.

— Ok, eu amo saber que Santana tem um lindo coração, mas cá entre nós, Brittany precisa descansar! — Quinn disse tranquilamente, cortando o transe dos dois amigos. — Ela tem uma melancia na barriga.

—U-uma melancia? — Blaine perguntou, olhando para Brittany, que assentiu. — Como? Você conseguiu comer uma melancia inteira?

— Cale a boca, Blaine! — Quinn riu, dando uma tapinha no ombro do moreno confuso. — Não liga meninas, ele é assim mesmo... Inofensivo.

Blaine e Kurt subiram com as bagagens das meninas para o apartamento. Quinn foi diretamente para seu próprio apartamento, alegando que precisava fazer uma ligação importante. Enquanto Brittany e Santana se ajeitavam no pequeno quarto de hospedes, Kurt e Blaine estavam na cozinha e ouviam os resmungos irritados de Santana em espanhol. Kurt riu e Blaine franziu a testa em confusão.

Horas depois, Kurt estava terminando de fazer o jantar para todos, até mesmo Cooper havia confirmado a sua presença. Aquilo seria uma confusão só. O professor cortou algumas cenouras em rodelas e pôs dentro da panela, ele percebeu o silêncio no apartamento e tirou o avental, começando a procurar Blaine no apartamento. O moreno estava no quarto deles, remexendo algumas gavetas do criado-mudo de Kurt, que agora também eram suas. Para Kurt era estranho ver Blaine quieto, claro, ele havia se acostuma com o jeito estranho de Blaine, mas ele tinha o costume de se fechar e deixar Kurt na curiosidade.

— Algum problema, Blaine? — Kurt perguntou, escorando no batente da porta e cruzando os braços.

— Nah... — Blaine negou com a cabeça, continuando a mexer nas gavetas. — Você sabe onde eu deixei aquele caderno...

— Que caderno?

— Aquele com alguns desenhos que eu faço nas aulas! — Blaine disse rapidamente, agachando-se e abrindo a última gaveta. — Eu preciso, pois... Cooper queria dar uma olhada.

— Cooper? — Kurt franziu a testa e Blaine assentiu, sem olhar para o namorado. — Seu caderno está dentro da sua mochila como sempre, Blaine.

— Oh...

Blaine imediatamente pegou sua mochila de cima da cadeira e a abriu, começando a remexê-la. Kurt respirou fundo e se aproximou do moreno, segurando suas duas mãos e fazendo Blaine olhar diretamente para ele.

— Aconteceu alguma coisa que você não gostou? — Kurt perguntou e Blaine desviou o olhar. — É algo sobre a visita de Santana ou Brittany? Eu entendo que Santana não é nenhuma flor que se cheire, mas...

— Sam. — Blaine respondeu.

— O quê?

— Ela pensa que você ainda namora Sam. — Blaine explicou. — Não eu.

— Oh, Blaine. — Kurt suspirou, sorrindo tristemente para o moreno. — Eu ainda pretendo conversar com Santana sobre isso, apesar de achar que ela já sabe... Sabe, Brittany apoiou tanto o meu namoro com o Sam, acho que ela ficaria triste ao saber sobre isso. Você entende?

— Sim, mas... — Blaine fez uma careta e riu. — Eu não quero que ela pense que você ainda está com Sam... Você é meu namorado, mereço tal título... Apenas me incomoda.

— E você é meu, não importa o que ela pensar, estamos juntos, certo?

— Sim, mas...

— Blaine, eu te amo. — Kurt o interrompeu, sorrindo. — Contarei para Santana e Brittany sobre nós, podemos contar juntos. Eu quero segurar sua mão nessa hora e todos ficaram sabendo sobre o nosso amor.

Blaine sorriu levemente, sentindo Kurt soltar suas duas mãos e entrelaçar seus dedos juntos.

— Um dia vamos fazer isso em público, mas, por enquanto, fica apenas para os nossos amigos e Cooper. — Kurt trouxe a mão de Blaine para seus lábios, depositando um beijo nas costas da sua mão. — Agora, preciso de sua ajuda para aguentar Cooper, Quinn e Santana no mesmo lugar!

Não demorou muito para Brittany e Santana chegarem com Quinn do seu apartamento, a loira fez questão de trazer uma torta doce para a sobremesa. Blaine já tinha os olhos grandes sobre o doce e Kurt o repreendeu com o olhar, tentando não sorrir com o olhar triste do moreno. Enquanto Brittany e Quinn arrumavam os pratos e talhares, Kurt terminava de fazer a salada. A batida na porta se fez presente e Blaine foi atender, abrindo a porta e encontrando Cooper segurando uma travessa de vidro, provavelmente era macarronada.

— Coop! — Blaine exclamou, abraçando o irmão. — Você veio.

— É, eu vim. — Cooper deu de ombros, sorrindo. — Bem, eu trouxe macarronada caso não tenha comida o suficiente...

— Está nos chamando de mortos de fome, Cooper? — Quinn perguntou, arqueando a sobrancelha.

— Senhorita Fabray, é um prazer vê-la novamente. — Cooper disse, caminhando em direção a cozinha enquanto Blaine fechava a porta, rindo.

— Nem tanto prazer assim. — Quinn disse, fazendo uma careta.

Cooper ignorou o comentário e deixou a travessa sobre a mesa, ele olhou diretamente para Brittany que sorriu docemente. O Anderson mais velho olhou ao redor do apartamento, onde havia apenas um hétero com várias mulheres ao redor. Seu olhar caiu sobre a latina sentada no sofá, segurando uma garrafa de cerveja e com os olhos vidrados na TV, ignorando a chegada de Cooper.

Rapidamente Cooper se aproximou de Santana, ficando na sua frente e atrapalhando a sua visão para a TV. A latina arqueou a sobrancelha e ergueu o olhar para Cooper, que jogava seu sorriso mais charmoso. Na cozinha Kurt e Quinn se entreolharam, tentando sufocar as risadas.

— Cooper Anderson. — Cooper estendeu a mão, sorrindo sugestivamente para Santana, que revirou os olhos. — O prazer é todo meu.

— Desista, Cooper! — Kurt avisou da cozinha, ouvindo as risadas de Brittany e Quinn ao seu lado. — Santana é lésbica...

— Sério? Eu também sou lésbico, poderíamos ser juntos. — Cooper brincou.

— É, perceba-se. Você é tipo o macho da relação não é? — Santana zombou e Cooper franziu a testa, confuso. — Com os óculos escuros, jaqueta de couro e toda essa pose de machão, mas no fundo é passivo.

— O quê? Eu sou muito ativo! — Cooper exclamou, ofendido.

— Claro, eu vejo por essas calças apertadas.

Blaine riu baixinho ganhando um olhar repreendedor de Cooper e deu de ombros.

— Ele só tem essas roupas. — Kurt resmungou e Quinn assentiu.

— É como aquelas personagens de desenhos animados, sabe? Que tem um armário com as mesmas roupas para todos os dias. — Quinn zombou e todos riram, menos Cooper.

— Acho que podemos dividir a mesma jaqueta de couro, Quinn. — Cooper retrucou.

—Ohh... — Santana gargalhou, olhando entre Cooper e Quinn. — Eu gostei dele!

Cooper deu de ombros e sentou ao lado de Santana no sofá. Logo todos se juntaram com seus pratos e bebidas, Blaine era o único tomando suco de laranja. Kurt não queria o namorado bêbado, mas ele tinha saber como seria Blaine bêbado, quem sabe um dia. O jantar aconteceu no meio de conversas aleatórias. Santana contou um pouco sobre sua vida com Brittany em Los Angeles, a dançarina tinha dado um tempo na dança por causa do bebê e a latina a acompanhava todos os instantes. Cooper reclamou um pouquinho sobre seu emprego enquanto Blaine começou a contar animadamente sobre as novas aventuras de Finn e Jake.

Santana e Blaine ficaram de lavar a louça sendo os únicos sendo não tinham ajudado no jantar. O restante permaneceu na sala de estar, conversando altamente e rindo exageradamente. Santana lavava enquanto Blaine enxugava os talheres e pratos, o silêncio na cozinha estava constrangedor, ouvia-se apenas o barulho da água.

A latina observou o moreno enxugando um prato e olhou brevemente sobre o ombro antes de voltar sua atenção para Blaine. Ela limpou a garganta para chamar a atenção de Blaine e conseguiu.

— Algum problema, Santana? — Blaine perguntou, preocupado. — Por acaso é dor de garganta?

— Não... — Santana riu, revirando os olhos. Ela fechou a torneira da pia e olhou diretamente nos olhos de Blaine, que encolheu os olhos. — Eu sei sobre você e Kurt, tipo, quem não sabe? Sempre respeitei as decisões de Kurt, não importando o que fosse, ele é um grande amigos, tanto para mim quanto para aquelas meninas na sala. — A latina apontou para as amigas na sala de estar. — Somos um grupo, você entrou de penetra porque Sam saiu. Eu não me importo quem é você ou o que aquele seu irmão idiota pode fazer, mas se você machucar ou prejudicar Kurt, cabeças vão rolar, meu amigo.

Blaine engoliu em seco e Santana sorriu assustadoramente, dando uma tapinha nas costas do moreno antes de voltar para a sala de estar. Ele jogou o pano de prato sobre o balcão de mármore e suspirou, talvez ele tivesse que conquistar a amizade de todos para chegar a Kurt.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Santana chegou chegando... Vish.
Me desculpem se houve algum erro, tive preguiça de reler tudo e ajeitar os erros. Queria agradecer a Alice Hummel e a todos vocês que comentem e favoritam a fanfic, sempre fico feliz recebendo os elogios de vocês. Até mesmo esses dias enviaram uma mensagem privada, não lembrou agora quem, mas a pessoa sabe... Obrigado, pessoal, vocês são os melhores leitores que eu poderia esperar! Comentários e críticas, sugestões? Até mais...