Literally Falling From A Parachute escrita por Paul Everett


Capítulo 8
Capítulo 8: Cantar as lembranças


Notas iniciais do capítulo

Há duas músicas citadas nesse capítulo, começando por Fluorescent Adolescent, do Arctic Monkeys. A outra é Turning Page, do Sleeping At Last. Espero que gostem de ouvi-las enquanto leem cada lugar onde elas são cantadas. Enfim, obrigado pelos comentários anteriores. Queria agradecer também a BiiHerber e Elizabeth por recomendarem a fic, muito obrigado meninas. Agora, desculpem-me por qualquer erro e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/383166/chapter/8

— Que porra é essa?

Kurt massageou as têmporas enquanto Quinn falava sem parar no seu ouvido. A loira argumentava o quanto perigoso era ser visto com Blaine, um aluno. Kurt sabia disso tudo, mas ele não se importava com esses fatos, Blaine não parecia se importar com isso, então, fim. Quinn estava prestes a arrancar seus próprios cabelos loiros, ela reparou que o amigo não prestava atenção no que ela falava e bufou, impaciente. Os olhos avelã caíram sobre Blaine, que tentava conseguir que algum táxi parasse, ele nunca conseguia enquanto apenas acenasse para os táxis apressados.

Eles tinham marcado de encontrar Sam num bar perto dali pra botar o papo em dia. Mas com a presença de Blaine ali, tudo havia mudado, até mesmo o humor de Quinn. Ela simplesmente não queria problemas, isso era errado? Oh meu Deus, isso era insano!

Os dois professores por um momento olharam para seu aluno. Blaine estava começando a se irritar, porque nenhum táxi parava quando ele pedia. Ele tinha desabotoado os primeiros botões da sua camisa e aquilo prendeu toda a atenção de Kurt, sorrindo maliciosamente para o moreno.

— Isso é errado. — Quinn disse, balançando a cabeça.

— Isso... O quê? — Kurt disse, distraidamente.

— Você está comendo o nosso aluno com os olhos. — Quinn exclamou.

— Oh, Quinn! Para com isso, estamos fora de NYU, qual é o problema? — Kurt riu. — Ainda mais... Eu passei quase o dia todo com ele, quer dizer, ele não parece se importar com essa aproximação aluno e professor... É inocente!

— É inocente! — Quinn repetiu, revirando os olhos. — É tão inocente que você o come com os olhos!

— Aliás, não tem problema algum... Não temos nada, onde está escrito que não podemos sair com um aluno? — Kurt perguntou, arqueando a sobrancelha.

— Na casa do cace...

— Gente, consegui!

Quinn bufou frustrada e andou em direção ao moreno, sorridente. Enfim, Blaine parecia ter conseguido um táxi. Ela abriu a porta do táxi e sentou no banco do passageiro, começando a falar o endereço para o motorista. Kurt entrou junto com Blaine no banco de trás, os dois sorriram um para o outro e ouviram o bufar de Quinn novamente. O lugar aonde eles iriam não seria longe dali, certamente três quarteirões. Ouvia-se apenas a música chata que tocava na rádio do táxi, Blaine sorria de orelha a orelha. Kurt chegou a temer por ele, talvez não fosse uma boa ideia. Ele, no final, concordaria com tudo que Quinn disse.

Assim que eles chegaram ao lugar, Kurt pagou o motorista e acompanhou Quinn e Blaine para dentro o bar. O vulgo segurança do bar olhou estranhamente para Blaine, aliás, ele tinha 19 anos, mas o homem deixou isso passar. Ele conhecia Quinn e Kurt, então tudo parecia bem. Os grandes olhos de Blaine passearam pelo bar, era confortante e tinha uma iluminação fraca, havia algumas mesas de sinucas no fundo e caça níqueis. Ele nunca esteve num lugar assim, quando saia era para ir às festas de sua família, tudo aquilo era novo.

Kurt percebeu que Blaine estava relaxado apesar de tudo, ele sorriu para algumas pessoas que sempre estavam por aí. Quinn passou por ele, bateu até um vento no seu rosto, ela murmurou algo sobre ir pegar uma mesa para eles e pedir bebidas. Não demorou muito para eles sentarem, Blaine sentou ao lado de Kurt e Quinn na frente deles. O dedilhar da guitarra foi ouvido, chamando a atenção de Kurt, um sorriso se esboçou nos seus lábios e Blaine arqueou a sobrancelha pra ele, mas não obteve resposta.

O som da bateria foi introduzido como o dedilhar da guitarra foi ficando forte. Havia uma banda tocando no pequeno palco do bar, Kurt sorria diretamente para o vocalista, que também retribuía o sorriso. Quinn e Blaine acompanharam o olhar de Kurt. Cada um teve uma reação diferente, a loira tinha um pequeno sorriso nos lábios e Blaine, bem, seu queixo estava caído.

You used to get it in your fishnets

Now you only get it in your night dress

Discarded all the naughty nights for niceness

Landed in a very common crisis

Everything's in order in a black hole

Nothing seems as pretty as the past though

That Bloody Mary's lacking a Tabasco

Remember when you used to be a rascal?

 

Oh that boy's a slag

The best you ever had

The best you ever had

Is just a memory and those dreams

Not as daft as they seem

Not as daft as they seem

My love when you dreamed them up...

Os olhos azuis encontram os verdes. Kurt perdeu o fôlego enquanto via Sam cantar no palco, ele segurava firmemente a guitarra e sua boca estava próximo ao microfone. Maldito seja aquele microfone! O loiro ainda teve o charme de jogar uma piscadela rápida para Kurt, que riu.

Flicking through a little book of sex tips

Remember when the boys were all electric?

Now when she tells she's gonna get it

I'm guessing that she'd rather just forget it

Clinging to not getting sentimental

Said she wasn't going but she went still

Likes her gentlemen not to be gentle

Was it a mecca dobber or a betting pencil?

 

Oh that boy's a slag

The best you ever had

The best you ever had

Is just a memory and those dreams

Weren't as daft as they seemed

Not as daft as they seemed

My love when you dream them up

Flow, where did you go?

Where did you go?

Where did you go? Woah

Blaine não conseguia tirar os olhos do loiro com os olhos verdes sobre o palco. Aquele era o Sam das fotografias dos quadros de Kurt, ele parecia mais bonito ao vivo e a cores. Era com aquilo que Blaine disputaria, quer dizer, aquele era o ex-namorado de seu professor. Ok, ele voltou a prestar atenção na música, deixando seus sentimentos desconfortáveis para o lado.

Falling about

You took a left off Last Laugh Lane

You just sounded it out

You're not coming back again

 

Falling about

You took a left off Last Laugh Lane

You just sounded it out

You're not coming back agai.

Um garçom chegou trazendo algumas canecas de cervejas e um copo de suco. Blaine ficou com o suco e Quinn pegou sua cerveja. Ela sorriu ao perceber os olhos vidrados de Kurt em cima de Sam. Isso sempre acontecia. Era como um imã.

You used to get it in your fishnets

Now you only get it in your night dress

Discarded all the naughty nights for niceness

Landed in a very common crisis

Everything's in order in a black hole

Nothing seems as pretty as the past though

That Bloody Mary's lacking in tabasco

Remember when you used to be a rascal?

As luzes direcionadas ao palco se apagaram ao poucos, alguns aplausos e assobios foram ouvidos. Kurt levantou e aplaudiu amplamente, Quinn também e Blaine, ele gostou do suco de laranja. Ele observou Sam devolver a guitarra pra quem que seja o dono e descer do palco num pulo, caminhando em direção da mesa.  O loiro sorria abertamente em direção de Kurt, assim que chegou à mesa, puxou Kurt para um abraço apertado com direito de alguns múrmuros íntimos.

Eles se separam e olharam um para o outro por alguns minutos. Sam desviou o olhar, mas Kurt continuou. Não importava quanto tinha se passado, ele sempre adoraria passar horas olhando para Sam, como sempre fazia. Sam cumprimentou Quinn com um abraço também apertado.

— Que saudade de você, Quinnie! — Sam disse, apertando a bochecha da loira.

— Que horror esse apelido, esquece ele. — Quinn resmungou, empurrando levemente Sam pelo ombro. — Não quero brigar com você por causa disso, apenas me abrace.

Sam revirou os olhos e abraçou Quinn pela cintura. A loira se aconchegou no peito do loiro enquanto Blaine acompanhava tudo, tomando seu suco no canudo, ele se sentia um intruso ali. Os olhos verdes de Sam caíram sobre Blaine, o loiro sorriu e Kurt foi rápido em se explicar.

— Este é Blaine, e-ele... Bem... — Kurt gaguejou, coçando a nuca.

— Blaine Anderson! Kurt é meu professor. — Blaine disse rapidamente, estendendo a mão para Sam, que aceitou com um aperto forte. — Prazer, Sam.

— Como você sabe meu nome? — Sam arqueou a sobrancelha.

— Bem, Kurt me contou sobre vocês, quer dizer, v-você! — Blaine disse, nervoso.

— Ok... — Sam franziu a testa e olhou para Quinn, que deu de ombros. — Vamos lá Quinn, eu quero uma cerveja.

Os dois loiros se distanciaram deixando Kurt e Blaine sozinhos. O professor sentou novamente na cadeira e tomou um gole da sua cerveja, ele riu quando Blaine comentou sobre o quanto bom era o suco de laranja dali e que ele deveria provar qualquer dia. Sim, Kurt provavelmente provaria.

De longe Sam olhava atento aos dois rapazes na mesa. Ele percebeu o quanto Kurt estava sorridente ao lado de Blaine, era estranho ver seu melhor amigo e ex-namorado com outra pessoa que não fosse ele, bem, isso poderia ser um pouco egoísta. Mas Sam não queria que Kurt se apaixonasse justamente por seu aluno, isso seria um desastre. Ele deu um gole na boca da garrafa de cerveja e não desviou o olhar dos dois.

— Qual a desse Blaine? — Sam perguntou, sem olhar para Quinn.

— Típico filhinho de papai que mora com o irmão, é problemático e tem até uma síndrome aí. — Quinn disse enquanto bebia sua cerveja. Ela se virou para Sam o encarando, mas ele continuava olhando para os dois. — Ele tem 19 anos, Kurt sabe das consequências que é namorar um aluno, eu senti isso na pele e ele sentiu junto quando estava no meu lado.

— Não, quer dizer, qual é realmente a dele? — Sam perguntou enfaticamente, desviando os olhos pela primeira vez o olhar deles e olhando nos olhos de Quinn. — Ele sabe sobre mim, sobre mim e Kurt, não é todo dia que Kurt simplesmente fala sobre esse assunto.

— Bem, eu não sei por que Kurt se importa com ele também. — Quinn comentou.

— Ele me contou sobre ter encontrado alguém. — Sam deixou escapar, recebendo uma sobrancelha arqueada de Quinn. — Quer dizer, Kurt nunca iria confessar uma coisa dessas, você sabe. Eu conheço Kurt há bastante tempo para dizer que ele está afim de outra pessoa, mesmo que ele viva lamentando sobre o final do nosso namoro...

— Blá, blá, blá... Ele sempre vai lamentar, e é por isso vocês têm que voltar. — Quinn disse simples.

— Não é simplesmente assim, Quinn. — Sam revirou os olhos. — Ele gosta de outra pessoa agora...

— Sim, o cara que não existe. — Quinn o interrompeu novamente. Sam deu um gole da sua bebida e respirou fundo. — Ele te ama e você o ama, qual o problema?

— Kurt gosta de outro cara e esse cara, não sou eu. — Sam suspirou e apontou para a mesa distante. Quinn seguiu o dedo indicador do amigo e olhou para Blaine, confusa. — Este é o cara!

— Um débil mental, realmente Sam? — Quinn fez uma careta.

— Quinn, qual seu problema com ele? — Sam perguntou, assustado com a amiga. — Ele me parece bom para Kurt, tirando o fato de ser seu aluno e tal.

— Este é o problema! Ele é um aluno, Blaine é um aluno problemático como disseram na reunião que foi feita especialmente para falar sobre ele, você acredita? Seu próprio irmão contou sobre a história para quem quiser ouvir, este “cara” sofreu muito, tanto nas antigas escolas e pela própria família, e é tratado como uma criança. Agora vamos falar sobre Kurt, alguém que se cativa até mesmo por um mendigo quando está deprimido. Alguém que precisa ser cuidado e não cuidar de alguém como Blaine. — Quinn disse, pausadamente, olhando para Kurt e Blaine na mesa. Os dois ali, nem imaginam a conversa entre os dois loiros. — Ele é justamente a última pessoa que eu gostaria que namorasse Kurt.

Sam engoliu em seco, observando os dois rapazes de longe. Ele queria tanto ignorar tudo que Quinn tinha dito e argumentar o quanto bom Blaine seria para Kurt, mas era a verdade.

— Seu namorado não parece ter gostado de mim. — Blaine disse, mexendo o seu suco com o canudo. Kurt arqueou a sobrancelha e Blaine rapidamente corou, dando de ombros. — Ele não para de olhar para mim.

— Ex-namorado. — Kurt corrigiu com um pequeno sorriso. — Aliás, Sam não tem direito algum de ficar com ciúmes de vocês, ele terminou comigo.

— Ciúmes de mim? — Blaine quase se engasgou com o suco.

— Sim, Sam odeia ter alguém por perto para se igualar a sua beleza. — Kurt riu levemente, dando um gole da sua cerveja. Aquilo foi um elogio? Blaine apenas sorriu para seu copo. — Enfim, você não vai avisar Cooper onde você está?

— N-não... Eu não quero falar com ele ainda. — Blaine disse, dando de ombros. — Irei deixar ele curtir uma noite sem cuidar de mim, ele precisa relaxar...

— Nossa, ele é tão protetor assim? — Kurt questionou.

— Sim, ele é possessivo! — Blaine passou as duas mãos no cabelo, desmanchando todo o seu penteado. — Ele odeia chegar em casa e me encontrar cantando e dançando pela sala de estar...

— Oh, você canta? — Kurt provocou, rindo.

— Não profissionalmente. — Blaine abaixou a cabeça, corando. — Lembro-me de ter cantado uma vez, no casamento da minha tia, mas depois disso... Nada.

— Gostaria de cantar comigo?

— O quê?

Kurt deu de ombros, dando um gole da sua bebida. Blaine olhava para ele sem acreditar, ele não cantava desde esse tal casamento da sua tia, claro, que às vezes enquanto tomava banho. Mas cantar com Kurt parecia outro nível.

— Você está falando sério? Tipo, eu e você, como eu dueto?

— Sim, como um dueto — Kurt riu com o entusiasmo com moreno. — Então, aceita?

— Claro!

Quinn e Sam voltaram para mesa e sentaram-se. Os dois loiros olharam confusos com a alegria que Blaine esbanjava e com o rosto sorridente de Kurt.

— O que aconteceu? — Sam perguntou, quebrando o encanto de Blaine.

— Vamos cantar juntos! Aquele piano ainda está em utilidade? — Kurt apontou para o piano no palco e Sam assentiu. — Acho que não tem problema usarmos.

— Eu adoraria ver você tocar Kurt, tanto tempo você não toca piano. — Quinn disse, dando uma tapinha no ombro do amigo. — Mas, eu adoraria ver Blaine cantar.

Sam e Kurt estreitaram os olhos para Quinn, que deu de ombros. Kurt e Blaine levantaram de suas cadeiras e caminharam em direção ao palco enquanto Sam foi avisar ao dono do bar sobre o uso do palco novamente. Quinn permaneceu sentada, observando quando Blaine subiu o palco com ajuda do professor, ela revirou os olhos e bebeu sua cerveja.

O piano estava impecável como sempre, Kurt passou seus dedos levemente nas teclas. Ele sorriu ao ver Blaine lhe observar atentamente, o moreno dedilhou o piano algumas vezes e Kurt perguntou-se se o moreno sabia tocar. As luzes direcionadas ao palco ficaram fracas, mas era confortável. Quando Kurt iria perguntar qual canção eles iriam tocar, Blaine rapidamente puxou o iPod do bolso e mostrou a introdução do que queria. Havia as letras da canção, Kurt franziu o cenho, talvez Blaine tivesse aquilo planejado.

Kurt sorriu agradecido para o moreno e fechou os olhos. Depois de um longo minuto, Kurt começou a dedilhar o piano, ganhando a atenção de algumas pessoas espalhadas no bar. Quinn e Sam sorriam levemente, admirados pelo amigo. No momento que Blaine percebeu que a canção começaria a ser cantada. Ele abriu a boca levemente sua boca, preparado, mas foi interrompido, o professor foi mais rápido e começou a cantar:

I've waited a hundred years

But I'd wait a million more for you

Nothing prepared me for the privilege of being yours would do

If I had only felt the warmth within your touch

If I had only seen how you smile when you blush

Or how you curl your lip when you concentrate enough

I would have known what I was living for

What I've been living for

 

Your love is my turning page

Only the sweetest words remain

Sam cruzou os braços com um sorriso que nem cabia nos seus lábios. Ele percebeu a surpresa no rosto de Blaine ao ver Kurt cantando, foi exatamente assim que ele sentiu-se ao ver Kurt cantar pela primeira vez. Apesar de ser estranho, ele continuou sorrindo.

Every kiss is a cursive line

Every touch is a redefining phrase

I surrender who I've been for who you are

Nothing makes me stronger than your fragile heart

If I had only felt how it feels to be yours

I would have known what I've been living for all along

What I've been living for

Kurt sorriu quando Blaine saiu do seu transe e juntou-se a ele no piano. Blaine copiava tudo que Kurt fazia, parecia tudo tão simples. No rosto de Blaine tinha uma concentração que Kurt só havia visto enquanto o moreno desenhava. O moreno parecia ter medo de tocar nas teclas, eles deslizava seus dedos com todo o cuidado sobre elas. A sensação de tocar novamente lhe trouxe lembranças, tantas boas quanto as ruins.

We're tethered to the story we must tell

When I saw you well I knew we'd tell it well

With the whisper we will tame the vicious scenes

Like a feather bringing kingdoms to their knees

Eles terminaram a canção, tocando o piano juntos. Foi perfeito!

Kurt sorriu agradecido para as pessoas que começaram a aplaudir e riu quando Sam assobiou e gritou ao mesmo tempo. O professor estava tão feliz por ter voltado a cantar que nem percebeu quando Blaine deslizou para fora do banco e desceu do banco, um pouco desajeitado. Blaine passou por Sam, esbarrando seu ombro com o do loiro, sem querer. O moreno ouviu Sam lhe chamando e ignorou, andando em direção a saída. Kurt percebeu o aluno fugindo e franziu o cenho, descendo o mais rápido do palco.

— O que aconteceu com ele? — Sam perguntou, confuso.

Kurt não soube o que responder. Parecia tudo tão bem, até Blaine começar a recuar novamente. O moreno de olhos azuis se preparou para ir atrás de Blaine, mas Quinn lhe segurou pelo braço. O professor olhou confuso para a amiga.

— Esquece esse garoto, Kurt.

— Não, para com isso Quinn. — Kurt desvencilhou-se das mãos da amiga. Quinn arqueou a sobrancelha e tentou alcançar o amigo novamente, mas ele desviou. — Eu entendo que ele seja meu aluno, mas eu me preocupo com ele! Blaine passou por aquela porta, sozinho, e não sabe os perigos que corre ao andar em Nova York nesse horário. Nesse momento eu não me importo o que os outros pensam sobre um aluno e um professor andando juntos, aquele “garoto” é mais importante que meu emprego e opinião da sociedade agora.

Sendo assim, Kurt saiu pela porta do bar com a esperança de encontrar Blaine, deixando Sam e Quinn preocupados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quinn, que isso jovem? Enfim tivemos o encontro de Blaine e Sam, eu adoraria dar um clima tenso de ciúmes, mas não é necessário isso. Acredito que no próximo capítulo seja apenas Klaine, para felicidade de vocês. Novamente quero agradecer as meninas que recomendaram a fic, vocês são demais! Enfim, comentários são bem-vindos!