Entre Ladras e Assassinos (Game) escrita por Estressada Além da Conta


Capítulo 3
Peões


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora! XD



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Peões

Eustass Kid fitou a lua por entre o vidro da janela por alguns momentos, em mais completo silêncio. Em sua mão direita, havia um papel, um simples bilhete, uma caligrafia muito conhecida, uma única frase. Kid chegou mais perto da janela e a abriu num movimento rápido, para, assim, poder fitar melhor a silhueta graciosa que passava pela luminosidade da lua. Uma gata? Uma ladra? Não. A Gata Ladra (Mó estilo "Um avião? Um pássaro? Uma barata? Não! O Super-Homem!"). Sorriu.

- Ei, Killer, venha cá. – Chamou o irmão, que prontamente se postou ao lado do ruivo.

- Kid, é ela.

- Sim... Essa cidade vai ficar interessante de novo...

- Odeio quando você sorri assim. – Comentou o loiro – Significa que vai aprontar uma das grandes. Ou que vai matar alguém.

- Talvez... Mas apenas se Nami estiver junto... – Eustass saiu do local com um sorriso enorme de delicioso sadismo cortante. Oh, isso seria interessante...

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- Portgas-san, o que faz aqui tão tarde? – Tashigi questionou surpresa para o moreno com sardas que entrava na delegacia de polícia.

- Ah, Tashigi-chan! – Ace exclamou com um sorriso – Fiquei pensando que você estaria entediada com o Smo-chan e vim te chamar para dar uma voltinha. Que tal um cineminha?

- Portgas-san, isso lá é hora para encontros?! - A mulher corou.

- E se não tivermos outra hora? Além disso, qual é o problema? Tem alguma coisa que eu não saiba?

- Não, não, nada! – Ela respondeu rapidamente, rápido demais para o gosto de Portgas.

- Você é uma péssima mentirosa, sabia?

- Eu não estou mentindo!

- Então por que está tão incomodada?

- Eu sabia que você estava aqui, pirralho. – Smoker comentou se aproximando.

- Yo, Smo-chan! – O moreno cumprimentou animado – E aí, algum caso para mim?

- Nenhum. Vá pra casa. – O homem respondeu ríspido.

- Assim você me magoa, Smo-chan! – Ace fingiu estar triste – Tashigi-chan, como você aguenta esse mal humorado todo santo dia?

- Smoker-san não é ranzinza assim, Portgas-san. – Contestou.

- Ah, esqueci que sua opinião é inválida, já que você gosta dele...

- Portgas-san! – Tashigi repreendeu completamente vermelha.

- Então sem chance da gente ir num cineminha, né? Droga, tava tão feliz... Afinal, uma garota bonita como você não merece ficar enfurnada nesse lugar com um fumante psicótico, né?

- Portgas-san... – Ela estava extremamente corada. Ace tinha o poder de constranger as pessoas das mais variadas formas.

- Pirralho... Se você não ir para casa agora, é melhor começar a juntar dinheiro para uma dentadura nova...

- Que medo! Smo-chan tá bravo! – Portgas zombou – OK, então e me vou indo nessa. Tashigi-chan, a proposta do cinema ainda tá de pé. Qualquer coisa, dá um ligo. – Piscou para ela como se fossem cúmplices – Até!

Ace saiu do lugar com um sorriso no rosto que refletia toda sua satisfação. Andou até uma esquina e parou, se encostando a um muro.

- E aí? Descobriu alguma coisa?

- Parece que o caso dessa vez é dos bons. – Um rapaz loiro usando calça jeans, camisa azul, botas, e uma cartola grande e azul respondeu com um grande sorriso matreiro no rosto.

- É mesmo? E qual é?

- A Gata Ladra está aqui.

- Isso é que é notícia!

- Vai atrás dela?

- O que você acha?

- Acho que você é um louco suicida, Ace.

- Por que você acha que eu sou seu irmão, Sabo?

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- Sanji... Será que ela está bem? – Nojiko questionou para o marido, vendo-o fazer um café.

- Nami-san é forte, Nojiko-chan. Ela vai ficar bem, não importa o que aconteça.

- Eu sei que ela é forte, mas não posso deixar de me preocupar...

- Você deveria se preocupar mais com a pivete que está lá em cima. Ela caiu da cama que nem fruta madura... – Alguém disse da janela. O casal fitou por entre o vidro e percebeu que na árvore que ficava ali perto, estava uma mulher empoleirada num dos galhos.

- Nami! – A azulada exclamou surpresa, andou até ela e abriu o caminho, permitindo então que a famosa ladra entrasse.

- Boa noite, Nojiko, Sanji-kun.

- Maravilhosa como sempre, Nami-swan!

- Pare de me bajular, você é casado e ainda por cima com minha irmã!

- Isso não me impede de dizer quando uma moça está linda. – Sanji replicou, enlaçando a cintura da esposa – Mas eu ainda prefiro minha Nojiko-chan!

- Nami, você voltou a Raftel por quê? – Ela perguntou ignorando-o.

- Também é bom te ver. – Rebateu irônica – Eu tenho alguns assuntos para tratar aqui.

- Nada que coloque sua vida em risco, suponho.

- Mesmo se eu quisesse, nada colocaria minha vida em risco. Ultimamente, tudo tem estado muito calmo pro meu gosto.

- Nami, ouvi dizer que Arlong contratou alguém ara te matar...

- É mesmo? E quem foi que o peixe escolheu?

- Um assassino profissional. O Cirurgião da Morte.

- Oh, ele tem fama quase equivalente à minha... Isso vai ser interessante... – Sorriu como um felino faminto em busca de sua presa – Nojiko, eu preciso ir agora. Por favor, tome cuidado com esse tal assassino e com Arlong. Se descobrirem que tem alguma ligação comigo, você e sua família ficarão em perigo.

- Olha só quem fala! Você é quem corre mais perigo aqui!

- Mas eu escolhi viver assim. Você não. E eu não poderia nunca viver de outra forma. Amo minha vida como ela está agora.

- E o que vai fazer com o Cirurgião?

- Vou ensinar tanto a ele, quanto a todos que estão atrás de mim, que quem mexe com gato, acaba arranhado.


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Notas finais do capítulo

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