Dreams escrita por AustinandAlly


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, aqui está mais um capitulo! Gente muito obrigada por todos os comentários, fico muito feliz com o carinho de vocês. Bom, talvez o próximo capitulo seja o último, mas ainda não tenho certeza.

Gostaria de agradecer a lacyis pela linda recomendação, muito obrigada! de coração.

Ahhhh ficaria muito feliz se vocês dessem uma chance à minha nova fic que se chama PLAYER. Ela aborda assuntos mais adultos, porém a leitura não é pesada. Espero que leiam e que gostem.

http://fanfiction.com.br/historia/454406/Player/



Mil beijos :* espero o comentário de vocês!



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Ally

Estava perdida em meus pensamentos, relembrando cada pequeno detalhe da noite anterior. Cada pedacinho de carinho e amor que eu recebi, a forma como me senti amada. Toquei de leve em meus lábios e ombros revivendo minhas lembranças com o loiro. O jeito como ele me beijava e olhava ficaria sempre guardado em minha memória, o nosso amor.

– E essa cara de boba? – Trish adentrou meu quarto e eu sorri.

– O que você acha? Rolou né? – disse completamente abobalhada.

– Sério? Ai meu deus! Me conta tudo Ally! – ela logo sentou-se a meu lado na cama com seus olhos arregalados.

– Foi ontem durante o baile e.. não tenho palavras, foi tão perfeito. – disse em meio a risos, cobrindo meu rosto com o travesseiro.

A minha amiga pegou em minhas mãos e me olhou com ternura.

– Você nasceu pra ser feliz Ally, daqui pra frente tudo vai ser bom. – eu assenti lembrando tudo o que havia enfrentado pra chegar até aqui.

Sorrimos juntas e aproveitamos aquele momento de cumplicidade e amizade durante o resto do dia.

...

Austin

– Estou tão feliz por você meu amor, tão feliz! Nem acredito que foi aprovada em Princeton. – a mãe de Ally dizia sem parar me fazendo sorrir.

– Minha namorada vai ser uma grande compositora, pianista e tudo o que sonhar. – declarei enquanto alisava seus cabelos e afagava seu pescoço fazendo a garota soltar alguns risos abafados.

– Nossa, já vi que vou ser muitas coisas então. – ela disse e eu sorri.

– Mas e você Austin, já sabe onde vai estudar? – o Sr. Dawson perguntou e eu senti Ally suspirar devagar e com pesar.

– Ele vai para Yale. – a garota se adiantou, respondendo no meu lugar.

– Hey, não fique assim. Sabe que vou te visitar. – tentei melhorar a situação.

– Sabe que não é a mesma coisa. – ela rebateu com um biquinho adorável.

– Minha filha, Austin também tem direito de cursar algo que goste, numa universidade de seu interesse. – a Sra. Dawson tentou acalmar os ânimos enquanto colocava em cima da mesa sucos e sanduiches.

– Fiz uma lanchinho pra vocês. Fiquem à vontade. – ela disse mais uma vez se retirando do cômodo junto com o marido.

Aproveitei a oportunidade e agarrei Ally por trás, eu não conseguia parar de pensar na noite de ontem e em como ela havia mudado minha vida.

– Não resisto a você. – disse ao pé do ouvido da garota e a senti amolecer em meus braços.

– Não quero me separar de você. – ela disse entrecortado ainda entregue a meus toques.

– Mas eu não vou te deixar. – revelei e a virei rapidamente de frente pra mim, atacando seus lábios.

A prensei contra uma parede e distribui beijos em seu pescoço, a olhei de relance e a vi fechar os olhos em total deleite. Levantei de leve sua camiseta e fixei minhas mãos em sua cintura de forma possesiva fazendo a garota arfar em minha boca.

– Pare... – ela tentou dizer, então parei de beija-la.

– Tem certeza? – perguntei com um sorriso torto, ela negou de cabeça sorrindo.

A beijei mais uma vez até nosso ar faltar, coloquei meu rosto na curvatura de seu pescoço e ela se agarrou em mim, colando ainda mais nossos corpos.

– Juro que vou estar sempre com você, prometo. – disse mais uma vez e senti seus braços me rodearem fortemente.

– Sei que vai. – ela disse baixinho em meio a um suspiro.

– Acho melhor comermos o lanche que sua mãe fez, se seu pai nos pega assim desse jeito no meio da sala... não ia ser nada bom pro loiro aqui. – sorri e ela soltou uma gargalhada.

– Se ele soubesse o que aconteceu ontem... ele te caparia, sabia? Eu sou a menininha dele. – ela disse fazendo uma careta com a língua e desvencilhando- se do meu abraço.

– Nossa, longe de mim! – gargalhei fingindo proteger minhas partes.

A tarde tinha sido maravilhosa, depois de comer fomos direto para o sofá ver um filme que Ally alugou. Nada podia estar melhor do que estas férias antes da Universidade, sem preocupações e problemas, apenas eu e ela e mais nada.

Eu bem sabia que quando as aulas iniciassem cada um iria seguir um rumo diferente, mas eu não estava disposto a deixar a garota escapar de mim assim tão fácil, ainda mais depois de tudo o que vivemos juntos. Não queria deixa-la na expectativa, mas eu havia enviado meu histórico para Princeton, o problema é ser aceito, pois não tive notas muito boas devido o fim de ano conturbado. Dez estava esperançoso, ele acha que o destino sempre vai me unir a ela de um jeito ou de outro e sabe que eu acredito? Depois de tudo o que aconteceu não duvido de mais nada.

Já era noite e eu estava levando Ally para minha casa, tínhamos combinado uma piscina com Dez e Trish. As coisas tinham mudado muito e agora meus amigos frequentavam sempre a minha casa, eu recuperei minha vida, mas ainda assim sinto muita falta dos meus pais.

– Nem acreditei no dia que eu entrei aqui pela primeira vez, sabia? – Ally disse e eu não pude deixar de rir.

– Acho que foi um tanto decepcionante pra você, por que pelas coisas que você achava de mim acredito que esperava encontrar uma cripta em vez de uma casa. – ela gargalhou alto quando eu estacionei na garagem.

– Não é pra tanto, mas o que queria? Você era quase como um vampiro mesmo, ninguém sabia onde se escondia ou pra onde ia.

– Fico feliz que isso tenha mudado, sabe? Demorei muito pra aceitar a morte dos meus pais. – dei um sorrisinho triste.

– Hey.. tá tudo bem agora, ok?! Tenha certeza que eles estão muito bem em saber que você voltou a viver. – ela disse passando a ponta de seus dedos em minha face, fechei meus olhos e sorri abertamente.

– Você tem o poder de me acalmar, é incrível como preciso de você.

– Eu te amo tanto, tanto Austin. – ela me respondeu e em seguida beijou minha testa, desceu até meu nariz e logo depois beijou-me a boca de um jeito doce e delicado.

– HEEEY, dá pra parar de agarração dentro do carro? – ouvimos uma voz estridente e típica de Trish e então começamos a rir e logo descemos do veículo.

– Não é hora de namorar quando os amigos estão esperando. – ela completou com uma risada abafada.

– Faz tempo que chegaram? – perguntei enquanto caminhávamos para a área da piscina.

– Na verdade não, sabe como minha baixinha é exagerada. – Dez disse com uma piscadela e Trish deu uma leve batida em seu ombro.

– Quieto ruivo, quieto. – falou e todos nós rimos.

Primeiro Dez e eu entramos na piscina enquanto as meninas ficaram enrolando por causa da água fria.

– Entra amor, tá ótima a temperatura. – pedi batendo de leve na água enquanto Ally fazia uma careta juntamente com Trish.

– Deve estar fria, já é noite. – ela respondeu.

– Não entendo as garotas, elas topam ir a piscina e depois só fazem reclamar. – o ruivo a meu lado disse antes de mergulhar.

De repente tive uma ideia e logo sai da piscina caminhando na direção da minha namorada, ela estava me observando, e pela sua expressão ela sabia bem o que eu estava prestes a fazer.

–Ai, não Austin! Por favor! – ela pediu já em meio a risadas, comecei a andar mais rapidamente e ela se colocou atrás da mesa, fazendo de obstáculo.

Começamos a correr numa brincadeira de gato e rato, mas ela não era tão rápida quanto eu e logo a alcancei colocando-a por trás do ombros e caindo imediatamente na piscina. As risadas eclodiam de todos nós, quando emergimos Ally desferiu alguns tapas em meu peitoral como forma de protesto pela minha atitude, mas eu logo agarrei seus braços e a puxei pra mim feroz.

– Pra aprender a não me bater. – disse brincalhão antes de ataca-la a boca, ela nem se quer fez cerimonia, agarrou-se em meus cabelos e me beijou com paixão.

....

Algumas semanas depois.

– O que acha de dormir aqui hoje? – perguntei quando a vi olhar para o relógio que marcava 21:00

– Sabe que meu pai não aprova muito isso de eu dormir aqui na sua casa. – ela respondeu descontente.

– As férias estão acabando Ally, sabe que amanhã à noite você pegara o avião para Princeton. – disse choroso enquanto a puxava pra mim, ela suspirou e me abraçou forte.

– Eu sei meu amor e estou começando a ficar triste com isso, não queria te deixar aqui ou em Yale.

– E eu não queria te deixar partir. – revelei enquanto fungava em seus cabelos.

– Então está decidido, pelo menos essa noite ficarei com você. Pode ser que não tenhamos outra oportunidade tão cedo. Vou apenas avisar a minha mãe e pedir que ela não conte ao meu pai, pelo menos dessa vez.

– Acho uma ótima ideia, quero aproveitar hoje com você. Não sei quando nos veremos de novo. – disse com pesar antes de beija-la devagar.

...

Já era de madrugada, mas nem eu e nem Ally conseguíamos dormir. Não parávamos de pensar no que seria do nosso namoro com a distância, não queríamos dormir, pois, sabíamos que quanto mais tempo passássemos acordados mais tempo seria juntos antes de sua partida iminente. Estávamos deitados em minha cama, um nos braços do outro. Eu alisava seu cabelo enquanto ela fazia um carinho circular com a ponta de seu dedo em meu braço.

– Soube que as garotas de Yale são muito atiradas. – ela comentou de repente e eu senti uma pontada de ciúmes por parte dela.

– Está com ciúmes? – perguntei debochado e ela bufou irritada, explodi em gargalhadas.

– Quer parar Austin? Não sou ciumenta. – ela se distanciou e cruzou os braços toda emburrada.

– Não importa, o que importa é que eu só tenho olhos pra você. Então não precisa ficar pensando nisso. – disse passando segurança e a trazendo de volta pro nosso aconchego.

– Não sei se vou aguentar te levar ao aeroporto amanhã, acho que se eu for vou acabar te sequestrando. – disse com um riso abafado.

– Não seria má ideia.

–Jura? – perguntei e ela riu.

– Eu bem que queria, mas não dá. – respondeu me fazendo ficar cabisbaixo novamente.

Entrelacei sua mão na minha e a fiz encaixar sua cabeça no meu peito, com minha outra mão passei a fazer carinhos em seus cabelos. Ela passou seus braços ao redor do meu corpo e ficamos ali num silêncio envolvente, o nosso silêncio. Quando dei por mim o sono já havia nos levado.


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Notas finais do capítulo

http://fanfiction.com.br/historia/454406/Player/ Minha nova fic!