Dreams escrita por AustinandAlly


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oiii o capitulo não está muito grande, mas o escrevi ainda hoje o que totaliza quase dois capítulos num dia já que passou um pouco da meia noite. Espero que curtam o capitulo, é totalmente auslly! obrigada por todos os comentários, fiquei muito feliz com eles e logo responderei todo mundo. beijão e espero que continuem comentando. :**



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/383073/chapter/10

Austin

- Essa tequila tá demais. – ela praticamente gritou e logo depois levou o copo à boca.

Ela estava fora de si e eu tive uma vontade enorme de ri com aquilo, Ally estava como eu nunca a tinha visto, não que eu já a tivesse visto de muitas formas, mas essa é certamente a mais engraçada. Pensei em me aproximar para tomar o copo da mão dela e lembrei-me de que com certeza sentiria o toque da sua pele, o que me deu mais coragem pra tomar tal atitude.

Me aproximei ainda sem saber como chegar, afinal ela como uma boa bêbada não iria querer que eu levasse seu copo.

- OPA, opa! Nem tente capuzinho. – ela se pronunciou levando seu copo para longe de mim e logo tornou a rir.

- Capuzinho? Você com certeza já esteve melhor. – eu disse brincalhão quando notei o apelido o qual ela tinha me dado.

- Eu ficaria melhor se você me deixasse ver seus cabelos. – ela disse pausando algumas vezes como se não lembrasse a forma correta de pronunciar tais palavras e por fim deu mais um longo gole em seu copo.

- Você não sabe o que está dizendo. – ri. Talvez ela tivesse curiosidade sobre mim, mas ela não está em seu juízo perfeito, não consigo acreditar na veracidade de tais palavras.

- Ally, me dê esse copo. – pedi enquanto a via rir e cambalear, tive vontade de rir, mas precisava me manter sério se eu realmente queria pegar aquele copo.

Ela olhou pra mim com atenção enquanto eu estendia minha mão, ela fez uma carinha de arrependimento e estendeu o copo, me aproximei ansiando por aquele mísero toque, mas ela riu brincalhona e deu outro gole na bebida.

- Então está querendo brincar, não é? – disse a desafiando, ela fez que sim com a cabeça.

Dei um leve sorriso e pensei se essa não era a oportunidade perfeita de passar um tempo com ela, não que eu quisesse me aproveitar, mas desse jeito era muito mais fácil encara-la pois ela não lembraria de metade da noite.

Obvio que eu queria que ela lembrasse de mim, sentisse algo, mas ao mesmo tempo tenho medo. Medo de que o sonho aconteça, afinal eu nunca consigo salva-la, talvez eu seja o motivo pelo qual ela cai, talvez a nossa aproximação não deva acontecer.

- O que foi? Achei que fossemos brincar! - ela disse quando eu demorei a me pronunciar, seu tom bravo parecia o de um gatinho selvagem.

- Acho que hoje nós podemos. – eu falei e ela pareceu confusa, mas logo começou a rir. Eu deveria me dar essa chance, talvez eu nunca tenha outra oportunidade.

- Mas você precisa largar esse copo pra podermos brincar, não acha? – tentei persuadi-la para que não bebesse mais, ela concordou largando o copo, logo a tequila foi absorvida pela areia, não restando nenhuma gota.

- Do que você quer brincar? – perguntei animado, aquilo iria ser divertido.

Ela se sentou na areia e ficou pensativa, eu esperei que ela decidisse.

- Que tal adedonha? – eu fiz uma careta, mas cedi.

Sentei de frente pra ela e começamos a brincar, ela parecia ter cinco anos de idade o que me fazia rir como nunca mais tinha rido desde o acidente. Em alguns momentos ela dizia as palavras trocadas e logo gargalhava me fazendo sentir a barriga doer de tanto rir.

Nós fomos diminuindo a intensidade da brincadeira, Ally aparentava cada vez mais cansada e já era de madrugada. A vi bocejar algumas vezes até que ela fez uma careta e disse que não queria mais jogar. Ela se deitou devagar na areia, deixando seu corpo relaxar e eu não conseguia parar de monitorar seus movimentos.

- Vamos contar as estrelas? – ela me pediu sonolenta, eu assenti.

Me deitei ao seu lado, querendo aquela proximidade e ao mesmo tempo não. O calor de sua pele emanava até a minha me fazendo delirar, como podia ser possível me sentir assim sem nem ao menos toca-la? Pensei quando enfim ela em seu gesto mais sonolento encostou a cabeça em meu ombro e fechou os olhos.

Pude sentir meu corpo estremecer e o coração acelerar, sem dúvidas a real sensação de sua pele é muito mais intensa do que em qualquer sonho que eu possa sonhar. Deixei que mais alguns minutos se passassem antes de leva-la pra casa, eu queria aquele momento e só de imaginar que logo ele teria de acabar me cortava o coração.

Ally dormia como uma criancinha, o relógio do meu pulso indicava que passava das 3:00 da manhã, logo teríamos aula e eu ainda precisaria dar um jeito de leva-la pra casa então me levantei e a admirei enquanto a garota permanecia com seus olhos fechados. A tomei em meus braços delicadamente e caminhei com ela até meu carro. Logo depois de acomoda-la dei partida rumo a sua casa e por todo o caminho pensei em como faria para leva-la pra dentro. Não pegaria bem acordar os pais dela pra que abrissem a porta, afinal eles veriam uma Ally bêbada e ainda por cima sendo carregada por um estranho na madrugada.

Quando chegamos eu desci silenciosamente do carro e vasculhei a procura de uma janela aberta, estava quase me dando por vencido quando enfim encontrei uma. Eu pulei janela a dentro e andei cuidadosamente até a porta da frente para destranca-la, segui para o carro e retirei Ally em meus braços a conduzindo para dentro, subi as escadas em busca de seu quarto e fiquei receoso afinal eu poderia abrir a porta errada, mas para minha sorte notei um desenho e o nome ALLY estampado em uma delas, era esse.

A deitei em sua cama, tirei seus sapatos e a cobri com um colcha rosa que estava dobrada em cima do armário. A olhei, o sono era profundo, pois ela não havia acordado hora nenhuma, senti a necessidade de me despedir, mas a vontade de ir não existia. Me aproximei lentamente de seu rosto, seu perfume estava intacto, mas mesmo o hálito sendo pura tequila eu ainda me roía de desejo de beija-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dreams" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.