Talvez Eu Possa Ser Normal escrita por N1ck


Capítulo 29
Everything Again


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi! Eu voltei! Tudo bem, amores da minha vida?

Esse capítulo era um cocô de catupiri. Está realmente ruim, PORÉM, eu coloquei mais um dos seus personagens!! Uhuul!

Esse capítulo vai para a Mandy, já que é o capítulo que a persongem dela cai do céu!

Espero que gostem!

Boa leitura!



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“Não, eu não falei isso. Pelo fato de que NUNCA CHAME PESSOAS QUE SAÍRAM DA PRISÃO DE “AMORES”.”

Uma festa na gangue era exatamente como eu me lembrava.

- Pessoas se comendo por aí

- Bebida no chão todo e nos copos

- Drogas saltitando pelos cantos

- Gente que parece que acabou de sair do hospício (mas na verdade era só a prisão)

Algumas pessoas eu não conhecia, provavelmente assassinos de aluguel (Ben tinha uma quedinha por caras do seu estilo, incrível isso, sempre tentava recrutar uns deles. Mas, como eu sou muito legal, negava só pra encher o saco) e o povo que me conhecia começou a me encarar.

Oiê, meus amores!

Não, eu não falei isso. Pelo fato de que NUNCA CHAME PESSOAS QUE SAÍRAM DA PRISÃO DE “AMORES”.

Olhei para trás. Nem Ben, nem Dylan continuavam lá. Ben estava falando com suas prostitutas particulares (que são idiotas que não sabem que esse garoto é um assassino mas ok) e Dylan estava no bar e... PELO AMOR DO MEU PAIZINHO AMADO, ESSA É A ANNE?!

Tá, você – leitor intrometido que sabe-se lá como consegue ler os meus pensamentos muito organizados – merece uma explicação. Anne Winchester era uma menina que andava comigo quando eu morava aqui. Não a chamo de amiga porque EU-NÃO-TINHA-AMIGAS. Expliquei isso quando conversava com Lisa, acho eu.

Anne andava comigo pra lá e pra cá. Ela sempre odiou Ben com todas as suas forças – daí é o motivo de termos tanto para conversar – porém era uma das únicas que conseguia ouvir a voz do Dylan. Eles se conheciam não sei de onde. E tinham longas conversas de cinco minutos. O que, considerando que ele é o Dylan, é muito.

Ela trabalhava de garçonete para o bar da gangue. Provavelmente estava se matando por dentro por Ben ser o líder (David vagabundo do Inferno). Mas, naquele segundo, estava com os cotovelos apoiados no bar, poucos centímetros separavam seus olhos raivosos do olhar morto do Dylan.

E então ela bateu com tudo na mesa, derrubando a bebida dele e falando algo típico dela como “você já bebeu demais, não quero enriquecer o líder então cai fora”. E agora que era o Ben, ela não iria querer enriquecer ele MESMO.

- Ei – Gritei, sentando-me no bar – Vodca agora, garçonete do Inferno

E ela olhou para mim, seus olhinhos azuis brilhando.

- ARIANE COMO VOCÊ OUSA ME CHAMAR DE GARÇONETE DO INFERNO?! – Ela adora xingar as pessoas, então eu sorri – SORRIA NADA, QUE EU NÃO TERMINEI

E ela começou...

- Como você ousa aparecer aqui depois daquele capeta pegar a liderança?! Você simplesmente abandona a gente, como assim? E o que aconteceu? Da onde você surgiu?! É bom você me responder ou eu arranco seus braços, garota! – Ela disse, colocando um copo de vodca com força no balcão

- Longa história – Expliquei bem por cima que eu não fiz nada ruim no Alaska e tal – Mas o que eu quero saber é, cadê essa porcaria de David?! Ele foi mesmo pra América do Sul?

Anne suspirou.

- Sim. Aqui virou um Inferno – Ela jogou as mãos para o alto, pegando uma segunda vodca para mim – Ninguém sabe como falar com ele, bem, talvez só a imã dele. Mas enfim, está de volta para acabar com o Benjamin, certo?

É... Não, sorry baby. Mas ela iria me matar se eu falasse isso, e eu já estava fora de forma desde que fui para o Alaska.

- Olha, fofa

- FOFA A SUA CARA!

- Olha, Anne. Eu fiquei um ano na seca, estou totalmente fora de forma – Peguei a terceira vodca que ela colocou no balcão – E não pretendo voltar para essas bandas aí

- Aqui virou o Inferno, não tem como deixar quieto!

- Quem é o vice? Por que ele não faz nada?

Dylan, no meu lado, riu.

- Veja o admirável vice – Anne apontou para Dylan com a cabeça – O terceiro é o Sean.

O Sean era um negrão muito forte, mas com neurônios faltando. Nunca que derrubaria o Ben.

- É o fim do mundo! – Eu disse, fazendo Dylan me mostrou o dedo médio pela segunda vez naquela noite, e eu bebi o terceiro copo

- Exato! Dylan é um completo inútil! Nunca que se incomodaria em ao menos FALAR com o Benjamin – Dessa vez o dedo médio não foi pra mim

Esse era o povo que eu conhecia. Bonzinhos e malvados ao mesmo tempo.

- Anne. Eu não vou voltar pra cá, e não é como se o seu líder fosse me aceitar – Bebi mais dois copos seguidos – Na verdade, eu nem sei porque estou aqui. Já vou indo

- Não! Fica, e veja como isso ficou. Pode dormir em casa, qualquer coisa – Disse ela

E foi o que eu fiz. Bebi mais uns cinco copos e fui para a pista de dança, que tocava um heavy metal qualquer. Tinha até que bastante gente nova, incluindo um garoto gatinho com um jeito meio britânico. Era fofo. Ele se aproximou.

Me lembro de termos começado a dançar enquanto eu bebia o que quer que estava no copo que uma garçonete me entregou. Era forte.

- Você é Ariane, não? A antiga vice? Benjamin te odeia muito – Disse o garoto

- Dane-se. E você, quem é?

- Doug.

- Então, Doug, você não é daqui.

- Bradford.

- Ótimo. Você dança bem.

- Digo o mesmo.

Realmente, ele era gatinho. Cabelos castanhos, olhos verdes grandes. Longos cílios. Alto pra caramba. Tinha aquele corpo de nadador, se é que me entende.

Me lembro de Benjamin falar alguma coisa para ele, e Doug se afastar. E então Benjamin começou a dançar comigo. Mas eu parei e voltei para o bar, e peguei mais daquela bebida bizarra, mas boa.

Ben foi atrás de mim, começou a falar coisas sem sentido. Me lembro de algumas palavras.

- A irmã do David saiu da gangue quando eu peguei o cargo – Ele ria de alguma coisa – Você não vai achar ela

Ele tem problemas mentais? Ele está girando, woooooow, hahahahahha, isso é engraçado. Eu estava com outro copo cheio na mão. Isso parece nutella! Mas não tem gosto de nutella. Eu piscava freneticamente. Eu bocejei. Ai, que sono.

- Já era, Arizinha – Ele estava montado em alguma coisa, não, ele se levantou, ai socorro, ele está dançando sozinho? – Eu sou o líder agora. Veja esse lugar – Nossa! Está tudo colorido! Parece aquelas coisas de hippie! Nossa, a-do-rei.

E Anne se aproximou. Os dois começaram a gritar, mas estava abafado. Anne deu um tapa ferrado na minha cabeça. Era para ter doído mais do que doeu, eu acho. E ela me guiou para fora de lá. Ela me jogou em uma Kombi hippie e ela começou a dirigir.

Paramos na frente de um prédio velho.

Entramos em um apartamento MUITO – eu disse muito – bagunçado. Ela me arrastou para o banheiro, e eu acho que eu dormi.

Não tenho certeza. Mas a cama era macia e quentinha.


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Notas finais do capítulo

E então? Uma bosta, né? Eu sei, mas não me matem!

(mandem o Ben fazer isso, okay, só que não)

Eu sei que está ruim. Mas é que eu tinha prometido que iria postar.

Enfim, quando der bastante comentários eu posto o próximo!

Beijos e ratos! (homenagem a Angel Chan kk')

—explosão de queijo derretido-



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