O idiota do meu vizinho - Brutinha escrita por Judrigo


Capítulo 53
Capítulo 53




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 Acordei com a minha mãe me sacudindo no meio da linda manhã que se tornava lá fora. Uns raios de luz entravam vagarosamente dentro do quarto através de pequenas gretas que a cortina deixava. 

"Filha... acorda ou se não você irá se atrasar!" falou, me deu um beijo na testa e saiu. 

Ainda fiquei uns cinco minutos antes de me levantar, e tomar forças para começar um novo dia. Flash back da noite passada surgiu, e com um passar de mão pelo o rosto logo tratei de desfazer.

Levantei me apoiando na cama e fui direto para o banheiro. Lavei o rosto escovei dentes, enfim, fiz minhas necessidades matinais.

Escolhi uma calça azul escura, e uma bata branca simples, e ainda meio sonolenta, desci de encontro com meus pais e Kevin que estava sentado na mesa comendo o seu diário cereal. 

"Bom dia família!" digo e me sento ao lado de Adol... de meu pai!

"Bom dia filha!" ele diz me dando um beijo na testa e sorrindo "Eu estava pensando em como eu vou sentir saudades desse bom dia família!" disse tentando me imitar.

Soltei uma gargalhada jogando a cabeça para trás, e não consegui desfazer o sorriso.

"E... eu to pensando, em como eu vou sentir saudades dessa família reunida, durante o resto do ano!" falei meio manhosa e logo abracei meu pai. 

Kevin que não falará nada até agora se levantou e saiu correndo da cozinha. Meio minuto depois ouvimos a porta batendo.

"O que aconteceu com ele?" pergunto e o sorriso no rosto do Adolfo se desfaz. 

Minha mãe se vira, se apoiando na pia, e dá um suspiro antes de falar.

"Ele.. ta com medo!" responde sem muitos mistérios. 

Dou um sorriso. Medo?! 

"Pode deixar comigo!" digo pegando o prato de cereal que ainda não havia terminado, e dando uma piscadinha para minha mãe, e vou saindo devagar da cozinha indo em direção ao quarto do Kevin.

"Maria de Fátima!" minha mãe chamou mas eu dei de ombros "Não vai mimar seu irmão não! Por favor!" gritou e eu não pude evitar de sorrir.

Em passos largos, cheguei ao quarto de Kevin, e bati na porta. Como ele não respondeu, abri do mesmo jeito. Ele me olhava meio triste e agora estava deitado no chão, já que as roupas ocupava a cama.

Coloquei a tigela de cereal em cima de uma mesinha, e me ajoelhei do seu lado.

"Oh querido!" digo sorrindo "O que você tem? Fica assim não!" ele não respondeu nada, ao invés, se encolheu e olhou para o outro lado "Que foi Kevin?!" perguntei numa tom mais alto que o-fez olhar para mim rapidamente.

"Eu to.. eu não quero ir!" disse meio manhoso.

"É medo!" ele arregalou os olhos e eu tive que me segurar para não rir da cara dele "Calma... eu também fiquei assim, você sabia?!" ele arregalou ainda mais os olhos e se sentou se agarrando aos joelhos.

"Sério?!" pergunto e eu balancei a cabeça afirmando.

"Verdade.. eu tinha medo! Só que ai, eu comecei a ler a carta que você me deu, e acabou que passou sabia?!" sorri, e ele negou com a cabeça "Eu vou escrever uma carta pra você, mesmo sendo que vou estar do seu lado o tempo todo! Aí você vai?!" perguntei e ele continuou sério.

Por um momento pensei que ele não falaria nada, ou apenas se jogaria em baixo da cama, ao invés, ele sorriu e em um pulo se jogou em cima de mim, num abraço.

"Eu vou!" respondeu com um sorriso no rosto e eu o-abracei.

Me levantei e comecei a arrumar suas coisas, enquanto ele comia o cereal.

"Filha?" perguntou minha mão assim que abriu a porta. 

Como a mala estava já pronta, a-fechei e sorri.

"Sim?"

"É... vai tomar café!" disse sorrindo.

"Vamos Kevin?" digo estendendo a mão. Ele sorri e pega minha mão.

"Vamos" grita ele. 

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Cheguei no aeroporto por volta das três da tarde. Peguei um táxi, já que era uma sexta, e do mesmo modo, meu pai estaria trabalhando, e claro, que eu não ia ligar pra ele para o mesmo ir me buscar. 

Quado faltava dois quarteirões para chegar em casa, Kevin implorou para saltarmos ali, porque ele queria sentir "o cheiro" da nova cidade. Eu não pude deixar de rir quando ele me fez o pedido, mas o-fiz.

"Então... como você não está muito acostumado, eu vou pedir para todos falar mais devagar, mas em casa, nós vamos falar brasileiro mesmo, ok?!" disse enquanto falava algumas coisas com ele. Ele afirmou com a cabeça, e viu um cachorrinho. Ele saiu disparadamente em direção ao mesmo.

"Kevin!" gritei mais ele não me deu atenção. Ao invés disso, se abaixou e começou a acariciar o pequeno cachorro. 

Cheguei mais perto, e sorri para o dono do cachorro.

"Leonardo?" pergunto meio surpresa. 

Ele sorri educadamente.

"O mesmo!" diz com um sorriso no rosto.

Eu sorrio e dou um abraço, o-cumprimentando. 

"Andou sumido!" digo e ele sorri "Bom... eu tenho que ir, e acho que você também! Você tá indo pra casa?" pergunto e ele está entretido com a imagem de Kevin brincando com o seu cachorro "Leonardo?" pergunto e ele olha pra mim, e sorri.

"Desculpe... o que você falou?!" ele pergunta sorrindo.

"Nada... só falei que tenho que ir, e se você estaria indo pra casa!" digo e ele sorri.

"Ata.. desculpe! Eu não to indo pra casa não, aliás, eu to indo dar uma caminhada! Então... nos vemos outro dia?" pergunta e sorri encantadoramente. 

"Claro!" sorrio de volta, e ele volta a caminhar com o pequeno cachorro.

"Kevin!" falo enquanto íamos para casa "Regra número três: nunca solte a minha mão na rua! Entendido?!".

"Desculpe!" ele diz meio cabeça baixa.

"Olha pra mim!" falei me abaixando ao lado dele "Eu não estou brigando com você não! Só dei continuidade para as regras!" ele sorriu e fomos para casa.

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Faltava apenas virar a esquina para chegar na minha casa, quando fui atenta a uma imagem de alguém jogado num banco na calçada. Chegando mais perto, pude reconhecer. Bruno!

"AI meu Deus!" digo e Kevin olha pra mim com os olhos arregalados "Kevin, fica aqui, eu já volto!" peço.

Ele afirma com a cabeça, e eu atravesso a rua rapidamente. Bruno estava com um arranhão no braço, um no canto direito da testa, e um ralado no joelho.

"Bruno?" o-sacudo na tentativa de o-acordar!

Ele joga a cabeça para um lado, e logo eleva uma das mãos para o local, indicando dor, e confusão.

"Bruno?!" chamo mais uma vez e ele abre os olhos devagar, e fica imóvel "Você consegue se levantar?" pergunto e ele se situa-se. 

"Fa.. Fatinha?" pergunta confuso e colocando uma mão na minha cabeça.

"Sim, sou eu!" digo tirando a mesma dali, e me levantando "Você consegue se levantar?" pergunto e ele se levanta com um acumulo maior de forças. 


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Notas finais do capítulo

.. Hey girls .. então, como tenho que sair, por aqui para o cap!
Meio grande não é?!
O que será que o próximo cap espera?
Ah... to muito triste!
Poucas pessoas estão comentando!
Porque? Vocês não estão comentando pq não estão gostando mais?
Se vocês não estiverem gostando, comentem, pq ai eu tento melhorar ou paro a fic :(