O idiota do meu vizinho - Brutinha escrita por Judrigo


Capítulo 46
Capítulo 46




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/382828/chapter/46

Era mais ou menos umas nove horas da noite, e eu tava deitada num colchonete com a cabeça de Dinho sobre as minhas pernas. E assim estavam: Lia, com a cabeça sobre o peito de Dinho, e Gil e Ju no sofá sentados "namorando".

Eu estava enrolando um fio de cabelo cacheados de Dinho no meu dedo quando ouvi passos de alguém descendo as escadas, e quando olho era Bruno e Fera conversando e descendo.

– E aê gente... - Fera disse sentando do meu lado e me dando um beijo no bochecha de brincadeira e eu ri - que filme é esse? Comédia, drama, suspense, romance...? - continuou e eu olhei para Bruno que havia sentado numa poltrona branca no canto da sala, e me olhava meio fuzilando, mais com carência, um olhar simples e fofo de ficar encarando. Desviei o olhar e olhei para Fera de novo.

– Comédia... gente grande! - disse e voltei a fazer enrolar os cachinhos de Dinho no meu dedo.

Olhei para Bruno e ele virou o olhar para a porta, e sorriu meio torto. Eu ri, e me levantei.

– Gente... eu vou tomar uma água e ir lá fora... to quase ficando sem ar aqui... - disse rindo e indo em direção a cozinha.

De fato, eu estava com um pouquinho de sede, mas não com falta de ar. Passei raspando o joelho no de Bruno e ri e fui em direção a geladeira.

Abri, peguei um copo, e servi água a mim mesma, e fiquei encarando a geladeira fechada enquanto bebia.

Até que senti uma mão me puxando pela cintura, e me dando vários selinhos no pescoço.

– Ei minha loira.. que desculpa em! - disse irônico e riu. Eu me virei e dei um tapinha nele.

– Bem.. não foi uma baita desculpinha... eu só tava com sede, mais com falta de ar?? Nem asma eu tenho! - disse e ri, e dei um selinho nele, e me separei dele, e fui lavar o copo.

– Ah.. - ele disse num tom de deboche - você vai trocar meus beijos por um lavar de copo? - ele disse rindo.

Terminei de levar o copo e me virei para ele.

– É.. - disse e cheguei mais perto dele - vou dar uma boa dona de casa! - ri e ele riu também e me pegou pela cintura, e me deu vários selinhos.

– Vem! - ele disse pegando na minha mão, e me puxando para fora da casa, indo em direção a porta dos fundos.

E ri e assenti com a cabeça, e o-segui.

Passamos pela área da piscina, e demos a volta na casa, pela frente. Pela casa, ser tipo uma casa de campo, só alguns carros que passavam por lá. Então, a rua estava vazia. Passamos a casa e fomos em direção ao meio da escuridão. Ele me guiava como se tivesse feito aquele caminho, ensaiado, milhares ou trilhões de vezes. Percorremos o caminho inteiro em silêncio, até que ele parou, me puxou para perto, e me pegou no colo.

– Bruno! - berrei e ele fez "Shh..." pedindo para eu parar de falar/gritar - me solta! - sussurrei, e dei um tapinha nele que riu, e ignorou o meu berro.

Ele atravessou as árvores, pisando em algumas folhas, que estavam no chão, e logo eu avistei o lago, que refletia a luz da lua. O céu estava um pouco estrelado, e foi então que ele me colocou no chão, devagar. Como se eu fosse feita de porcelana, e poderia quebrar a qualquer hora.

Olhei em volta, e tudo o que tinha era apenas uma iluminação nem muito fraca, mas, nem muito forte, e uma caixa, que parecia ser caixa térmica, e uma esteira de praia.

- Você ensaiou quantas vezes? - disse rindo e me virando para ele, e o abracei meio de longe, só apoiando meus braços no seu ombro.

- Ahn? - perguntou franzindo o cenho e sorriu.

- Você ensaiou o caminho até aqui quantas vezes? - repeti e ele riu um pouco baixo.

- É pra falar a verdade? - disse erguendo apenas uma das sobrancelhas.

- Não! - ri e ele sorriu também.

- Então.. acho que... nenhuma! - ele disse rindo e me deu um selinho. Eu o puxei para mais perto, e ele fez o mesmo. Continuamos com os selinhos, até o beijo se tornar mais... feroz! Ele passou uma mão pela minhas costas, até parar na barra da minha blusa, que deixava um pouco da barriga de fora, e subiu rapidamente, como se estivesse com medo... como se aquela área fosse proibida para mãos taradas.

Eu ri, e paramos o selinho com uma leve mordida no lábio inferior.

- Sabe de uma coisa? - perguntou e eu franzi o cenho.

- O quê? 

- Eu acho que... te amo minha loira! - ele disse e abriu um sorriso meio torto mais encantador, que passava a ser lindo a cada hora, a cada minuto que passávamos juntos.

- Sabe o que é pior? - perguntei.

- O quê? - disse franzindo o cenho novamente.

- O pior de tudo... É que a verdade é recíproca! - disse e ri. Ele riu também e me puxou para um beijo. Ele me levantou um pouco, me deixando na ponta dos pés. 

- Então isso, é o pior? - disse se referindo ao beijo bem dado.

- Deixa eu pensar... existem coisas melhores! - disse e ri.

- Ah é? - fez uma cara de ofendido e logo mudou para um sorriso malicioso. Eu o-desabracei, e fiquei o-encarando, segurando o riso, e com os braços cruzados. - Tem certeza disso? - disse chegando mais perto, com o mesmo sorriso malicioso - tem tempo para negar! Negue agora, ou cala-se para sempre! - disse numa voz dramática. 

Eu ri, e neguei com a cabeça.

- Ah! - disse antes dele dar mais um passo na minha direção - eu nego! - disse e ri.

Ele veio até mim com passos curtos e, tentando fazer, passos de suspense. Ele chegou até mim, e começou a fazer... cócegas.

Ou eu saia correndo dali agora, ou eu fazia xixi na roupa. Claro. Não pensei duas vezes. Apenas sai correndo em direção ao lago, e percebi que ele corria atrás de mim. Cheguei na beirada do lago, e já tinha cansado um pouco, e estava um pouco ofegante. Ele continuava correndo atrás de mim, rindo. 

- Para! - disse ofegante e tentando respirar - eu preciso respirar... nem vem Bruno! - disse enquanto ele chegava perto, agora andando - para! - disse tentando o-manter longe. O que não fora possível.

Ele riu, e simplesmente ignorou o meu "apelo". Saiu correndo em minha direção, e me pegou pela cintura, e me puxou, me juntando a ele, e me puxou para dentro do lago. A água não estava muito fria, mas também, não estava quente.

Ele mergulhou, e eu cai junto com ele, prendendo a respiração. Bati no braço dele para ele me soltar, e ele assim fez. Eu subi e ele subiu logo em seguida.

- Idiota! Agora to toda molhada! - disse passando a mão no meu braço rapidamente e repetitivamente.

- Mas continua linda! - disse chegando mais perto de mim.

- Modéstia parte... eu sei! -disse jogando o cabelo para trás, e ele riu, e me abraçou, num abraço forte, quente e gostoso. Me aconcheguei em seus braços,e senti sua respiração, um pouco ofegante ainda sobre mim. O seu cheiro ainda permanecia em si. O mesmo cheiro de quando eu o-conheci. O mesmo cheiro gostoso de menta. 

- Nada convencida! - ele disse rindo, e me dando um beijo na cabeça.

Sério? Um beijo na cabeça? Ele acha que marcou aqui a toa? Tá muito enganado! Vamos lá Maria de Fátima... seduz! - pensei e ri sozinha dos meus pensamentos, um pouco revoltado.

Me desfiz do frio e inclinei minha cabeça para cima. Ele parecia estar mais alto do que o normal. Inclinei mais minha cabeça, e peguei na sua nuca, raspando a mão no seu cabelo, um pouco mal cortado, mas que continuava lindo. O puxei para perto, e colei o meu lábio nos deles. Ele passou a mão pela minha cintura, e me puxou, colando nossos corpo. 

Me passou um medo de Ju sair me procurando, e acabar nos encontrando aqui. Mas logo passou quando a mão dele deslizou da minha blusa, até a barra do meu short, um pouco de cintura alta. 

No impulso, e no desejo também - não podemos negar -, pulei no colo dele, e agarrei a minha perna atrás dele. Ele me segurou pela coxa, e continuamos com o beijo. O mesmo beijo gostoso de antes, só que agora mais gostoso.

- Bruno! - disse parando o beijo - dentro da água? Tem certeza? - disse rindo e entre vários selinhos. 

Ele riu, e andou até a beirada. Ele me carregou no colo, e aos beijos, até a esteira de palha e me colocou deitada lá, e se deitou do meu lado. Com as mãos na minhas costas, e ele me puxando para perto de si, que estava meio inclinado sobre mim. 

- Acho que aqui é melhor! - sussurrou perto do meu ouvido depositando vários selinhos ali mesmo.

- Com certeza! - sussurrei de volta, e ele foi para o meu pescoço dando vários selinhos ali também.

Ele me olhou, me encarando e sorriu. Ele abaixou a sua mão, até a beirada da minha blusa, reparando no seu movimento, e deslizou a mão pela minha cintura, meio que, me contornando, e parou a mão ali mesmo, e ficou encarando a minha cintura/ meu quadril.

- Quer saber? Tá na hora de agir! - disse a mim mesma, e me joguei em cima dele, fazendo eu ficar por cima agora.

Eu estava deitada sobre ele, com uma perna de um lado, e a outra perna, do outro lado. Dei vários selinhos no seu pescoço antes de voltar a beijar a sua boca. Ele passou o seus braços pela minhas costas, uma parando na coxa, e a outra indo até a minha cintura, e parou na barra da minha blusa. Ele subiu a minha blusa um pouco, e depois a-soltou.

- Bruno.. vá em frente! - sussurrei, e dei um selinho bem demorado no canto do boca dele. 

Vamos fazer a provocante. Dei outro selinho no canto da boca dele, e passei a minha mão pelo seus bíceps, que estavam um pouco contraído. Dei uma mordida de leve no seu lábio inferior, e fui dando vários selinhos ali, enquanto a minha mão contornava seus braços, e parava sobre seu peitoral.

Parei o beijo para respirar, e me apoiei pelos braços, sentando em cima dele, e passando a mão pela sua barriga. Ele me olhava, meio que tentando saber o que eu iria fazer. Peguei na barra da sua camisa, e a-levantei, um pouquinho por pouquinho, e fui depositando vários selinhos ali mesmo. Parei quando chegou no peitoral, e ele se levantou um pouco, me ajudando a tirar a blusa, e assim fiz. Joguei a blusa dele um pouco longe, e voltei a beija-lo, com desejo, talvez ternura, talvez... amor! 

Ele deslizou a mão até a beirada da minha blusa, e eu me puxei um pouco, ficando meio sentada em cima dele, novamente, e ri. A mão dele estava parada sobre a barra da minha blusa, e logo ela foi subindo trazendo a blusa junto. Parando no sutiã, peguei na blusa e a tirei logo, e a-joguei na cara dele, que murmurou um riso, e riu. Passei a mão pela sua barriga definida, e fui subindo até chegar no rosto dele, que ele já tinha tirado a blusa, e me olhava rindo.

Voltamos a nos beijar, e agora a mão dele percorria minhas costas livremente. As minhas mãos, percorria seus braços, apertando um pouco. Ele me virou, voltando do mesmo jeito, quando me colocou na esteira de palha, e me olhou com o MEU sorriso meio torto. O sorriso do DSLGM: Departamento Dos Sorrisos Lindos Gostosos e Meus.

Ele me puxou para mais perto e parou no a mão na minha cintura. A minha mão agora explorava a sua costas. Ele parou a mão na abertura do meu sutiã, e o-contornou.

Passei a mão na sua costas, e parei na barra da sua bermuda. A-contornei, parando nos botões e no zíper da bermuda dele, e os abri devagar e com facilidade, enquanto ele me beijava. Puxei para baixo a bermuda dele, e ele me ajudou a chegar mais pra baixo. Eu me joguei em cima dele de novo, e fui deslizando para baixo, inclinando a bunda. 

Passei pela barriga bem definida. Contornei a cueca preta que ele usava, sem passar a mão nas partes íntimas. Parei a mão sobre a barra da cueca, e a puxei um pouco para baixo, e dei um selinho ali. Voltei a descer a mão, e passei pela sua perna. Puxei a bermuda, e a-tirei dele, jogando-a para um lado. Me levantei e ele se apoiou nos cotovelos para me ver melhor.

Eu poderia fazer de frente, mas já consegui sentir as minhas bochechas esquentando só de saber que os olhos deles olhava para mim. Me virei, ficando de costas para ele, e desabotoei o short lentamente. Abri o zíper e o-soltei, deixando o short cair lentamente sobre as minhas pernas. Tirei o short, e me virei para ele de novo, que me olhava boquiaberto - e quase babando -, de cima a baixo.

- Gostou? - perguntei rindo, e fazendo uma pose para ele.

- Vem cá para eu te responder! - ele disse fazendo um gesto para me aproximar. Joguei o short para o lado, e andei sobre ele, lentamente. Ele pegou nas minhas pernas, e eu abaixei, ficando de  joelhos sobre ele. Ele me puxou pela cintura, e me beijou mais uma vez. Num beijo profundo, e com direito a passagem de língua. Ele passou a mão pela minha cintura, e a-deslizou pelo quadril, e pairou sobre lá. Continuei a beija-lo, não me importando. Ele deu uma apertada lá, e desceu até a coxa, a-acariciando. 

Agora, ele me virou, ficando inclinado sobre mim. Ele me deu um beijo bem dado, e foi entre selinhos até meu ombro. Ele abaixou a alça do sutiã e deixou vários selinhos ali. Passei a minha mão para a suas costas, e pairei sobre o seu quadril. Apertei um pouco, e acariciei um pouco antes de pegar na barra da sua cueca. Abaixei um pouco, e a-deixei abaixada. Paramos o beijo com direito a passagem de línguas e leve mordidas gostosas no lábio inferior.

- Eu to com sede! - sussurrei, enquanto ele me olhava cariosamente e se apoiava no braço, e com a outra mão deslizava sobre a minha cintura e parava sobre o meu quadril. Ele riu, e me deu um beijo de leve no pescoço.

- Pera aí! - disse e se levantou, indo até a caixa térmica. Ele tirou um champanhe de lá, e duas taças.

- Champanhe! - disse se sentando do meu lado de novo.

- Champanhe? - disse rindo, e ele me deu um selinho. 

- Aceita? - disse me oferecendo uma taça. Eu ri e aceitei. Peguei a taça, ele serviu para nós dois, e colocou o champanhe na caixa de novo. 

- Um brinde? - ele perguntou, e eu assenti com a cabeça e inclinei minha taça - um brinde a nossa noite! - ele disse com um sorriso malicioso.

- Um brinde a nosso noite! - disse fazendo um sorriso provocante/malicioso.

Bebi um gole, e o olhei. Ele bebia tranquilamente, e riu quando percebeu que eu o-olhava. Bebi o resto, rapidamente, e coloquei minha taça de lado. Ele terminou de beber, e juntou a sua taça com a minha. 

Eu me inclinei sobre ele, passando um joelho para o outro lado, e segurei seu rosto entre as mãos. Encostei meu nariz no seu, e ele sorriu leve e encantador.

- Sabe? - disse quebrando o silêncio - te ver assim não é nada... não provocante... ou melhor dizendo.. ver você assim é provocante, sensual, encantador... - disse entre sussurros e entre selinhos.

- E te ver assim é super provocante! - ele disse subindo a mão pelas minhas costas. Eu joguei meu peso sobre ele, e ele riu e caímos juntos. Ele riu mais um pouco e me puxou para um beijo. Eu me deitei sobre ele, e me acolhi no seus braços. Ele me deu um selinho no canto da boca, e me abraçou mais forte. 

Respirei fundo antes de... reacender a vela! 

Me ajoelhei sobre ele e deslizei, passando a mão pela sua cintura novamente, e parei na barra da sua cintura. Ele sorriu e eu enfiei a mão por dentro da cueca dele, mas na parte lateral, e desci um pouco, encontrando o quadril dele. 

Fiquei um pouco ali assim, até que ele passou o dedo pela alça da minha calcinha, e a deixou ali, apertando o meu quadril de leve.

Me joguei para o lado, e o-abracei forte. Como estava um pouco frio, Bruno pegou sua camisa, e eu vesti. Me esquentando mais um pouco. Coloquei meu short, e ele colocou sua bermuda, e ficamos ali. Observando um pouco, até a gente começar a conversar, contar piadas e etc..


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Enfiiim, o cap tão esperadoo chegou haha
.. Gostaram ??!
#Comentem #Indiquem #Recomendem #Favoritem ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O idiota do meu vizinho - Brutinha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.