O idiota do meu vizinho - Brutinha escrita por Judrigo


Capítulo 35
Capítulo 35




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   Acordei, era 7hrs da manhã. Coloquei um short de tecido, e uma blusa justa preta de caminhada. Coloquei um tênis, e fui na cozinha. Peguei um suco de laranja, e um pedaço de bolo, que provavelmente, foi Jenifer que fez. Terminei de comer, e voltei para o meu quarto. Escovei os dentes, fiz minhas necessidades matinais, e prendi o cabelo em um rabo de cavalo. Peguei meu celular, colocando ele na cintura. E desci, novamente. Abri a porta, e senti o cheiro de terra molhado. Uma leve chuva de verão havia caído ontem a noite. 

Fechei a porta por trás de mim, e optei por correr três quarteirão.

Dez minutos depois, faltava um quarteirão. Corri um pouco mais rápido, e atravessei a rua. Olhei pro lado e vi um carro vindo em alta velocidade vindo na minha direção, e simplesmente, parecia que não tinha mais perna. Era como se eu não tivesse força pra sair dali. E quando dei em mim, já não tinha mais reação. Até que senti uma mão forte me puxando e me enrolando a si. Fechei os olhos, ainda percebendo que tinha saído da frente do carro. Ouvi o motorista, xingando alguma coisa em inglês, o que não deu pra ouvir direito. 

- Você queria morrer é? - perguntou rindo. Abri os olhos. 

- Bruno?! - disse me sentindo mais confortável por estar ali, enrolada nos braços dele. Dei um sorriso sem graça;

- Claro que não! - brincou - você queria morrer, só pode! - ele disse me dando um selinho. 

- Valeu! - disse entre vários selinhos.

 Passei a mão pela sua nuca, e aprofundei o beijo. Fechei os olhos, querendo que aquela sensação nunca mais acabasse. 

- Vamos almoçar em algum lugar, hoje? - sugeri.

- Aonde?! 

- Lá em casa! - disse rindo - eu vou fazer o almoço! - disse rindo. 

- Hum.. acho melhor não! - ele disse sério.

- Porque não?! - perguntei meio confusa. 

- Acho que iria morrer envenenado! - ele brincou e riu. 

- Bobo! - disse dando vários selinhos nele de novo. Ele me pegou no colo e me rodou. Ri. - te espero hoje então?! - disse parando os selinhos. 

- Com certeza! - disse me abraçando e me dando um beijo no pescoço. 

- Te vejo, então, mais tarde! - disse rindo, e saindo correndo. Olhei pra ele de relance, por cima dos ombros, que me olhava com um sorriso bobo no rosto. Me virei em direção a ele, e dei uns passos pra trás,e mandei um beijo pra ele, que riu e fingiu pegar o beijo no ar. 

Entrei em casa, e me encostei na porta. Abri um sorriso bobo no rosto, e subi correndo para o meu quarto. Tranquei a janela, e me joguei na cama. Tirei o tênis e fiquei olhando pro teto. Optei por fazer um macarrão de panela de pressão, com queijo e presunto. Fui pro banheiro, e tomei um banho frio. 

Coloquei um short amarelo jeans e uma blusa regata verde. Peguei o chinelo e fui separar os ingredientes. Peguei o macarrão e coloquei na pia. Vi se tinha queijo e presunto na geladeira. Tinha. Fui na sala e me joguei no sofá. Liguei a TV, e coloquei no primeiro filme que passava: Sem saída. Eu amava aquele filme. Já tinha vido umas duas vezes. 

Acabou o filme e era dez e meia. Subi, e peguei meu celular. Tinha duas mensagens de Ju, e duas ligações perdidas do papai.

Mensagem de Ju:

Fat! Me responda!! Estou precisando de ti, que até onde eu sei, só está num relacionamento enrolado com Bruno! rs' . eu preciso da sua ajuda .. a Lia só fica na agarração com Dinho! Aff! 

 Terminei de ler e soltei uma risadinha de lado, e li a outra mensagem.

Fatinha!! Você não vai me responder não?! A beleza.. valeu pela ajuda! Me liga!! Por favor!

O que tinha de tão urgente assim? 

- Fala Ju! - disse assim que ela atendeu, logo no segundo toque.

- Eu-Estou-Fudida! - ela disse pausadamente.

- Ahn? - disse meio confusa.

- F-U-D-I-D-A! - disse falando letra por letra.

- Sim.. essa parte eu entendi! - blefei - porque?

- Porque.. eu.. - ela disse tentando achar as palavras certas. 

- Fala logo! - dessa vez eu disse pausadamente. 

Ela deu uma pausa.

- É que.. - percebi que estava num tom chorosa - o Gil, Fatinha! O Gil! - ela disse quase chorando.

- O que houve com o Gil?! - perguntei ainda sem entender nada - Ju?! Ju?! Responde! - berrei. Ela havia desligado na minha cara. 

Que raiva! ´- pensei.

Tentei ligar outra vez. Sem sucesso. Liguei pro meu pai.

- Ei pai! - disse assim que atendeu no quarto toque. 

- Ei minha filha! Onde você estava?! Te liguei e você não atendeu! - ele disse quase desesperadamente.

- Calma pai! Eu estou bem! Viva! E não, eu não vou fugir! - disse soltando uma risadinha logo depois. Ele riu também.

- Tá.. o almoço?! Eu esqueci de fazer alguma coisa, eu de deixar o dinheiro pra você almoçar! 

- Pode deixar pai, eu me viro.. pensei em fazer um macarrão de panela. Especialidade da mamãe! - disse rindo.

- Tudo bem! Mais cuidado!! - ele disse meio preocupado - depois eu te ligo, o papai está super ocupado! - ele disse. Mandei um beijo pra ele, e desliguei o telefone. 

De: Fatinha

Para: Juliana

Ju! Desligou na minha cara porque, hein?! Posso saber?!

Escrevi a mensagem e mandei pra ela. Desci correndo para preparar o almoço. 

Preparei os ingredientes, e comecei a fazer. 

Um pouco mais que meia hora depois o almoço já estava ficando pronto. 

Ouvi a campainha tocar, abaixei o fogo, e fui atender a porta. 

- Oi! - disse Bruno me puxando pela cintura e me encarando - que cheiro bom! - ele disse rindo, e puxando o ar mais fundo.

- Tá quase pronto! - disse rindo e dando um selinho nele - vamos! - disse puxando ele pela mão até a cozinha. 

Soltei ele e mexi o macarrão de novo. 

- Arruma a mesa! - disse apontando para o joga americano em cima da pia. 

- Ah - reclamou revirando os olhos - além de ser gata é mandona! - disse rindo.

 - Os pratos e os copos, estão no armários! - disse apontando para o armário atrás de mim. Ele riu, passou a mão pela minha cintura, e colou nosso corpos. Me deu vários selinhos no pescoço e me deu um outro beijo, no canto da boca. 

- Gostoso! - falei rindo. 

- Gostosa! - ele disse rindo e indo pegar os pratos.

Peguei uma travessa joguei o macarrão lá. Peguei uma toalha e levei a travessa pra mesa. Bruno já estava sentado. Como uma criança esperando a mãe colocar a mesa. Ri, e me sentei do lado dele.

- Tem certeza que não vou morrer envenenado, né?! - brincou Bruno.

- Tenho! - disse. Ele soltou um suspiro de alívio - eu acho! - disse rindo. Me levantei, peguei o refrigerante na geladeira, e servi o almoço.


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Notas finais do capítulo

Opaa !! O capítulo ficou grande não é??! O que será que vai acontecer depois do almoço??!
rsrs' .
Boom, eu queria agradecer a quem comenta, favorita, e tals!! Muito obrigadoo !!
E .. eu comecei a ler uma fanfic, que eu estou gostando tipo.. muito!!
Link > http://fanfiction.com.br/historia/398054/No_Limite_Do_Desejo/