O idiota do meu vizinho - Brutinha escrita por Judrigo


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Obrigado pelo os comentários ..
" A palavra é o meu domínio sobre o mundo.
— Clarice lispector. "



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Menos de 15 minutos, já estavamos na frente da casa do meu pai, ou em frente da minha nova casa. Ela grande. Tinha um


jardim na frente, e um banquinho branco. A casa era meio branca, e com detalhes azul. De fato, era linda.

– Vamos pegar suas coisas minha filha?

– Claro! - eu disse indo até ele, que estava de pé ao lado do porta-malas - mas antes pai - eu disse fazendo o-olhar pra


mim, e dando um abraço bem apertado nele. - quero que saiba pai, que você é muito importante pra mim, viu?

– Ok, minha filha! Eu te amo, qualquer coisa, é só falar comigo, tudo bem?

– Ok pai! - eu disse pegando as minhas malas.

Ele pegou uma, e eu peguei outra, e fomos entrando. Se por fora ela grande, por dentro era maior ainda. Meu pai havia se


mudado para Seattle pois o seu emprego no Brasil, não dava dando muito certo. Ele era engenheiro, e tinha que ficar


viajando sempre. Então, depois de separar da minha mãe, ele veio pra cá.

– Filha, o seu quarto, é a terceira porta, subindo a escada. Eu vou lá fora, avisar que você chegou!

– Ok! Fala também que vou só tomar um banho, e que já vou descer!

– Tudo bem. A senhorita que manda! Ah, e toalha, tem no seu guarda-roupa.

– Ok! - logo em seguida ele me deu um beijo na testa, e foi em direção aos fundos da casa.

Eu subi, e fui indo em direção ao meu quarto. Quando abri a porta, o meu primeiro pensamento foi - que lindo!. O quarto


era todo branco, e com detalhes azul. Definitivamente, minha cor preferida era azul e laranja. Em cima da cama, tinha uma


sacola de presente, com um bilhete. Eu precisava saber o que era. Então entrei no quarto, coloquei as bolsas ao lado da


porta, e a-fechei. Quando me aproximei da cama, peguei o bilhete, e comecei a ler.

Mária de Fátima,

é a Jenifer. Então, dentro da sacola, tem uma mochila pra você usar durante as suas aulas. Imaginei que talvez você


esquece deste pequeno detalhe - e é verdade. Eu havia esquecido também. -, alguém me disse que você gosta de marshmellow,


e refrigerante, eu comprei guaraná. Está dentro dos amarios na cozinha, pra quando você quiser. Mas eu também deixei um


saquinho de marshmellow dentro da sua bolsa.

Beijos, Jenifer.

P.S.: Espero que goste da mochila.

Marshmelooow - pensei.

Fui logo abrindo a sacola. A mochila era linda! Era azul, com alguns detalhes preto e outros branco. E tinha escrito Keep


calm and breath - Mantenha a calma e o fôlego -.

Até que eu gostei da mochila. Como eu dissera pro meu pai, fui tomar um banho. Peguei uma das toalhas dentro do guarda-


roupa, e fui até o banheiro, que era revestido de azuleijos azul claro e escuro.

O meu banho foi até rápido. Então, sai do banheiro enrolada na toalha, fechei a porta, e fui pegar uma roupa dentro da


minha mala. Eu coloquei um short jeans, não muito curto, branco e azul, e uma regata amarela - nada combinando. Então eu


abrir a porta, e fui até o andar de baixo, e indo para a porta dos fundos.

Não tinha muitas pessoas. Quando meu pai me avistou foi vindo em minha direção, e puxando uma mulher com ele, que estava


meio corada. A mulher era um pouca mais baixa que meu pai, devia ter 1,65 por ai, tinha um cabelo castanho até os ombros.


De fato, ela era linda.

– Então minha filha, essa é a Jenifer - ele disse a puxando para perto de mim, que me deu um abraço.

– Ah oi! - eu disse.

– Então, como você gosta de ser chamada?

– Fatinha! - eu disse me animando.

– Então Fatinha, viu o bilhete que deixei lá? Alguém me disse que você gostava - ela disse olhando para o céu - e então


decidi comprar.

– Quem te disse?

– Acho que era... Fany! - ela disse. Eu ri.

– Ah.. A Fany! - eu disse, desta vez fazendo ela ri.

– Então, espero que goste daqui, e se sinta bem!

– Eu também espero - eu disse.

Meu pai deu um beijo nela, que foi meio nojento, e foi logo falando, enquanto Jenifer ia falar com... alguem!

– Então minha filha, eu quero te apresentar a todo mundo. Mas vou deixar um pouco pra depois. Você quer falar com a Ju?

– Pode ser! - eu disse tentando me animar.

Nos fundos, tinha uma piscina,e em volta duas espreguiçadeiras de palha, eu acho,e do lado, onde encontrava várias pessoas


conversando.

– Ju! - meu pai disse acenando, provavelmente pra ela, que retribui com um sorriso. Se ela era Juliana, ela era muito


bonita. Ela tinha cabelos até mais ou menos na altura dos ombros. Quando nos aproximamos dela meu pai retornou a falar -


então, essa daqui é minha filha - ele fez apontando com a mão pra mim - Fatinha, essa que é a Juliana, que eu falei pra


você no carro. Fiquem conversando ai, que já volto - ele disse sorridente, em dando um beijo na testa e indo em direção a


Jenifer.

– Oie - eu disse um pouco timida.

– Fatinha não é? - ela disse abrindo um sorriso, que pareceu que ela era simpatica.

– Isso mesmo! - eu disse sorrindo também.

– Então, eu sou Juliana, que provavelmente você já sabe, porque ele disse que falou de mim pra você, que é coisa normal do


tio Dave então.. Eu também vou entrar na faculdade esse ano! Eu estou muito ansiosa! E você? - ela disse e quando terminou


de falar, respirou fundo e voltou a sorrir.

– É, eu também to! - eu disse sorrindo.

– Então, talvez você ache que eu falo de mais. Mas, isso é normal quando eu estou ansiosa - ela disse balançando as mãos.


Eu ri.

– Tudo bem! Sabe de uma coisa? Por experiência própria. Sabe o que é bom pra isso, e para outras coisas ? - eu disse dando


um sorriso.

– O que ?

– Marshmellow, com refrigerante de guaraná, e ficar sentada na garagem, ou em um lugar quieto. Como eu disse, experiência


própria - eu disse fazendo-a rir.

– Vou tentar fazer isso um dia! - ela disse rindo.

– Ei meninas. Como estão ? - meu pai perguntou aproximando.

– Bem tio Dave! - Ju disse.

– Ah, que bom! Sabia que vocês iam se entender! - meu pai disse já saindo novamente.

– Então Fatinha, o que você vai fazer na faculdade?

– Turismo, e você?

– Moda! Sou louca por moda! - ela disse empolgada. De fato, Ju parecia ser bem legal. - Então Fatinha, sexta vai ter uma


festinha lá na casa dos meus pais. Só que é um pouco longe daqui, pois não é na cidade não. Mas se você quiser ir, você


dorme lá. O pessoal da faculdade também vai!

– Ah! Festjenha? Pode contar comigo! - eu disse me animando.

– Então tá, ás 18 horas no sabado eu passo aqui, pode ser?

– Uhum! - eu disse.

– Ah, e sexta, vai fazer alguma coisa?

– Acho que não!

– Então, bora marcar de nos encontrarmos na praia? Vai mais gente também!

– Tudo bem! - eu disse.

– Ju! - alguém gritou mais no fundo.

– Ah, então. Eu vou indo! Eu tinha marcado de ir no salão com a minha mãe! Depois a gente se fala!

– Beleza - eu disse. Ela me deu um abraço e foi em direção a sua mãe!

Poucos segundos depois, o cansaço já tinha tomado conta de mim. Eu olhei para o relógio, era 18 horas. Como eu não tinha me acustumado com o fuso horário ainda, o que eu mais queria, era dormir!

– Pai, eu acho que vou subir, to morta de cansaço!

– Tudo bem minha filha! Vai lá, qualquer é só pedir!

– Ok! - eu disse indo para o meu quarto.

A primeira coisa que fiz, foi deitar na cama, e ficar olhando para o teto. Parecia que tudo ia dar certo. Isso é o que eu espero! 

E como dizia Clarice Lispector: O que for pra ser será! - se ela não disse isso, agora diz -. E poucos segundos depois, eu já estava dormindo!



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