O idiota do meu vizinho - Brutinha escrita por Judrigo
Notas iniciais do capítulo
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- Não se preocupe minha filha! - Disse minha mãe passando a mão em meu rosto e em seguida me abrançando - Qualquer coisa é só me ligar, viu ?
- Ta mãe! Já sei! - Eu disse a afastando de mim e percebi que ela estava chorando - Calma mãe! - Eu disse passando a mão em seu rosto e limpando suas lágrimas - Mãe, preste atenção! Eu vou morar com meu pai, mas já já eu volto, calma! Eu não vou fugir não! - Eu disse a abraçando novamente.
- Ta agora sou eu! - Disse meu padrasto me abraçando. Eu nem sempre fui com a cara dele, mais de uns tempos pra cá, para falar a verdade, ele tem me surpreendido. Eu retribui o abraço, e fui falar com seu filho, Kevin. Kevin era um garoto pestinha, de 9 anos, e ele é, de fato, um total pestinha!!!
- E você pestinha! O que tem pra me dizer ?
Ele tirou uma carta do bolso e me entregou - Não lê agora, só no avião! Mas antes: Querida irmã, eu te amo! Desculpe por pegar seu sutiã novo e cortar ontem! Mais essa foi a unica maneira de chamar a sua atenção!
Nesse mesmo instante minha mãe e o meu padrasto, o Luca, se viraram e dizeram - O que você fez Kevin ?
Eu apenas o ignorei-os e voltei a falar com o Kevin - Tudo bem, viu ? - Eu disse o-abraçando, e deixando uma lágrima cair. Ta! De fato, eu também amava aquele mini monstrinho!
Quando olhei para Fany, ela estava chorando, e quando percebeu que eu estava a-olhando, disse - Calma! Foi só uma poeira que entrou no meu olho! Aeroporto sujo! - Ela disse olhando pro chão e fazendo todos rirem.
Nesse instante. eu percebi, porque Fany, era minha melhor amiga. De fato, ela sabia fazer qualquer rir! Fany era um ano mais velha do que eu, e quando estava na quinta série, reprovou, só para ficar na mesma sala que eu! Ela ficou de castigo as férias todas, mas, quando todos dormiam, nós iamos até a minha garagem, já que a cerca dos fundos era um pouco baixa, e ficamos comendo marshmellow e tomando guaraná antarctica.
- Eu vou sentir sua falta maluquete - ela disse se jogando, praticamente, em cima de mim.
- Fany! Sabe? Respirar é bom e eu gosto! - eu disse fazendo-a a rir e me soltar! Eu deu um suspiro como alivio, e disse:
- Por incrivel que pareça Fany! Acho que eu não vou sentir sua falta!
- O que ? - ela disse dando um tapa em meu braço!
- Isso mesmo! - eu disse rindo!
- Oh! Então é isso mesmo ? Eu vim aqui e chorei por você atoa é ?
- Primeiro, Sim! Segundo, admitiu que estava chorando! E terceiro, eu não sentiria sua falta, eu morreria sem você lá pra contar as coisas! Socorro!! Como eu vou conseguir viver?? - eu disse fazendo trama. Nós duas rimos.
- Ta! Chega de drama! - ela disse e foi interrompida pela mulher que falava no alto falante, para os passageiros do voô 307, destino a Seattle, favor ir ao portão central, por que, daqui a 15 minutos, o avião ia começar a preparar para voar!
- É - eu disse - ta na minha hora!
- Abraço em conjunto? - Disse a Fany!
- Abraço em conjunto - Eu respondi, e todos vieram me abraçar!
Eu fui em direção ao portão central, e pude perceber, que aquelas pessoas, seriam para sempre, especiais em minha vida!
No avião, como Kevin havia pedido, peguei o pequeno envolope com a carta dentro:
Querida Fatinha,
Eu te amo! Mais uma vez desculpe por ter cortado o seu sutiã, eu queria chamar sua atenção! Não sou eu que está escrevendo, é a Fany, pois sabia que talvez você não conseguisse entender a minha letra! Mas então, eu queria dizer que te amo, e que se você não voltar, eu vou pegar seu quarto pra mim, e fazer um laboratório de ciências!
Beijos, te amo!
- Então, ele ainda tava com aquela ideia maluca de ser um cientista maluco, e ganhar um trofel por ser a pessoa mais inteligente do mundo! - pensei, e revirei os olhos!
No envolope tinha ainda outra coisa, peguei. Era um papel, que desta vez ele tinha feito. Tinha um desenho, dele e - de acordo com ele - eu também estava lá! E embaixo, tinha um pedaço da alça do sutiã colado - com uma seta ao lado, dizendo:. pra você usar-, e um pirgente que estava escrito: Sister #1.
Eu guardei a carta dentro da minha bolsa, e peguei no sono!
EU não havia dormindo a noite toda, eu e a Fany, ficamos conversamos, e comendo mais uma vez, marshmellow e tomando refrigerante de guaraná antarctica.
Eu tinha sido aceita na Seattle University, que eu me escrevera antes de minha mãe saber, eu fiz a prova, num centro de intercambio aqui no Rio de Janeiro, e um mês depois, meu resultado estava em minhas mãos. E por sorte, meu pai mora em Seattle, um pouco mais longe da Universidade, mais tudo bem!
Eu fui acordada com uma mulher me acordando e dizendo:
- Senhorita, chegamos!
- Ah! Obrigada! - eu disse um pouco envergonhada.
Eu então levantei, peguei minha bolsa de mão, e fui pegar minha bagagem! Logo depois, eu já estava saindo pela porta, e indo em direção ao saguão central, a preucura de meu pai!
Eu não o via!
- Fatinha? - Alguém disse atrás de mim! Essa voz era um pouco conhecida! Eu arregalei os olhos, e olhei pra tras!
- Papai! - Eu disse um pouco alto de mais, o que fez algumas pessoas ao lado olharem, mais pela primeira vez, eu não me importara - Que saudades eu disse! - Pulando em cima dele!
- Puxa! Como você está linda!
- Ah, disso eu sei né pai! - eu disse sendo ironica!
- E aê, está entusiasmada com a sua morada aqui!
- Oh se to! - eu disse mais uma vez sendo ironica, e o-abrançando novamente!
- Bom! Já que você está, eu fiz uma festa surpresa pra você! Convidei só os vizinhos, que você terá que conviver com eles! E a Juliana, a nossa vizinha, vai entrar na faculdade também! Ai vocês podem ir se conhecendo! - ele disse pegando minhas malas, e indo em direção ao lado de fora do aeroporto, para entrarmos no carro!
O dia estava lindo! Como eu sairá do Rio um pouco antes das 21 horas, daria tempo de curti um pouco tudo aqui!
- Bom! - eu disse, indo atras dele.
- Então minha filha! Como está o Rio de Janeiro? - meu pai disse puxando conversa dentro do carro.
- Hm.. Comum sabe?!
- Comum?
- é! Nada fora do comum! E aqui, como está indo?
- Bom minha filha, ainda bem que você perguntou! - meu pai disse. Eu sabia que ele queria chegar em algum lugar - eu conheci uma mulher, o nome dela é Jenifer. Ela é bem gentil, e simpática, e..
- Você está namorando com ela! - eu disse o-cortando.
- Como você sabe?
- Pai! Faz alguns anos que não nos vemos, mais eu ainda te conheço!
- Bom saber minha filha! Mas então..
- Ta, tudo bem! Vou tentar ser simpática, legal!
- Não minha filha - desta vez ele que me cortou - quero que você seja você mesma! Se você não gostar dela, não tem problema, você fala pro papai! Mais, eu queria que você soubesse, que eu a amo! E não deixarei de te amar também!
As palavras do meu pai, realmente me espantou. Eu não esperava aquilo dele. Ainda mais agora! Ele foi direto, e simples, coisas que ele nunca fora. Eu acho que eu gostei disso. Tinha uma opnião certa! Eu tentaria me dar bem com Jenifer.
- Tudo bem pai! - eu disse botando a mão no ombro dele.
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