Quero te ter junto a mim escrita por Giih Santiago
Notas iniciais do capítulo
Hola chicassss!
Primeiramente...Quero agradecer à BabiLora por favoritar!
Então... As coisas estão começando a fluir aqui nesta fic rsrs! Enfim, dedico este capítulo a linda da clarice! ♥
Só isso, agora leiam!
Pov Violetta
Assim que Angie se retirou da mesa para ir ao banheiro, o clima ficou mais tenso do que já estava. E isso era totalmente estranho, já que a tensão era por causa da Angie e a mesma não estava mais presente.
- Eu vou... ajudar a Olga! - Esmeralda falou se levantando e deixando na mesa apenas eu e meu pai.
O silêncio pairava no ar e meu pai me olhava de maneira estranha e nada confortável.
- Que foi? - perguntei olhando diretamente para seus olhos.
- O que deu nessas mulheres hoje, hein? - ele disse provavelmente se referindo à Angie e Esmeralda.
- Na Esmeralda eu não sei, mas a Angie está triste.
- Triste com o quê?
- Isso por algum acaso é da sua conta? - respondi secamente.
- Nossa, me desculpe. Eu apenas me preocupei com ela.
- Se preocupou? Tá de brincadeira, né, pai? Você não liga pra Angie há séculos, nem ao menos pergunta se tá tudo bem como todo mundo faz na hora de cumprimentar alguém. Você não se importa.
- Mas o que deu em você, Violetta? - meu pai estranhou muito essa minha atitude. Devia estar estranhando mesmo, pois mudei de opinião da noite para o dia.
- Nada, uai. Estou apenas dizendo a verdade. Com licença, perdi a fome. - me levantei e caminhei tranquilamente até a escada, ignorando por completo os gritos do meu pai:
- Violetta! Volta para a mesa! Você ainda não acabou de comer! Não acabamos de conversar! É uma falta de respeito com o seu pai o que você está fazendo.
Subi para o meu quarto e escutei um barulho de choro. Tentei aproximar-me do barulho e cheguei à portinha do banheiro da minha suíte. Angie estava chorando lá dentro.
- Tia? - bati de leve na porta.
- Eu. Que foi? - escutei um fungo e o barulho da água da torneira. Ela provavelmente estaria lavando o rosto.
- Pode abrir a porta?
- Espera só um minutinho. - ela disse e ficou mais uns segundos presa lá dentro. Rapidamente destrancou a porta e disse: - Vamos começar com matemática. - ela pegou o livro didático e fingiu que estava tudo bem.
- Não adianta fingir, eu ouvi seu choro.
Angie suspirou e falou fitando o chão:
- Ok, ok, não tem como evitar, mas, por favor, quero me distrair. Não toque mais no assunto e vamos começar com a aula de matemática antes que fique muito tarde.
- Tá. - sentei ao lado dela e assim ela começou a aula.
Para variar, meu pensamentos estavam longe da realidade. Angie estava falando praticamente sozinha. Ela falava sobre a fórmula de bhaskara e coisas do tipo. Nada de extrema importância, eu acho.
- Delta é igual a "b" ao quadrado menos... Violetta, está no planeta Terra? - Angie estalou os dedos em minha frente como Jackie fizera outrora.
- Ãhn?Ah! Estou... claro que estou! - voltei à realidade.
- Só fisicamente, porque sua cabeça está na lua, né! - Angie disse rindo. - No que pensava?
Eu estava realmente com a cabeça na lua, pois estava pensando no meu plano. Em tudo o que eu terei de fazer para ele sair perfeito.
Mas eu não iria dizer à Angie: "Ah, nada demais, só pensando no jeito de juntar você e o papai."
- No León? - ela continuou questionando.
- É! Isso! No León! - não perdi a oportunidade e falei que seria isso mesmo, porque eu não pretendo contar nada sobre o plano até amanhã.
- Depois conversamos sobre isso, ok? Agora foco na aula.
- Ah, Angie, eu já sei a fórmula de Bhaskara decor...
- Ah é? Então como é?
- Delta é igual a "b" ao quadrado menos... menos... - por um minuto, esqueci-me da bendita fórmula. - menos 3ac?
- Errado! O certo é menos 4ac.
- Ah, tanto faz... - joguei uma almofada em Angie e a mesma riu.
- Tanto faz nada! - ela riu e jogou a almofada de volta.
Angie continuou a aula e quando ficou tarde ela decidiu ir.
- Mas, tia, está tarde pra você ir embora a pé e sozinha. É perigoso.
- Eu vou tomar cuidado. - dizia ela colocando as coisas na bolsa. - Fica tranquila.
- Angie, tem certeza? Se um ladrão te pegar você não tem como fugir. E aliás, essa rua é muito escura de noite.
- Vilu, não se preocupa comigo. Não vai acontecer nada.
Ela pegou tudo e foi sair do quarto, mas no mesmo instante, papai abriu a porta do quarto e eles trombaram.
A bolsa de Angie caiu no chão e folhas, pastas e outras coisas saíram da bolsa e se espalharam no chão. Ambos se abaixaram para recolher as coisas.
Ri baixinho de vê-los assim. Papai pegou uma das folhas e leu em voz alta o que tinha escrito:
- Amor es lo que siento, tu amor es lo que quiero... - mas foi interrompido quando Angie tomou o papel de sua mão.
- Não leia! - ela falou brava como se aquilo que havia escrito no papel era pra ele.
- É uma bela letra, você que escreveu?
- Foi. - falou secamente. - Agora eu já vou.
Uma luz acendeu em minha mente, tive uma ideia brilhante. Rapidamente tomei uma providência:
- Ahhh, Angie, o papai não deixaria você sair sozinha a essa hora da noite. Né, papai?
Ele arregalou os olhos para mim e gaguejou:
- É-é...
- Então vai levá-la para casa, né?
- Ãhn... P-pode s-ser... - ele disse querendo negar, porém pegaria mal se ele dissesse um não.
- Problema resolvido, Angie. Agora você tem carona.
Pov Angie
Tive que aceitar essa carona, né, seria falta de educação recusar. Germán me guiou até o carro em silêncio e fomos. Ainda em silêncio.
Estava com vergonha pois Germán tinha lido um trecho da música que eu compus outro dia: Secretos.
Será que ele percebeu que era pra ele? Espero que não...
Ninguém pronunciava nada dentro do carro, o tenso silêncio predominava o ambiente.
- Aquela música na qual eu li uma estrofe é muito bonita. - ele puxou assunto.
- Obrigada. - respondi apenas isso.
Violetta não conseguiu o que ela provavelmente queria: que eu e Germán nos resolvessemos enquanto estávamos no carro. Logo chegamos em casa.
- Ah... Obrigada por me trazer. - agradeci sem jeito.
- Imagina, seria perigoso sair sozinha. Boa noite.
- Er... boa noite. - saí do carro e adentrei minha casa. Finalmente saí daquela tensão.
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Pov Germán
Assim que amanheceu, lá estava eu tomando meu café e pensativo pela letra de música esboçada naquela folha que Angie carregava na bolsa.
Uma certa dúvida me surgia... Seria a letra feita para mim?
Meus pensamentos foram interrompidos por Esmeralda.
- Bom dia, meu amor! - ela me deu um selinho.
- Bom dia...
Esmeralda entra na cozinha e de repente alguém desce a escada correndo. Era Violetta.
- Pai! Tive uma ideia brilhante!
- Diga.
- Amanhã é o show, e depois teremos uma semana de folga, então estava pensando em fazer uma viagem... SOMENTE com a minha família: Eu, você e Angie.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpem se houverem erros, não revisei o capítulo antes de postar kkkkkkk então, gostaram? Espero que sim! Comentem muito viu? Hehe
E fiquem ligados que amanhã depois do almoço tem novo capítulo na Em seus braços não tenho medo! :D
É isso, beijão!