Separados Pela Profecia escrita por Cristina


Capítulo 32
31- Jogos de Guerra


Notas iniciais do capítulo

Enfim, hoje é o meu aniversário! Uhuul, parabéns pra mim! 17 aninhos! Último ano no ensino médio! Enfim, não é necessário vocês se interessarem por isso, mas! Se alguém tiver interessado, cante parabéns, coma bolo e brigadeiro por mim e me mande uma foto. Haha! Não, eu não estou brincando :3

Estou com o meu humor a mil! Mas chateada com os leitores fantasmas... Três! Três comentários foi o que tive! Eu pedi quatro, gente! É difícil? Não faz mal, é meu aniversário, mas o presente é pra vocês. Vocês não querem que eu continue? Se não quiserem, me avisem que eu cancelo a fic, e vocês podem se livrar de mim, simples.

Ah! E eu quero agradecer ao meu mano² (O Gigante) por me ajudar nesse capítulo. Acredite, quando se é pacifista, escrever cenas de luta é meio (cofcof muito, demais, extremamente, totalmente cofcof) complicado. Mas nada como uma cria de Marte pra ajudar nessas horas né?



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Os jogos de guerra são um belo filme, se você o ver de cima. No chão, ao calor da batalha, é pura adrenalina, felicidade extrema! É um êxtase de sensações impressionantes. Resumindo, essa é a pior parte de ser Pretora. EU QUERIA LUTAR! MAS NÃO POSSO!

Quando Reyna morreu, seu Pégaso, Skippy, ficou para mim, mas eu detesto alturas, então não é legal, é minha função olhar por cima. Jason voava então o Martin teve que se virar. Ele conseguiu um Pégaso também... Não era tão majestoso quanto o meu caro Skippy, mas ajudava a observar. Era cinza fosco com manchas brancas em suas patas, no seu rabo e nas pontas de suas asas musculosas. Ele era musculoso e forte como o dono. “E coloca forte nisso” pensei.

As Coortes já estavam posicionadas em seus devidos lugares. A Primeira, a Segunda e a Terceira já estavam no forte, em sua formação de defesa. Em posição de ataque se encontravam a Quarta e a Quinta. Desde a permanência de um grego na Quinta, os jogos haviam se tornados equilibrados. Raramente a defesa ou o ataque tinham diferenças de vitórias, e quando havia, era por duas ou três batalhas.

Hoje a defesa estava perdendo por uma vitória. O ataque havia bolado uma nova estratégia. Do céu, ao lado do Martin, eu observava. A emoção da batalha chegava até mim, me deixando eufórica e inquieta. O Pégaso de Reyna estava tentando ao máximo me deixar equilibrada sobre ele, porém, às vezes, eu quase caia e só sobrevivia a queda eminente graças ao Martin. Não que eu culpasse meu Pégaso. Pelo contrário. Sabia que deveria ter sido jogada lá de cima na primeira quase queda.

Entenda, o sangue de Marte corre por minha veias, eu ansiava por aquela batalha. E para piorar a minha situação: o lugar de filhos de Plutão são com os dois pés no chão. Meus pés? Balançando no ar não trás uma sensação de segurança alguma.

A batalha continuava. Lá em baixo eu via as espadas retinindo umas contra as outras na linha de frente, lanças sendo arremessadas do alto da fortaleza e sendo desviadas por flechas ou sendo defendidas por fortes escudos. Via as catapultas dos filhos de Vulcano lançarem projéteis certeiros nas muralhas. Acima disso tudo, eu via meu corpo tremer em desejo de derramar algum sangue ao lado dos meus companheiros.

A Quarta e a Quinta tinha uma quantidade de filhos de Marte suficientes para não necessitar de defesas. Na Terceira tínhamos muitos deles também, mas estavam na falta de um líder esperto para direcionar toda essa fúria e desejo para o lugar certo. A Primeira ainda não havia percebido isso, nem a Segunda. Como que alguém me coloca filhos de Marte na defesa? Eu tinha vontade de gritar o quão burros eles eram.

Olhei de relance para o Martin. Lá estava ele, todo rígido. Tinha certeza de que ele teve muitos problemas pra se segurar aqui em cima, mas eu não o via tremendo como eu. “Anos de prática”.

Eu podia ver os esforços da minha Coorte. Eles defendiam o forte com extrema bravura, ao lado da Segunda. A Primeira ficava atrás repondo os soldados que caiam. Porém, não havia esperança.

Durante uma hora nós assistimos a queda da fortaleza recém-construída. Quando a fortaleza caiu, indiquei que meu Pégaso fosse em direção ao chão, sendo seguido pelo Pégaso do Martin. Eu queria ter participado da luta com todas as minhas forças, mas ela já havia acabado então não havia muito que eu poderia fazer.

–Parabéns a Quarta e a Quinta! Sigam para o refeitório, façam seu discurso e comemorem mais essa vitória! – disse o Martin, passando na minha frente e tomando uma postura de líder.

Fiz o mesmo e me postei ao seu lado. Em seguida os cães metálicos se aproximaram e fizeram o Martin dar um passo para trás para os dois ficarem ao meu lado. Com eles a minha postura de líder ficava completamente mais poderosa que a do Martin e com todo esse poder meu ego, meu orgulho subia. “Lembre–se que você é filha do solo, não queira ficar acima dos outros, sua queda poderá ser permanente” foi o que Jason disse pra mim.

–A Primeira, a Segunda e a Terceira quero dizer que o seu desempenho foi impressionante. O último jogo ao qual eu assisti, eu estava no calor da batalha. Eu me lembro de como esse misto de mil e uma sensações podem confundir a razão e nos levar a tomar decisões erradas. – minha voz saia imponente, sem falhas e isso me encorajava. – Lembrem-se que tudo, tudo, o que vocês absorvem no Coliseu, nos Jogos e em qualquer outra parte da Legião será de extrema necessidade no mundo lá fora! – agora eu tinha a atenção de todos, mas eu já tinha acabado. – Vamos comemorar essa vitória e esperar a revanche! – um grito ensurdecedor se espalhou entre os meus guerreiros que seguiram rapidamente para o banquete dos vitoriosos.

Quando dei por mim estávamos eu e o Martin, parados, sozinhos. O Martin me encarava e eu encarava o caminho pelo qual os guerreiros tinham ido. E então ele pigarreou.

–Sam, é... – ele fez uma pausa, estava confuso, era visível. – Sobre a conversa no templo... – suspirou. – Quem é Lucca?

–Olha Martin... – como eu ia explicar isso pra ele? “Ah, o Lucca é um cara do acampamento grego... Sim, o acampamento que você odeia. Eu estava com ele antes de vir pra cá.” Não dava... – Simplesmente não tenho cabeça pra isso agora... Eu preciso procurar o Augusto, preciso encontrar... – suspirei. – Preciso encontrar o meu pai, pedir desculpas...

Abaixei a cabeça, vencida. Ele colocou a mão no meu queixo, forçando meu olhar encontrar o seu. O toque era leve, mas cheio de controle. Ele me olhava com gentileza, algo que eu tinha certeza que ele só tinha por eu estar em sua vida. E era isso que me deixava mais confusa. Eu gostava, possivelmente amava esses dois caras.

O Lucca me capturou rapidamente e me fez quebrar a minha própria promessa. Quando minha memória foi apagada, uma coisa eu ainda sentia. Meu coração estava partido. Eu não sabia o porquê, só sabia que estava em mil e um pedaços e que havia sido um homem que havia feito isso por mim. Então o Lucca juntou todos os cacos com seu jeitinho fofo, mas realista de ser, me fez apaixonar por cada coisa que tinha nele, reconstruiu o que estava destruído. E eu simplesmente não conseguia esquecer a sensação de flutuar cada vez que ele me beijava e as faíscas que acendiam dentro de mim a partir de cada toque. Era enlouquecedor.

Mas o Martin... Ah! O Martin! O Martin foi o que destruiu o meu coração. Não foi de propósito. Ele nem sabe o que aconteceu comigo e porque eu sumi. Só sabe que eu sabia demais para aquele tempo. Ele tinha muita força, isso era completamente correto de se afirmar. Porém, quando estava comigo, e era somente comigo, seu toque era extremamente controlado pra ser gentil. Ele me olhava com uma doçura que não demostrava a ninguém e nem em público. Só a mim esses sentimentos bons eram dirigidos. Martin. Meu Martin.

Meu Martin... Meu Lucca...” E foi aí que eu fiquei com raiva. A Meg estava com o MEU LUCCA!

–Sam, você está bem? – olhei pra ele confusa. – Você está vermelha e com a expressão de que vai matar alguém. – dei um sorriso como o de alguém que foi pego no flagra.

No meio da floresta, eu vi o Augusto me olhando, me esperando. Tinha marcado de me encontrar com ele, precisava saber de umas coisas.

–Acho que eu estou com ciúmes... – disse com um sorriso brincalhão nos lábios e fui andando em direção ao Augusto com Aurum e Argentium atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

Comente, recomendem, favoritem, divulguem! E serei muito mais generosa com os caps se recomendarem :3 (Sim, pressão psicológica)

PS: Será um presente de capítulos pra vocês, então comentem muito tá?



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