Lo Puedes Lograr escrita por Lari


Capítulo 4
Hay algo que tal vez deba decirte


Notas iniciais do capítulo

Meu povooooo.
Demorei um século, mas finalmente estou aqui.
Cara, vocês não tem noção de como eu estava sem inspiração ultimamente, então não liguem se esse cap tiver ficado uma merda, por favor kkkk
Mano, a fic tem tido respostas muito positivas, e eu não tenho nem palavras para agradê-las por toda essa fidelidade que vocês tem tido comigo, de me acompanhar apesar de eu demorar séculos e todas essas coisas. Vocês tem noção do quão gratificante é ter 4 recomendações em somente 3 capítulos? Gabriyely Nogueira, Yaya Blanco e Bel Lima, vocês não tem ideia de como eu fiquei feliz ao ler aquelas recomendações, de verdade. Ficaram lindas demais, cara! Mt mt mt obrigada mesmo!
Enfim, falo com vocês lá embaixo.



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- Sério? Que bom, amor! – Eu forcei um entusiasmo e então o abracei.

León parecia radiante. Era maravilhoso ver a ternura que ele expressara em sua feição, só era uma pena eu ser a pessoa mais ciumenta da face da Terra, porque isso provavelmente seria notado e acarretaria problemas.

- O que foi? – León disse ao perceber que eu não estava animada.

- Nada. – Menti. – É só que, é só que... – Eu tentava arranjar a desculpa mais cabível para o momento, mas infelizmente não viera nada na minha mente a tempo.

- É só que...? – Ele insistia.

Bufei.

- E-eu só queria saber se a... – Respirei fundo. – Lara vai estar na banda com vocês também, porque eu a vi na conversa.

León arregalou os olhos.

- Você não vai tentar matá-la dessa vez, vai? – Ele fazia a voz mais dramática e desesperadora possível.

- León! Pare de ser idiota! – Eu revirei os olhos. – Por que eu faria isso?

Ele coçou a cabeça.

- Você sabe... Da ultima vez você atacou a menina, não duvido de mais nada. – Deu um sorriso desajeitado.

- Eu não vou nem responder, pois não quero ser presa. – Eu disse num tom frio e assustador, o que fez León se calar, entretanto este começara a fazer uma cara estranha pra mim, como se estivesse orgulhoso ou algo do tipo.

- Acho extremamente fofo quando você fica com ciúmes. – Afirmou na maior cara de pau.

- Você não vai achar fofo quando eu pular no seu pescoço. – Disse prontamente. – De qualquer forma, você ainda não respondeu minha pergunta.

León fez um bico como se tivesse medo da minha reação, suspirou e finalmente tomou coragem para falar:

- Então, a Lara é... Filha do Marotti. – Ele fez uma careta como se esperasse que eu fosse o bater.

- O QUÊ? – Eu dei um berro no meio do zoom, fazendo todas as pessoas restantes ali voltarem a sua atenção para mim. – Mas desde quando? Como a gente não sabia disso? – Diminui o tom de voz.

- Eu também fiquei sabendo hoje. Parece que o Marotti morava na Espanha, se divorciou e então a Lara ficou com a mãe dela, mas agora ela está interessada por música então ela fica com o pai.

Ah, então do nada aquela vadia começou a se interessar por música? Ótimo. – Pensei.

- Sei... – Eu disse como um sinal para que ele prosseguisse.

- Então como ela quer seguir o pai e ser produtora, vai ficar com a gente durante esse processo todo da banda, que inclui ensaios, shows e uma turnê pelo país, mas só se der certo. – Sorriu. – E não se preocupe com a Lara, eu sei bem o tipo de garota que ela é.

Turnê. Eu praticamente travei ao ouvir aquela palavra. Sabia muito bem que uma turnê implicaria em ter o León viajando a maior parte do tempo, o que consequentemente faria com que nós dois tomássemos certa distância um do outro. Claro que eu queria muito que o León fosse bem-sucedido em sua carreira, mas ver daquela maneira me assustava, me assustava muito.

- Eu sei que vai dar certo, amor! – Disse com insegurança.

- Só vai dar certo se eu tiver o seu apoio. – Dizia enquanto pegava as minhas mãos. – Promete que se as coisas fluírem bem e eu começar a agir igual um estúpido, você vai me dar um tapa pra eu acordar?

- León, você nunca agiria assim e...

- Promete? – Me interrompeu.

Eu somente assenti com a cabeça e então León me abraçou com toda força possível. Fiquei por um tempo perdida naqueles braços e naquele cheiro até que o seu celular começou a berrar em seu bolso. León deu um sorriso discreto e eu me dispersei para dá-lo privacidade.

Decidi caminhar por um tempo no Studio enquanto esperava León, pois eu sentia muita falta daquele lugar. Eu abria um sorriso involuntário a cada sala que passava, já que várias lembranças me vinham à mente, quando em uma dessas eu acabei encontrando alguém que não esperava. Fui praticamente em um pulo abraçá-la.

- Angie?! Eu pensei que você ainda estivesse viajando. Que saudade!

Angie começou a rir descontroladamente assim que me viu.

- Ai, Vilu! Você não sabe o quanto senti sua falta. Voltei de viagem ontem, na verdade. – Disse enquanto nos soltávamos.

- E como foi de viagem?

- Ah, foi maravilhoso... O Caribe realmente é um lugar lindo, mas foi estranho desfrutar de tudo aquilo sem vocês.

- Eu imagino. – Sorri. – Então, deu pra esfriar bastante a cabeça?

- Deu sim. A propósito, vou até a casa de vocês hoje mesmo para falar com o seu pai e...

- Meninas, eu odeio interromper esse momento, mas... – Pablo disse enquanto adentrara surpreendentemente a sala. – Eu realmente preciso que a Angie vá me ajudar na direção. – Então ele se aproximou desta e passou sua mão pela cintura da mesma.

Por que o Pablo estava com a mão na cintura da Angie? Eu temia em pensar na resposta.

- Tudo bem. – Angie sorriu para o moço. – Depois nós nos falamos Vilu! – Disse e então se retiraram da sala.

León adentrou o local logo em seguida, o que foi muito bom, pois me evitou pensar besteiras.

- Vamos? – Disse enquanto segurava a chave do carro em suas mãos.

Eu concordei e nós fomos para o carro praticamente em silêncio, com somente algumas conversas inúteis. Entramos no carro e somente observei León dando partida no mesmo, até que eu me lembrei da ligação que ele havia recebido há pouco.

- Era alguma coisa importante na ligação? – Perguntei.

- Não, era só a minha mãe falando que já está tomando conta dos “detalhes” da minha festa indesejada. Será que ela não consegue entender que eu não quero festa? Festas não são para caras como eu.

Eu ri.

- León, ela só quer fazer algo por você porque te ama, dê a ela uma chance.

- Eu sei, mas isso me irrita. Sem contar que hoje ela me passou o endereço da festa, e vai ser num local completamente desconhecido, eu nunca ouvi falar. Vai ser horrível.

- Você já pensou na possibilidade de ser alguma coisa boa?

- COISA BOA? – Ele praticamente gritou. – Você precisa conhecer mais a sua sogra. – Riu.

- Só estou tentando ser otimista. – Ergui as mãos em defesa. – De qualquer forma, quando vai ser a tal festa? No dia do seu aniversário mesmo?

- Não, meu aniversário cai em uma quinta e a festa vai ser no sábado, na mesma semana. Ou seja, vai ser semana que vem. – Fez uma expressão de decepção.

- Calma, não vai ser tão ruim assim. Eu vou estar lá. – Afaguei o seu braço tentando reconfortá-lo, e pelo visto deu certo.

Ele sorriu.

- Não me seduza agora, mocinha. Estou dirigindo. – Deu um sorriso tímido e se concentrou na pista.

Nós não falamos mais nada até que o carro foi estacionado em frente à minha casa. Era engraçada a maneira que as coisas fluíam com o León, até estar em silêncio com ele era bom, ou talvez eu só estivesse hipnotizada.

León começou com aquele papo de querer me levar até a porta novamente e então eu tive que fazer o meu discurso de sempre, afirmando-o que não precisava e todas essas coisas. Quando eu finalmente o convenci, lhe deixei um selinho rápido e desci do carro, caminhando até a porta da minha casa. Logo na entrada eu pude avistar papai sentado no sofá, da mesma maneira que eu havia o deixado, porém com outras roupas, com roupas apertadas o suficiente para serem assustadoras. Sem contar naquele cabelo arrepiado.

- Pai? Que roupas são essas? E esse cabelo? Onde o senhor vai?

Ele me olhou com desconfiança.

- Ei! Eu ainda sou o pai aqui! – Disse.

- Pois não parece. – Eu retruquei em seguida e pude perceber a maneira que ele ficara nervoso  pelas suas bochechas já queimando de raiva.

- Violetta, eu não te devo satisfações...

Justamente na hora que papai iria começar com o “sermão”, ambos ouvimos um barulho de chave girando na porta e nos entreolhamos antes de voltarmos os olhares para a mesma. Quando eu pensei que algum tipo de serial killer invadiria a minha casa, vi cabelos loiros extremamente familiares e meu coração se aliviou.

- Angie? Você não estava com o Pablo? Como chegou tão rápido. – Eu disse antes que alguém pudesse começar a falar.

- Com o Pablo? – Papai disse em um fio de voz ao observá-la, aparentemente ele sentia muita dor.

- Germán? Por que você esta vestido desse jeito?

Um emaranhado de perguntas se formara, porém ninguém tinha coragem o suficiente para respondê-las. Talvez esse fosse um momento bem delicado para a minha família, ou o que restou dela.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu sei que não sou digna mas...
POR FAVOR POR FAVOR POR FAVOR, DEIXEM MTS REVIEWS! -qqq É sempre bom ter reviews para um autor, estimula muito a escrita, de verdade! E me desculpem quando eu demorar pra respondê-los, é que as vezes não me sobra tempo. Mas fiquem tranks que eu SEMPRE RESPONDO!
Ah, e não esqueçam de continuar acompanhando a "No Juegues Conmigo". Maaano, eu e a Gabs estamos com ideias MUITO LOUCAS para a fic, vai ficar até melhor que essa aqui (eu acho) kkkkkk.
Enfim, por hoje é só :)
Beijos