French Kiss escrita por ChloePark


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

ooi pessoal espero que gostem dessa nova fic e pá



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Último dia de férias de verão, isso soa normal não? Sim, podia ser um dia comum como todos os outros que aconteceram na minha vida de apenas uma adolescente americana, mas este deixara de ser um dia comum. Esse dia passara a ser um pesadelo do qual eu vinha tentando fugir desde o inicio das férias quando meu pai comunicou a minha mãe que eu iria me mudar, no começo pensei que ele fosse pedir a minha guarda e a de meu irmãozinho, porém não foi o que aconteceu.

Talvez fora em um de seus momentos de loucura, ou um momento de vamos brincar com o futuro da minha filha porque não? Afinal, eu tenho todo o dinheiro, e eu a sustento mesmo. Porque não mandá-la para França?

Algumas pessoas devem se perguntar do que esta garota está falando? Ou porque está reclamando? Ela tem uma vida perfeita não?

Não, eu não tenho uma vida perfeita. E estou reclamando por meu pai ter me transferido de minha amada escola em Atlanta onde eu vivia feliz, para uma em Paris. Por Deus, não sabia o que se passava na cabeça de meu pai ao me matricular nesse colégio. Eu não falo Francês! E para mim, falar a língua do país é um dos requisitos básicos para se viver bem não é?

Alguns devem me achar uma ingrata por não abraçar uma oportunidade dessas, mas para mim não era uma oportunidade, isso era como ser tacada para morrer no inferno.

Eu tinha planos em Atlanta para este ano, ser a protagonista de uma peça de teatro, e continuar ali com o melhor trabalho do mundo, em um cinema.

Eu havia começado a trabalhar ali, nesse verão e pretendia continuar até ter que ir para a faculdade. Pode até soar estranho, porque uma garota que é filha de um escritor famoso gostaria de trabalhar num cinema, vendendo pipoca para as pessoas e às vezes tendo até que limpar o banheiro (coisa que eu nunca fazia, já que deixava esta tarefa asquerosa para o Greg, já que este parecia não ligar)?

A minha resposta era simples e eu tinha três principais motivos:

Minha melhor amiga, Claire Rousseau, também trabalhava ali.

Eu tenho um hobby assistir filmes e ali eu podia assistir a todos os filmes que desejasse, e ainda ter a desculpa de estar trabalhando. E assim, poderia postar críticas em meu blog.

O garoto que eu estive a fim por um ano trabalhava lá. E bem nós nos beijamos uma vez na sessão do Titanic então, para eu estávamos meio que ficando, e se eu continuasse lá tenho certeza que ele não demoraria em me pedir em namoro.

Agora ao invés de estar curtindo meu ultimo dia de férias na casa da Claire, eu estava aqui no desembarque do aeroporto de Paris com uma mala enorme, e poucos euros no meu bolso para chegar até a escola.

O que será uma verdadeira peripécia, considerando que as únicas frases que consigo proferir em francês são Bonjour, Bon Nuit e Merci. Sai do meio daquela multidão que não parava de falar. Falavam e falavam e eu nada compreendia, eu deveria parecer um peixinho fora d’água. Porque minha mãe não viera comigo? Bem ela havia ficado tomando conta de meu irmão. E porque meu pai não estava ali? Afinal de contas a ideia havia sido dele não é? Bem agora ele deveria estar em LA, havia tido um surto criativo e tinha certeza que conseguiria colocar outro no livro entre a lista dos mais vendidos. Com certeza, outro romance água com açúcar que as mulheres adoram ler.

Tentei ler as placas para me localizar, por sorte em todas as placas se encontrava a tradução para o inglês logo abaixo da palavra em francês. Fui andando para um ponto de taxi. Após esperar cerca de quarenta minutos na fila era finalmente a minha vez.

O homem ao ver o tamanho da minha mala, saiu do carro para me ajudar a colocá-la no porta-malas. Eu sorri envergonhada, deixando que ele pusesse a pesada peça dentro do carro. O motorista era um homem de certa idade, cabelos grisalhos, olhos azuis como o mar, barriga um pouco saliente, usava roupas antigas e uma boina que dava um toque parisiense no homem.

Ele era também bem prestativo, ao perceber que eu não compreendia nada do que ele falava, e ele também pouco entendia o que eu dizia, pediu que eu escrevesse o endereço e foi o que eu fiz. Escrevi o endereço para ele em uma folha de caderno, e entreguei o pedaço de papel rasgado para ele.

Passamos por ruas antigas, umas mais novas, ruas cheias de pessoas, outras vazias, ruas cheias de lojas de roupas, outras de calçados, outras de bistrôs, outras de docerias. E logo, eu chegava ao colégio. Para ser mais exata, onde ficavam as acomodações para os alunos que frequentam o colégio. A mais ou menos, cerca de cinco minutos andando do prédio onde eu assistiria às aulas, segundo o meu pai.

Entrei no prédio e dirigi-me ao porteiro. “Bonjour.” Fui educada, pois ouvi dizer que as pessoas na França não tinham muita paciência com quem não falasse a língua deles. Era só o que me faltava um ano inteiro em um local que as pessoas aparentemente iriam me odiar.

Bonjour mademoiselle. Ça va bien?” O que ele tinha acabado de falar? Sinceramente, eu não havia entendido uma singela palavra depois do Bonjour.  Tentei fazer mímica, falar palavras em inglês e torcer para que ele entendesse que eu queria dizer que era uma nova estudante. Ele parecia conter se para não rir e eu estava a ponto de começar a chorar.

“Eu falo inglês, senhorita.” Disse o homem, e eu não sabia se suspirava aliviada, gritava de alegria ou se batia nele por ter me feito ficar como uma idiota fazendo mímica.

“Que bom. É um alivio poder finalmente falar com alguém.” Disse aliviada. Seu nome era Jean e ele cuidava do térreo, era uma espécie de monitor, já que controlava a nossa entrada e saída, e vistoriava o que trazíamos para dentro do prédio.

Fiquei algum tempo na portaria, preenchendo um formulário com informações básicas. Eu ficaria no quarto 142, no décimo quarto andar. E o dividiria com alguém que Jean havia dito o nome, porém eu já havia me esquecido.

Entrei no quarto com a chave que ele me dera, e bem o quarto não tinha nada demais. O papel de parede era de rosas, parecia aqueles que sua vó escolheria para deixar na casa da fazenda. Tinha duas camas de solteiro, um banheiro não muito grande, um armário com espaço suficiente para duas, duas escrivaninhas e um frigobar. E o melhor de tudo uma janela com vista para o parque em frente ao prédio.

 Constatei que a pessoa com a qual dividiria o quarto ainda não havia chegado de viagem, pois não havia nenhuma mala que evidenciasse a presença de outro ser ali. Tratei de escolher a cama mais perto da janela. Coloquei a mala em cima da cama e a abri. Comecei a guardar minhas roupas na minha parte do armário, enquanto esperava ansiosamente a minha colega de quarto. Tomara que ela não fosse uma menina fútil por que tudo o que eu precisava era de alguém enjoada para ficar vinte quatro horas comigo.


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Notas finais do capítulo

comentários, só vou continuar se souber q o pessoal gostou então...
reviews por favor??



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