Não era real, ao menos não parecia. Comparada a agora, minha visão humana era estragada, danificada, avia no teto da enorme e sombria caverna, pequenos acúmulos de agua que tinham formam raizadas, quinze metros ou pouco mais que isso, me distanciava do teto e ainda assim o reflexo cristalino delas parecia tão perto quanto a palma da minha mão.

Meus sentidos ampliaram-se de uma maneira surreal, ao ouvir o pequeno tilintar de algumas gotas que caíram. Eu podia não só sentir, mais ouvir também, o barulho de alguns insetos não muito longe, ao que parecia.

Aquela coisa esquisita, que parecia está derretendo o tempo inteiro estava ao meu lado, ao tentar da liberdade a todos esses sentidos amplificados tão intensamente.

Estaquei atordoada. Eu estava em pé, apenas por ter pensado nisso, querendo ver o que atiçava minha curiosidade.

Olhei para o lado, “uma vela?!” então era isso? Revirei os olhos, me surpreendendo com algo tão humano.

Ao seu lado havia uma pequena folha, e nela uma pequena frase, empaquei por um segundo, a me ver curvada para frente, com o rosto a poucos centímetros do bilhete, antes de lê-lo:

Ei tem um ‘lanchinho’ para você lá fora!

Vê si ser controla garota!

Jake

–Jacob.

Arfei, em choque. Eu ainda não tinha pensado nisso. Em minha voz, se ela ficaria diferente ou não, mais isso, era totalmente novo.

Não era uma simples fala, não parecia uma simples fala. Essa voz, a minha voz, parecia ter acabado de soltar um pequeno canto, um tom doce, aveludado, parecia em volta de uma inocência, que só bebês têm.

Alguma coisa começou a martelar em minha cabeça avisando algo que parecia primordial. Vasculhei todo o meu corpo, e encontrei, em minha garganta, aquela chama ardente, que agora lembrada, tomou todo o espaço em minha mente, sede.

Virei-me para a direção da saída, pegando o bilhete e o colocando apenas com o polegar e o indicador – com medo de desfazer o bilhete-, em meu bolso.

Sentir, ao me concentrar nos barulhos de patas no chão, do lado de fora, apesar do vento forte que fazia um horrível barulho ao entrar na caverna, o liquido quente e salivante, que tinha naquele animal.

Um rosnado apareceu, instintivamente.

.............

Eu não queria, e não deveria pensar nele.

Meu inconsciente, entendendo a gravidade da situação, me lembrou do bilhete de Jacob em meu bolso, o peguei ainda com precaução, eu ainda me lembrava de como um vampiro era poderoso.

Virei à folha, encontrando um enorme paragrafo.

Bella,

Eu espero realmente que você leia isto, porque se você estiver lendo significa que você ainda é um pouco você. Sinto muito por não chegar a tempo, me perdoe, eu quero ao menos que saiba disso, ei mais não significa que não nos veremos mais, se você estiver lendo significa que você não saiu dando a louca de matar todo mundo, mais não se preocupe eu fiz questão de leva-la a uma distancia segura de qualquer humano, e como eu sei que isso demora três dias para parar ter darei dois de vantagem para você se empanturrar de sangue comida vegetariana e estarei ai daqui a doi, não fique apavorada, o doutor disse uma vez para meu avô que nós fedemos e eles não cogitariam nem por um segundo ser alimentar de nós, por favor, não fuja e você ainda tem Charlie e eu e Renée e antes que se apavore eu disse a ele que nos seis: eu, você, Sam, Emily, Leah e Paul saímos para fazer uma trilha e que estaríamos cheios de espingardas caso um daqueles “lobos gostosos” aparecessem.

Fique.Bem,Jake

Suspirei. Por que havia parecer um ponto entre fique e bem?

Você me ama, Jacob?