Eclipse escrita por KushinaUzumaki


Capítulo 1
Vampira


Notas iniciais do capítulo

Oii! Espero que gostem, além da história quanto de minha escrita, pois pretendo ser futuramente uma escritora profissional.Já agradeço antecipadamente.Bjos.



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Edward, Edward, Edward. Eu ia morrer. Não devia importar se eu pensasse nele agora. Edward, imbecil desgraçado, eu te odeio.

Eu iria provavelmente morrer ou o que era pior me tornar – como Laurent disse que tentaria parar –... Uma vampira, apesar de antes se tudo o que eu queria para ficar ao lado de Edward, mais ele não me queria ao seu lado, a ferida se mostrando ainda viva por eu ter lembrado, mais eu já não me importava, talvez eu fosse virar uma vampira, que daria a louca para cima de qualquer humano, já que não teria nenhum vampiro vegetariano para me ajudar.

A dor que aquele pensamento me fez ter me dominou por completo. Minhas pernas já estavam tremulas com todos os sentimentos que eu estava sentindo agora e antes que eu pudesse encostar ao chão sentir mãos geladas agarrarem meus ombros e ao abri meus olhos sentir seus dentes cravarem a pele do meu pescoço no lado esquerdo.

Eu não conseguia sentir nada.

Eu tentei dizer ao algo que meu coração implorava para ser ouvida uma ultima vez antes que minha vida acabasse de um jeito ou de outro – Edward, eu...

Pelos meus olhos apertados, eu vi Laurent de repente em minha frente e virar a cabeça rapidamente para a direita, eu tentei acompanhar seu olhar, nada parecia certo, eu não estava conseguindo raciocinar direito, ardência começou a ser instalar em meu pescoço, e antes de me sentir caindo no chão eu me toquei que eu me tornaria um monstro já que eu não tinha um ruivo cobre traidor e nem uma baixinha afobada para me ajudar a ser uma boa vampira.

Estava quente, muito quente, muito quente. As chamas me consumiam e era enlouquecedor.

O fogo aumentava de uma maneira surreal, ultrapassando para algo que eu jamais sentir.

A minha perna sendo quebrada por James, era agradável. Edward me dizendo que não me amava e me deixando com aquele enorme buraco no peito, era suportável.

Agora parecia uma piada terrível, que eu estivesse tendo finalmente o que eu queria.

Eu não sabia mais se aviam se passado dias, semanas ou meses, e se eu estava gritando ou não à dor para o mundo, mais eu sentir o fogo infinito aumentava. Mais algo avia mudado, eu me sentir forte, e meus ouvidos começaram a serem uteis novamente, algo a milhas e milhas parecia está chamando meu nome, mais algo muito alto e estranho que eu não conseguia saber o que era me impedia de saber o que aquela voz tentava me dizer.

Além da audição, mais outros dois sentidos começavam a voltar vagarosamente. Sentir primeiro a ponta dos meus dedos em movimentos estranhos e me concentrando, mesmo com o fogo descomunal me queimando eu tinha espaço para me concentrar naquilo e pude sentir areia, em minhas unhas e em volta delas, minhas mãos faziam movimentos como se fossem garras no chão.

Um sussurro, mais outro, ainda impossíveis de ser entender. Aquele som perturbador ainda me delimitava a entender direito. E ao que parecia dias uma ou outra sensação começavam a aparecer e eu pude perceber que eu estava começando a ter o controle de meu corpo de novo.

O fogo agora se concentra em meu coração o encurralando, enquanto as chamas acabavam com minha garganta, a queimação se intensificando ali de um jeito diferente, nada que se comparava ao que acontecia ao meu coração, era seco, queimando como o fogo, mais eu sabia a diferença: sede. Então estava acabando.

Um grito, não um simples grito de medo, berros monstruosos foram ficando mais forte ao passo que meus ouvidos ficavam mais amplos, e como se uma bolha tivesse sido estourada ouvir tudo que acontecia ao meu redor.

– Me perdoe, por não ter chegado a tempo – sussurros de uma voz rouca e grossa carregada de dor, sofria ao meu lado, podia ouvi os pingos de agua que caiam em algum lugar do teto, avia um som alto de algo batendo violentamente, e notei que era meu coração tentando escapar da ultima parte do fogo que queria acabar com minha ultima parte humana. Eu podia ouvir minhas mãos enquanto arranhavam o chão fazendo barulhos ensurdecedores que para um ouvido humano seria desesperador.

Os gritos horríveis e perturbadores continuam carregados de dor e ouvir a voz de Jake, e notei que minha cabeça estava trabalhando milhares de vezes à luz de quando eu era humana.

Tentei pronunciar seu nome em meio ao desespero e como em um estalo eu me sentir gritando e assim perceber que aqueles gritos eram meus, eu não conseguia para-los, o fogo que tentava abrandar a metralhadora que meu coração avia se tornado não me permitia. Mais eu devia, tentei lutar contra meu instinto de sobrevivência que me fazia gritar toda aquela dor que eu sentia, e quando comecei a pensar no que poderia acontecer ser eu não falasse aquilo para ele imediatamente, a dor que apareceu se contrastou minimamente com a que eu sentia devorar meu coração que ainda tentava lutar, eu sentia, eu tinha poucas horas.

– SAIA DAQUI – eu não reconhecia aquela voz aveludada e macia, mesmo emersa em dor, mais continuei – AGORA!

Aquilo era tudo o que eu conseguia dizer.

E ouvi passos pesados e lentos, pelo jeito que seus pés pegavam no chão eu sabia que ele andava de costas, saia daqui Jake, por favor! Gritei em meus pensamentos eu não conseguiria de novo e pude ouvi-lo claramente quando ele alcançou onde avia vento passando e começou a correr, até que algo estranho aconteceu, em vez de dois pés, quatros coisas enormes tocaram o chão, mais pesadas e poderosas em meio segundo que Jake deixou o chão. O que era aquilo?

Eu podia sentir o cheiro: um cão? Não um lobo? E então memorias de minha vida humana inundaram minha cabeça e lembrei-me de quando eu e Jacob aviamos indo pela primeira vez na praia de La Push, naquela tarde fria onde meus agora antigos amigos queriam surfar, e Jake me contava sobre ele supostamente se descendente de lobos.

Por que aquilo não me surpreendia? Parecia que nada no mundo era sã e normal afinal.

Eu ainda contava as vigorosas ultimas batida do meu coração. Mil e duzentos e doze, e o fogo ainda me fazia gritar, mais enquanto inutilmente eu tentava abrandar a dor eu tinha espaço de sobrar para pensar e raciocinar como um supercomputador.

Avia alguma coisa estranha em meu lado, parecia ser derreter o tempo todo, mais o que era aquilo?

Aquilo era possível? O fogo avia aumentado!? Meu coração já rápido parecia bater na velocidade da luz. Todos os pensamentos que ocupavam espaço sessaram, enquanto eu percebia que faltava pouco.

Meu coração vacilou duas vezes, e então bateu silenciosamente de novo só mais uma vez.

Não havia som. Nem minha respiração. Por um momento, a ausência de dor era tudo que eu podia perceber.

Então abri meus olhos, e olhei para cima, atormentada. E agora?


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Notas finais do capítulo

Obrigaduh a quem leu, e ainda vou ver o dia que vou postar. Semanalmente, ou se tiver muitos comentários eu posto mais de uma vez por semana, apesar de eu está estudando para o Enem.