Shell Hudson escrita por RobertaC


Capítulo 20
A ex-namorada vingativa do meu pai nos encontra.


Notas iniciais do capítulo

Oh! É um pássaro? Não!
É um avião? Não!
É o Super Homem? Também não! ( Infelizmente, porque, vamos combinar, o Clark Kent é um gato... )
E não é um sonho também não, minha gente! É a realidade, não é miragem!
É O CAPÍTULO 20 DE SH ( SH para Shell Hudson, não Super Homem )!!!!!

Eu sei bem que faz mais de seis meses ( MAIS DE SEIS MESES! ) que eu não posto nada, e que as minha desculpas não vão adiantar, mas vocês sabem como é, a escola suga nossa vida e nossa felicidade, acho que foi nas escolas que a J.K.Rowling se baseou quando criou os dementadores... ( Vou perguntar pra ela no Twitter depois. )

Enfim, como faz tempo que eu não posto vou deixar vocês aproveitarem o capítulo, mas, como sempre, espero comentários ( mesmo que seja pra reclamar da demora ) e essas coisas de vocês...
Com muito amor, carinho e saudades!
Beijos!!!!



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– ESSA FOI A PIOR IDEIA DE TODAS AS PIORES IDEIAS DO MUNDO. – Suspirei, aliviada, assim que o conversível desapareceu da curva.

Leo me encarou.

– Foi ideia sua. E não foi tão ruim assim.

– Não foi tão ruim? Foi horrível! Você não ficou preso entre dois garotos malucos tentando te agarrar.

Annabeth riu, ajeitando a mochila nas costas e acenando para que começássemos a andar, seguindo as placas que apontavam para o centro da cidade, onde pegaríamos o ônibus para Salem.

– Pelo menos achamos uma resposta coerente às perguntas que eles fizeram. – Ela disse.

– Bem, - Respondi, enquanto andava ao seu lado – Não foi exatamente uma mentira, não é mesmo? Apenas descomplicamos o fato.

– Sim, é claro. Somos primos, temos uma família muito grande e espalhada pelo mundo, estamos indo, sozinhos e sem um meio de transporte programado, para a casa de férias da família em Salem e... Olhe que coincidência! Correspondemos em detalhes à descrição dos três adolescentes fugitivos que estão passando em todos os noticiários do estado. Só três caras estúpidos como eles para engolir isso sem duvidar. – Zombou Leo, me fazendo sorrir e Annabeth soltar uma risada baixa.

Williamsport sendo uma cidade do interior – e também pelo horário tardio -, as ruas se encontravam desertas, as únicas luzes vinham dos poucos postes, formando sombras nas fachadas dos prédios e das casas.

Passamos por um hospital e por um hospício, os dois exibiam algumas janelas onde se podia distinguir uma fraca luminosidade. Já a igreja, o abrigo de idosos e o cemitério estavam totalmente escuros.

Nuvens de chuva vinham se formando há um bom tempo, e foi só avistarmos o prédio da estação rodoviária que o céu desabou, nos deixando encharcados em apenas alguns segundos. A lua e as estrelas não estavam mais à vista e as lâmpadas dos postes já não passavam de borrões em meio ao aguaceiro repentino.

Atingimos a entrada do prédio apenas para perceber que ele se encontrava fechado para a noite. Sob a liderança de Annabeth, seguimos mais uma centena de metros rua abaixo e nos abrigamos em uma parada de ônibus para decidir o que fazer.

Ficar ali era impossível, pois, por mais que fosse coberto, o vento forte empurrava a água toda em nossa direção.

– O que vamos fazer? – Perguntei, passando a mão pelo cabelo e empurrando as mechas molhadas para longe do rosto.

Annabeth largou a mochila no banco e disse:

– Eu não sei vocês, mas eu me recuso a passar o resto da noite congelando por aí.

– E eu não sei vocês – começou Leo -, mas eu estou morrendo, definhando, me acabando, me corroendo de fome. E algo me diz que em 300 metros à direita tem uma Waffle House que fica aberta 24 horas por dia todos os dias da semana, feriados inclusos.

Eu o encarei suspirando.

– Claro, Leo. E como você sabe de tudo isso?

Apertando a minha bochecha e me dando o sorriso convencido com o qual eu já estava começando a me acostumar, ele respondeu:

– Tio Leo sempre sabe, querida. Tio Leo sabe de tudo! E... eu acabei de ler no anúncio bem atrás de você.

Cansadas, com frio e, sim, com fome, decidimos, por uma vez, confiar no Leo e aceitar sua idéia – o anúncio confirmando ajudou -. Viramos, então, na próxima rua à direita e nos arrastamos por mais 300 metros até avistarmos a Waffle House, que, graças aos deuses, estava aberta.

Fora um asiático de uns vinte anos de idade, que estava sentado atrás do caixa lendo uma revista em quadrinhos, daquelas da Marvel, a lanchonete estava vazia. Quando entramos, o sininho da porta tiniu, chamando a atenção do cara, que levantou a cabeça e olhou para o relógio de pulso, parecendo surpreso.

– Oi. – Leo cumprimentou, se jogando num dos bancos do balcão.

– Ãhn... Boa noite... – O asiático respondeu, e depois de lançar um rápido olhar para o relógio novamente, corrigiu-se. – Quer dizer, bom dia.

– Está bem, Lee. – Começou Leo, depois de ler o nome no crachá do cara. – Acho melhor você anotar. Pronto? Entããão... Uma batata rösti, um waffle de queijo e presunto, com bacon, e uma porção de batatas fritas e mais um waffle de chocolate, com morango, banana e uvas. – Ele olhou para mim e para Annabeth. – E vocês? O que vão querer?

Meus olhos se arregalaram, mas Lee não pareceu muito chocado com a quantidade excessiva de comida comandada.

– Sério? Você nunca vai conseguir... – Tentei censura-lo, mas Annabeth interrompeu.

– Dois waffles de queijo e presunto para nós duas está ótimo, não é Shell?

– É, É... – Concordei impaciente, lançado um olhar sério para Leo. – Escuta... Ahn...Lee? Tem um banheiro que a gente possa usar?

Não me entenda mal, pode parecer fútil, mas além de estar morrendo de frio e correndo o risco de pegar uma pneumonia, eu me recusava a usar as roupas que Annabeth tinha metido em mim por mais um minuto sequer.

***

Era o 387° pingo de chuva que eu ouvia cair na janela do ônibus, e a 387° flor que eu desenhava ao redor de um pingo de chuva. 388° agora.

A chuva caíra prelo resto da noite, continuava quando voltamos para a estação assim que amanheceu, e agora, uma hora depois da saída do ônibus, ainda não havia parado. Se eu não soubesse melhor, acharia que um novo dilúvio bíblico estava prestes a inundar a Terra, quando na verdade era só Zeus irritado com alguma coisa.

403° pingo.

Pelo menos o céu estava mais claro e a gente conseguia ver aonde ia. Além disso, éramos os únicos passageiros do ônibus, o que me trazia um pouco mais de segurança. Infelizmente, este acréscimo de segurança ainda não era o suficiente para que eu pudesse dormir, já que o meu medo não era de algo acontecer enquanto eu sonhava. Na realidade, o que eu temia, era que algo acontecesse no meu sonho.

Ultimamente eu não saberia qual opção era pior: ficar acordada e ter que conviver com a bizarra, surreal e terrível realidade, ou adormecer e passar por momentos ainda piores em meus sonhos, que, aliás, nem sempre eram sonhos, e sim visões ou memórias.

Eu já havia percebido que todo semideus é levemente hiperativo – suponho que seja de nascença -, mas também já tinha notado que, no Leo, esse nível de hiperatividade era mais alto que o normal. Se para mim a uma hora de viagem que vinha de se passar estava sendo uma tortura cheia de flores na janela, não posso imaginar o que teria sido para ele – e para qualquer um que tivesse que aturá-lo -, se ele não tivesse apagado no minuto em que sua cabeça tocou o encosto da poltrona.

Acontece que o Leo, assim como a maioria dos garotos que eu conhecia, tinha um dom extremamente invejável – pelo menos no meu ponto de vista -, o de comer sem nunca enjoar e dormir em qualquer lugar, tudo isso em toda e qualquer condição.

Foi assim, viajando no meu pensamento e desenhando flores nos pingos de chuva que batiam na janela do ônibus, que eu adormeci, sem ao menos notar.

***

A primeira coisa que percebi quando o sonho começou, era que eu estava atravessando o rio Tamisa, correndo pela Millennium Bridge, em direção à Catedral de São Paulo. A segunda era que eu estava com medo e sabia que não podia olhar para trás. A terceira era que John corria ao meu lado, segurando a minha mão.

A memória era uma das antigas, a situação se passara uns dois ou três anos antes que John fosse para Roma, mas era uma das minhas muitas memórias, como eu começava a suspeitar, que haviam sido modificada pela névoa que envolve o mundo mortal e, por isso, levemente apagada até agora.

Se tratava de uma breve visita ao Shakespeare's Globe que havia resultado em um fim de tarde destruído por um gigante carnívoro - agora, depois de ouvir as histórias no acampamento, eu o reconhecia como um Lestrigão - que tinha decidido que nós daríamos um ótimo jantar. É engraçado – bem, nem tanto - como algumas das minhas lembranças parecem bem diferentes agora que eu posso vê-las por completo.

Já estávamos tão acostumados com os ataques repentinos de monstros - ou, como eu costumava acreditar, de presos fugitivos, cachorros enraivecidos e mendigos malucos - que sempre tínhamos rotas de fuga decoradas e alguns "planos B" na manga. E como, naquele momento, era impossível que parássemos para esperar o ônibus chegar, seguimos para o nosso plano B: nada mais nada menos do que a cripta da catedral mais famosa de Londres, a Catedral de São Paulo.

Se não estivéssemos tentando salvar nossas vidas, a catedral teria sido um passeio muito interessante. A primeira igreja da Inglaterra, um pequeno prédio de madeira, havia sido construída ali em 604 d.C.. Muitos anos depois, tendo sido destruída - e reconstruída - diversas vezes durante as numerosas guerras, a igreja foi refeita pela ultima vez em 1677 e sobreviveu sem grandes estragos aos bombardeios e ataques das grandes guerras mundiais.

Praticamente desde que foi criada, a catedral é utilizada pela monarquia inglesa durante as cerimônias mais importantes - o casamento do príncipe Charles com a falecida princesa Diana aconteceu lá - e é, também, onde se encontram sepultadas diversas personalidades inglesas importantes.

A idéia era usar uma das passagens subterrâneas secretas, construídas para que, em caso de ataque, os monarcas pudessem fugir. Passagem a qual eu havia descoberto durante um passeio com a escola na primeira série, quando um suposto guia turístico me separou do grupo e me levou até uma porta escondida atrás de um armário, as professoras me encontraram ali meia hora depois, brincando com a bandeirinha do guia, que havia desaparecido, sentada no escuro.

Pulamos a cerca de ferro negra que cercava a igreja, que se encontrava fechada para os turistas àquela hora do dia, e entramos pela porta lateral. O interior estava vazio e escuro, mas encontramos nosso caminho até a entrada da cripta, John e eu havíamos acabado de fechar as pesadas portas de madeira que nós separavam do resto da igreja quando um baque ensurdecedor ressoou por todo o lugar. O gigante que nós perseguia tinha acabado de derrubar a entrada de pedra de um santuário que havia sobrevivido por centenas de anos e à duas guerras mundiais.

Sem poder parar e lastimar a destruição do lugar, voltamos a fugir, descendo a escadaria de pedra irregular, íngreme e molhada as pressas. Já embaixo - após ouvir outro baque, das portas da cripta desta vez - , corremos por entre os túmulos dos nobres sem a menor cerimônia, entramos no pequeno quarto que agora era usado para a manutenção, abrimos as portas do armário e empurramos o fundo falso para trás. Com o coração acelerado e o gigante logo atrás de nós, corremos até deixar o monstro para trás - o teto baixo e as paredes estreitas do túnel o deixava mais lerdo -, foi então que encontramos o alçapão. Uma porta de madeira grudada ao chão, grande o suficiente para ocupar toda a largura do túnel pelo qual corríamos.

– Shell, me ajuda aqui. - John pediu, começando a puxar a porta de madeira.

Ajudei como pude, pois a porta era pesada, mas conseguimos levantá-la, só para deixá-la cair do outro lado, fazendo um barulho que com certeza denunciou nossa posição. Em seguida me agachei ao lado do buraco e me inclinei, tentando ver o fundo.

Um vento frio e muito forte vinha de lá, como o sopro de um gigante que podia estar preso lá embaixo. Inocente, como costumava ser, e agindo sem pensar, como ainda ajo, apoiei minhas mãos na beirada do buraco e enfiei minha cabeça lá dentro.

– Ooi! Alguém em casa? - É claro que como resposta só ouvi o eco das minhas palavras. - Isso aqui parece bem fundo, John. E eu não estou vendo escada nenhuma.

– Ah, nossa! Elementar, meu caro Watson. Foi muito difícil descobrir isso? Mas é claro que isso é fundo, Shell! Essa sua gritaria só serviu pra chamar a atenção do gigante esfomeado que está atrás da gente. - Me encolhi, pronta para pedir desculpas, mas John sorriu. - Bem, deixe isso pra lá, só lembre-se de pensar antes, Shell. Pensar antes. De qualquer jeito, eu tenho uma idéia.

Aceitei a mão que ele me estendeu e me levantei, deixando ele me levar até umas rochas bem grandes amontoadas em um canto, resultado do desmoronamento de uma parte da parede, e se abaixando comigo, até que não estivéssemos mais visíveis. O tumb-tumb dos passos do gigante estavam cada vez mais altos e me deixavam cada vez mais nervosa.

– John. - Sussurrei, cutucando-o. - John, vamos embora, ele vai nos achar. Vamos sair daqui.

– Shhhhh, Shell! Exatamente como você disse: ele vai nos achar. Mesmo se conseguirmos sair daqui, ele vai nos encontrar na cidade, você sabe que eles sempre nos encontram. Temos que matá-lo, ou pelo menos prendê-lo em algum lugar. Agora quieta, ele está chegando.

Enquanto esperávamos, John agarrava um pedregulho relativamente grande, os nós dos dedos brancos de tanto apertar. Quando o gigante apareceu e parou bem na nossa frente, observando o buraco e franzindo o nariz, John se levantou e jogou a pedra na testa do gigante, que olhou para os lados tentando ver quem o tinha acertado.

Meu grito teria nos denunciado se as mãos de John não estivessem tampado minha boca. Do outro lado do buraco surgiram duas figuras pequenas, olhando para o gigante, uma menina com os cabelos castanhos desgrenhados e os olhos de um verde escuro, o que indicava que ela estava assustada, e um menino alto, mas com o rosto ainda arredondado, meio infantil, as mangas compridas da camisa estavam curtas demais, assim como a bainha das calças, o que indicava que ele devia ter crescido muito em pouco tempo.

Olhei para o John ao meu lado, que ainda mantinha as mãos sobre a minha boca, mas ele olhava para as duas figuras, concentrado, então olhei de volta para o John que enfrentava o gigante, comigo - ou com a minha cópia - ao seu encalço.

– Seu bobalhão, nunca vai conseguir nos pegar! - gritou o sósia do John, zombando do gigante, que grunhiu em resposta.

E então as duas cópias pularam no buraco do alçapão, rindo e fazendo caretas para o gigante, como se estivessem pulando em uma piscina de um parque aquático, e não para a morte certa, em um abismo. Para a minha surpresa o gigante os seguiu, não pensou duas vezes antes de pular atrás dos falsos nós.

Esperamos vários minutos para ter certeza de que ele tinha caído mesmo, antes de sairmos de trás das pedras, fechamos o alçapão e voltamos pelo mesmo caminho pelo qual tínhamos chegado ali. Alguns policias já estavam na porta, tentando afastar uma multidão de curiosos que se formava ao lado da cerca da catedral, da qual o gigante tinha arrancado uma parte. Alguns bancos e uma parte do chão da nave da Catedral de São Paulo estavam queimando, mas as chamas eram fracas e se extinguiriam facilmente, com um pouco de água.

Com a mão de John ainda agarrada à minha, passamos correndo pelo meio de toda a confusão, e em momento algum fomos vistos, coisa totalmente impossível, mas eu estava muito ocupada para notar. Corremos até chegar em um ponto de ônibus e pegamos o primeiro que apareceu, quando já estávamos sentados e na metade do caminho até em casa criei coragem para perguntar como os nossos clones tinham aparecido.

John balançou a cabeça:

– Não sei. – Ele estava evitando me olhar nos olhos, então eu sabia que era mentira, eu o conhecia bem demais, então, para me fazer esquecer do assunto, mudou o rumo da conversa. – Mas nunca mais faça isso, nunca mais se incline sobre um buraco como aquele. Você sentiu aquele vento? Aquele buraco é muito fundo, Shell, se é que ele tem um fundo. E você sabe...

– Buracos fundos são perigosos. – Completei com ele, revirando os olhos. – Sim, eu sei.

Ele sorriu e abriu a boca, pronto para falar alguma brincadeira boba...

E a memória foi modificada.

Seu sorriso sumiu, substituído por uma careta de dor, seus olhos, castanhos naquele momento, viraram rosa, sua mão agarrou meu braço com muita força e a voz de Afrodite saiu de sua boca, gritando para mim em desespero:

– Depressa, depressa! Vocês precisam ser mais rápidos!

Eu acordei. Estava sendo carregada, jogada como um saco de batatas nas costas de Leo, vendo o chão passar rapidamente enquanto ele corria e ouvindo a voz de Annabeth gritar à nossa frente, ecoando o desespero e as palavras de Afrodite:

– Depressa, depressa! Vocês precisam ser mais rápidos!

Mas a resposta vem de trás de nós e quase me faz querer voltar a dormir:

– Sssssssssssss! Não adianta fugir, filha de Atena! Você já me essssssscapou uma vez!

Algo naquela voz me fez entender que se eu não quisesse virar pedra, eu não podia olhar pra a nossa perseguidora. A tia Eme tinha nos achado afinal.


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Notas finais do capítulo

P.S.: Pretendo começar a escrever o próximo capítulo depois de sábado, que é quando eu vou fazer a prova do PAS e não pretendo deixar vocês esperando por muito tempo.



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