Boneca De Pano 2 escrita por Daniella Rocha


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

SEGUINTE::::: Eu não sei se é uma qualidade ou não, mas eu não consigo escrever uma cena sem encher de detalhes, para vocês terem uma ideia o Capitão América deveria ter aparecido a dois capítulos anteriores, mas por conta da minha "detalhação" toda não deu, pois os capítulos acabam ficando grande, então me perdoem, pois nesse aqui não deu para eu colocar o que de fato eu queria, então vou parar de dizer "Pepper e Capitão vão aparecer em tal capítulo", porque eu 'to escrevendo e ai eu começo a detalhar até o cardaço do all star do Tarzan, ai não rola, mas não se preocupem que mesmo eles não aparecendo nesse aqui vocês vão gostar muito do capítulo!
SEGUINTE²:::: Também não vou prometer mais a quantidade de capítulos que vai ter na fanfic por conta tbm do meu detalhismo e etc; ok? *u* Então vamos deixar rolar e o que dê deu! ;D
BOA LEITURA! xD



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Aquilo brilhava mais do que a Lua em sua fase mais exuberante. Quando foi que aquilo apareceu em suas coisas? Ela apostava que fora Tony que lhe comprara no dia do shopping, pois teve apenas um momento em que eles se separaram — e foi quando ela aproveitou e comprou aquele lindo vestido que lhe caiara como uma luva —, então ele só pôde ter lhe comprado àquelas bijuterias — aquilo era diamante? — nesse intervalo de tempo. A pergunta — uma delas — que rondava sua cabeça era: seria errado usá-las para uma ocasião como aquela em que ela tinha a mais absoluta certeza que Tony negaria até seu último suspiro? Mas para inicio de conversa, como ela havia se metido naquela situação que envolvia aquela ocasião? — o resto de seus pensamentos estava ligado a esta ocasião. Como ela havia se metido naquela roupa que lembrava os anos cinquenta? Faltava apenas a saia do vestido, que ela tinha certeza que o Tony iria pirar quando visse pelo: “acesso a lugares que não quero que homem nenhum lhe toque” — ele sabia que ela não era mais virgem? —, ser cheio de bolinhas. Como? Como? Ah, claro, pela pegadinha.

Flashback On

Seu nariz ainda estava vermelho pelo choro que a ocasião tão especial da conversão a Jesus lhe causara, mas era apenas o nariz, pois tão fácil era seu rosto ficar vermelho como voltar a cor normal. O doutor Snow já havia iniciado a fisioterapia e felizmente — ou não, ela ainda não havia se decidido — ela não havia visto nem sombra de John, mas fora apenas ela terminar a sessão e abrir a porta do consultório do doutor que ela se deparou com ele, elegante com a roupa azul de estagiário e com o sorriso presunçoso e charmoso nos lábios, e afinal, os olhos dele eram verdes? Bem, ela só sabia que eram hipnotizantes.
— Primeira sessão, hum? Perdoe-me madame, pois eu não pude comparecer. — Ele disse curvando-se perante a ela e depois capturou uma de suas mãos e depositou um sigilo beijo em suas costas. — Mas irei lhe recompensar. — Voltou a se recompor, mas não soltou a mão dela, que o olhava com as bochechas um pouco coradas, mas com uma mascara de indiferença.
— O fato de você não ter comparecido já foi uma recompensa, John. — Disse puxando sua mão.
— Hmmm. — Fechou os olhos e suspirou de contentamento, depois voltou a abri-los e sorriu gentilmente para a loura que aguardava com uma sobrancelha arqueada. — Como é bom ouvir sua linda voz pronunciar meu nome. — Se aproximou dela e colocou um braço ao redor de sua cintura e a ajudou a caminhar pelo corredor, mas ela não estava mais mancando como no dia anterior, mas mesmo assim ele fez questão de ajudá-la, mesmo ela tentando o empurrar, mas lá no fundo ela sentia vontade de continuar ali, perto dele. — Mas como eu estava dizendo antes da belíssima senhorita me interromper com suas palavras de ódio, porém que tocaram fundo em meu coração atraído por sua beleza interior e exterior...
Nicole riu interrompendo-o mais uma vez.
— Quer parar com essas palavras elegantes e ir direto ao assunto Don Juan? — Pediu revirando os olhos.
— Você é cruel senhorita Faith, cruel. — Ele a olhou com os olhos semicerrados, mas depois arqueou as sobrancelhas fazendo charme. — E como eu amo isso em você. — Sorriu fazendo Nicole balançar a cabeça negativamente e o empurrar contra a outra parede. Ele cambaleou e acabou soltando-a. — Você só se faz de difícil, mas eu sei que você também quer minha recompensa. — Voltou a segui-la.
— Diz logo o que você quer e me deixa em paz, sim?
— Só se você já responder ao que eu vou te pedir e...
— Não. Tchau.
— Opa! — Ele a puxou pelo braço e a fez parar no final do corredor. — Então eu te busco às sete, ok? — Ele foi para lhe beijar no rosto, mas ela desviou.
— Como é que é?
— Eu ia lhe pedir que você dissesse se é uma boa ideia eu pedir a moto do meu primo emprestada para nós irmos jantar hoje à noite. — Umedeceu os lábios com a língua e sorriu vitorioso. — Vamos ao meu carro, então. — O choque das palavras de John foi tão forte que Nicole nem conseguira se desviar novamente dos lábios do rapaz que lhe enganara tocar-lhe no canto da boca.

Flashback Off


É, pois é. Nicole se levantou da cama e considerando-se pronta para ir onde quer que ela fosse com o Thompson arrogante e mentiroso — ela tinha certeza de que ele ia lhe chamar para sair e sim, foi aquilo que ele fez, mas caramba, não era justo ele ter armado para ela.
Seu salto alto fazia barulho conforme ela ia pisando no piso da Torre Stark. Ela caminhou até a sala e cogitou a ideia de sair sem avisar ao Tony, mas ela sabia que aquilo não era uma boa ideia, por isso ela foi até a oficina lentamente, como se estivesse se preparando para a terceira guerra mundial, seu estômago girava e suas mãos estavam geladas. Mas por que ela estava com medo, afinal? Por saber que a reposta já seria não? Isso seria bom, não é? Ela não queria ir mesmo... certo?
— É uma ideia extraordinária. — Nicole ouviu a voz de um homem conversando com seu pai e ao chegar ao fim do corredor conseguiu ver o rosto do mesmo, visto que ele estava de frente para ela e já Tony estava de costas.
— É claro que é, e eu tenho certeza que vai dá certo porque...
— Temos uma convidada. — Anunciou Bruce Banner o interrompendo. — Tem certeza que ela é sua filha? — Tony se virou e olhou para a figura linda que entrava na oficina, os olhos dele passaram dos saltos vermelhos até o cabelo amarrado em coque. — Ela é bonita demais.
— Onde você pensa que vai vestida assim? E que raio de vestido é esse? — Tony soltou uma parte da armadura que ele segurava nas mãos sobre a mesa e se preparou para caminhar até ela, mas ela já o tinha feito.
— Oi. — Disse acenando para Bruce. — Você deve ser o monstro verde e tal, sou super fã sua, prazer. — Sorriu.
— É. — Banner suspirou. — Com certeza ela é sua filha. — Dito isso ele deu a volta e ficou do lado oposto em que eles se encontravam.
— Nicole. — Tony chamou a atenção dela com os braços cruzados sobre o peito e com uma sobrancelha arqueada.
— Vou sair.
— Sério? Eu não sou cego, eu estou vendo. Já ouviu dizer que antes de um filho se quer pensar em se arrumar para ir à esquina tem que falar com os pais?
— E você já ouviu dizer que os filhos se arrumam sem se quer perguntar aos pais antes por já saberem que a resposta vai ser sim? — Retrucou sarcasticamente.
— A resposta já ia ser não, mas depois dessa falta de respeito eu vou prolongar meu não de vinte anos para trinta. — Descruzou os braços e apontou para a saída da oficina. — Agora troca essa roupa e vai ir assistir Barbie ou A Turma da Mônica, não ligo. — Ele abaixou o braço.
— Eu não te faltei com respeito em momento algum. — Se virou para o Bruce. — Com licença senhor verde, por acaso o senhor me viu desrespeitando este homem? — Apontou para seu pai.
— Eu... — ele ia responder, mas Tony o interrompeu.
— Ele não tem temperamento para esse tipo de conversa Nicole, quer que ele vire a coisa verde e detone tudo por aqui? E eu não quero saber se você desrespeitou a mim ou a galinha que chova ovos de ouro, eu quero que você vá para seu quarto. Fim de papo, boneca.
— Ele não vai virar a coisa verde por causa de uma conversa dessa. Quanta imaturidade você tem.
— Eu sou o imaturo? Bruce eu sou imaturo? — Se virou para o Bruce.
— Eu...
— Não coloque o senhor verde na conversa. — Nicole interrompeu Banner e Tony se virou para ela novamente. — Eu vou sair e não importa o que você diga, eu tenho o direito de me divertir.
Agora era questão de honra, pois ela não deixaria Tony Stark controlá-la.
— Você não vai sair com essa roupa sozinha por ai, você enlouqueceu?
— Eu não vou sozinha.
Tony riu ironicamente.
— Piorou! Agora é que você não sai mais nem dessa oficina. J.A.R.V.I.S. feche a porta.
— Seu robô idiota se você fizer isso eu acabo com você.
— Primeiro, ele não é um robô, ele é um computador filhinha, segundo, não o chame de idiota.
J.A.R.V.I.S. fechou as portas de vidro e Nicole sentiu o sangue ferver em suas veias. Ela não fazia ideia do que fazer. Ela não iria se importar se o Tony apenas a ouvisse e pelo menos pensasse a respeito e depois dissesse não, ela iria voltar para seu quarto e avisar ao John que não iria mais, mas agir como se ela fosse propriedade dele e nem se quer ouvir o que ela tinha a dizer? Ah, não mesmo. Ao lado dela havia a parte da armadura que Tony estava segurando no momento em que ela havia entrado na oficina, era a parte da mão. Tony havia criado um novo protótipo que a explosão — Nicole não sabia dizer ao certo o que saia do centro da armadura e das palmas das mãos — que emanava do centro da palma não precisava estar ligado ao reator ark que já não existia mais no peito dele, então bastava encaixar a armadura na mão e mirar para onde você gostaria e depois pronto, seja para ajudar no voo ou para a tal explosão. Então Nicole não pensou duas vezes e encaixou seu braço na armadura e depois mirou na porta, foi preciso usá-la apenas uma vez para conseguir quebrar as portas, ela soltou a parte da armadura sobre a mesa e correu para fora da oficina, mas diferente do que Tony pensara — ela não fora burra o bastante para ir em direção ao elevador e em seguida a garagem, pois Tony jamais a deixaria sair dali e mesmo se o fizesse não seria difícil trazê-la de volta — ela correra para seu quarto e trancara a porta.
— Que temperamento, hm? — Bruce comentou sarcasticamente, Tony revirou os olhos e travou o maxilar. Nicole podia fazer birra, chorar, gritar, ela podia fazer o que quisesse, mas ela não iria sair daquela Torre pelos próximos quarenta anos, no mínimo.

Seus olhos castanhos olharam na direção do relógio de pulso jogado em sua cama, ela o pegou e conferiu à hora — faltavam cinco minutos para as sete —, ela esperava que John não fosse tão pontual, pois ela iria enrolar um pouco. Diferente de anteriormente agora ela estava com uma bolsa maior, uma bolsa travessal de pano amarelo queimado com marrom e verde, ali dentro estava seus saltos, pois ela calçara um par de tênis de corrida e vestira uma calça por debaixo do vestido. Ela pendurou a bolsa em seu torso e por cima do ombro e jogou o relógio novamente na cama. A passos longos ela foi até sua vidraça e a abriu um pouco, depois colocou a cabeça para fora e olhou para baixo, ela sentiu o suor se acumular em sua nuca e testa, seu coração faltava sair pela boca e o sangue parecia ter parado de circular por seu corpo o deixando gelado como o vento na Antártica. Certamente ela não tinha medo de altura, mas sim de cair, mas ela confiava em seu talento em relação à agilidade, equilíbrio, habilidade e força que ganhara ao praticar parkour. Nicole abriu a janela um pouco mais e depois colocara uma perna para o lado de fora e em seguida a outra e para finalizar o resto de seu corpo. Felizmente a torre era feita de formas geométricas diferentes fazendo com que certos pontos fossem mais altos, mais ondulados ou até mesmo mais profundos, o que realmente atrapalhava era o fato de o “piso” ser tão liso, mas ao redor dos quadrados e retângulos que formavam a enorme torre eram as partes mais altas, as partes que prendiam as ondas do tênis de Nicole. Ela abaixou-se e colocou as mãos em uma parte central na parte inferior de sua janela onde era mais profundo e se segurou com firmeza, se antes seu coração parecia que ia sair pela boca, ah, agora parecia que ele havia sido jogado daquela torre e estava na calçada, sem bater. Por que ela tinha que ficar na cobertura mesmo? Ela suspirou e fechou os olhos com força, uma coisa que o senhor Cho havia a ensinado era que a qualquer momento ela podia orar, pois na Bíblia mesmo diz orai sem cessar¹, então ela não perdeu tempo e já começou a praticá-la.
Por um lado era bom o fato de já está escurecendo, pois assim era difícil alguém vê-la lá de baixo e consequentemente fazer um escândalo, e ruim por está escuro, pois era complicado para ela ver onde ela pisava; então ela precisava ser mais cautelosa do que ela pensara que precisaria ser; tragicamente ela vacilou e pisou em falso, acabando por escorregar, ela tentou se segurar em qualquer lugar, mas era liso demais e não havia suporte algum para fazê-lo.
A adrenalina corria por suas veias e o vento soprava forte. Da boca de Nicole o grito de pavor podia ser ouvido por toda a Nova York se a mesma não estivesse tão barulhenta e presa ao seu próprio mundo. De repente Nicole foi puxada para cima com força e ela já não sentia o vento bater contra seu rosto com violência e o grito havia cessado sendo substituído pelo suspiro de alivio, mas logo seus sentimentos voltaram ao pânico, pois ela não sabia como sair dali — uma das partes altas do que compunha o prédio estava com a ponta apontando para o lado e Nicole acabou ficando presa ali, pela bolsa travessal.
— Anã? — Ela ouviu a voz conhecida de seu Don Juan e finalmente ela se atreveu a olhar para baixo — faltavam poucos metros para alcançar o chão. — O que você está fazendo ai?
— O elevador quebrou.
— E por que não usou as escadas?
— Há, há. Sério, me tira daqui. — Ela pediu colocando a mão na parte em que a bolsa estava presa.
— Deixa-me ver se eu acerto: pediu pro papai, mas ele não deixou, então você é tão louquinha por mim que pensou “eu vou sair com este homem lindo de qualquer jeito” e ai escalou o prédio. Uau! Não sabia que seu amor por mim era tão grande, princesa. — Sorriu presunçosamente como sempre, deixando Nicole mais nervosa e irritada.
— Você quase acertou, tirando o fato de eu ser louquinha por você e de te amar.
— Hm, então você me acha um homem lindo. — Provocou.
— Eu não disse isso. Agora me tira daqui.
— Hm, eu não sei.
— Como é que é? — O encarou.
Felizmente nenhuma pessoa a havia visto... ainda. Se John não a atirasse dali o mais rápido possível Tony e toda a Nova York iria saber o que ela havia aprontado.
— Só se você disser que eu sou lindo, ai eu te ajudo.
— Cara você só pode estar brincando! — Irou-se perante aquela proposta tão estúpida e infantil.
— Então ‘ta, boa noite. — Ele caminhou em direção ao seu carro.
— Você é lindo, lindo e lindo! Agora me tira daqui seu traste. — Ela mesma não acreditava que havia se rendido ao pedido daquele ser.
— Não gostei das ultimas palavras, mas tudo bem. — Ele voltou assobiando e alegre e finalmente a ajudou a descer do prédio.
Em poucos minutos ela havia se “re-reproduzido” e então eles entraram no carro e cantaram pneus por Nova York.

As risadas, gritos, a correria da criançada, os casais de mãos dadas, filas, comida e brinquedos. Nicole admitia que quando John havia dito “jantar” havia imaginado algo diferente de está comendo algodão doce.
— O que foi? — Ele perguntou enquanto tirava com as pontas dos dedos um pedaço de carne de seu espeto e o colocava na boca.
— Belo jantar. — Disse arqueando as sobrancelhas e tirando um pedaço do algodão rosa.
— Minha ideia inicial éramos comer uma pizza, mas não gosto de queijo e é a única pizza que você come por, caramba ser vegetariana — disse com um semblante assustado —, e depois eu tive a brilhante ideia de virmos ao parque de diversão, mas infelizmente eles não tinham espetinho de tofu, então pare de reclamar e coma seu algodão doce quieta. — Fingiu tom autoritário.
— Olha como fala comigo, estudante de Harvard. — Colocou o pedaço de algodão doce no cabelo dele e ele balançou a cabeça, fazendo o mesmo cair ao chão. — Como é que um estudante de Harvard que paga a mensalidade, me dá um algodão doce como jantar? Você deveria ser processado. — Provocou e ele passou as pontas dos dedos melecados de carne na bochecha dela. Nicole arregalou os olhos e separou os lábios com um espanto explicito na face.
— O fato dos meus pais pagarem minha faculdade não me garante uma mesada todo mês e eu comecei a fazer residência agora, então dá um desconto, bilionariazinha.
— Você me sujou. — Ela apontou com impaciência.
— Sem problema. — John segurou o queixo dela com firmeza e foi na direção dos seus lábios. Nicole segurou a respiração, mas ele a enganou e logo virou o rosto, encostando sua língua na bochecha dela e lambendo o que ele anteriormente havia sujado. Depois se afastou e a olhou com o seu costumeiro sorriso presunçoso.
— Ah! Como, como... — Ela passou a mão pela maça do rosto. — Que nojo. — Fez uma careta e o empurrou com força para trás, mas ele apenas cambaleou um pouco e riu gostosamente, ela se sentindo mais irritada ainda caminhou até ele e um esmurrou no ombro, mas ele não cessou o riso.
— Eu poderia correr, mas você está de salto, que a propósito não contribuiu nada para seu tamanho anã, você continua o mesmo toquinho de gente. — Tirou sarro e Nicole travou o maxilar e virou as costas, se afastando dele.
John percebendo que ela havia ficado realmente mal humorada com as brincadeiras dele foi atrás da loura e a puxou pela cintura, mas ela estava tão furiosa que esfregou no rosto dele o algodão doce.
— Oh! — Fingiu surpresa e semicerrou os olhos castanhos do pai. — Está meio sujinho aqui. — Ela levantou a cabeça e se preparou para dá o troco nele, mas John prevendo o que ela ia fazer virou o rosto de propósito e ela acabou encostando a ponta da língua no lábio inferior dele. Ele a puxou para mais perto de si e mordiscou a ponta da língua dela e depois travou uma dança curta, porém prazerosa com suas línguas, em seguida ele sugou o lábio inferior da Faith e aprofundou o beijo.
Era boa a sensação dos lábios dela nos seus e para Nicole era meio assustador — pois ele a pegou de surpresa —, porém boa também. O quente da boca dele se misturava com o dela e eles pareciam ter a sincronização perfeita de cada movimento e o gosto era doce por conta do algodão, o que tornava mais gostoso o beijo. As mãos de John permaneceram na cintura de Nicole e as dela foram para seus ombros e ali permaneceram até o beijo cessar.
Eles se olharam e John sorriu, porém Nicole arqueou uma sobrancelha fazendo charme e antes de sorrir disse: — Argh.
Thompson riu e segurou a mão dela enquanto a outra tirava resíduos do algodão de seu próprio rosto.
— Interessante essa expressão, nova, porém interessante. — Comentou e entrelaçou seus dedos.
— Eu sou toda interessante, querido. — Brincou.
— Hm, exibida! ‘ta passando tempo demais comigo Stark. — Falou e se aproximou dela depositando um beijo no alto de sua cabeça. — E sabe de uma coisa? — Eles se olharam.
— O que?
— Eu gosto.
— Eu não gosto, não. — Retrucou e ele revirou os olhos.
— Por favor, meu bem, eu sou John Thompson, automaticamente você já passa a gostar do meu nome, quem dirá de minha companhia. — Eles passaram a andar pelo parque de diversão com as mãos dadas.
— ‘ta se achando de mais doutorzinho.
Eles riam e provocavam um ao outro enquanto caminhavam em direção a montanha russa, aquele estava sendo um momento bom para eles, mas apenas para eles, pois para o louro montado em uma moto — que os olhava com o maxilar travado — não estava sendo nada bom, nada mesmo.


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Notas finais do capítulo

¹ 1 Tessalonicenses 5:17: "Orai sem cessar."
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Roupa da Nicole: http://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_boneca_de_pano/set?id=88549664
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Bruce Banner:
http://blogs.coventrytelegraph.net/thegeekfiles/Mark%20Ruffalo%20Bruce%20Banner%20Hulk%20Avengers%20Assemble.jpg
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Acreditam que eu ainda não levei meu note pra formatar? ._. Anyway... Minha intenção era pelo menos citar Pepper neste capítulo e colocar um pouco mais do Steve e ainda uma cena do Cho e do doutor T, mas não rolou ._. Ai vou ver o que vai dá pra mim encaixar no próximo, ok? ^_^
Fico feliz pelo capítulo anterior ter tocado vocês tão profundamente e ter feito algumas de vocês até mesmo chorar... Mas o mais lindo ainda é que muitas de vocês aceitaram levar Jesus ♥



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